Questões de Literatura para Concurso

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Q605180 Literatura
Considere os textos abaixo para responder à questão.

O texto abaixo transcrito constitui a unidade 57 da obra 234: ministórias, do escritor curitibano Dalton Trevisan, publicada em 1997.

– Os dois irmãos eram os piores inimigos. Bem me lembro no enterro da velhinha. Eles seguravam a alça do caixão – e não se olhavam. Pálidos, mas de fúria. Nem a cruz das almas comoveu os dois. Se odiavam tanto que a finadinha bulia sem parar entre as flores.

    Abaixo está transcrito um recorte que foi feito do texto que o escritor e crítico literário Cristovão Tezza publicou, na íntegra, no jornal O Globo, na secção Prosa & Verso, no dia 26/4/97. Título: As 1001 noites de Dalton Trevisan: violência seca colore vitral de Dalton Trevisan.


Para responder a esta questão, considere os textos de Dalton Trevisan, o de Cristovão Tezza e os que seguem.

I. Para que o objeto simbólico (texto) cumpra sua função, é necessário olhar o símbolo e enxergar o simbolizado. Por isso é importante lembrar que a compreensão/produção de textos (objetos simbólicos) mobiliza competências não só linguísticas, mas também extralinguísticas (conhecimento de mundo/saber enciclopédico, determinações socioculturais etc.).
(Caderno de orientação didática: referencial de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritora no ciclo II do ensino fundamental da área de língua portuguesa, p. 21)
II. Dalton Trevisan se autodefine como ‘arredio, ai de mim!’, e sua incurável timidez é bastante comentada. Sempre recusando a fama, e a presença de fotógrafos e jornalistas, cria uma atmosfera de suspense em torno de seu nome que o transforma numa enigmática personagem. Afastado do convívio social, enclausurado em casa, mereceu o apelido de “O vampiro de Curitiba”, título de um de seus livros.

É correto afirmar:
Alternativas
Q605179 Literatura
Considere os textos abaixo para responder à questão. 

O texto abaixo transcrito constitui a unidade 57 da obra 234: ministórias, do escritor curitibano Dalton Trevisan, publicada em 1997.

Os dois irmãos eram os piores inimigos. Bem me lembro no enterro da velhinha. Eles seguravam a alça do caixão – e não se olhavam. Pálidos, mas de fúria. Nem a cruz das almas comoveu os dois. Se odiavam tanto que a finadinha bulia sem parar entre as flores.

− Nunca me senti tão só, querida, como na tua companhia. 

    Abaixo está transcrito um recorte que foi feito do texto que o escritor e crítico literário Cristovão Tezza publicou, na íntegra, no jornal O Globo, na secção Prosa & Verso, no dia 26/4/97. Título: As 1001 noites de Dalton Trevisan: violência seca colore vitral de Dalton Trevisan. 


A leitura do texto de Cristovão Tezza, associada à das ministórias de Dalton Trevisan, NÃO abona a seguinte assertiva: em seu texto, Cristovão Tezza
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Q604699 Literatura
A ideia de "pós-modernismo" surgiu pela primeira vez no mundo hispânico, na década de 1930, uma geração antes de seu aparecimento na Inglaterra ou nos EUA. Perry Anderson, conhecido pelos seus estudos dos fenômenos culturais e políticos contemporâneos, em "As Origens da Pós-Modernidade" (1999), conta que foi um amigo de Unamuno e Ortega, Frederico de Onís, que imprimiu o termo pela primeira vez, embora descrevendo um refluxo conservador dentro do próprio modernismo. Mas coube ao filósofo francês Jean-François Lyotard, com a publicação "A Condição Pós-Moderna" (1979), a expansão do uso do conceito.

Em sua origem, pós-modernismo significava a perda da historicidade e o fim da "grande narrativa" - o que no campo estético significou o fim de uma tradição de mudança e ruptura, o apagamento da fronteira entre alta cultura e da cultura de massa e a prática da apropriação e da citação de obras do passado. (LIMA, 2004)

É uma característica importante do pós-modernismo: 
Alternativas
Q601582 Literatura
O texto a seguir servirá de base para a questão:

Mas, como é que ele tão sereno, tão lúcido, empregara sua vida, gastara o seu tempo, envelhecera atrás de tal quimera? Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira!
Lima Barreto e Aluízio de Azevedo integram, respectivamente, quais escolas literárias? 
Alternativas
Q586564 Literatura
Para responder à questão, considere o poema abaixo.

Outro retrato

O laço de fita
que prende os cabelos
da moça do retrato
mais parece uma borboleta.

Um ventinho qualquer
e sai voando
rumo a outra vida
além do retrato

Uma vida onde os maridos
nunca chegam tarde
com um gosto amargo na boca.
[...]

Onde os filhos não vão
um dia estudar fora
e acabam se casando
e esquecem de escrever

Onde não sobram contas
a pagar nem dentes
postiços nem cabelos
brancos nem muito menos rugas

Um ventinho qualquer...
O laço de fita
prende sempre − coitada! −
os cabelos da moça
                                    (José Paulo Paes) 
Uma redação alternativa, em prosa, para versos do poema, em que se mantêm a correção e a coerência, considerado o contexto, está em: 
Alternativas
Respostas
931: C
932: D
933: C
934: A
935: D