Questões de Literatura - Escolas Literárias para Concurso

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Q1715626 Literatura
É o primeiro romance ideológico brasileiro em que se discute o destino histórico do Brasil, representou uma ponte entre as correntes filosóficas e estéticas do final do século XIX (Realismo, Naturalismo, Simbolismo) e a revolução modernista da segunda década do século XX.
O enredo gira em torno dos debates entre dois colonos alemães que se estabelecem no Espírito Santo: Milkau e Lentz. Milkau representa o otimismo, a confiança no futuro do Brasil e na força regeneradora do amor universal. À maneira de Tolstói, Milkau prega a integração harmônica de todos os povos na naturezamãe, revelando um evolucionismo humanitário.
Já Lentz, é um adepto das teorias racistas. Para ele, os brasileiros, por serem mestiços, estão condenados à dominação por parte de raças “superiores”. Ele profetiza a vitória dos arianos, enérgicos e dominadores, sobre o brasileiro fraco e indolente. Suas ideias deixam entrever a filosofia de Nietzsche e o evolucionismo de Darwin.
Milkau não se limita à defesa de ideias abstratas, seu humanismo desdobra-se em ação quando passa a proteger Maria, jovem colona, expulsa pelos patrões quando estes descobrem a sua gravidez, vindo dar à luz em trágica situação. Após salvar Maria, libertando-a da prisão, onde estava por ter sido acusada de matar o próprio filho (na verdade Maria tem o filho devorado por uma vara de porcos), Milkau foge com Maria, em direção a novos horizontes, numa “corrida no Infinito”, em busca de um lugar onde pudessem ser felizes, onde as feras não fossem homens, onde a vida não fosse uma competição de ódios, mas uma conquista de amor.
Tais comentários pertencem ao romance:
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Q1714319 Literatura
“Dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.” Sabendo que o trecho, acima, refere-se à obra literária Dom Casmurro e seu autor é Machado de Assis o mesmo pertence a qual período literário?
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Q1714316 Literatura
Em relação às características da segunda fase modernista, no Brasil, analise as afirmativas abaixo:
I- Influência do realismo e romantismo; nacionalismo, universalismo e regionalismo.
II-Valorização da cultura brasileira, influência da psicanálise de Freud.
III-Temática cotidiana e linguagem coloquial; uso de versos livres e brancos.
Assinale a alternativa CORRETA:
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Q1714315 Literatura
O Realismo, no Brasil, dá enfoque ao______, ao seu cotidiano e à______. Assim, por meio de uma linguagem simples e_______, as obras são ricas na descrição de detalhes - características que visam aproximar o leitor o mais possível da_______. Assinale a alternativa que preenche, CORRETA e respectivamente, as lacunas, sobre as características do Realismo, no Brasil.
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Q1714312 Literatura
Leia as estrofes abaixo e responda as questões 42 e 43:

“ No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!” (“Navio negreiro”)

“A minha voz ainda
ecoa versos perplexos
com rimas de sangue e fome.” (“ Vozes-Mulheres”)
Analisando a temática de Castro Alves, em Navio Negreiro e a de Conceição Evaristo, em Vozes-Mulheres, contata-se que há:
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Q1714029 Literatura
Caracterizava-se pela preocupação com a verdade, não apenas verossímil, mas com a verdade exata, a que se chega através de observação e análise. Na recriação artística da realidade, os autores da época põem em primeiro plano as impressões sensoriais, através da descrição objetiva. Os detalhes são da maior importância e nada é desprovido de interesse. O movimento valoriza as personagens esféricas, que apresentam simultaneamente várias qualidades ou tendências; são complexas, multiformes, repelem qualquer simplificação. Centra-se no presente, no momento vivido pelo autor. São frequentes a crítica social, que busca desnudar as mazelas da burguesia e do clero, e a análise psicológica, voltada para a investigação dos motivos das ações humanas. Tais afirmações referem-se ao:
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Q1713989 Literatura
Publicado em 1844, o romance tornou-se o introdutor da ficção romântica em nossa literatura, foi a origem de várias obras congêneres que acabaram influenciando autores como José de Alencar, Bernardo Guimarães, Visconde de Taunay e outros. Foi o primeiro romance urbano da Literatura Brasileira. O enredo tem um grupo de estudantes de Medicina, formado por Augusto, Leopoldo, Fabrício e Felipe; eles resolvem passar um fim de semana na ilha de..., onde mora Felipe. Augusto afirmava que jamais se apaixonaria e resistiria a qualquer namoro duradouro. Então, Felipe aposta com ele: se acontecesse de Augusto namorar alguém durante quinze dias, ou mais, seria obrigado a escrever um romance contando tal fato. Na ilha, aos poucos, Augusto fica encantado por Carolina, irmã de Felipe. Entretanto, o moço tem juramento feito a uma menina que conhecera aos treze anos; resolvido o conflito, já que Carolina era a mesma a quem Augusto jurara eterna fidelidade, o amor se concretiza favoravelmente. Tal comentário refere-se ao romance:
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Q1713763 Literatura
A busca das esferas inconscientes do “eu” profundo, visando às vivências vagas, fluidas, inefáveis, ilógicas, que só podem ser traduzidas através de uma linguagem indireta, apoiada na intuição, na sugestão, na metáfora insólita. Propõe um processo cósmico de aproximação entre as realidades físicas e as metafísicas, entre os seres, as cores, os sons, os perfumes, o pensamento e a emoção através das sinestesias. Estas são algumas características do:
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Q1713762 Literatura
Focaliza a luta dos exportadores de cacau contra os fazendeiros apegados ao poder político, às tradições e aos compromissos. O romance desenvolve dois planos: o político, representado por Mundinho Falcão, exportador de cacau, que tenta convencer os coronéis, liderados por Ramiro Bastos, a adotar um novo comportamento, menos retrógrado; e o amoroso, em que Nacib e Gabriela são as personagens principais. Ela se casa com Nacib, mas o trai com Tonico. Nacib expulsa-a de casa, assumindo, posteriormente, uma atitude inusitada: aceita a volta dela, não mais como esposa, mas como cozinheira e amante. A obra retrata a vida de Ilhéus por volta do ano de 1925, época da prosperidade cacaueira. É uma sátira à moralidade burguesa, a força do romance está no lirismo erótico. Trata-se do romance de Jorge Amado:
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Q1712617 Literatura

Riobaldo, um velho fazendeiro, ex-jagunço, conta sua experiência de vida a um interlocutor, que jamais tem a palavra e cuja fala é apenas sugerida.

Conta histórias de vingança, seus amores, perseguições, lutas pelos sertões de Minas, Goiás e sul da Bahia, tudo isso entremeado de reflexões. As demais personagens falam pela boca de Riobaldo, valendose de seu estilo de narrar e de suas características linguísticas individuais.

As histórias vão sendo emendadas, articulando-se com a preocupação do narrador de discutir a existência ou não do diabo, de que depende a salvação de sua alma.

Ocorre que, em sua juventude, para vencer seu grande inimigo Hermógenes, Riobaldo parece ter feito um pacto com o demo. Embora em muitos momentos isso pareça evidente, a existência ou não deste pacto, fica por conta das interpretações do leitor.

Depois de algum tempo, os acontecimentos se tornam confusos na mente do narrador, impedindo-o de separar o falso do verdadeiro, o vivido do imaginado.

Além dos casos ligados à busca de Hermógenes e Ricardão, assassinos do chefe Joca Ramiro, e que constituem um dos fios da narrativa, existe também o plano amoroso, centrado nas relações existentes entre Riobaldo e Diadorim. O amor por Diadorim é motivo de grandes preocupações para o narrador. Na verdade, Riobaldo conhece Diadorim como homem, o valente guerreiro Reinaldo, e só fica sabendo de sua identidade feminina no final da luta, quando Diadorim é morto por Hermógenes. No final da narrativa, a revelação de que Diadorim era mulher, aparecem as evidências da dor de Riobaldo pela sua morte e a certeza de seu amor.

Trata-se da obra:

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Q1712616 Literatura
O Jeca Tatu, que desponta no artigo “Velha Praga”, incluído em Urupês, é o símbolo do atraso e ignorância do homem rural paulista, responsável pela devastação das matas da Mantiqueira, pela prática agrícola da queimada (coivara) e pela decadência da agricultura da região. O Jeca foi tomado como símbolo nacionalista em discurso famoso de Rui Barbosa, no Senado, transformou-se depois, em garotopropaganda de um conhecido fortificante, o Biotônico Fontoura. Posteriormente, o autor reconhece que o Jeca Tatu, embora possuísse todos os defeitos que apontou, ainda era a melhor coisa que o Brasil possuía. Em 1947, em outro livrinho. O Zé Brasil, o autor retoma a figura do Jeca, mas em outra perspectiva: o sistema econômico brasileiro é o culpado de tudo, tudo pertence a uns poucos homens, e os milhões de jecas-tatus e zés-brasis é que pagam... Jeca Tatu simboliza a situação do caipira brasileiro, abandonado pelos poderes públicos às doenças, ao atraso econômico, educacional e à indigência política. Jeca Tatu, um caipira de barba rala e calcanhares rachados, porque não gostava de usar sapatos, era pobre, ignorante e avesso aos hábitos de higiene urbanos. Morava na região do Vale do Paraíba (SP), distinta por seu atraso, naquela época. O criador da personagem Jeca Tatu é:
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Q1710512 Literatura
São representantes do Arcadismo:
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Q1710511 Literatura
Assinale a alternativa, onde temos apenas autores da 1ª Geração Modernista.
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Q1710232 Literatura
Em se tratando de período literário, leia as características e assinale a alternativa correta.
A produção literária era constituída essencialmente de informação e formação, principais características. Essa manifestação literária está associada ao período de exploração do território. Ela se divide, basicamente, em duas estruturas: Literatura – As cartas e documentos são exemplos de literatura de informação. Nesse modelo textual, há um predomínio da descrição, os autores precisavam detalhar as dificuldades da navegação, os aspectos climáticos, as espécies de animais e plantas, a paisagem, os hábitos da população que já vivia aqui. O objetivo da literatura de informação era o de descrever o território que seria colonizado por Portugal. O autor mais importante dessa escola literária é Pero Vaz de Caminha. A “Carta de Pero Vaz de Caminha,” é um dos documentos mais importantes da História do Brasil, o primeiro; nela, o escrivão narra em primeira pessoa todos os detalhes do “Novo Mundo” e do encontro com os povos nativos. Outros escritores foram importantes para o desenvolvimento da literatura informativa, exemplos de Pero de Magalhães Gândavo, Pero Lopes de Souza e Ambrósio Fernandes Brandão. Literatura de formação, Literatura jesuítica: constituída, basicamente, de literatura religiosa e pedagógica. Características que tinham como objetivo a catequização dos indígenas. Na Literatura de Catequese, os padres escreviam poemas, sermões e peças teatrais para mostrar aos nativos qual seria a forma correta de se vestir e se comportar (de acordo com os padrões europeus) e principalmente, abandonar as práticas religiosas que eles consideravam pagãs. A produção é representada pelos escritos dos padres da Companhia de Jesus. O Padre José de Anchieta foi o principal escritor da Literatura jesuítica. Além disso, Anchieta conseguiu uma aproximação com os índios do grupo tupi, e produziu uma gramática da língua falada por esse povo, a “Arte da Gramática da Língua mais usada na Costa do Brasil”. Outros autores também foram importantes para esse movimento literário, como Padre Fernão Cardim e Padre Manoel da Nóbrega.
Alternativas
Q1709642 Literatura
Sobre o barroco: I-A literatura barroca no Brasil foi introduzida pelos portugueses, quando não havia uma produção cultural significante no país. II- A produção literária nesse período não é reconhecida como genuinamente nacional, mas um estilo absorvido e resultante do período colonial. III- Sua linguagem é rebuscada e ambígua. Caracteriza-se por utilizar largamente figuras linguagem: metáfora; antítese; o paradoxo; e a sinestesia. IV-Neste período tem destaque: Gregório de Matos, por suas poesias, e o padre Antônio Vieira, por seus sermões. Além deles, temos Bento Teixeira (1561-1600), autor do poema Prosopopéia, de 1601, que costuma ser considerado o marco inicial do Barroco brasileiro Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q1708695 Literatura
Assinale a alternativa, onde temos apenas representantes da prosa romântica.
Alternativas
Q1705817 Literatura
Sobre a estética realista, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1705816 Literatura
O excerto que segue é um fragmento do poema Rompe o poeta com a primeira impaciência querendo declarar-se e temendo perder por ousado, de autoria de Gregório de Matos. Leia-o atentamente: “Anjo no nome, Angélica na cara!/Isso é ser flor, e Anjo juntamente: /Ser Angélica flor, e Anjo florente, / [...] Mas vejo, que por bela, e por galharda, /Posto que os Anjos nunca dão pesares, / Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.” Pertencente à estética Barroca, esse poema evidencia algumas características desse movimento estético. Assinale a alternativa que NÃO apresenta tais características.
Alternativas
Q1705815 Literatura
No que tange à prosa do período intitulado Romantismo, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1705603 Literatura
Em se tratando de período literário, leia os comentários e assinale a alternativa correta. A liberdade é a característica principal do movimento em suas mais diferentes manifestações artísticas, tanto no Brasil, como na Europa. No Continente Europeu, foi um conjunto de tendências artísticas que excediam a liberdade criadora e o rompimento com o passado. Não foi diferente no Brasil, onde a busca pelo novo e pela identidade local permearam esse movimento. Resultado de muitas correntes artísticas, na Europa e no Brasil, resultou da quebra de paradigmas e dos valores tradicionais. Na literatura brasileira, as principais características são: fragmentação, síntese, busca pela linguagem brasileira, nacionalismo, ironia, humor, paródia, relato do cotidiano, revisão crítica do passado histórico e cultural, versos livres.
Alternativas
Respostas
361: C
362: A
363: A
364: A
365: C
366: B
367: D
368: B
369: D
370: D
371: B
372: A
373: B
374: C
375: D
376: A
377: E
378: D
379: A
380: D