Questões de Concurso Comentadas sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português

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Q931220 Português
Leia o texto.

Dança da chuva

Você acredita na dança da chuva? Em 1998, o estado de Roraima teve quase ¼ de seu território queimado por causa de uma seca que já durava três meses. Depois de frustradas tentativa de apagar o fogo, o governo decidiu recorrer à crendice popular. Dois índios caipós, Kucrit e Mantii, foram levados do Mato Grosso até Boa Vista para executar a dança da chuva. As passagens e o hotel foram pagos pela Funai. Os pajés dançaram durante quarenta minutos, às margens do rio Curupira, pedindo chuva ao espírito de um antepassado. Para surpresa geral, a chuva veio e apagou a maior parte dos focos de incêndio.

Marcelo Duarte. O guia dos curiosos.
Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q922017 Português

Texto 2


Imagem associada para resolução da questão


Assinale a alternativa que, em conformidade com as regras vigentes de acentuação gráfica, pontuação e ortografia, reproduz uma mensagem compatível com a do texto.

Alternativas
Q919907 Português
Considerando os aspectos linguísticos do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q915014 Português

TEXTO




MEDIAVILLA, Daniel. Os micróbios de seu estômago afetam sua saúde mental. El país. 21/05/2016. Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2016/05/20/ciencia/1463758597_456201.html>. Acesso em 23. Out. 2017.
Assinale a alternativa em que, como “saúde” (linha 05), a palavra está acentuada conforme o Decreto Nº. 6.583, de 29 de setembro de 2008.
Alternativas
Q912602 Português
Assinale a alternativa em que as duas palavras recebem acento gráfico devido à mesma regra de acentuação.
Alternativas
Q910545 Português

Leia o texto, para responder a questão.


Escravos no século XXI



    Esses retratos, junto com muitos outros, formam uma galeria que o país não gosta de ver. São vários Antônios, vários Franciscos, vários Josés que dão carne e osso a um grande drama brasileiro: o trabalho em condições análogas às de escravidão. Sim, todas essas pessoas foram escravizadas – em pleno século XXI.
    Enredadas em dívidas impagáveis, manipuladas pelos patrões e submetidas a situações deploráveis no trabalho, elas chegaram a beber a mesma água que os porcos, e algumas sofreram a humilhação máxima de ser espancadas, para não falar de constantes ameaças de morte.
    Quando os livros escolares informam que a escravidão foi abolida no Brasil em 13 de maio de 1888, há exatos 130 anos, fica faltando dizer que se encerrou a escravidão negra – e que, ainda hoje, a escravidão persiste, só que agora é multiétnica.
    Estima-se que atualmente 160000 brasileiros trabalhem e vivam no país em condições semelhantes às de escravidão – ou seja, estão submetidos a trabalho forçado, servidão por meio de dívidas, jornadas exaustivas e circunstâncias degradantes (em relação a moradia e alimentação, por exemplo). Comparada aos milhões de africanos trazidos para o país para trabalhar como escravos, a cifra atual poderia indicar alguma melhora, mas abrigar 160000 pessoas escravizadas é um escândalo humano de proporções épicas. Em 1995, o governo federal reconheceu oficialmente a continuidade daquele crime inclassificável – e criou uma comissão destinada a fiscalizar o trabalho escravo. O pior é que, em vez de melhorar, a situação está ficando mais grave.

(Jennifer Ann Thomas, Veja, 09 de maio de 2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que as palavras estão acentuadas obedecendo à mesma regra que determina a acentuação, respectivamente, das palavras “vários” e “análogas”.
Alternativas
Q907502 Português

                 O amor romântico prega coisas mentirosas,

                        diz psicanalista


Hamurabi Dias


    O amor. Um dia ele chega para todo mundo, acredite você leitor (leitora), ou não. Na contemporaneidade, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman, em seu livro “O Amor Líquido”, transforma a célebre frase marxista - “tudo que é sólido se desmancha no ar” - em ponto de partida para debater a fragilidade dos laços humanos e lançar o conceito de “líquido mundo moderno”. Em síntese, o autor traz uma reflexão crítica de como esse mundo “fluido", uma das principais características dos compostos líquidos, fragilizou os relacionamentos humanos. O sociólogo observa que o amor tornou-se, na sociedade moderna, como um passeio no shopping Center - ícone do capitalismo - e como tal deve ser consumido instantaneamente e usado uma só vez, sem preconceito. É o que considera a sociedade consumista do amor. Pois bem, é nesta linha fluida, sem preconceito e destarte liberal, com frases como “Ter parceiro único pode se tornar coisa do passado” e “Variar é bom, todo mundo gosta”, que a psicanalista e escritora Regina Navarro Lins, crítica do que considera “amor romântico”, lança os dois volumes do "O Livro do Amor”.

      “O Livro do Amor” é um estudo que começa desde a pré-história, seguindo por todos os períodos da humanidade, até chegar à atualidade. “Descobri coisas muito interessantes, como que o amor é uma construção social, e que em cada época ele se apresenta de uma forma”, avalia. No século XX, o livro é dividido em três partes. Para a psicanalista o que mudou o amor na contemporaneidade foram duas invenções: o automóvel e o telefone. “Pela primeira vez na história as pessoas puderam marcar encontro pelo telefone, mesmo com os moralistas defendendo que era uma indecência a voz do homem entrar pelo ouvido da mulher”, lembrou. Regina Navarro Lins acredita que muito dos nossos comportamentos atuais têm origem em períodos históricos passados, como o “amor romântico", surgido lá... no século XII. “Eu aponto também as tendências de como o amor está se transformando. A repressão diminuiu, ainda bem. O sexo é da natureza, é desejável, mas a nossa cultura judaico-cristã sempre viu o sexo com maus olhos. Nos últimos dois mil anos foi visto como algo abominável, a repressão sexual foi horrorosa”, apontou.

      Sobre o tão alardeado amor romântico, Lins inicia sua critica observando o caráter sub-humano que foi atribuído à mulher ao longo dos anos. “A mulher foi considerada incompetente e burra. O cavalheirismo é uma ideia péssima para as mulheres. Gentileza é outra coisa. O cavalheirismo implica sempre em o homem tratar a mulher como se ela fosse incompetente. Não tem sentido, se observarmos como a mulher foi considerada no passado, até hoje pessoas defenderem a ideia de que a mulher não pode puxar uma cadeira", comparou a psicanalista.

      Regina Navarro defende também que o amor romântico é baseado na idealização do outro, a invenção de uma pessoa, atribuindo a ela características que não tem. “Depois passa a vida 'azucrinando' o outro para mudar o jeito de ser, para se enquadrar naquilo que se imaginou. Esse tipo de amor prega coisas mentirosas, como de que não existe desejo por mais ninguém, de que os amados vão se completar e nada mais vai faltar, que um terá todas as suas necessidades completadas pelo outro. É um amor prejudicial, o que critico é o que ele propõe. As pessoas só vão viver bem em um relacionamento se houver a liberdade de ir e vir”, observou.


Disponível em <http://www.bomdiafeira.com.br/ noticias/palcocultural/9534/ 0+amor+rom%C3%A2ntico+prega+coisas+mentirosas,+diz+psicanalista&gt;. Acesso em: 23 de outubro de 2017. (Adaptado).

Analise as afirmativas a seguir, a respeito do trecho “Em síntese, o autor traz uma reflexão crítica de como esse mundo 'fluido ', uma das principais características dos compostos líquidos, fragilizou os relacionamentos humanos”.


I. Pela nova ortografia, as palavras CRÍTICA e CARACTERÍSTICAS não devem mais ser acentuadas.

II. FLUIDO, no contexto, genericamente, significa líquido.

III. Sem alteração de sentido, a expressão EM SÍNTESE pode ser substituída por CONTUDO.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Q906819 Português

Para a resolução da questão considere o texto abaixo:


O poema interrompido


A lâmpada abre um círculo mágico sobre o papel onde escrevo. Sinto um ruído como se alguém houvesse arremessado uma pequenina pedra contra a vidraça, ou talvez seja uma asa perdida na noite. Espreguiço-me, levanto-me e, cautelosamente, escancaro a janela. Oh! Como poderia ser alguém chamando-me? Como poderia ser um pássaro? Na frente do quarto, acima do quarto, por baixo do quarto, só havia a solidão estrelada.... Quem faz um poema não se espanta de nada. Volto ao abrigo da lâmpada e recomeço a discussão com aquele adjetivo, aquele adjetivo que teima em não expressar tudo o que pretendo dele...

(QUINTANA, Mário. Esconderijos do tempo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.)


Em relação às palavras retiradas do poema, analise as seguintes assertivas:


I. As palavras lâmpada, círculo e mágico seguem a mesma regra de acentuação.

II. A palavra alguém recebe acento por ser oxítona terminada por “em”.

III. A palavra solidão não é acentuada graficamente, o til (~) é apenas um sinal de nasalação.


Estão corretas:

Alternativas
Q905903 Português

    A vida de Dorinha Duval foi, ____ . O processo ainda não havia ido a Júri quando a tese da defesa foi mudada. Não seria mais violenta emoção, mas legítima defesa. Ela não teria atirado no marido por ter sido ___ e chamada de velha, mas ______ o marido passou a agredi-la. De fato, o exame pericial de corpo de delito realizado em Dorinha constatou a existência de _______ em seu corpo. A versão da legítima defesa era ______ .

(Luiza Nagib Eluf, A paixão no banco dos réus. Adaptado)

Assinale a alternativa contendo as palavras que seguem, correta e respectivamente, os princípios de acentuação das palavras destacadas – Júri; legítima; existência.
Alternativas
Q904525 Português
Assinale a alternativa correta quanto à acentuação, considerando os enunciados adaptados da Folha de S.Paulo, de 26.04.2018.
Alternativas
Q894682 Português

Considerando diversos aspectos formais da nossa gramática, analise as proposições


1) Assim como em “extraordinárias”, também se grafam com “x” as palavras: “extender” e “explêndido”.

2) Assim como em “extraordiárias”, também devem receber acento gráfico as palavras “peremptório” e “moratória”.

3) No trecho: “O contexto é a reivindicação de representatividade que tem sido pautada por feministas e profissionais das artes, da ciência, da tecnologia, entre outros campos.”, as vírgulas são facultativas, já que são marcas estilísticas.

4) O termo “público-alvo” exemplifica casos em que o adjetivo (“alvo”) não se flexiona no plural. Assim, o plural desse termo é “públicos-alvo”.


Estão corretas:

Alternativas
Q890218 Português

                 Cuidar de idoso não é só cumprir tarefa, é

                             preciso dar carinho e escuta     

                                                                                                 Cláudia Colluci


      A maior taxa de suicídios no Brasil se concentra entre idosos acima de 70 anos, segundo dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde. São 8,9 mortes por 100 mil pessoas, contra 5,5 por 100 mil entre a população em geral. Pesquisas anteriores já haviam apontado esse grupo etário como o de maior risco. Abandono da família, maior grau de dependência e depressão são alguns dos fatores de risco.

      Em se tratando de idosos, há outras mortes passíveis de prevenção se o país tivesse políticas públicas voltadas para esse fim. Ano passado, uma em cada três pessoas mortas por atropelamento em São Paulo tinha 60 anos ou mais. Pessoas mais velhas perdem reflexos e parte da visão (especialmente a lateral) e da audição por conta da idade.

      Levando em conta que o perfil da população brasileira mudará drasticamente nos próximos anos e que, a partir de 2030, o país terá mais idosos do que crianças, já passou da hora de governos e sociedade em geral encararem com seriedade os cuidados com os nossos velhos, que hoje somam 29,4 milhões (14,3% da população).

      Com a mudança do perfil das famílias (poucos filhos, que trabalham fora e que moram longe dos seus velhos), faltam cuidadores em casa. Também são poucos os que conseguem bancar cuidadores profissionais ou casas de repouso de qualidade. As famílias que têm idosos acamados enfrentam desafios ainda maiores quando não encontram suporte e orientação nos sistemas de saúde.

      Recentemente, estive cuidando do meu pai de 87 anos, que se submeteu à implantação de um marca-passo. Após a alta hospitalar, foi um susto atrás do outro. Primeiro, a pressão arterial disparou (ele já teve dois infartos e carrega quatro stents no coração), depois um dos pontos do corte cirúrgico se rompeu (risco de infecção) e, por último, o braço imobilizado começou a inchar muito (perigo de trombose venosa). Diante da recusa dele em ir ao pronto atendimento, da demora de retorno do médico que o assistiu na cirurgia e sem um serviço de retaguarda do plano de saúde ou do hospital, a sensação de desamparo foi desesperadora. Mas essas situações também trazem lições. A principal é a de que o cuidado não se traduz apenas no cumprimento de tarefas, como fazer o curativo, medir a pressão, ajudar no banho ou preparar a comida. Cuidado envolve, sobretudo, carinho e escuta. É demonstrar que você está junto, que ele não está sozinho em suas dores.

      Meu pai é um homem simples, do campo, que conheceu a enxada aos sete anos de idade. Aos oito, já ordenhava vacas, mas ainda não conhecia um abraço. Foi da professora que ganhou o primeiro. Com o cultivo da terra, formou uma família, educou duas filhas. Lidar com a terra continua sendo a sua terapia diária. É onde encontra forças para enfrentar o luto pelas mortes da minha mãe, de parentes e de amigos. É onde descobre caminhos para as limitações que a idade vai impondo ("não consigo mais cuidar da horta, então vou plantar mandioca").

      Ouvir do médico que só estará liberado para suas atividades normais em três meses foi um baque para o meu velho. Ficou amuado, triste. Em um primeiro momento, dei bronca ("pai, a cirurgia foi um sucesso, custa ter um pouco mais de paciência?"). Depois, ao me colocar no lugar desse octogenário hiperativo, que até dois meses atrás estava trepado em um abacateiro, podando-o, mudei o meu discurso ("vai ser um saco mesmo, pai, mas vamos encontrar coisas que você consiga fazer no dia a dia com o aval do médico"). 

      Sim, envelhecer é um desafio sob vários pontos de vista. Mas pode ficar ainda pior quando os nossos velhos não contam com uma rede de proteção, seja do Estado, da comunidade ou da própria família.

      Os números de suicídio estão aí para ilustrar muito bem esse cenário de abandono, de solidão. Uma das propostas do Ministério da Saúde para prevenir essas mortes é a ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). A presença desses serviços está associada à diminuição de 14% do risco de suicídio. Essa medida é prioritária, mas, em se tratando da prevenção de suicídio entre idosos, não é o bastante.

      Mais do que diagnosticar e tratar a depressão, apontada como um dos mais importantes fatores desencadeadores do suicídio, é preciso que políticas públicas e profissionais de saúde ajudem os idosos a prevenir/diminuir dependências para que tenham condições de sair de casa com segurança, sem o risco de morrerem atropelados ou de cair nas calçadas intransitáveis, que ações sociais os auxiliem a ter uma vida de mais interação na comunidade. E, principalmente, que as famílias prestem mais atenção aos seus velhos. Eles merecem chegar com mais dignidade ao final da vida.


Adaptado de <http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/claudiacollucci/ 2017/ 09/1921719-cuidar-de-idoso-nao-e-so-cumprir-tarefa-e-preciso-dar-carinho-e-escuta.shtml 26/09/2017> . Acesso em: 6 dez. 2017.

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretamente acentuadas.
Alternativas
Q888601 Português

                   A era do descartável: seu lixo diz muito sobre você


      Imagine se um dia todos os lixeiros de sua cidade decidirem não trabalhar. O caos será generalizado, se a greve se prolongar e, talvez só assim, esses profissionais serão valorizados pela população. O serviço social da limpeza urbana é imensurável: trata-se de saúde, segurança e conforto público.

      De uns anos para cá, o poder aquisitivo das famílias brasileiras tem aumentado. Ao consumir mais, produzimos mais lixo . Fato ! Em 2013, foram três milhões de toneladas a mais em relação ao ano anterior – o que significa um aumento de 4,1%. O Brasil é o quinto país que mais produz lixo no mundo.

      Frequentemente vejo – no trabalho, na faculdade, na rua – pessoas jogando embalagens descartáveis com a maior naturalidade. Já faz parte do cotidiano: ficou com sede? Passa lá na copa do escritório, saca um copo descartável, toma um gole de água e… LIXO! Daqui uma hora a história se repete. A naturalidade destes hábitos e a quantidade de lixo que produzimos dizem muito sobre nós.

      Somos seres que vivem em uma correria louca, onde a comida rápida e pronta é praticamente essencial, onde sobra pouco tempo para refletir e até mesmo para colocar em prática aquilo que acreditamos, onde o consumo é muito valorizado e lavar um copo é desnecessário.

      Conheci, há dois anos, uma mulher na faixa dos trinta que morava sozinha. Ela trabalhava durante o dia e frequentava a academia três vezes por semana. Quando fui à casa dela, logo me alertou: não tem pratos, talheres ou copos. “É tudo de plástico, para eu não precisar lavar!”, explicou. Fiquei um tanto quanto chocada.

      Com a mesma naturalidade e nesta mesma época, descartei por alguns meses os copos do café que comprava diariamente ao lado da faculdade, no Starbucks. “O copo é feito de papel e pode ser facilmente reciclado”, pensava eu. Depois de um período, o hábito começou a me incomodar – e não foi pouco. Até tentei levar uma caneca, mas era muito pesada e ocupava muito espaço em minha bolsa. Minha presença na lojinha passou a ser evento mais raro.

      Este ano resolvi experimentar uma composteira caseira. Aqueles minhocários práticos, pensados para quem vive como nós: na correria, sem espaço e etc. Estou adorando a experiência. Tudo que é  lixo orgânico jogo lá. Tenho um professor que jura que suas minhocas comem até carne. Eu nunca tentei. Mas parece mágica: nada de cheiro ruim ou de demora. Em alguns meses seu adubo está pronto. Como matéria seca, que é preciso colocar em proporção aos orgânicos, recorto a caixa de pizza em pedacinhos – e, assim, reciclo sua embalagem em casa mesmo. Então, se é para pedir comida em casa, eu já sei: pizza do restaurante ao lado.

      Alguns podem pensar: “Besteira, a prefeitura recolhe o lixo, recicla e dá destino correto. Por que iria me esforçar tanto para reduzir meu lixo?”. Aí, meu amigo, vai de cada um. Mas a reflexão é importante (...).

PS: os três famosos “Rs” da sustentabilidade são claros: reduza, reutilize, recicle. A opção da reciclagem é ótima, mas é a última medida a ser tomada.

Jéssica Miwa (Disponível em: thegreensestpost.com) Acesso em 14/03/2018.

Assinale a opção em que a palavra destacada foi acentuada seguindo a mesma regra de SAÚDE.
Alternativas
Q888192 Português

                            PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

                                           CASA CIVIL

                SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PORTARIA N° 195, de 20 de dezembro de 2016.


                                       Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da

                                                  Presidência da República, e dá outras providências.


      O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I , da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo Decreto n° 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:

      Art.1° Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa junto à Presidência da República.

      [...]

      Art. 4° O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notícias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registrados no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira, mediante os seguintes critérios:

      I - uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa e em mais de uma categoria profissional;

      II - poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas, conforme a área de interesse ou característica do veículo.

      [...]

      Art. 6° O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa brasileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte documentação em formato pdf único [...]

               (Presidência da República, Disponível em: http://www2.planalto.gov.br

Todas as palavras estão acentuadas corretamente em:
Alternativas
Q874258 Português
Assinale a opção em que há uma palavra intrusa exatamente por apresentar uma motivação (regra) para a acentuação diferente das demais.
Alternativas
Q871220 Português

Texto para responder à questão.


São Paulo 10 de Novembro, 1924

Meu caro Carlos Drummond


[...] Eu sempre gostei muito de viver, de maneira que nenhuma manifestação da vida me é indiferente. Eu tanto aprecio uma boa caminhada a pé até o alto da Lapa como uma tocata de Bach e ponho tanto entusiasmo e carinho no escrever um dístico que vai figurar nas paredes dum bailarico e morrer no lixo depois como um romance a que darei a impassível eternidade da impressão. Eu acho, Drummond, pensando bem, que o que falta pra certos moços de tendência modernista brasileiros é isso: gostarem de verdade da vida. Como não atinaram com o verdadeiro jeito de gostar da vida, cansam-se, ficam tristes ou então fingem alegria o que ainda é mais idiota do que ser sinceramente triste. Eu não posso compreender um homem de gabinete e vocês todos, do Rio, de Minas, do Norte me parecem um pouco de gabinete demais. Meu Deus! se eu estivesse nessas terras admiráveis em que vocês vivem, com que gosto, com que religião eu caminharia sempre pelo mesmo caminho (não há mesmo caminho pros amantes da Terra) em longas caminhadas! Que diabo! estudar é bom e eu também estudo. Mas depois do estudo do livro e do gozo do livro, ou antes vem o estudo e gozo da ação corporal. [...] E então parar e puxar conversa com gente chamada baixa e ignorante! Como é gostoso! Fique sabendo duma coisa, se não sabe ainda: é com essa gente que se aprende a sentir e não com a inteligência e a erudição livresca. Eles é que conservam o espírito religioso da vida e fazem tudo sublimemente num ritual esclarecido de religião. Eu conto no meu “Carnaval carioca” um fato a que assisti em plena Avenida Rio Branco. Uns negros dançando o samba. Mas havia uma negra moça que dançava melhor que os outros. Os jeitos eram os mesmos, mesma habilidade, mesma sensualidade mas ela era melhor. Só porque os outros faziam aquilo um pouco decorado, maquinizado, olhando o povo em volta deles, um automóvel que passava. Ela, não. Dançava com religião. Não olhava pra lado nenhum. Vivia a dança. E era sublime. Este é um caso em que tenho pensado muitas vezes. Aquela negra me ensinou o que milhões, milhões é exagero, muitos livros não me ensinaram. Ela me ensinou a felicidade.

ANDRADE, Mário de. A lição do amigo: cartas de Mário de Andrade a Carlos Drummond de Andrade. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1982, pp. 3-5.

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:


I. Na frase "cansam-SE, ficam tristes ou então fingem alegria o que ainda é mais idiota do que ser sinceramente triste.”, o termo destacado retoma tem valor reflexivo.

II. Atentando para o uso do sinal indicativo de crase, o A, na expressão adverbial em destaque “Eu tanto aprecio uma boa caminhada A PÉ até o alto da Lapa”, deveria ser acentuado.

III. Na frase “Eu conto no meu 'Carnaval carioca' um fato a que ASSISTI em plena Avenida Rio Branco.”, o verbo destacado aponta para o sentido de presenciar.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Q867020 Português

                                    Texto I


                       Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo

cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação com todo

o tempo já vivido

(mal vivido talvez ou sem sentido)

para você ganhar um ano

não apenas pintado de novo,

remendado às carreiras,

mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;

novo até no coração das coisas menos percebidas

(a começar pelo seu interior)

novo, espontâneo que de tão perfeito

nem se nota,

mas com ele se come, se passeia,

se ama, se compreende, se trabalha,

você não precisa beber champanha

ou qualquer outra birita,

não precisa expedir nem receber mensagem

[...]

Não precisa

fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.

Não precisa chorar arrependido

pelas besteiras consumidas

nem parvamente acreditar

que por decreto de esperança

a partir de janeiro as coisas mudem

e seja tudo claridade, recompensa,

justiça entre os homens e as nações,

liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,

direitos respeitados, começando

pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo

que mereça este nome

você, meu caro, tem que merecê-lo,

tem que fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,

mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo

cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade. In: Discurso de primavera e algumas sombras, 1978.

Belíssimo é uma palavra proparoxítona e por isso mesmo recebe acento gráfico.


É também acentuada pelo mesmo motivo a seguinte palavra:

Alternativas
Q866345 Português
Entre as alternativas a seguir, assinale aquela em que as duas palavras, retiradas do texto, são acentuadas graficamente por causa de regras diferentes.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: DPE-SC Prova: FUNDATEC - 2018 - DPE-SC - Analista Técnico |
Q866271 Português

Sobre a palavra impensável, retirada do texto, afirma-se que:


I. Tem mais letras que fonemas, em virtude da ocorrência de dois dígrafos vocálicos.

II. É acentuada por ser paroxítona terminada em l.

III. Possui um prefixo e um sufixo.

IV. Possui dois encontros consonantais.


Quais estão corretas?

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: DPE-SC Prova: FUNDATEC - 2018 - DPE-SC - Analista Técnico |
Q866259 Português

Em relação à seguinte frase retirada do texto: ‘uma panaceia com o poder de garantir a vida eterna’, analise as seguintes assertivas:


I. O vocábulo panaceia, de origem latina, poderia ser substituído por verdadeira revolução, mantendo-se o sentido original.

II. Sobre a palavra panaceia, pode-se afirmar que está grafada sem o acento gráfico em virtude do Acordo Ortográfico vigente.

III. A expressão de garantir a vida eterna poderia ser substituída por garantisse a vida eterna, mantendo-se a correção gramatical.


Quais estão corretas?

Alternativas
Respostas
781: E
782: E
783: C
784: A
785: B
786: C
787: C
788: D
789: C
790: C
791: B
792: A
793: E
794: D
795: C
796: B
797: C
798: C
799: C
800: B