Questões de Literatura - Escolas Literárias para Concurso

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Q2425314 Literatura

Leia a seguir a afirmação de Gilberto Freyre em um fragmento do Manifesto Regionalista (1926).


Essa desorganização constante parece resultar principalmente do fato de que as regiões vêm sendo esquecidas pelos estadistas e legisladores brasileiros, uns preocupados com “os direitos dos Estados”, outros com “as necessidades de união nacional”, quando a preocupação máxima de todos deveria ser a de articulação inter-regional.”


(FREYRE, Gilberto. In: COSTA, Liduina F. A. da. O sertão não virou mar.

São Paulo: Annablume, 2005.)


O fragmento do Manifesto relaciona-se a uma das principais temáticas do(a):

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Q2425312 Literatura

Maxixe


O chocalho dos sapos coaxa

como um caracaxá rachado. Tudo mexe.

Um vento frouxo enlaga uma nuvem baixa

fofa. E desce com ela, desce.

E não a deixa e puxa-a como uma faixa

e espicha-se e enrolam-se. E o feixe rola

e rebola como uma bola

na luz roxa

da tarde oca


boba


chocha.



(ALMEIDA, Guilherme de. Maxixe. Disponível em:

http://www.jornaldepoesia.jor.br/gu1.html.)


O sistema literário da primeira fase modernista no Brasil apresentava uma estética que rompia com os padrões clássicos, tradicionais da Literatura. O poema anterior demonstra algumas características que refletem tal ruptura. Sobre o poema, pode-se afirmar que:

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Q2425310 Literatura

Imagem associada para resolução da questão


(Caspar David Friedrich. Árvore dos Corvos, 1822, óleo sobre tela, 54 x

71 cm. Museu do Louvre – França: http://www.louvre.fr.)


A partir dos elementos que compõem o quadro e estabelecendo uma relação com a estética literária do Romantismo pode-se afirmar que:

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Q2422252 Literatura

Leia o poema a seguir para responder às próximas três questões.


A um passarinho: (Vinícius de Moraes).


Para que vieste

Na minha janela

Meter o nariz?

Se foi por um verso

Não sou mais poeta

Ando tão feliz!

Se é para uma prosa

Não sou Anchieta

Nem venho de Assis.

Deixa-te de histórias

Some-te daqui!

O dualismo, o bifrontismo: arte do conflito, do contraste, do dilema, da contradição, da dúvida; emprego intensivo das antíteses, dos paradoxos e dos oxímoros. O fusionismo: tentativa de conciliação dos contrários: Claro x Escuro, Deus x Homem, Fé x Razão, Céu x Terra, Teocentrismo x Antropocentrismo, Alma x Corpo, Virtude x Pecado, Espírito x Carne, Ascetismo x Mundanismo, Cristianismo x Paganismo, Dor x Prazer, Mocidade x Velhice, Vida x Morte, Humanização do sobrenatural.


Referimo-nos ao:

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Q2421795 Literatura

A Semana de Arte Moderna, em 1922, representou um ponto de encontro de várias tendências artísticas que vinham se formando desde os anos da I Guerra Mundial. Seus desdobramentos resultaram, em boa medida, na publicação de obras literárias fundamentais desse primeiro modernismo, bem como de um extenso aparato crítico, por meio de revistas e manifestos, que iam delimitando subgrupos e consolidando matizes estéticos e ideológicos.


De uma destas revistas, extraiu-se o seguinte excerto da “Carta aberta a Alberto de Oliveira”, de Mario de Andrade, datada de 20 de abril de 1925:


“Estamos fazendo isso: Tentando. Tentando dar caráter nacional prás nossas artes. Nacional e não regional. Uns pregando. Outros agindo. Agindo e se sacrificando conscientemente pelo que vier depois. Estamos reagindo contra o preconceito da fórma. Estamos matando a literatice. Estamos acabando com o dominio espiritual da França sobre nós. Estamos acabando com o dominio gramatical de Portugal. Estamos esquecendo a pátria-amada-salve-salve em favor duma terra de verdade que vá enriquecer com o seu contingente característico a imagem multiface da humanidade. O nosso primitivismo está sobretudo nisso: Arte de intenções práticas [...]”


(Manteve-se a escrita original do texto)


Pela análise do excerto acima, conjugada às reflexões de Alfredo Bosi acerca dos desdobramentos da Semana de Arte Moderna, é correto afirmar que o trecho, extraído da carta publicada originalmente na Revista

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Respostas
101: C
102: A
103: A
104: C
105: C