Questões de Concurso
Sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português
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Julgue o item a seguir.
De acordo com as regras de acentuação do português, os
verbos "pôr" e "pôde" recebem acento circunflexo para
distinguir de suas formas homógrafas "por" e "pode",
respectivamente.
Asas de borboleta inspiram músculos artificiais e produzem eletricidade
A quitina é um polímero orgânico que é o principal componente das carapaças dos artrópodes, como crustáceos, alguns insetos e até das asas das borboletas. E o caso das borboletas é interessante como fonte de inspiração porque elas apresentam mudanças estruturais que podem ser copiadas para aplicações práticas. O professor Fernandez descobriu, também, que podem ser usadas para produzir eletricidade.
Assim que uma borboleta emerge do seu casulo, no estágio final da metamorfose, ela abre lentamente as asas, para que elas possam secar. O material quitinoso fica desidratado, enquanto o sangue bombeado pelas veias do inseto produz forças que reorganizam as moléculas da quitina, para que ela adquira a resistência e a rigidez únicas necessárias para o voo. E foi essa combinação natural de forças, movimento da água e organização molecular que mostrou agora a possibilidade de criação de atuadores mecânicos e para gerar energia.
"Nós demonstramos que, mesmo após serem extraídos de fontes naturais, os polímeros quitinosos mantêm sua capacidade natural de vincular diferentes forças, organização molecular e conteúdo de água para gerar movimento mecânico e produzir eletricidade, sem a necessidade de uma fonte de energia externa ou sistema de controle," disse Fernandez.
Músculos artificiais de quitina
A demonstração foi feita a partir de quitina extraída de cascas de camarão descartadas, que foi transformada em filmes com cerca de 130 micrômetros de espessura.
Ao estudar os efeitos de forças externas nesses filmes quitinosos, com foco nas mudanças na organização molecular, teor de água e propriedades mecânicas, os pesquisadores observaram que, semelhante ao desdobramento das asas das borboletas, esticar os filmes força uma reorganização em sua estrutura cristalina - as moléculas ficaram mais compactadas e o teor de água diminuiu.
Para demonstrar a aplicabilidade dos filmes, a equipe usou-os para criar músculos artificiais, que foram então montados em uma mão robótica. Controlando a concentração de água intermolecular dos filmes, por meio de mudanças ambientais e processos bioquímicos, o material gerou força suficiente para que a mão apresentasse um movimento de preensão impressionante, com uma força equivalente a 18 quilogramas - mais da metade da força de preensão média de um adulto.
Diferente da natureza inerte dos polímeros sintéticos, os filmes de quitina reorganizados podem se distender e contrair autonomamente em resposta a mudanças de umidade no ambiente, imitando a forma como alguns insetos adaptam sua casca a diferentes situações. Essa capacidade nativa permitiu que os filmes quitinosos levantassem verticalmente objetos pesando mais de 4,5 quilos.
A capacidade de produzir essa força por meios bioquímicos indica o potencial de uso dos filmes quitinosos para integração em sistemas biológicos, com aplicações biomédicas, como próteses e implantes médicos.
Filmes de quitina produzem eletricidade
Em outra demonstração, a equipe mostrou que a resposta do material às mudanças de umidade pode ser usada para extrair energia das oscilações ambientais e convertê-la em eletricidade, criando mais uma opção para a colheita de energia, um conceito para alimentação de pequenos aparelhos e sensores que hoje vem sendo dominado pelos nanogeradores triboelétricos.
Ao anexar os filmes a um material piezoelétrico, o movimento mecânico dos filmes em resposta às mudanças de umidade no ambiente foi convertido em correntes elétricas suficientes para alimentar pequenos eletrônicos, como os usados na internet das coisas.
A quitina é o segundo polímero orgânico mais abundante na natureza - depois da celulose - e faz parte de todos os ecossistemas, podendo ser obtido de forma rápida e sustentável de vários organismos ou mesmo de resíduos urbanos.
"A quitina é usada para muitas funções complexas na natureza, desde a composição das asas dos insetos até a formação das conchas protetoras duras dos moluscos, e tem aplicação direta na engenharia. Nossa capacidade de entender e usar a quitina em sua forma nativa é fundamental para permitir novas aplicações de engenharia e desenvolvê-las dentro de um paradigma de integração ecológica e baixo consumo de energia," concluiu Fernandez.
Retirado e adaptado de: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Asas de borboleta inspiram músculos artificiais e produzem eletricidade. Inovação tecnológica. Disponível em: inaaviraamusscuooariicaa-produz -eeerciddadee&&d==0100116023080444 o=quitina-vira-musculo-artificial-produz-eletricidade&id=010160230804 Acesso em: 08 ago., 2023.
Texto 2
O machismo no ensino médico
médico. In:______. À sombra do plátano: crônicas de História
da medicina. São Paulo: Editora Unifesp, 2009. pp. 131-132.
É facultativo o uso do acento circunflexo em pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) para distingui-lo da forma correspondente do presente do indicativo (pode).
O painel de palavras, acima, é referente aos
sabores de uma sorveteria. Com base nessas
palavras, pode-se afirmar que:
ESTUDO ERRADO (Gabriel O Pensador) Adaptado
1 Atenção pra chamada! Aderbal?
2 Presente!
3 Aninha?
4 Eu!
5 Breno?
6 Aqui!
7 Carol?
8 Presente!
9 Douglas?
10 Alô!
11 Fernandinha?
12 Tô aqui
13 Geraldo?
14 Eu!
15 Itamarzinho?
16 Faltou
17 Juquinha?
18 Eu tô aqui pra quê?
19 Será que é pra aprender?
20 Ou será que é pra sentar, me acomodar e obedecer?
21 Tô tentando passar de ano pro meu pai não me bater
22 Sem recreio de saco cheio porque eu não fiz o dever
23 A professora já tá de marcação porque sempre me pega
24 Disfarçando, espiando, colando toda prova dos colegas
25 E ela esfrega na minha cara um zero bem redondo
26 E quando chega o boletim lá em casa eu me escondo 27 Eu quero jogar botão, videogame, bola de gude
28 Mas meus pais só querem que eu vá pra aula! E estude!
29 Então dessa vez eu vou estudar até decorar cumpádi
30 Pra me dar bem e minha mãe deixar ficar acordado até mais tarde
31 Ou quem sabe aumentar minha mesada
32 Pra eu comprar mais revistinha (do Cascão?)
33 Não. De mulher pelada 34 A diversão é limitada e o meu pai não tem tempo pra nada
35 E a entrada no cinema é censurada (vai pra casa pirralhada!) 36 A rua é perigosa então eu vejo televisão
37 (Tá lá mais um corpo estendido no chão)
38 Na hora do jornal eu desligo porque eu nem sei nem o que é inflação
39 Ué não te ensinaram?
40 Não, a maioria das matérias que eles dão eu acho inútil
41 Em vão, pouco interessantes, eu fico pu
42 Tô cansado de estudar, de madrugar, que sacrilégio (Vai pro colégio!) 43 Então eu fui relendo tudo até a prova começar
44 Voltei louco pra contar
45 Manhê! Tirei um dez na prova
46 Me dei bem, tirei um cem e eu quero ver quem me reprova
47 Decorei toda lição
48 Não errei nenhuma questão
49 Não aprendi nada de bom
50 Mas tirei dez (boa filhão!)
51 Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
52 Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
53 Quase tudo que aprendi, amanhã eu já esqueci
54 Decorei, copiei, memorizei, mas não entendi
55 Decoreba: Esse é o método de ensino
56 Eles me tratam como ameba e assim eu não raciocino
57 Não aprendo as causas e consequências só decoro os fatos
58 Desse jeito até história fica chato
59 Mas os velhos me disseram que o porquê é o segredo
60 Então quando eu num entendo nada, eu levanto o dedo
61 Porque eu quero usar a mente pra ficar inteligente
62 Eu sei que ainda não sou gente grande, mas eu já sou gente
63 E sei que o estudo é uma coisa boa
64 O problema é que sem motivação a gente enjoa
65 O sistema bota um monte de abobrinha no programa...
Extraído de https://www.letras.mus.br/gabriel-pensador/66375/