Questões de Concurso Sobre história
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O principal entendimento da interseccionalidade é saber que, em determinada sociedade, em determinado período, as relações de poder que envolvem raça, classe e gênero, por exemplo, não se manifestam como entidades distintas e mutuamente excludentes. De fato, essas categorias se sobrepõem e funcionam de maneira unificada. Além disso, apesar de geralmente invisíveis, essas relações interseccionais de poder afetam todos os aspectos do convívio social.
Fonte: COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Tradução de Rane Souza. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2021, p. 15
Segundo o trecho, é possível entender a relação das categorias de raça, classe e gênero como:
A diáspora africana é o nome dado a um fenômeno caracterizado pela imigração forçada de africanos, durante o tráfico transatlântico de escravizados. Junto com seres humanos, nestes fluxos forçados, embarcavam nos tumbeiros (navios negreiros) modos de vida, culturas, práticas religiosas, línguas e formas de organização política que acabaram por influenciar na construção das sociedades às quais os africanos escravizados tiveram como destino. Estima-se que durante todo período do tráfico negreiro, aproximadamente 11 milhões de africanos foram transportados para as Américas, dos quais, em torno de 5 milhões tiveram como destino o Brasil.
Fonte:https://www.gov.br/palmares/pt-br/assuntos/noticias/diasporaafricana-voce-sabe-o-que-e (Último acesso dia 21/10/2024 às 19 horas).
Considerando as informações apresentadas no fragmento acima e o contexto que marcou a expansão da escravidão e do tráfico de escravizados, é correto afirmar que:
Fonte: HOBSON, J.A. apud BRUIT, Hector. O imperialismo. São Paulo: Atual, 1994, p. 6.
No contexto dos anos finais do século XIX, a expansão imperialista ocorreu em virtude da (o):
“O nosso sertanejo disfarça, esconde, mistifica sua culinária quando tem visitas. Crê ficar desonrado servindo coalhada com carne de sol, costelas de carneiro com pirão de leite, paçoca com bananas, milho cozido, feijão verde, o mugunzá que o africano ensinou e a carne moquecada que ele aprendeu com o indígena. Nada mais antipatriótico e desumano que esta modéstia criminosa”.
Fonte: CASCUDO, Luís da Câmara. Viajando o sertão. 4ª ed. São Paulo: Global, 2009, p.39.
A partir da leitura do fragmento acima e dos diferentes contextos históricos que marcaram a colonização portuguesa do Brasil, assim como os períodos posteriores, é correto afirmar que o autor identifica, a partir da culinária sertaneja e suas características:
(...) Quantos eram e de onde vinham os africanos? É inútil buscar informações sobre a presença africana entre os escravos de Santa Catarina na historiografia. Graças a Oswaldo Cabral, Walter Piazza e Fernando Henrique Cardoso, a escravidão africana em Santa Catarina é vista como diferente daquela de outras regiões do país, por causa de um supostamente distinto “sentido da colonização”. Para esses autores, a ocupação efetiva da ilha de Santa Catarina e do litoral adjacente em meados do século XVIII, por política expressa da Coroa portuguesa, que implicou na fortificação da Ilha e na vinda de casais açorianos como colonos, ter-se-ia resumido a interesses militares estratégicos. Partindo desse distinto “sentido da colonização”, tais autores mostraram a escravidão na ilha e no litoral adjacente sempre como menos importante do que aquela das regiões agroexportadoras. Não tendo esse território sido explorado para produção voltada à exportação, os “poucos” escravos teriam servido como apoio à produção de alimentos para o abastecimento, e sido elementos de distinção social, predominantemente domésticos e urbanos.
Fonte: MAMIGONIAN, Beatriz. Africanos em Santa Catarina: Escravidão e identidade étnica (1750-1850), p.570. In: FRAGOSO, João; FLORENTINO, Manolo; JUCÁ, Antônio Carlos e CAMPOS, Adriana (Orgs.). Nas rotas do Império: eixos mercantis, tráfico e relações sociais no mundo português. Vitória: EDUFES, 2014.
A partir da análise do texto e considerando o debate historiográfico apresentado pela autora, podemos concluir que:
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/ (último acesso: 18/10/24 às 10 horas).
Considerando o contexto histórico que marcou o início da 1ª República no Brasil, é correto afirmar que a troca de nome da cidade ocorreu em virtude da (o):
( ) A cidade do Rio de Janeiro passou por um decrescimento populacional ao longo do século XIX.
( ) A capital brasileira, por volta de 1900, era a cidade mais populosa do país, e com avançadas condições de higiene.
( ) As reformas urbanas da época expulsaram uma parte da população do centro para as encostas dos morros.
A sequência CORRETA, considerando as afirmativas de cima para baixo, é:
A Revolução Russa de 1917 foi um dos eventos mais marcantes do século XX, provocando a queda do regime czarista e a ascensão de um governo revolucionário que transformaria a Rússia em uma potência socialista. Esse processo, dividido em duas etapas, foi influenciado tanto pelo desgaste da Rússia na Primeira Guerra Mundial quanto pelo anseio da população por mudanças sociais e econômicas profundas. Assim, a Revolução de Fevereiro teve como objetivo a ___________ (1) enquanto a Revolução de Outubro, liderada pelos bolcheviques, buscava a ____________ (2) para instaurar uma sociedade socialista.
( ) O absolutismo justificava-se por teorias como o "Direito Divino dos Reis", que afirmava que o poder do monarca era uma concessão direta de Deus, tornando o rei inquestionável.
( ) No sistema absolutista, os nobres e a burguesia eram plenamente integrados ao governo, participando das decisões políticas e limitando a autoridade do rei.
( ) O absolutismo foi essencial para consolidar a formação das Monarquias Nacionais, fortalecendo o poder centralizado e reduzindo a fragmentação feudal.
( ) Os monarcas absolutistas promoviam políticas mercantilistas, buscando aumentar o acúmulo de riquezas e o fortalecimento econômico do Estado como forma de garantir sua autonomia.
A sequência CORRETA é: