Questões de Linguística - Análise do Discurso para Concurso

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Q2588049 Linguística

Dentre as linhas teóricas que analisam a linguagem e suas variáveis, os estudos bakhtinianos consideram que a essência de toda a linguagem reside em qual dos aspectos descritos a seguir?

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Q2561471 Linguística
Segundo Marcuschi, em sua obra “Gêneros Textuais no ensino de língua”: “Uma das teses centrais a ser defendida e adotada aqui é a de que é impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto”. De acordo com o autor, quando se domina um gênero textual:
Alternativas
Q2561470 Linguística
Segundo Platão e Fiorin, no primeiro contato com um texto qualquer, por mais simples que ele seja, normalmente o leitor se defronta com a dificuldade de encontrar unidade por trás de tantos significados que ocorrem na sua superfície em face de vários aspectos. Os três níveis de leitura distinguem-se um do outro pelo grau de abstração. Desse modo, pode-se imaginar que o texto admite três planos distintos na sua estrutura, quais sejam:

I. Uma estrutura superficial, onde afloram os significados mais concretos e diversificados. É nesse nível que se instalam no texto o narrador, os personagens, os cenários, o tempo e as ações concretas.

II. Uma estrutura intermediária, onde se definem basicamente os valores com que os diferentes sujeitos entram em acordo ou desacordo.

III. Uma estrutura profunda, onde ocorrem os significados mais abstratos e mais simples. É nesse nível que se podem postular dois significados abstratos que se opõem entre si e garantem a unidade do texto inteiro.


Quais estão corretos?
Alternativas
Q2561465 Linguística
Considerando os ensinamentos de Marcuschi, tem-se que: “Textualidade não é uma propriedade imanente a algum artefato linguístico”. Essa posição, segundo o referido autor, supõe pelo menos três aspectos, quais sejam:


I. Primeiro: um texto não é um artefato, um produto, mas um evento (uma espécie de acontecimento) e sua existência depende de que alguém o processe em algum contexto. É um fato discursivo e não um fato do sistema da língua. Dá-se na atividade enunciativa e não como uma relação de signos.

II. Segundo: um texto se define por propriedades imanentes necessárias e suficientes, por desvincular-se de um contexto interativo e por satisfazer um conjunto de condições que conduz à produção de sentidos.

III. Terceiro: a sequência de elementos linguísticos será um texto na medida em que consiga oferecer acesso interpretativo a um indivíduo que tenha experiência sociocomunicativa relevante para a compreensão.


Quais estão corretos?
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Q2554774 Linguística
Leia o trecho abaixo:
"A subversão das normas linguísticas tradicionais é uma característica marcante nos gêneros contemporâneos. Nesse contexto, a linguagem assume um papel dinâmico, rompendo com padrões preestabelecidos e desafiando as convenções. A análise dos gêneros textuais deve considerar não apenas a estrutura linguística, mas também a função social que desempenham e as estratégias discursivas empregadas para atingir determinados objetivos."
Em relação à linguagem nos gêneros contemporâneos, o trecho destaca que ela:
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Q2545907 Linguística
Segundo descreve Marcuschi, analise as assertivas a seguir, relativamente a aspectos relacionados à definição de texto e textualidade:
I. O texto pode ser tido como um tecido estruturado, uma entidade significativa, uma entidade de comunicação e um artefato sócio-histórico. De certo modo, pode-se afirmar que o texto é uma (re)construção do mundo, e não uma simples refração ou reflexo.
II. Textualidade não é uma propriedade imanente a algum artefato linguístico; a textualidade não depende, de um modo geral, da correção sintático-ortográfica da língua e sim da sua condição de processabilidade cognitiva e discursiva.
III. Um texto não acontece quando há uma relação interativa entre os sujeitos; o que se deve levar em conta é apenas a linguagem, a correção gramatical e a estrutura.
Quais estão corretas?
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Q2545905 Linguística
Analise as seguintes assertivas acerca do estudo de gêneros textuais em língua portuguesa à luz do que nos apresenta Marcuschi em sua obra “Produção textual, análise de gêneros e compreensão”:
I. O estudo de gêneros textuais é hoje uma fértil área interdisciplinar, com atenção especial para a linguagem em funcionamento e para as atividades culturais e sociais. Desde que os gêneros não sejam concebidos como modelos estanques nem como estruturas rígidas, mas como formas culturais e cognitivas de ação social corporificadas na linguagem, somos levados a ver os gêneros como entidades dinâmicas, cujos limites e demarcação se tornam fluidos.
II. Cada gênero tem um propósito bastante claro que o determina e lhe dá uma esfera de circulação. Esse, aliás, é um aspecto bastante interessante, pois todos os gêneros têm uma forma e uma função, bem como um estilo e um conteúdo, mas sua determinação se dá basicamente pela função e não pela forma.
III. O estudo dos gêneros é absolutamente novo, visto que foi nos últimos decênios do século XX que se descobriu e iniciou o estudo dessa área. Por ser um estudo muito recente, são poucos os teóricos que se atém a descrever cada modelo textual.
Quais estão corretas? 
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Q2540525 Linguística

Leia o Texto III para responder à questão.


Texto III



Fonte: QUINO.Toda Mafalda . São Paulo: Martins Fontes, 2006.


Após ler a seguinte frase: “Agora, por favor, ensine pra gente coisas realmente importantes”, um professor de língua portuguesa dos Anos Finais do Ensino Fundamental elaborou as seguintes questões para a frase:
I- Qual a classificação da expressão “por favor”? II- Qual o modo verbal da palavra “ensine”? III- A palavra “Agora” é um advérbio de tempo? IV- Se a palavra “Agora” for deslocada para o final da frase, ela muda o sentido do que foi enunciado? V- O que o uso do advérbio “realmente” atribui de sentidos à frase?
Quais questões demonstram uma abordagem de análise linguística que ultrapassa a identificação morfológica dos termos?
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Q2540524 Linguística

Leia o Texto III para responder à questão.


Texto III



Fonte: QUINO.Toda Mafalda . São Paulo: Martins Fontes, 2006.


As tirinhas, como textos multissemióticos, são poderosos veículos de comunicação, constituindo-se em um gênero que possui sentidos atribuídos às palavras e imagens, além de contar com a produção do humor. De acordo com a tirinha lida, analise as proposições:
I- A fala de Mafalda corresponde a um discurso multifacetado que reflete positivamente a construção da linguagem dos papéis sociais definidos por normas socioculturais no processo de interação humana adotados na aula. II- Mafalda usa uma linguagem objetiva, cuja propriedade argumentativa convence a professora de alterar sua prática pedagógica, em desacordo com sua intencionalidade discursiva. III- Mafalda veicula um discurso que analisa os aspectos linguísticos da aula, construindo um pensamento crítico de cunho pedagógico social sobre a prática pedagógica do ensino de leitura adotada.
É CORRETO o que se afirma em:
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Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: TJ-SC Prova: FGV - 2024 - TJ-SC - Técnico Judiciário Auxiliar |
Q2533653 Linguística
Uma das funções da língua escrita é a função de preservação, ou seja, a de armazenar informações, como aparece referido no seguinte pensamento: 
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Q2490741 Linguística
Associe corretamente os conceitos gerais à sua respectiva definição, apontados por Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova gramática do português contemporâneo (2010).
CONCEITOS
1 - Linguagem 2 - Língua 3 - Discurso 4 - Dialeto 5 - Discurso direto 6 - Discurso indireto 7 - Discurso indireto livre
DEFINIÇÕES
( ) É a língua no ato, na execução individual. ( ) É a forma característica que uma língua assume regionalmente. ( ) É um sistema de sinais que serve de meio de comunicação entre os indivíduos. ( ) É a forma de expressão em que o personagem é chamado a apresentar as suas próprias palavras. ( ) É um sistema gramatical pertencente a um grupo de indivíduos; expressão da consciência de uma coletividade. ( ) É a forma de expressão que aproxima narrador e personagem, dando-nos a impressão de que passam a falar em uníssono. ( ) É a forma de expressão que pressupõe um tipo de relato de caráter predominantemente informativo e intelectivo, no qual o narrador subordina a si como personagem.
A sequência correta para essa associação é:
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Q2483042 Linguística

Além da intenção comunicativa que marca a ação de linguagem característica dos gêneros de natureza argumentativa, os gêneros textuais dissertativo-argumentativos apresentam um plano geral básico, o qual os torna semelhantes na sua organização composicional.

Com base no trecho acima, assinale a opção que apresenta os dois componentes que constituem o discurso argumentativo.

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Q2483041 Linguística

Por “capacidades de linguagem” entende-se o conjunto de conhecimentos de base social, cognitiva e linguística, acionados na produção de gêneros textuais.

A esse respeito, relacione as capacidades de linguagem listadas a seguir às respectivas definições.


1. Capacidade de ação.

2. Capacidade discursiva.

3. Capacidade linguístico-discursiva.

( ) Domínio dos mecanismos linguísticos próprios de um determinado gênero de texto.

( ) Capacidade de o sujeito acionar com adequação modelos textuais e sua infraestrutura textual.

( ) Escolha adequada do gênero, em relação ao contexto comunicativo, às intenções que movem sua produção e aos interlocutores.


Assinale a opção que apresenta a sequência correta.

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Q2483040 Linguística
A respeito das capacidades dos procedimentos sobre leitura, é correto afirmar que, se todos os usuários da língua possuíssem tais habilidades, que podem ser nomeadas como competência textual, poderia justificar-se, então, a elaboração de uma gramática textual que deveria ter basicamente uma das seguintes tarefas:
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Q2483036 Linguística

A prática de oralidade pressupõe ambientes públicos e privados de uso da linguagem, tendo como ponto de partida registros variados. Dessa forma, as condições de produção, a formalidade do gênero, o público-alvo determinarão o uso mais ou menos formal da linguagem.

Acerca da produção textual oral e da escrita, assinale a afirmativa correta.

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Q2483035 Linguística

A respeito dos conceitos de pragmática, conhecimento textual, ensino gramatical e gêneros do discurso, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.


( ) Segundo a pragmática, o que importa são o uso e os impactos gerados pelos atos de escrita, ou seja, a comunicação e o exercício da linguagem entre os escritores de uma língua, focando nos processos de inferência pelos quais se compreende o que está implícito.

( ) O conhecimento textual se forma pelos diversos tipos de textos como: narração, descrição, injunção, exposição, etc. e pela maneira que se estabelecem suas estruturas linguísticas.

( ) No que se refere ao ensino gramatical, é preciso propor e trabalhar atividades teórico-objetivas, que ofereçam ao educando oportunidades de argumentação, influenciando o desenvolvimento do exercício do discurso em partes.

( ) Consideram-se gêneros do discurso textos formais, informais, verbais, não-verbais, visuais, didáticos, literário, poético e científicos.


As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Q2472507 Linguística
A vingança de uma Teixeira


      A troca da bola de meia para a bola de borracha foi uma importante evolução técnica do association em nossa rua. Nossa primeira bola de borracha era branca e pequena; um dia, entretanto, apareceu um menino com uma bola maior, de várias cores, belíssima, uma grande bola que seus pais haviam trazido do Rio de Janeiro. Um deslumbramento; dava até pena de chutar. Admiramo-la em silêncio; ela passou de mão em mão; jamais nenhum de nós tinha visto coisa tão linda.

       Era natural que as Teixeiras não gostassem quando essa bola partiu uma vidraça. Nós todos sentimos que acontecera algo de terrível. Alguns meninos correram; outros ficaram a certa distância da janela, olhando, trêmulos, mas apesar de tudo dispostos a enfrentar a catástrofe. Apareceu logo uma das Teixeiras, e gritou várias descomposturas. Ficamos todos imóveis, calados, ouvindo, sucumbidos. Ela apanhou a bola e sumiu para dentro de casa. Voltou logo depois e, em nossa frente, executou o castigo terrível: com um grande canivete preto furou a bola, depois cortou-a em duas metades e jogou-a à rua. Nunca nenhum de nós teria podido imaginar um ato de maldade tão revoltante. Choramos de raiva; apareceram mais duas Teixeiras que davam gritos e ameaçavam descer para nos puxar as orelhas. Fugimos.

       A reunião foi junto do cajueiro do morro. Nossa primeira ideia de vingança foi quebrar outras vidraças a pedradas.

       Alguém teve um plano mais engenhoso: dali mesmo, do alto do morro, podíamos quebrar as vidraças com atiradeiras, e assim ninguém nos veria. – Mas elas vão logo dizer que fomos nós! Alguém informou que as Teixeiras iam todas no dia seguinte para uma festa na fazenda, um casamento ou coisa que o valha. O plano de assalto à casa foi traçado por mim. A casa das Teixeiras dava os fundos para o rio e uma vez, em que passeava de canoa, pescando aqui e ali, eu entrara em seu quintal para roubar carambolas. Havia um cachorro, mas era nosso conhecido, fácil de enganar.

      Falou-se muito tempo dos ladrões que tinham arrombado a porta da cozinha da casa das Teixeiras. Um cabo de polícia esteve lá, mas não chegou a nenhuma conclusão. Os ladrões tinham roubado um anel sem muito valor, mas de grande estimação, com monograma, e tinham feito uma desordem tremenda na casa; havia vestidos espalhados pelo chão, um tinteiro e uma caixa de pó-de-arroz entornados em um quarto, sobre uma cama. Falou-se que tinha desaparecido dinheiro, mas era mentira; lembro-me vagamente de uma faca de cozinha, um martelo, uma lata de goiabada; isso foi todo o nosso botim.

       O anel foi enterrado em algum lugar no alto do morro; mas alguns dias depois caiu um temporal e houve forte enxurrada; jamais conseguimos encontrar o nosso tesouro secretíssimo, e rasgamos o mapa que havíamos desenhado.

      Durante algum tempo as famílias da rua fecharam com mais cuidado as portas e janelas, alguns pais de família saltaram assustados da cama a qualquer ruído, com medo dos ladrões; mas eles não apareceram mais.

       Nosso terrível segredo nos deu um grande sentimento de importância, mas nunca mais jogamos futebol diante da casa das Teixeiras. Deixamos de cumprimentar a que abrira a bola com o canivete; mesmo anos depois, já grandes, não lhe dávamos sequer bom dia. Não sei se foi feliz na existência, e espero que não; se foi, é porque praga de menino não tem força nenhuma.


(BRAGA, Rubem. A traição das elegantes. Editora Moderna. 9ª edição.)
Em relação às estruturas linguísticas do texto, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2472497 Linguística
LINGUÍSTICA



       Carta Educação: Há como mensurar o início das fake news? Vivemos uma ascensão das notícias falsas?

        Pollyana Ferrari: “As fake news sempre existiram. No meu livro eu cito relatos e resumos de jornais fake desde Roma Antiga. Então não é que a gente não tinha, sempre tivemos a imprensa marrom, o próprio Cidadão Kane, de 1941, é um exemplo, bem como a Guerra dos Mundos, de Orson Welles. Não estamos diante de um fenômeno novo, que começa em 2016. O que temos de considerar é a questão da escala.

         Com as redes sociais, basicamente as temos há 14 anos, todo mundo ganhou voz, temos produção de conteúdo via celulares, blogs, influenciadores digitais. E, veja, eu não sou contra esse movimento, é positivo termos outras vozes para além da grande mídia. A questão é que nos grandes veículos há etapas de apuração de informação, um mínimo de checagem, independentemente da linha editorial que sigam. Não estou falando de viés político, mas de etapas de apuração. Com a pulverização, isso se perde. E, sim, estamos em um momento de ascensão das fake news, o que é muito preocupante.

            Carta Educação: Qual a relação entre fake news e pós-verdade?

        Pollyana Ferrari: A pós-verdade aponta para uma sociedade informacional que compartilha personas digitais, desejos que não tem lastro com o real. Vejo que às vezes as pessoas até têm dimensão de que determinada informação é falsa, mas como isso vai ao encontro do seu desejo, ela compartilha.

       Carta Educação: Como isso ganha força e pode ser prejudicial no contexto digital da Internet e das redes sociais?

      Pollyana Ferrari: Vamos imaginar duas situações. Um jovem, adaptado à presença nessas plataformas e que acredita mais nos seus amigos e na sua timeline do que nos veículos e até em seu professor. Agora, o idoso que, por sua vez, não está acostumado com a presença digital e que vinha de uma relação com a informação em que se preservava uma checagem mínima. Isso parece inofensivo, mas quando consideramos que só no Facebook há dois bilhões de pessoas, é preocupante. Isso sem contar os aplicativos de mensagens instantâneas, como o Whatsapp, um dos mais utilizados pelos brasileiros e um dos disseminadores de fake news em potencial. O que estou querendo dizer é que, geralmente, o dedo é mais rápido que o cérebro, se compartilha muita coisa sem checar informação,sem questionar de onde vem a foto, o vídeo. É preciso ter senso crítico e questionar o que se recebe.


(Ana Luiza Basílio, Carta Capital. 2018.)
Dentre as características elencadas a seguir, NÃO pode ser identificada no texto em análise apenas: 
Alternativas
Q2472487 Linguística
LINGUÍSTICA



       Carta Educação: Há como mensurar o início das fake news? Vivemos uma ascensão das notícias falsas?

        Pollyana Ferrari: “As fake news sempre existiram. No meu livro eu cito relatos e resumos de jornais fake desde Roma Antiga. Então não é que a gente não tinha, sempre tivemos a imprensa marrom, o próprio Cidadão Kane, de 1941, é um exemplo, bem como a Guerra dos Mundos, de Orson Welles. Não estamos diante de um fenômeno novo, que começa em 2016. O que temos de considerar é a questão da escala.

         Com as redes sociais, basicamente as temos há 14 anos, todo mundo ganhou voz, temos produção de conteúdo via celulares, blogs, influenciadores digitais. E, veja, eu não sou contra esse movimento, é positivo termos outras vozes para além da grande mídia. A questão é que nos grandes veículos há etapas de apuração de informação, um mínimo de checagem, independentemente da linha editorial que sigam. Não estou falando de viés político, mas de etapas de apuração. Com a pulverização, isso se perde. E, sim, estamos em um momento de ascensão das fake news, o que é muito preocupante.

            Carta Educação: Qual a relação entre fake news e pós-verdade?

        Pollyana Ferrari: A pós-verdade aponta para uma sociedade informacional que compartilha personas digitais, desejos que não tem lastro com o real. Vejo que às vezes as pessoas até têm dimensão de que determinada informação é falsa, mas como isso vai ao encontro do seu desejo, ela compartilha.

       Carta Educação: Como isso ganha força e pode ser prejudicial no contexto digital da Internet e das redes sociais?

      Pollyana Ferrari: Vamos imaginar duas situações. Um jovem, adaptado à presença nessas plataformas e que acredita mais nos seus amigos e na sua timeline do que nos veículos e até em seu professor. Agora, o idoso que, por sua vez, não está acostumado com a presença digital e que vinha de uma relação com a informação em que se preservava uma checagem mínima. Isso parece inofensivo, mas quando consideramos que só no Facebook há dois bilhões de pessoas, é preocupante. Isso sem contar os aplicativos de mensagens instantâneas, como o Whatsapp, um dos mais utilizados pelos brasileiros e um dos disseminadores de fake news em potencial. O que estou querendo dizer é que, geralmente, o dedo é mais rápido que o cérebro, se compartilha muita coisa sem checar informação,sem questionar de onde vem a foto, o vídeo. É preciso ter senso crítico e questionar o que se recebe.


(Ana Luiza Basílio, Carta Capital. 2018.)
Considerando os processos argumentativos na construção do discurso, entre os trechos destacados a seguir pode-se afirmar que um recurso argumentativo de exemplificação utilizado na primeira resposta dada pode ser evidenciado em: 
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Q2458390 Linguística
Um orador começou seu discurso no Parlamento do seguinte modo:
Um antigo professor meu dizia que um discurso deve ser como uma minissaia: quanto mais curto, melhor!
Nesse caso, a estratégia de atrair o público para a fala do orador, foi a de
Alternativas
Respostas
21: A
22: C
23: A
24: D
25: B
26: C
27: D
28: E
29: C
30: B
31: B
32: A
33: D
34: A
35: A
36: C
37: C
38: D
39: D
40: D