Questões de História para Concurso

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Q2543274 História

Dentre as várias modalidades da história que se desenvolveram no decurso do século XX, algumas têm primado pela riqueza de possibilidades que abrem aos historiadores que as praticam, por vezes, com perspectivas antagônicas entre si. A história cultural

– campo historiográfico que se toma mais preciso e evidente a partir das últimas décadas do século XX, mas que tem claros antecedentes desde o início do século – é entre estas particularmente rica no sentido de abrigar no seu seio diferentes possibilidades de tratamento.

(BARROS, 2013.)


Dentre as características da história cultural, podemos apontar:

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Q2543273 História

No final do período, em 1984, a sociedade civil mostra sua força nas ruas ao mobilizar todo o país na luta pela campanha das “Diretas Já!”, que propunha a volta de eleições livres e diretas para presidente. Era a semente da Nova República. República! Era uma emenda constitucional do deputado matogrossense Dante de Oliveira, e que não alcançou o número mínimo de votos necessários no Congresso Nacional. A disputa presidencial em 1984 reuniu de um lado Paulo Maluf, o candidato apoiado pelos partidos políticos de apoio ao governo militar, e de outro Tancredo Neves, ex-governador de Minas Gerais.

Como a emenda das diretas não foi aprovada, a eleição:

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Q2543272 História

Lucien Fevbre afirmou certa vez que “a história é ao mesmo tempo a ciência do passado e a ciência do presente: é a forma pela qual o historiador atua na sua época, na sua sociedade, e deve ajudar a explicar o social no presente”.


(Disponível em: https://www.historia.uff.br/stricto/files/CARDOSO_Ciro_Como_elaborar_projeto_pesquisa.pdf. Acesso em: maio de 2024.)


Num projeto de pesquisa em história, um primeiro item que deve preocupar a mente do pesquisador é exatamente o tema dessa pesquisa: sua formulação; sua delimitação; e, sua justificação. Tendo em vista o excerto do enunciado e os critérios de escolha de um tema a ser pesquisado, assinale a afirmativa correta.

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Q2543271 História

A própria singularidade de um tempo histórico único, distinto de um tempo natural e mensurável, pode ser colocada em dúvida; pois o tempo histórico, caso o conceito tenha mesmo um sentido próprio, está associado à ação social e política, a homens concretos que agem e sofrem as consequências de ações, a suas instituições e organizações. Todos eles, homens e instituições, têm formas próprias de ação e consecução que lhes são imanentes e que possuem um ritmo temporal próprio.


(Koselleck, 2006, p. 14.)


Um dos conceitos mais importantes e complexos a ser trabalhado é o conceito de tempo. O questionamento sobre o que é o tempo histórico, por exemplo, é fundamental no campo da história. Tendo em vista tal premissa, é correto afirmar que: 

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Q2543270 História

Os historiadores da dita “Escola Metódica ou Positivista” afirmavam-se capazes de tecer considerações sobre determinado objeto ou fato histórico de maneira meramente objetiva, ou seja, dentro dessa perspectiva, o objeto falava por si mesmo. Para eles é necessária uma atitude isenta, sem manter relações de interdependência, obtendo um conhecimento histórico objetivo, um reflexo fiel dos fatos do passado, puro de toda distorção subjetiva. O historiador para eles narra fatos realmente acontecidos e tal como eles se passaram.

(REIS, 2004, p.18.)


Dentro dessa perspectiva, considerava-se a história como: 

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Q2543269 História

É sim senhor


Ele é paulista?

É sim senhor

Falsificado?

É sim senhor

Cabra farrista?

É sim senhor

Matriculado?

É sim senhor

Ele é estradeiro?

É sim senhor

Habilitado?

É sim senhor

Mas o cruzeiro?

É sim senhor

Ovo gorado?

É sim senhor

Vem, vem, vem

Pra ganhar vintém

Vem, seu Julinho, vem

Aproveitar também


(Francisco Alves. Disponível em: https://www.letras.mus.br/francisco-alves/1743994/ Acesso em: maio 2024.)


A marchinha gravada por Francisco Alves, na Odeon, em janeiro de 1929, remete ao contexto

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Q2543268 História

[...] O campo da memória se apresenta como uma área interdisciplinar que perpassa o campo de outras ciências sociais como Antropologia, Sociologia e a própria história. Entretanto, com relação à produção do conhecimento histórico, é preciso ter em mente que este não está isento de interesses pessoais e ainda sofre influências das crenças e juízos de valor que são criados/construídos a partir do lugar social do seu autor/produtor.

(Oliveira 2002:21.)


Dessa forma, é necessário que o historiador tenha a percepção de que na relação entre história e memória:

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Q2536193 História
Para encetar sua conquista do Brasil, a Companhia das Índias Ocidentais optou por uma estratégia que maximizava a vantagem comparativa desfrutada pelos Países Baixos em termos de poder militar na Europa seiscentista: o poder naval, comumente tido na conta de recurso definitivo de ultima ratio bélica. Acreditava-se na Holanda que o Brasil seria facilmente ocupado mediante uma estratégia de bloqueio naval de suas praças-fortes, cuja rendição provocaria automaticamente o controle do interior do país e dos centros de produção açucareira, que eram os grandes alvos da empreitada neerlandesa. Os holandeses invadiram e se estabeleceram no nordeste do Brasil, empreendendo uma luta árdua contra os portugueses, os espanhóis e os nativos. Um dos períodos de maior destaque nessa estadia foi na fase da administração de Maurício de Nassau que, entres outras ações:
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Q2533348 História
Uma professora levou para a sala de aula a imagem, abaixo, contida em um livro didático produzido em 1942.
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Considerando o documento apresentado e o conhecimento sobre o momento em que o livro de Alfredo Barroso foi produzido, a professora afirmou que a imagem e a legenda evidenciam que, no período,
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Q2533347 História

Segundo a professora Maria Helena Capelato,


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CAPELATO, Maria Helena Rolim. Estado Novo: novas histórias. In: FREITAS, Marcos Cezar de. (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998. p. 201.


A leitura desse fragmento textual permite a associação com a situação vivenciada pelo Brasil no período. Isso porque, no país a propaganda com inspiração nazista 

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Q2533345 História
O professor leu com os alunos do 8º ano a reprodução da tela A Proclamação da Independência (1844), de François-René Moreaux, reproduzida abaixo, que está no Museu Imperial. 
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Disponível em: https://artsandculture.google.com/asset/proclama%C3%A7 %C3%A3o-daindeped%C3%AAncia/oQFygRmdUEGYfw?hl=PT-BR (acesso em 1 de dezembro de 2023)
A partir da leitura da obra, o professor concluiu que a tela mostra 
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Q2533344 História

No livro Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda comparou as colonizações portuguesa e espanhola na América. Segundo o autor,


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HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 26 Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. p. 44. 


A partir do fragmento textual e do seu conhecimento sobre o tema, deve-se concluir que, na colonização da América,

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Q2533341 História
Para trabalhar o papel dos Atos Institucionais durante o Regime Militar, um professor usou a seguinte reflexão: Imagem associada para resolução da questão
FICO, Carlos. História do Brasil contemporâneo: da morte de Vargas aos dias atuais. São Paulo: Contexto, 2015. p. 67. 
A partir do fragmento textual, o professor explicou aos alunos que o Ato institucional nº 5 foi 
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Q2533340 História
Com o intuito de estudar, em uma turma do 9º ano do ensino básico, as transformações no mundo do trabalho durante o século XX, uma professora usou os seguintes documentos: 
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Considerando esses dois documentos e as informações sobre o tema, a professora explicou que, durante o capitalismo industrial, a relação entre o capital e o trabalho caracterizou-se
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Q2533339 História
Uma professora do Ensino Fundamental II, ao discutir o trabalho no mundo feudal em uma turma do 9º ano, fez uma referência a ideia a seguir.
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PERNOUD, Régine. O mito da Idade Média. Portugal: Publicações Europa-América, 1977. p. 77-78.
Considerando esse fragmento textual, a professora explicou aos discentes que, no feudalismo,
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Q2533338 História
Um professor discutiu a formação dos Estados Absolutistas com sua turma do 7º ano. Para tanto, recorreu a quadrinhos, abaixo, produzidos a partir da obra O príncipe (1513), de Nicolau Maquiavel.
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MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Roteiro de André Diniz. Ilustrações de Daniel Brandão. São Paulo: Escala, 2008. p. 5, 34, 35. (Filosofia em quadrinhos).
Considerando as imagens, o professor explicou aos alunos que Maquiavel teorizou sobre o Absolutismo Moderno, uma vez que apresentou
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Q2533337 História
Para discutir o conceito de classe, um professor da escola básica distribuiu com seus alunos o fragmento textual a seguir:
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E. P. Thompson. As peculiaridades dos ingleses. In.: NEGRO, Antonio Luigi; SILVA, Sergio (orgs.). E. P. Thompson: as peculiaridades dos ingleses e outros artigos. 3. ed. Campinas: Unicamp, 1998. v. 1. p. 102. (Coleção Textos Didáticos)
A partir do fragmento textual, o professor demonstrou que, desde a formação do capitalismo, a classe trabalhadora 
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Q2533336 História
Um professor do 6º ano usou um mito construído pelo grupo indígena Kamaiurá, que hoje ocupa o Parque Indígena do Xingu. Segundo esse mito, a vida teve a seguinte origem:
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POPYGUA, Timóteo da Silva Verá Tupã. YVYRUPA: a Terra Uma Só. São Paulo: Hedra, 2016. p. 13-18
Ao ler esse mito, um dos alunos pediu ao professor que inventasse outro mito sobre a origem da sociedade em que eles viviam. O professor explicou que 
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Q2533313 História
“A Independência do Brasil é um marco histórico de extrema importância para o país. Em 7 de setembro de 1822, o Brasil proclamou sua independência de Portugal, encerrando séculos de domínio colonial. Esse evento emblemático não apenas definiu a trajetória política e social do Brasil, mas também moldou a identidade nacional e estabeleceu os alicerces para a construção de uma nação soberana.”
(Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/saiba-por-que-o-7-de-setembro-foiescolhido-para-comemorar-a-independencia/)


Apesar de ter sido uma transformação política originada por diversos agentes, a proclamação da independência é atualmente lembrada e associada a uma figura política de extrema importância, considerada a principal responsável por sua execução. Quem foi essa figura?
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Q2533124 História
Diversos autores aplicam a expressão “via prussiana” ou o seu equivalente gramsciano “revolução passiva” para entender o Brasil e dizem que os momentos mais importantes de nossa história foram marcados pela composição das elites e pela exclusão da participação popular. Analise o complemento adequado:

I. Da independência ao fim do regime militar, as transformações modernizadoras foram realizadas “pelo alto”.

II. A própria industrialização não se deu num confronto da burguesia com o mundo agrário.

III. Ao contrário, foi o capital da cafeicultura que bancou o desenvolvimento industrial.

IV. Desde o início, portanto, não tivemos uma oposição aberta entre uma “burguesia progressista” e os “retrógrados latifundiários”.

Marque a alternativa correta:
Alternativas
Respostas
2241: A
2242: A
2243: C
2244: D
2245: D
2246: A
2247: B
2248: B
2249: B
2250: C
2251: B
2252: D
2253: A
2254: A
2255: A
2256: D
2257: B
2258: B
2259: B
2260: D