Questões de Concurso Sobre linguística

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Q2602651 Linguística

Elementos de Linguística


A linguística fornece uma base teórica fundamental para a compreensão dos processos envolvidos na comunicação humana. Avalie as afirmativas abaixo sobre os elementos de linguística e selecione a alternativa correta.



1. A fonética articula-se em três subcampos principais: fonética articulatória, fonética acústica e fonética auditiva, cada uma focandoem diferentes aspectos da produção e percepção dos sons da fala (Ladefoged, 2001).


2. A morfologia estuda a estrutura das palavras, incluindo a formação de morfemas e a derivação e inflexão de palavras, fornecendo insights sobre a organização interna das palavras (Aronoff & Fudeman, 2011).


3. A sintaxe investiga a estrutura das frases e sentenças, incluindo as regras e princípios que governam a ordem das palavras e a hierarquia gramatical, sendo crucial para a compreensão da gramática universal (Chomsky, 2002).


4. A semântica lexical é a área da linguística que analisa como as palavras e suas combinações expressam significados, incluindo a polissemia, sinonímia e antonímia, mas não se preocupa com a ambiguidade (Lyons, 1995).


5. A pragmática explora como o contexto influencia a interpretação do significado, focando em aspectos como implicatura, deixis e atos de fala, e é essencial para entender a comunicação além do nível literal (Levinson, 1983).



Alternativas:

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Q2595053 Linguística
Leia o texto a seguir.

Em 1907 foi apresentada e aprovada pela Academia Brasileira de Letras (ABL) uma reforma ortográfica do português brasileiro. Em 1943, a ABL apresentou o Formulário Ortográfico, para regular a grafia do português no Brasil. Em 1945, apresentou-se o Acordo Ortográfico, decorrente das relações entre a ABL e a Academia das Ciências de Lisboa, que foi rejeitado, logo, manteve-se o Formulário Ortográfico de 1943. Em 1971, uma nova reforma ortográfica foi apresentada e aprovada. Atualmente tem-se o Acordo Ortográfico de 1990 como ortografia unificada do português, assinado por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe, com adesão do Timor-Leste em 2004. Entre 1898 e 1907, o Brasil viveu a Política do Café com Leite, sob a presidência de Afonso Pena. De 1943 a 1945, o Brasil viveu a Era Vargas. Em 1971, o país estava sob o regime da Ditadura Militar. E, entre 1985 e 1990, o país estava, como ainda está, sob o regime que ficou conhecido como Abertura Democrática.
Elaborado pelo(a) autor(a).


Mediante tais informações e considerações, as reformas ortográficas no Brasil foram modificações na grafia do português brasileiro mediante
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Q2595048 Linguística
Em Moderna Gramática Portuguesa, Evanildo Bechara (2009, p. 54) afirma que a “parte central da gramática pura é a morfossintaxe”. Seguindo essa afirmação de Bechara, a gramática propriamente dita tem a morfossintaxe como base porque essa área da descrição da língua corresponde à
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Q2595047 Linguística
Com relação ao uso de gêneros para a socialização dos estudos e pesquisas na sala de aula de língua portuguesa no Ensino Médio, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe uma
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Q2595046 Linguística
A consolidação do domínio de gêneros do discurso/gêneros textuais está entre os itens enumerados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a progressão das aprendizagens e habilidades. Tendo em vista os princípios bakhtinianos acerca dos gêneros, uma proposta de ensino de língua portuguesa pautada nos gêneros do discurso deve
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Q2595045 Linguística
Considerando os estudos de Roxane Rojo (2005) acerca dos gêneros, que relações podem ser estabelecidas entre as teorias dos gêneros textuais e dos gêneros do discurso?
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Q2595037 Linguística
Em História Concisa da Língua Portuguesa, Renato Miguel Basso e Rodrigo Tadeu Gonçalves (2014) apontam que o português brasileiro apresenta um caráter homogêneo. Para esses estudiosos, um fator que explica isso é o fato de que 
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Q2595036 Linguística
O termo “gerativismo” está atrelado a pesquisas sobre gramática iniciadas e desenvolvidas por Noam Chomsky. A gramática gerativa de Chomsky possui como um de seus princípios:
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Q2595035 Linguística
A que teórico e à qual corrente linguística está associada a noção de que o signo linguístico é composto de um significante e um significado, sendo a conexão entre esses elementos estabelecida de maneira arbitrária?
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Q2595034 Linguística
Leia o texto a seguir.

Na atividade de leitura e produção de sentido, colocamos em ação várias estratégias sociocognitivas. Essas estratégias por meio das quais se realiza o processamento textual mobilizam vários tipos de conhecimento que temos armazenados na memória.
KOCH, 2008, p. 39.


De acordo com Koch (2008), esses conhecimentos incluem o interacional, o qual abrange
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Q2595033 Linguística
Leia o texto a seguir.

Mas o que é a língua? Para nós, ela não se confunde com a linguagem; é somente uma parte determinada, essencial dela, indubitavelmente. É, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade de linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos.
SAUSSURE. F. Curso de Linguística Geral, p. 17, 2006.

Acerca das noções de língua e linguagem, o trecho acima revela que Saussure
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Q2591331 Linguística
Texto 11


Concepções de Linguagem no Ensino de Língua


A primeira tendência se refere ao subjetivismo individualista; para essa concepção, a função da linguagem seria a de representação do pensamento humano e do conhecimento adquirido ao longo da vida. A expressão do pensamento seria construída na mente e exteriorizada como uma espécie de tradução. Nessa perspectiva, língua e linguagem seriam a mesma coisa. Dois elementos centrais regem o subjetivismo individualista. O primeiro elemento é o sistema linguístico visto como estático, isto é, sem qualquer possibilidade de mudança. O segundo elemento envolve a capacidade psicológica do sujeito de dominar esse sistema linguístico para ser capaz de organizar os pensamentos e se comunicar. Assim, cria-se uma ilusão da existência de uma só língua, e qualquer transgressão a esse sistema linguístico é visto como errado. Não há qualquer interferência social, histórica ou cultural para com a língua. Como seria, então, o ensino de Português no Brasil a partir dessa concepção?

Antes de 1950, as escolas brasileiras asseguravam o acesso à escolarização apenas para as camadas privilegiadas da população. Os alunos dessas camadas dominavam razoavelmente a norma culta, o que, em tese, poderia favorecer, naquela época, um ensino-aprendizagem de português que buscasse (re)conhecer normas e regras de funcionamento do dialeto de que faziam uso. O estudo das regras das estruturas linguísticas imbrica no que é considerado falar e escrever bem, reforçando o que os estudos linguísticos tradicionais chamam de gramática normativa ou tradicional. Desse modo, a língua é vista como um elemento de expressão do pensamento, subordinando a expressão linguística à organização do pensamento. Para essa concepção, se o indivíduo não se expressa bem, ele não organizou o pensamento de maneira lógica.


PRADO, Arthur Angelo de Oliveira. Concepções de língua(gem) e de ensino de língua portuguesa na perspectiva do aluno, 2019, 149 f. Dissertação (Mestrado em Linguística Apliaca) – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Letras, Belo Horizonte, 2019. Bibliografia: f. 97-99. Disponível em: <http://hdl.handle.net/1843/LETR-BB5Q8A>. Acesso em: 26 mai. 2024. [Adaptado]. 
No segundo parágrafo, o pesquisador refere-se a como acontecia o estudo das regras das estruturas linguísticas nas escolas brasileiras até meados do século passado. Ele considera que a aplicação de um ensino guiado pela concepção de língua como sistema se justificava porque se tinha
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Q2591325 Linguística
Texto 9


Tecnología para la enseñanza y el aprendizaje de lenguas extranjeras: revisión de la literatura


Tras la revisión presentada en este artículo caben tres certezas. En primer lugar: la inversión en innovación tecnológica es tan alta que el ritmo de su evolución desborda recurrentemente nuestra capacidad para mantenernos informados sobre los avances en tecnología. Sin embargo, por un lado, todo hace prever que surgirán líneas de desarrollo que generen interesantes oportunidades para el aprendizaje de lenguas y estos han de ser contemplados para su inclusión en nuestra práctica educativa; al mismo tiempo, por otro lado, existe un riesgo evidente de mercantilización de la Educación de la mano de la tecnología, que solo podremos solventar con información y pensamiento crítico.

En segundo lugar, la imagen de excelencia y de capacidad de transformación con la cual se diseña y comercializa la tecnología traslada a los centros y al profesorado (de cualquier especialidad, también al profesorado de lenguas) una importante presión social para que se utilice la tecnología en el aula, esté esta justificada o no. En cierto sentido, esto ha generado que, no usar algún tipo de tecnología en el aula sea impensable para un docente de lenguas del siglo veintiuno. Así pues, finalmente, necesitamos hoy más que nunca buen criterio ante la amplia, creciente oferta tecnológica en relación con la enseñanza y aprendizaje de lenguas. Si tenemos argumentos para pensar que la tecnología nos permitirá crear experiencias memorables que generen un aprendizaje valioso, el esfuerzo (es decir, la inversión social y personal que esto implica) tendrá sentido. Nuestra conclusión, por tanto, es: tecnología sí, pero con criterio pedagógico y fundamento científico.



TRUJILLO SÁEZ, Fernando; SALVADORES MERINO, Carlos; GABARRÓN PÉREZ, Ángel. Tecnología para la enseñanza y el aprendizaje de lenguas extranjeras: revisión de la literatura. RIED - Revista Iberoamericana de Educación a Distancia, Asociación Iberoamericana de Educación Superior a Distancia, v. 22, n. 1, 2019. Disponível em:<https://www.redalyc.org/journal/3314/331459398008/331459398008.pdf> . Acesso em: 26 mai. 2024. [Adaptado].
De uma perspectiva diacrônica e crítica, os autores analisaram a relação entre tecnologia, ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras. O texto acima é parte das conclusões dessa análise. Eles observaram que as práticas educativas terão que
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Q2591310 Linguística
Texto 3


Dialectología hispánica de los Estados Unidos


¿Pero es posible una dialectología hispánica en un territorio donde el español no es lengua oficial? ¿Cómo pueden existir dialectos del español en un país que habla inglés y que ha llevado a la lengua inglesa a unas cotas de universalidad jamás alcanzada por ninguna otra lengua? Pues, por extrañas que parezcan las condiciones, tal cosa es posible. Para centrar los conceptos fundamentales, aclaremos que, al hablar de “dialectología”, nos referimos tanto al tratado de los dialectos como a su disposición y caracterización en un territorio determinado y, al hablar de “dialectos”, nos referimos a las manifestaciones que una lengua natural adopta en un territorio determinado. La lengua española reúne en los Estados Unidos las condiciones necesarias para ofrecer una dialectología, condiciones que podrían resumirse de este modo: a) existencia de una comunidad estable de hablantes; b) asociación de conjuntos de rasgos lingüísticos a determinados ámbitos geográficos; c) presencia pública y social de la lengua; d) configuración de unas actitudes lingüísticas propias de la comunidad. Siendo así, las circunstancias de uso del español en los Estados Unidos tendrían puntos en común con las del resto de los territorios hispanohablantes. Sin embargo, hay un factor que confiere personalidad propia a la situación estadounidense, un factor que determina y supedita las condiciones en que el español se manifiesta: la convivencia con la lengua inglesa. El inglés condiciona el perfil de las comunidades en que se utiliza el español, injiere en sus rasgos lingüísticos, afecta a su presencia pública y tercia sobre las actitudes lingüísticas de los hispanohablantes. En realidad, no es posible hacer una dialectología hispánica de ese país omitiendo la presencia social y lingüística del inglés.


MORENO FERNÁNDEZ, Francisco. Dialectología hispánica de los Estados Unidos. In: LÓPEZ MORALES, Humberto (Org.). Enciclopedia del español en los Estados Unidos: anuario del Instituto Cervantes. Madrid: Instituto Cervantes-Santillana, 2008. p. 200-221. Disponível em:<https://cvc.cervantes.es/lengua/anuario/anuario_08/pdf/espanol02.pdf> . Acesso em: 24 mai. 2024.
O sociolinguista Francisco Moreno, na introdução do seu verbete sobre a “Dialectología hispánica de los Estados Unidos”, especifica a noção de “dialeto” a que recorre. Ele entende que um “dialeto” é a 
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Q2591308 Linguística
Texto 2

As abordagens-metodológicas de ensino de língua estrangeira no aplicativo Duolingo

Consideramos que ambas – a gramática-tradução (GT) e o método audiolingual – funcionam integradamente e não se anulam. Ainda assim, não identificamos outros quatro atributos da GT no Duolingo, a saber: (1) listas para memorização de léxicos, declinações e conjugações; (2) foco apenas nas habilidades de leitura e escrita; (3) ensino da literatura clássica da LE; (4) técnica pedagógica da dedução.

Muitos princípios do audiolingualismo estão presentes no Duolingo, mas há alguns que não foram observados, são eles: (I) uso somente da L-alvo, já que o aplicativo apresenta muito a LM; (II) ensino com contextualização em diálogos, pois as atividades são descontextualizadas e incoerentes; (III) apreensão dos comportamentos (culturais) dos falantes da LE, tendo em vista que ensina apenas aspectos estruturais da língua. Assim, alguns aspectos do aplicativo que não correspondem à abordagem-metodológica do audiolingualismo aproximam-no da gramática-tradução e vice-versa.

Ambas as perspectivas teórico-metodológicas são preponderantes em décadas passadas na história do ensino de línguas, entretanto, não consideramos que no Duolingo haja uma mera transposição de métodos e abordagens tradicionais em uma Tecnologia Digital de Informação e Comunicação (TDIC). Elucidamos que essa discussão educacional é permeada pelas transformações contemporâneas da sociedade integrada às TDICs, como é o caso deste trabalho, em que estudamos o ensino de línguas com a aprendizagem móvel. Nesse sentido, os papéis educacionais também são distintos, já que no Duolingo a figura do professor inexiste, proporcionando uma desestruturação do processo educacional. Essa análise corrobora com a ideia de que não é apenas uma transportação de práticas antigas em uma tecnologia atual.


SATAKA, Mayara Mayumi.; ROZENFELD, Cibele Cecílio de Faria. As abordagens-metodológicas de ensino de língua estrangeira no aplicativo Duolingo. Delta: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, v. 37, n. 2, 2021. Disponível em:<https://doi.org/10.1590/1678-
460X202147855>  . Acesso em: 23 mai. 2024. [Adaptado].
Em relação à gramática-tradução e ao audiolingualismo é exposto que, no Duolingo, os seus princípios e perspectivas
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Q2588049 Linguística

Dentre as linhas teóricas que analisam a linguagem e suas variáveis, os estudos bakhtinianos consideram que a essência de toda a linguagem reside em qual dos aspectos descritos a seguir?

Alternativas
Q2583895 Linguística

Todos os eventos históricos abaixo se relacionam com a formação e com a expansão da língua portuguesa, exceto:

Alternativas
Q2561478 Linguística
É correto afirmar que a polifonia textual refere-se ao(à): 
Alternativas
Q2561474 Linguística
Analise as asserções abaixo e a relação proposta entre elas:

I. Atualmente, se considera o conceito de “adequado” e “inadequado” em vez de “certo” e “errado” na linguagem.

PORQUE

II. A linguagem não é homogênea, e há diferentes níveis de linguagem e de fala.

A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2561472 Linguística
Em algumas situações, observa-se que um texto pode ter mais de um sentido sem que isso tenha sido intencionalmente produzido. Segundo Abaurre e Pontara, nesses casos, diz-se que ocorreu ambiguidade. Analise as assertivas a seguir, à luz do que preconizam as autoras:

I. Ambiguidade é a indeterminação de sentido que certas palavras ou expressões apresentam; entretanto, não dificulta a compreensão do enunciado.

II. A ambiguidade estrutural, muitas vezes criada pelo posicionamento de determinada palavra ou expressão em um enunciado, frequentemente provoca dificuldade de compreensão de um texto.

III. Às vezes, a interpretação ambígua é desencadeada pelo uso de uma palavra que não permite identificação precisa de seu referente no texto.

Quais estão corretas?
Alternativas
Respostas
41: D
42: B
43: A
44: B
45: D
46: B
47: D
48: C
49: D
50: B
51: A
52: A
53: A
54: C
55: D
56: A
57: E
58: E
59: D
60: A