Questões de Concurso Sobre história
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I) Uma das primeiras providências tomada pelo governo republicano foi decretar a laicidade do Estado, ou seja, separar-se da esfera religiosa na hora de tomar as decisões relacionadas ao futuro do país, e o documento que concretizou essa decisão foi o Decreto 119-A. II) A partir da separação entre Estado e Igreja Católica, o governo passou a agir totalmente por conta própria e sem influência do clero católico; os membros deste, por sua vez, resignaram-se a atuar apenas dentro dos templos e das instituições que permaneciam em seu poderio. III) Declarada a laicização do Estado, os membros da alta hierarquia da Igreja Católica não se deixaram abater; apesar das perdas materiais oriundas do confisco de terras e imóveis cedidos na época do Império, viram-se munidos de liberdade de articulação; já que não precisavam mais submeterem-se às determinações da família imperial, utilizaram diversos meios para se aproximar da população brasileira e exercerem sua influência. IV) A Igreja Católica não aceitou com passividade a concretização do projeto de laicização imposto pelo Estado. Revoltas ocorreram em diversos pontos do país, promovidas pelos bispos e pelos católicos devotos que os apoiavam, o que acabou por fornecer um caráter violento à República da Espada.
(BRUNO, Arthur. FARIAS, Airton de. Fortaleza: Uma breve história. Fortaleza, Ed. Demócrito Rocha, 2012. pp.159.)
Durante o Regime Militar, os prefeitos nomeados pelo presidente foram denominados de “prefeitos biônicos”. O nosso último prefeito nomeado foi
(CAVALCANTE, Erinaldo. História e História Local: desafios, limites e possibilidades. Revista História hoje, v. 7 nº 13. 2018.)
De acordo com a citação acima, a referência é feita a metodologias utilizadas no ensino de História para uma consciência histórica da nossa realidade. Em relação às novas metodologias, podemos dizer que
Relativamente ao cenário mundial da atualidade, julgue o item.
Ao ser desbancado de sua posição de fonte geradora de energia, o petróleo acabou por propiciar algo até então inimaginável: a plena estabilidade política do Oriente Médio, com o fim dos conflitos na região e a resolução do histórico problema palestino.
Diante do surto de varíola de 1904, o presidente Rodrigues Alves decretou a vacinação obrigatória contra a doença – jornais e panfletos produzidos pela população insatisfeita começaram a circular na cidade, acusando Oswaldo Cruz de despotismo sanitário e de ser um cientista “desligado da realidade do país”. Os opositores do presidente afirmavam que essa era uma forma truculenta de impor a vacinação e que deveria ser uma decisão pessoal vacinar-se ou não. Já descontente com as ações precedentes da campanha sanitária e da reforma urbanística que a prejudicava, a população rebelou-se, agredindo os vacinadores.
TASINAFO, C. R.; FREITAS NETO, J. A. de. História Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, 2006. p. 578.
O texto descreve o clima político que antecedeu a Revolta da Vacina. Diante da crise, o presidente Rodrigues Alves
Passante, não chores a minha morte. Se eu vivesse, tu estarias morto.
Disponível em: www.wikipedia.org/epitafio. Acesso em: 03 nov. 2020.
O texto citado é um epitáfio que a tradição popular atribuiu a Robespierre. Esse epitáfio, como documento de uma memória coletiva, revela a
Marx, Freud, Einstein, todos transmitiram a mesma mensagem para a década de 20: o mundo não era o que parecia ser. Os sentidos, cujas percepções empíricas moldaram as nossas ideias de tempo e espaço, certo e errado, lei e justiça, e a natureza do comportamento do homem não eram confiáveis. Além disso, a análise marxista e freudiana se juntaram para minar, cada uma a sua maneira, o sentimento de responsabilidade pessoal e de dever para com o código da verdadeira moral, que era o centro da civilização europeia do século XIX.
JOHNSON, P. Tempos modernos. Rio de Janeiro: Instituto Liberal, 1990. p. 9.
A obra do filósofo alemão Karl Marx contribuiu para minar o sentimento de responsabilidade pessoal com o código moral vigente na sociedade europeia ao mostrar que
O vínculo entre os legionários e o comandante começou progressivamente a assimilar-se ao existente entre patrão e cliente na vida civil: a partir da época de Mário e Sila, os soldados procuravam os seus generais para a reabilitação econômica, e os generais usavam os soldados para incursões políticas. Os exércitos tornaram-se instrumentos de comandantes populares e as guerras começaram a ser aventuras privadas de cônsules ambiciosos.
ANDERSON, P. Passagens da antiguidade ao feudalismo. Porto: Afrontamento, 1976. p. 80.
Essa definição da guerra como uma “aventura privada de cônsules ambiciosos” pode ser aplicada no conflito bélico em que
Observe a charge a seguir.
A charge é uma leitura crítica e bem humorada de qual episódio da história do Brasil?