Questões de História para Concurso
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Analise as afirmativas abaixo sobre causas que provocaram a vinda de açorianos para Santa Catarina.
1. Excedentes populacionais em algumas ilhas.
2. Sistema de defesa frágil contra ataques de piratas.
3. Habilidade da população com atividades agropastoris e pesqueiras.
4. Terras disponíveis não produziam alimentos suficiente para alimentar toda a população do arquipélago.
5. Epidemias frequentes que havia dizimado parte da população das ilhas do Faial e São Miguel.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas
Analise as afirmativas abaixo sobre a escravidão em Santa Catarina.
1. Os escravos africanos atuavam nas Armações de Baleias, em serviços domésticos e na agricultura.
2. Não há indícios históricos que permitem afirmar que houve quilombos no Estado.
3. Muitos escravos atuavam também como sapateiros, marceneiros e alfaiates.
4. Os escravos atuaram também como construtores de taipas e cercas na região de Lages.
5. Os jornais da época são fontes significativas e reveladoras da vida dos escravos no Estado.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas sobre a escravidão em Santa Catarina.
Analise o texto abaixo:
Durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961), adotou-se um plano de desenvolvimento econômico no Brasil chamado de Plano __(1)__ , que priorizava sobretudo a infraestrutura, __(2)__ e o setor de transportes.
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas numeradas do texto.
Para o autor José Carlos Reis, o passado é o local da experiência: sido, acontecido, vivido. Pode-se vê-lo de três modos, pelo menos. Assinale a alternativa incorreta.
“O papel da educação assim como as metas para o setor, estabelecidas pelo Estado Brasileiro a partir de 1964, estiveram estritamente vinculados ao ideário de segurança nacional e de desenvolvimento econômico. O projeto delineado nos Planos e Programas de Desenvolvimento, na legislação e nas diretrizes governamentais representa o ideário educacional de diversos setores internos e externos” (FONSECA, 1993).
A respeito do ensino de História, leia as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) O ensino de História na educação básica brasileira foi objeto de intenso debate, lutas políticas e teóricas no contexto de resistências à política educacional da ditadura civil-militar brasileira (1964-1984).
( ) O crescimento da indústria editorial e das escolas privadas, nos vários níveis de ensino, simultaneamente ao recuo de sindicatos e outras entidades associativas, marcam certa inflexão do debate das políticas educacionais para o ensino de História desde a década de 1990.
( ) Em 1964 houve a redução na pesquisa científica cujo objeto de estudo é o ensino e a aprendizagem de História, mas passou-se a pensar mais na liberdade de pensamento.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Na verdade, os índios brasileiros, no geral, não praticavam a antropofagia: tinham as técnicas adequadas à sua forma de vida, praticando a rotação de terras, por exemplo, como estudos posteriores demonstraram (PINSKY, 2014).
A respeito da narrativa histórica, assinale a alternativa incorreta.
A história oral como instrumento de pesquisa e como fonte documental ainda apresenta dificuldades no sentido da metodologia. A esse respeito, assinale a alternativa incorreta.
Qualquer estudo histórico, mesmo uma monografia sobre um assunto bastante delimitado, pressupõe um recorte do passado, feito pelo historiador, a partir de suas concepções e da interpretação de dados que conseguiu reunir. A própria seleção de dados tem muito a ver com as concepções do pesquisador (FAUSTO, 1996).
A respeito das concepções do historiador, autor Boris Fausto, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
I. O recorte do passado, seja ele qual for, obedece a um critério de relevância e implica o abandono ou o tratamento superficial de muitos processos e episódios.
II. O passado histórico é um dado mais fantasioso, devendo ter menos relevância, pois é criado por quem escreve.
III. Essa objetividade, composta de relações materiais, de produtos da imaginação social e da cultura, passa pelo trabalho de construção do historiador.
Assinale a alternativa correta.
Todo ser humano tem consciência do passado (definido como o período imediatamente anterior aos eventos registrados na memória de um indivíduo) em virtude de viver com pessoas mais velhas. Provavelmente todas as sociedades que interessam ao historiador tenham um passado, pois mesmo as colônias mais inovadoras são povoadas por pessoas oriundas de alguma sociedade que já conta com uma longa história (HOBSBAWM, 1998).
Assinale a alternativa correta, que corresponde à concepção de Eric Hobsbawm sobre o passado.
A preocupação em conhecer e explicar os fenômenos sociais sempre se fez presente na história da humanidade. Mas, a tentativa de se dar uma explicação científica ao comportamento social e as condições sociais de existência dos seres humanos é um produto recente do pensamento. Entender a história enquanto ciência social é objeto de pesquisa de muitos pensadores. Sendo assim, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A preocupação dos pensadores em relação aos fenômenos sociais, no período anterior à formação da sociedade industrial, era mais filosófica do que científica.
( ) Os estudos a respeito da vida social tinham sempre por objetivo propor formas e ideias de compreender a sociedade, mais do que a organização real.
( ) Levados por razão de ordem prática, preocupavam-se mais em descobrir os remédios que trouxessem uma solução para as crises sociais.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
"Ciência dos homens", dissemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: "dos homens, no tempo". A atmosfera em que seu pensamento respira naturalmente é a categoria da duração. Decerto, dificilmente imagina-se que uma ciência, qualquer que seja, possa abstrair do tempo (BLOCH, 2002).
A respeito da definição do historiador por Marc Bloch em seu livro “Apologia da história: Ou o ofício de historiador”, assinale a alternativa correta.
Observe a figura abaixo.
Nas relações da História com a Imprensa destacamos dois grandes campos de estudo. O primeiro, que chamamos de História da Imprensa, que busca reconstruir a evolução histórica dos órgãos de Imprensa e levantar suas principais características para um determinado período. E o segundo campo-objeto é o da História através da Imprensa [...] (ZICMAN, 1985). Ao se aproximar do campo visual, o historiador reteve, quase sempre, exclusivamente à imagem transformada em fonte de informação. A respeito deste tipo de fonte, assinale a alternativa incorreta.
O livro “A Escrita da História”, de Peter Burke, publicado originalmente em 1991, discute as mudanças ocorridas na historiografia a partir do surgimento da corrente chamada Nova História. Leia atentamente as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Burke sugere aos historiadores que contem a história com mais de um ponto de vista, praticando a heteroglossia.
( ) Que pensem na possibilidade de outras interpretações, além daquela que o historiador escolheu para o momento.
( ) Que adotem um novo tipo de narrativa para “fazer frente às demandas dos historiadores estruturais, ao mesmo tempo em que apresenta um sentido melhor do fluxo do tempo do que em geral o fazem suas análises”.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Já é comum dizer que o século XX conheceu uma extraordinária expansão na possibilidade de tipos de _____ disponíveis ao historiador. A expansão documental começa com a gradual multiplicação de possibilidades de _____, isto é, fontes tradicionalmente registradas pela escrita e daí termina por atingir também os tipos de suporte, abrindo para o historiador a possibilidade de também trabalhar com _____: as fontes orais, as fontes iconográficas, as fontes materiais, ou mesmo as fontes naturais. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, pergunta-se se já não teremos em pouco tempo um número significativo de trabalhos também explorando as fontes virtuais (BARROS, 2009).
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas acima.
Mais ou menos na última geração, o universo dos historiadores se expandiu a uma velocidade vertiginosa. A história nacional, dominante no século dezenove, atualmente tem de competir com a história mundial e a história regional para conseguir atenção. Há muitos campos novos, frequentemente patrocinados por publicações especializadas (Peter Burke, 1992).
No processo de afirmação da História como disciplina científica, no século XIX, assinale a alternativa correta.
Quanto é nova a nova história?
Quem inventou — ou descobriu — a nova história? A expressão é às vezes utilizada para os desenvolvimentos ocorridos nos anos 70 e 80, período em que a reação contra o paradigma tradicional tornou-se mundial, envolvendo historiadores do Japão, da Índia, da América Latina e de vários outros lugares. Os ensaios deste volume focalizam este período em particular. E claro, no entanto, que muitas das mudanças ocorridas na escrita da história nestas duas décadas são parte de uma tendência mais antiga (Peter Burke, 1992).
Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Para muitas pessoas, a nova história está associada a Lucien Febvre e a Marc Bloch, que fundaram a revista Annales em 1929 para divulgar sua abordagem, e na geração seguinte, a Fernand Braudel.
( ) Por mais que lutemos arduamente para evitar os preconceitos associados a cor, credo, classe ou sexo, não podemos evitar olhar o passado de um ponto de vista particular. O relativismo cultural obviamente se aplica, tanto à própria escrita da história, quanto a seus chamados objetos.
( ) O movimento de mudança surgiu a partir de uma percepção difundida da inadequação do paradigma tradicional. Esta percepção da inadequação só pode ser compreendida se olharmos além do âmbito do historiador, para as mudanças no mundo mais amplo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A história, enfim, produziria um conhecimento dominado pela subjetividade, pela mudança, pela perspectiva, pelo presente, pelo condicionamento pessoal e social. Seria um conhecimento instável, refeito, discutível, inconsistente - seriam interpretações que se sucedem, transitórias e esquecíveis. [...] Mas, se a história é acusada de não produzir um conhecimento objetivo, é preciso então saber: o que seria um "conhecimento objetivo"?
A respeito do conhecimento objetivo, assinale a alternativa incorreta.
Uma memória, involuntária, dependendo de acasos pessoais, não responde às necessidades objetivas da historiografia (Willi Bolle, s.d).
De acordo com a autora Lucilia Delgado, no livro “História oral: Memória, tempo e identidade” um dos maiores desafios para a comunidade de historiadores, antropólogos e sociólogos que reconstroem testemunhos e histórias de vida utilizando a história oral, consiste na definição do que seja a história oral. A respeito da história oral, assinale a alternativa correta.
A valorização do passado, ou do que sobrou dele na paisagem ou nas “instituições de memória” (museus, arquivos, bibliotecas etc.), dá-se hoje de forma generalizada no mundo, refletindo a emergência de uma nova relação indenitária entre os homens e as mulheres do final do século XX e os conjuntos espaciais que lhes dão ancoragem no planeta, sejam eles os Estados-nações, as regiões ou os lugares (ABREU, 1998).
Jacques Le Goff foi um importante historiador francês que trouxe muitas contribuições para o estudo da História. A respeito da valorização atual do passado na visão deste autor, assinale a alternativa incorreta.
Cada indivíduo participa, simultaneamente, em vários campos mnésicos, conforme a perspectiva em que coloca a sua retrospecção. Porém, esta é passível de ser reduzida a duas atitudes nucleares: a autobiografia e a histórica. [...] Na experiência vivida, a memória individual é formada pela coexistência, tensional e nem sempre pacífica, de várias memórias pessoais, familiares, grupais, regionais, nacionais etc, em permanente construção, devido à incessante mudança do presente em passado (CATROGA, 2015).
O autor Pierre Nora, no texto “Entre memória e História” faz relações sobre a memória e a história. Sendo assim, analise as afirmativas abaixo.
I. A história é a reconstrução sempre problemática e incompleta do que não existe mais. A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivido no eterno presente; a história, uma representação do passado.
II. A memória não se acomoda a detalhes que a confortam; ela se alimenta de lembranças vagas, telescopias, globais ou flutuantes, particulares ou simbólicas, sensível a todas as transferências, cenas, censura ou projeções. A história ao contrário, pertence a todos e a ninguém.
III. A memória se enraíza no concreto, no espaço, no gesto, na imagem, no objeto. A história só se liga às continuidades temporais, às evoluções e às relações das coisas.
Assinale a alternativa correta.