Questões de Concurso Sobre acentuação gráfica: proparoxítonas, paroxítonas, oxítonas e hiatos em português

Foram encontradas 5.450 questões

Q2504967 Português
Analise as sequências de palavras a seguir e assinale a alternativa em que as palavras dadas se classifiquem, quanto à tonicidade, em proparoxítona - oxítona - paroxítona - oxítona, respectivamente. 
Alternativas
Q2503962 Português
Feridas antigas

    Na longa espera, esperava o retorno de quem há muito partira. Os olhos dela eram um espelho das lágrimas derramadas, noites mal dormidas. O silêncio lhe tirara o sol lhe embriagara o sangue. Sangue que não mais corria. Rastejava-se, lânguido, por entre veias ressequidas, sem muita ideia de para onde ir. A Terra em constante movimento, mas ela estática. O amor lhe traíra. Uma faca em seu peito num momento de distração. Seus pés fincados no chão, as solas grossas, amalgamadas ao concreto frio.
    Num certo dia, parou de olhar ao redor. Concluiu que o passado foi feito para ficar lá atrás. Um instante destruído não poderia ser eternizado. Não poderia lhe corar as faces. Nem tombar sua consciência.
     Em anos, pela primeira vez, o futuro lhe sorriu. A sombra que se lhe fizera renegar, agora, derretia-se ante a intensidade que ela mesma carregava em estado natimorto. Soergueu-se no impacto do desejo, e descobriu-se apaixonada por si. Quando segundos ficaram para trás, seus pés caminhavam apressados rumo ao horizonte que lhe convidava.
    No caminho, encontrou com ele – ele, a razão de todo seu sofrimento. Ele sorriu-lhe feridas antigas, pediu-lhe perdões impossíveis, jurou-lhe promessas que não cumpriria. Por um instante, ela parou. Recorreu ao que antes ignorara: uma análise criteriosa da situação. Após pensar e meditar, sorriu-lhe acidez e despediu-se dele com um retundo:
     – Vá pastar!
(Juliano Martinz. Corrosivas – Crônicas Corrosivas e Gestos de Amor, 2010.) 
No trecho “Os olhos dela eram um espelho das lágrimas derramadas, noites mal dormidas.” (1º§), a palavra em destaque é acentuada pelo mesmo motivo que, EXCETO:
Alternativas
Q2503640 Português
Triunfar na Vida


A história é um extraordinário mostruário onde aparecem, como cristais de cores que variam de tonalidade segundo a luz, as diferentes ideias que configuraram os estilos de vida do homem. Cada período tem seus parâmetros e, no caminho incessante da busca, os humanos regem-se por esses modelos, tratando de segui-los e obedecê-los, tanto quanto não fariam com nenhuma outra ideia que proviesse de outra fonte. O comumente aceito é lei e, de acordo com o transcurso dos tempos, há aceitações que tem mais valor do que leis.

Assim, em todo momento, o êxito foi uma meta, ainda que nem sempre tenha se considerado o êxito de igual maneira. O que assinalava o triunfo há um século, ou algumas décadas atrás, hoje pode bem parecer uma ideia desfocada e fora de moda, considerando que outras ambições tomaram o lugar das anteriores. Uma só coisa permanece: o desejo de sucesso, a necessidade de triunfar, a vontade de sermos aceitos e levados em consideração pelos demais, ajustando-nos à lei que faz do conjunto − nós e os demais − uma massa coerente na qual não se pode sobressair, nem sequer para encontrar esse sucesso por outros caminhos.

(...)

É evidente que não basta sonhar para converter-se em um triunfador. Temos que atuar, temos que saber desenvolver uma sã atividade fundamentada na vontade. Não atuar por atuar, mas sim elegendo as melhores e mais adequadas ações.

Não se deixar esmagar nunca pelos problemas, por mais difíceis que pareçam. Ao contrário, esforçar a imaginação para buscar saídas e soluções. Conceber as dificuldades como provas para a nossa inteligência e nossa vontade. E, na pior das hipóteses, converter os fracassos em novas oportunidades para voltar a começar.

(...)

Delia Steinberg Guzmán. Texto Adaptado.

https://www.acropole.org.br/autores/delia-steinbergguzman/triunfar-na-vida/
Assinale a alternativa que apresenta a regra que justifica a acentuação gráfica da palavra GENUÍNO em " Mas o conceito mais GENUÍNO da palavra crise é "mudança""
Alternativas
Q2503545 Português
Triunfar na Vida


A história é um extraordinário mostruário onde aparecem, como cristais de cores que variam de tonalidade segundo a luz, as diferentes ideias que configuraram os estilos de vida do homem. Cada período tem seus parâmetros e, no caminho incessante da busca, os humanos regem-se por esses modelos, tratando de segui-los e obedecê-los, tanto quanto não fariam com nenhuma outra ideia que proviesse de outra fonte. O comumente aceito é lei e, de acordo com o transcurso dos tempos, há aceitações que tem mais valor do que leis.

Assim, em todo momento, o êxito foi uma meta, ainda que nem sempre tenha se considerado o êxito de igual maneira. O que assinalava o triunfo há um século, ou algumas décadas atrás, hoje pode bem parecer uma ideia desfocada e fora de moda, considerando que outras ambições tomaram o lugar das anteriores. Uma só coisa permanece: o desejo de sucesso, a necessidade de triunfar, a vontade de sermos aceitos e levados em consideração pelos demais, ajustando-nos à lei que faz do conjunto − nós e os demais − uma massa coerente na qual não se pode sobressair, nem sequer para encontrar esse sucesso por outros caminhos.

(...)

É evidente que não basta sonhar para converter-se em um triunfador. Temos que atuar, temos que saber desenvolver uma sã atividade fundamentada na vontade. Não atuar por atuar, mas sim elegendo as melhores e mais adequadas ações.

Não se deixar esmagar nunca pelos problemas, por mais difíceis que pareçam. Ao contrário, esforçar a imaginação para buscar saídas e soluções. Conceber as dificuldades como provas para a nossa inteligência e nossa vontade. E, na pior das hipóteses, converter os fracassos em novas oportunidades para voltar a começar.

(...)

Delia Steinberg Guzmán. Texto Adaptado.

https://www.acropole.org.br/autores/delia-steinbergguzman/triunfar-na-vida/
Analise o trecho a seguir:

O que assinalava o triunfo há um século, ou algumas décadas atrás, hoje pode bem parecer uma ideia desfocada e fora de moda, considerando que outras ambições tomaram o lugar das anteriores.

Em relação às regras de acentuação gráfica, assinale o item INCORRETO.
Alternativas
Q2503266 Português
De acordo com as regras de acentuação gráfica oficial da Língua Portuguesa, é correto afirmar que(,)
Alternativas
Q2502187 Português
Qual alternativa preenche CORRETAMENTE as lacunas?  

Minha ___ gosta muito de ver a ________ das nove.  
Alternativas
Q2501010 Português

Leia um trecho do poema abaixo para responder à questão.


Ispinho e fulô
É nascê, vivê e morrê
Nossa herança natura
Todos tem que obedecê
Sem tê a quem se quexá
[...]

Até a propa criança
Tão nova e tão atraente
Conduzindo a mesma herança
Sai do seu berço inocente,
[...]

Fora da infança querida
No seu rosto de razão
Vê muntas fulô caída
Machucada pelo chão,
Pois vê neste mundo ingrato
Injustiça, assassinato
E uns aos outros perseguindo
E assim nós vamo penando
Vendo os ispinho omentando
E as fulô dimimnuindo.
[...] 

(Patativa do Assaré. Ispinho e fulô. São Paulo: Hedra, 2005. p. 25 e 26)

Assinale a alternativa que foi acentuada pela mesma regra da palavra “caída”, presente na última estrofe do poema:
Alternativas
Q2500378 Português


A idosa que passa o tempo ensinando como entrar para a história fazendo o que ninguém consegue


Mauro Condé



“Desistir não é estratégia”.


Acabo de voltar de uma viagem rumo ao conhecimento, usando como meio de transporte excelentes filmes disponíveis na Netflix.


Eles me levaram para Havana, capital de Cuba, onde fui recebido por Diana Nyad, a quem fui logo pedindo:


Ensina-me algo que eu ainda não saiba e tenha o poder de mudar a minha vida para melhor.


— Acredite ... você nunca será velho demais para desistir dos seus sonhos ... qualquer que seja a sua outra margem... o que quer que você queira fazer... o que quer que te inspire... você sempre encontrará uma maneira de chegar lá.


Onze anos atrás, quando Nyad tinha 64 anos, ela acordou durante um pesadelo, lembrando que a vida é caótica, que a gente não controla o tempo e que vivemos para morrer um dia. 


Alguma vez na sua vida você também já pensou assim?


Ela não esperou o dia clarear, acordou aos gritos a sua melhor amiga e treinadora de longa data, dizendo-se decidida a retornar ao desafio de nadar os mais de 160 km de Cuba até a Flórida, por quase 60 horas ininterruptas (quase uma hora para cada ano de vida)... feito que ela já tinha tentado um punhado de vezes sem sucesso, a primeira quando tinha 28 anos.


Foi taxada de louca varrida.


Você conhece alguém irritantemente determinado e teimoso desse jeito?


E acredita que ela mandou pintar a frase... “O diamante é um carvão que só se transformou porque foi submetido a alta e constante pressão”... na parede do seu quarto?!


Rapidamente Nyad persuadiu a treinadora a embarcar no seu sonho, depois de tantos anos, e organizou um pequeno time de apoio com coadjuvantes melhores do que ela, gente boa... a treinadora, velejadores, médicos e meteorologistas... todos incrédulos diante de tanta chama acesa numa pessoa só.


Ocê acredita que pouco tempo depois ela pulou na água do mar de Cuba e enfrentou as maiores adversidades pelo caminho?... tubarões, águas vivas, desvios de rota por causa da traiçoeira corrente do Golfo, a alta temperatura das águas daquela região.


E que, desta vez, ela finalmente chegou do outro lado do seu sonho, através de uma heróica trajetória, braçada a braçada, até Miami?


Desde que assisti ao filme Nyad, eu não tiro da cabeça aquela música dos Beatles “When I’m sixty-four (Quando eu tiver 64 anos)”... Estranhei sua ausência na ótima trilha sonora.


Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/aidosa-que-passa-o-tempo-ensinando-como-entrar-para-a-historiafazendo-o-que-ninguem-consegue-1.1007486

Uma porcentagem das palavras da língua portuguesa recebe acento gráfico. A acentuação de tais palavras é feita seguindo regras definidas, a fim de que haja uma unidade no que diz respeito ao tema. Quanto à acentuação gráfica e o acordo ortográfico vigente, examine as afirmações abaixo, indicando a INCORRETA.
Alternativas
Q2499497 Português

A CARTEIRA 

Machado de Assis


... De repente, Honório olhou para o chão e viu uma carteira. Abaixar-se, apanhá-la e guardá-la foi obra de alguns instantes. Ninguém o viu, salvo um homem que estava à porta de uma loja, e que, sem o conhecer, lhe disse rindo:

— Olhe, se não dá por ela; perdia-a de uma vez.

— É verdade, concordou Honório envergonhado.

Para avaliar a oportunidade desta carteira, é preciso saber que Honório tem de pagar amanhã uma dívida, quatrocentos e tantos mil-réis, e a carteira trazia o bojo recheado. A dívida não parece grande para um homem da posição de Honório, que advoga; mas todas as quantias são grandes ou pequenas, segundo as circunstâncias, e as dele não podiam ser piores. Gastos de família excessivos, a princípio por servir a parentes, e depois por agradar à mulher, que vivia aborrecida da solidão; baile daqui, jantar dali, chapéus, leques, tanta cousa mais, que não havia remédio senão ir descontando o futuro. Endividou-se. Começou pelas contas de lojas e armazéns; passou aos empréstimos, duzentos a um, trezentos a outro, quinhentos a outro, e tudo a crescer, e os bailes a darem-se, e os jantares a comerem-se, um turbilhão perpétuo, uma voragem.

— Tu agora vais bem, não? dizia-lhe ultimamente o Gustavo C..., advogado e familiar da casa.

— Agora vou, mentiu o Honório

A verdade é que ia mal. Poucas causas, de pequena monta, e constituintes remissos; por desgraça perdera ultimamente um processo, em que fundara grandes esperanças. Não só recebeu pouco, mas até parece que ele lhe tirou alguma cousa à reputação jurídica; em todo caso, andavam mofinas nos jornais.

D. Amélia não sabia nada; ele não contava nada à mulher, bons ou maus negócios. Não contava nada a ninguém. Fingia-se tão alegre como se nadasse em um mar de prosperidades. Quando o Gustavo, que ia todas as noites à casa dele, dizia uma ou duas pilhérias, ele respondia com três e quatro; e depois ia ouvir os trechos de música alemã, que D. Amélia tocava muito bem ao piano, e que o Gustavo escutava com indizível prazer, ou jogavam cartas, ou simplesmente falavam de política.

Um dia, a mulher foi achá-lo dando muitos beijos à filha, criança de quatro anos, e viu-lhe os olhos molhados; ficou espantada, e perguntou-lhe o que era.

— Nada, nada.

Compreende-se que era o medo do futuro e o horror da miséria. Mas as esperanças voltavam com facilidade. A idéia de que os dias melhores tinham de vir dava-lhe conforto para a luta. Estava com trinta e quatro anos; era o princípio da carreira: todos os princípios são difíceis. E toca a trabalhar, a esperar, a gastar, pedir fiado ou: emprestado, para pagar mal, e a más horas. 

A dívida urgente de hoje são uns malditos quatrocentos e tantos mil-réis de carros. Nunca demorou tanto a conta, nem ela cresceu tanto, como agora; e, a rigor, o credor não lhe punha a faca aos peitos; mas disse-lhe hoje uma palavra azeda, com um gesto mau, e Honório quer pagar-lhe hoje mesmo. Eram cinco horas da tarde. Tinha-se lembrado de ir a um agiota, mas voltou sem ousar pedir nada. Ao enfiar pela Rua da Assembléia é que viu a carteira no chão, apanhou-a, meteu no bolso, e foi andando.

Durante os primeiros minutos, Honório não pensou nada; foi andando, andando, andando, até o Largo da Carioca. No Largo parou alguns instantes, - enfiou depois pela Rua da Carioca, mas voltou logo, e entrou na Rua Uruguaiana. Sem saber como, achou-se daí a pouco no Largo de S. Francisco de Paula; e ainda, sem saber como, entrou em um Café. Pediu alguma cousa e encostou-se à parede, olhando para fora. Tinha medo de abrir a carteira; podia não achar nada, apenas papéis e sem valor para ele. Ao mesmo tempo, e esta era a causa principal das reflexões, a consciência perguntava-lhe se podia utilizar-se do dinheiro que achasse. Não lhe perguntava com o ar de quem não sabe, mas antes com uma expressão irônica e de censura. Podia lançar mão do dinheiro, e ir pagar com ele a dívida? Eis o ponto. A consciência acabou por lhe dizer que não podia, que devia levar a carteira à polícia, ou anunciá-la; mas tão depressa acabava de lhe dizer isto, vinham os apuros da ocasião, e puxavam por ele, e convidavam-no a ir pagar a cocheira. Chegavam mesmo a dizer-lhe que, se fosse ele que a tivesse perdido, ninguém iria entregar-lha; insinuação que lhe deu ânimo.

Tudo isso antes de abrir a carteira. Tirou-a do bolso, finalmente, mas com medo, quase às escondidas; abriu-a, e ficou trêmulo. Tinha dinheiro, muito dinheiro; não contou, mas viu duas notas de duzentos mil-réis, algumas de cinqüenta e vinte; calculou uns setecentos mil-réis ou mais; quando menos, seiscentos. Era a dívida paga; eram menos algumas despesas urgentes. Honório teve tentações de fechar os olhos, correr à cocheira, pagar, e, depois de paga a dívida, adeus; reconciliar-se-ia consigo. Fechou a carteira, e com medo de a perder, tornou a guardá-la.

Mas daí a pouco tirou-a outra vez, e abriu-a, com vontade de contar o dinheiro. Contar para quê? era dele? Afinal venceu-se e contou: eram setecentos e trinta mil-réis. Honório teve um calafrio. Ninguém viu, ninguém soube; podia ser um lance da fortuna, a sua boa sorte, um anjo... Honório teve pena de não crer nos anjos... Mas por que não havia de crer neles? E voltava ao dinheiro, olhava, passava-o pelas mãos; depois, resolvia o contrário, não usar do achado, restituí-lo. Restituí-lo a quem? Tratou de ver se havia na carteira algum sinal.

"Se houver um nome, uma indicação qualquer, não posso utilizar-me do dinheiro," pensou ele.

Esquadrinhou os bolsos da carteira. Achou cartas, que não abriu, bilhetinhos dobrados, que não leu, e por fim um cartão de visita; leu o nome; era do Gustavo. Mas então, a carteira?... Examinou-a por fora, e pareceu-lhe efetivamente do amigo. Voltou ao interior; achou mais dois cartões, mais três, mais cinco. Não havia duvidar; era dele.

A descoberta entristeceu-o. Não podia ficar com o dinheiro, sem praticar um ato ilícito, e, naquele caso, doloroso ao seu coração porque era em dano de um amigo. Todo o castelo levantado esboroou-se como se fosse de cartas. Bebeu a última gota de café, sem reparar que estava frio. Saiu, e só então reparou que era quase noite. Caminhou para casa. Parece que a necessidade ainda lhe deu uns dois empurrões, mas ele resistiu.

"Paciência, disse ele consigo; verei amanhã o que posso fazer."

Chegando a casa, já ali achou o Gustavo, um pouco preocupado, e a própria D. Amélia o parecia também. Entrou rindo, e perguntou ao amigo se lhe faltava alguma coisa.

— Nada.

— Nada?

— Por quê?

— Mete a mão no bolso; não te falta nada?

— Falta-me a carteira, disse o Gustavo sem meter a mão no bolso. Sabes se alguém a achou?

— Achei-a eu, disse Honório entregando-lha.

Gustavo pegou dela precipitadamente, e olhou desconfiado para o amigo. Esse olhar foi para Honório como um golpe de estilete; depois de tanta luta com a necessidade, era um triste prêmio. Sorriu amargamente; e, como o outro lhe perguntasse onde a achara, deu-lhe as explicações precisas.

— Mas conheceste-a?

— Não; achei os teus bilhetes de visita.

Honório deu duas voltas, e foi mudar de toilette para o jantar. Então Gustavo sacou novamente a carteira, abriu-a, foi a um dos bolsos, tirou um dos bilhetinhos, que o outro não quis abrir nem ler, e estendeu-o a D. Amélia, que, ansiosa e trêmula, rasgou-o em trinta mil pedaços: era um bilhetinho de amor. 


Sabendo que na língua portuguesa as palavras seguem regras de acentuação gráfica, variando de acordo com suas especificidades, avalie as asserções acerca desse tema e a relação proposta entre elas.


I. As palavras “idéia” (parágrafo 11), “Assembléia” (parágrafo 12) e “mil-réis” (4º parágrafo) não devem mais ser acentuadas


PORQUE


II. segundo o acordo ortográfico vigente, não são mais acentuados os ditongos abertos eu e ei.


Assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Referência Órgão: Prefeitura de Rio Bonito - RJ Provas: Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Contador | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Arquiteto | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Assistente Social | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Biólogo | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Engenheiro Civil | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Engenheiro Agrônomo | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Fonoaudiólogo | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Nutricionista | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Orientador Educacional | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Professor I - Língua Portuguesa | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Professor I - Artes | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Professor I - Ciências Biológicas | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Professor I - Inglês | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Professor I - História | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Professor I - Geografia | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Professor I - Matemática | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Professor I - Educação Física | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Psicólogo | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Supervisor Educacional | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Professor Orientador Pedagógico | Instituto Referência - 2024 - Prefeitura de Rio Bonito - RJ - Veterinário |
Q2499259 Português
Tatuapé. O caminho do Tatu

Daniel Munduruku
07 de agosto de 2023

          Uma das mais intrigantes invenções humanas é o metrô. Não digo que seja intrigante para o homem comum, acostumado com os avanços tecnológicos. Penso no homem da floresta, acostumado com o silêncio da mata, com o canto dos pássaros ou com a paciência constante do rio que segue seu fluxo rumo ao mar. Penso nos povos da floresta.
       Os índios sempre ficam encantados com a agilidade do grande tatu metálico. Lembro de mim mesmo quando cheguei a São Paulo. Ficava muito tempo atrás desse tatu, apenas para observar o caminho que ele fazia.
         O tatu da floresta tem uma característica muito interessante: ele corre para sua toca quando se vê acuado pelos seus predadores. É uma forma de escapar ao ataque deles. Mas isso é o instinto de sobrevivência. Quem vive na floresta sabe, bem lá dentro de si, que não pode se permitir andar desatento, pois corre um sério perigo de não ter amanhã.
       O tatu metálico da cidade não tem esse medo. É ele que faz o seu caminho, mostra a direção, rasga os trilhos como quem desbrava. É ele que segue levando pessoas para os seus destinos. Alguns sofrem com a sua chegada, outros sofrem com a sua partida.
        Voltei a pensar no tatu da floresta, que desconhece o próprio destino mas sabe aonde quer chegar.
       Pensei também no tempo de antigamente, quando o Tatuapé era um lugar de caça ao tatu. Índios caçadores entravam em sua mata apenas para saber onde estavam as pegadas do animal. Depois eles ficavam à espreita daquele parente, aguardando pacientemente sua manifestação. Nessa hora — quando o tatu saía da toca — eles o pegavam e faziam um suculento assado que iria alimentar os famintos caçadores.
      Voltei a pensar no tatu da cidade, que não pode servir de alimento, mas é usado como transporte, para a maioria das pessoas poder encontrar o seu próprio alimento. Andando no metrô que seguia rumo ao Tatuapé, fiquei mirando os prédios que ele cortava como se fossem árvores gigantes de concreto. Naquele itinerário eu ia buscando algum resquício das antigas civilizações que habitaram aquele vale. Encontrei apenas urubus que sobrevoavam o trem que, por sua vez, cortava o coração da Mãe Terra como uma lâmina afiada. Vi pombos e pombas voando livremente entre as estações. Vi um gavião que voava indiferente por entre os prédios. Não vi nenhum tatu e isso me fez sentir saudades de um tempo em que a natureza imperava nesse pedaço de São Paulo habitado por índios Puris. Senti saudades de um ontem impossível de se tornar hoje novamente.
       Pensando nisso deixei o trem me levar entre Itaquera e o Anhangabaú. Precisava levar minha alma ao princípio de tudo.

In: Crônicas de São Paulo: um olhar indígena. Callis Editora, 2ª
edição, 2010, pp,15-17.
As palavras “saía” (6º parágrafo) e “Anhangabaú” (último parágrafo) foram acentuadas segundo a regra dos “i” e “u”, quando representam a segunda vogal tônica de um hiato; conforme esta regra, todas as opções abaixo devem ser acentuadas graficamente, com EXCEÇÃO de: 
Alternativas
Q2499045 Português
O que são os manguezais e por que é importante conservá-los

         Os manguezais estão na lista dos mais produtivos ecossistemas do mundo, de acordo com especialistas. Segundo a Convenção de Ramsar (Convenção sobre as Áreas Úmidas de Importância Internacional), os ecossistemas de mangue são únicos, raros e extremamente ricos em biodiversidade. Com espécies da flora, fauna e até solo exclusivos, esse ambiente, quando gerenciado de forma sustentável, tem um papel importante na mitigação das mudanças climáticas, na proteção de zonas costeiras e na subsistência de milhões de pessoas.
           Entretanto, segundo a Unesco, as áreas úmidas estão desaparecendo três a cinco vezes mais rápido do que as outras florestas no mundo, trazendo sérios impactos ecológicos e socioeconômicos. O órgão estima que a cobertura de mangue global foi reduzida à metade da área original nos últimos 40 anos.

O que são os manguezais

       A bióloga Marta Vannucci, uma das pioneiras em estudos oceanográficos no Brasil e responsável por mais de 100 publicações científicas sobre os mangues, descreve as florestas desse ecossistema como “grandiosas, únicas e maravilhosas”. “Não há, como nas outras florestas, chão sobre o qual andar. Durante a maré cheia, a floresta está inundada e, quando a maré recua, deixa atrás de si um emaranhado caótico de raízes de todo tipo, recobertos por mucilagem, liquens e algas que crescem também sobre os galhos e emergem do lodo, onde é possível afundar-se até os joelhos, se houver espaço suficiente para apoiar os pés”, escreve ela.
       Trata-se de um lugar que funciona como uma transição do meio marinho para o terrestre, comumente encontrado em regiões tropicais e subtropicais onde a vida é controlada pelo ritmo das marés.
         Por serem donos de características tão específicas, os manguezais abrigam espécies únicas, como algumas adaptadas para ambientes com água salobra (onde a salinidade é maior que nos rios e menor que no mar).
        Árvores típicas do ecossistema, os mangues propriamente ditos chamam atenção por suas raízes, que ficam expostas acima do solo lodoso e formam redes complexas capazes de sustentar os altos troncos e as copas cheias.

Onde encontramos ecossistemas de mangue

         Os manguezais colonizam os litorais de 123 nações e territórios pelo mundo, segundo a Unesco. Entretanto, eles ainda são considerados ecossistemas raros, já que representam menos de 1% das florestas tropicais e menos de 0,4% das superfícies florestais do planeta.
        Ainda que espalhados por todo o mundo, apenas um punhado de países abriga mais de 70% dos manguezais do planeta.
      Só no Brasil, de acordo com o levantamento do Atlas dos Manguezais do Brasil, lançado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em 2018, existem aproximadamente 14 mil km² de florestas de mangue ao longo do litoral. Isso coloca o país como o segundo com a maior extensão de manguezais no mundo, com 12% do total, atrás apenas da Indonésia.

Por que os manguezais são importantes

    Com toda essa biodiversidade, os manguezais também são responsáveis por inúmeros serviços ecossistêmicos, que beneficiam tanto os seres humanos quanto as demais espécies que os habitam. A importância dos manguezais vai desde a proteção de costas e controle climático até a reprodução de espécies.
     “O emaranhado de raízes e o solo rico em nutrientes formam um excelente berçário para muitos animais, principalmente marinhos, que vivem nas raízes submersas quando jovens e seguem para o mar aberto depois de adultos”, explica Aburto.
     “Por exemplo, entre as espécies de interesse comercial, a tainha, o linguado, a sardinha e o mero são altamente dependentes do manguezal para a manutenção de suas populações", diz Monica Tognella, da Ufes.
     Outro serviço prestado é a redução da vulnerabilidade de zonas costeiras a perigos naturais. “[O manguezal] impede a erosão das costas e protege qualquer infraestrutura, sejam casas, hotéis, ou outros empreendimentos, porque consegue barrar a força das ondas e de tempestades”, diz Aburto.
       Segundo a Unesco, uma faixa de 500 metros de mangues consegue diminuir a altura das ondas que chegam ao litoral em 50 a 99%.
       Em relação ao controle climático, os manguezais também são importantes sequestradores de carbono. “Eles sequestram CO2 da atmosfera 50 vezes mais rápido do que qualquer outra árvore, e o armazenam no solo em uma quantidade que pode ser até cinco vezes maior do que qualquer outra floresta”, diz Aburto. Dados da Unesco mostram que um hectare de bosque de mangues é capaz de armazenar 3.754 toneladas de carbono, o equivalente ao emitido por 2.650 carros em um ano. “É por isso que os manguezais têm sido considerados os grandes super-heróis que podem nos ajudar a combater as mudanças climáticas”, afirma o explorador.
       O Atlas dos Manguezais do Brasil reforça que eles também impactam na sobrevivência humana no dia a dia. O documento informa que, aproximadamente 120 milhões de pessoas em todo o mundo vivem a pelo menos 10 quilômetros de distância de áreas significativas de mangue, se beneficiando deles de diversas formas, como com a pesca e extração de produtos florestais, a obtenção de água potável e a proteção contra erosão e eventos climáticos extremos. O Atlas também menciona que os manguezais são importantes para a recreação e o turismo, além de serem importantes para religiões populares.

Ameaças aos manguezais

      A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) alerta para os danos aos manguezais causados por extração predatória de lenha e alimentos (caranguejos, lagostas, peixes, camarões, etc.); retirada da vegetação nativa para culturas agrícolas – como arroz, cana-de-açúcar, palmeiras (extração de óleo de palma); e construção de estradas, imóveis e grandes empreendimentos turísticos. “A agricultura e a criação de animais, principalmente a cultura de camarão, são os principais problemas, porque entram em conflito com as áreas de manguezais, causando o desmatamento”, explica Aburto.
       Segundo o IUCN, nos últimos 20 anos, o mundo perdeu 36% dos seus manguezais. Só no Brasil, de acordo com o Atlas, 25% das florestas de mangue foram destruídas desde o começo do século 20. A situação é particularmente grave nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil, que apresentam um alto nível de fragmentação – estimativas recentes sugerem que cerca de 40% do que um dia foi uma extensão contínua de manguezais já não existe mais.

Como ajudar na conservação de manguezais

    “O primeiro passo é saber mais sobre eles”, diz Aburto. Segundo ele, por ser um ambiente que ocorre em poucas áreas do planeta, há quem não saiba da sua existência, o que dificulta ações coletivas de conservação. “Muitas pessoas consomem produtos que vêm ou dependem dos manguezais, mas nunca ouviram falar desse ecossistema. Como se protege algo que não se conhece?”
    Para a professora Monica Tognella, “devemos construir um diálogo entre os estudos científicos que mostram como os ambientes intactos são mais benéficos do que a retirada dos bosques de mangue, influenciando esforços coletivos para a conservação."
     Outras ações possíveis para proteger os manguezais, segundo os especialistas, estão ligadas ao consumo consciente. “Saber da onde vem e como são produzidos os alimentos que consumimos, por exemplo, é um meio de proteger esses ecossistemas, considerando que a produção de camarão e óleo de palma para alimentação é uma das principais causas do desmatamento dos mangues”, diz Aburto. “Exigir produções mais sustentáveis e que empreendimentos, como grandes hotéis, não destruam áreas de mangue também são ações que cidadãos comuns podem se comprometer.”
    “Compartilhar e se informar sobre o valor dos manguezais para os humanos e o meio ambiente", diz Aburto, "é uma forma de promover, cada vez mais, sua proteção e o uso sustentável."

Adaptado de: https://www.nationalgeographicbrasil.com/meio-
ambiente/2022/07/o-que-sao-os-manguezais-e-por-que-e-
importante-conserva-los Acesso em: 25/03/24
 
“O órgão estima que a cobertura de mangue global foi reduzida à metade da área original nos últimos 40 anos.”
A ocorrência do acento grave no termo em destaque se deve ao fato de que, no caso em questão:
Alternativas
Q2498994 Português
O ASSALTO

Carlos Drummond de Andrade

Na feira, a gorda senhora protestou a altos brados contra o preço do chuchu:
— Isto é um assalto!
Houve um rebuliço. Os que estavam perto fugiram. Alguém, correndo, foi chamar o guarda. Um minuto depois, a rua inteira, atravancada, mas provida de um admirável serviço de comunicação espontânea, sabia que se estava perpetrando um assalto ao banco. Mas que banco? Havia banco naquela rua? Evidente que sim, pois do contrário como poderia ser assaltado?
— Um assalto! Um assalto! — a senhora continuava a exclamar, e quem não tinha escutado, escutou, multiplicando a notícia. Aquela voz subindo do mar de barracas e legumes era como a própria sirena policial, documentando, por seu uivo, a ocorrência grave, que fatalmente se estaria consumando ali, na claridade do dia, sem que ninguém pudesse evitá-la. Moleques de carrinho corriam em todas as direções, atropelando-se uns aos outros. Queriam salvar as mercadorias que transportavam. Não era o instinto de propriedade que os impelia. Sentiam-se responsáveis pelo transporte. E no atropelo da fuga, pacotes rasgavam-se, melancias rolavam, tomates esborrachavam-se no asfalto. Se a fruta cai no chão, já não é de ninguém; é de qualquer um, inclusive do transportador. Em ocasiões de assalto, quem é que vai reclamar uma penca de bananas meio amassadas?
— Olha o assalto! Tem um assalto ali adiante!
O ônibus na rua transversal parou para assuntar. Passageiros ergueram-se, puseram o nariz para fora. Não se via nada. O motorista desceu, desceu o trocador, um passageiro advertiu:
— No que você vai a fim do assalto, eles assaltam sua caixa. Ele nem escutou. Então os passageiros também acharam de bom alvitre abandonar o veículo, na ânsia de saber, que vem movendo o homem, desde a idade da pedra até a idade do módulo lunar. Outros ônibus pararam, a rua entupiu.
— Melhor. Todas as ruas estão bloqueadas.
Assim eles não podem dar no pé.
— É uma mulher que chefia o bando!
— Já sei. A tal dondoca loira.
— A loura assalta em São Paulo. Aqui é morena.
— Uma gorda. Está de metralhadora. Eu vi.
— Minha Nossa Senhora, o mundo está virado!
— Vai ver que está caçando é marido.
— Não brinca numa hora dessas. Olha aí sangue escorrendo!
— Sangue nada, é tomate.
Na confusão, circularam notícias diversas. O assalto fora a uma joalheria, as vitrinas tinham sido esmigalhadas a bala. E havia joias pelo chão, braceletes, relógios. O que os bandidos não levaram, na pressa, era agora objeto de saque popular. Morreram no mínimo duas pessoas, e três estavam gravemente feridas. Barracas derrubadas assinalavam o ímpeto da convulsão coletiva. Era preciso abrir caminho a todo custo. No rumo do assalto, para ver, e no rumo contrário, para escapar. Os grupos divergentes chocavam-se, e às vezes trocavam de direção; quem fugia dava marcha à ré, quem queria espiar era arrastado pela massa oposta. Os edifícios de apartamentos tinham fechado suas portas, logo que o primeiro foi invadido por pessoas que pretendiam, ao mesmo tempo, salvar o pelo e contemplar lá de cima. Janelas e balcões apinhados de moradores, que gritavam:
— Pega! Pega! Correu pra lá!
— Olha ela ali!
— É um mascarado! Não, são dois mascarados!
Ouviu-se nitidamente o pipocar de uma metralhadora, a pequena distância. Foi um deitar-no-chão geral, e como não havia espaço uns caíam por cima de outros. Cessou o ruído. Voltou. Que assalto era esse, dilatado no tempo, repetido, confuso?
— Olha, um menino tocando matraca! E a gente com dor-de-barriga, pensando que era metralhadora!
Caíram em cima do garoto, que sorveteu na multidão. A senhora gorda apareceu, muito vermelha, protestando sempre:
— É um assalto! Chuchu por aquele preço é um verdadeiro assalto!
Todas as opções a seguir apresentam palavras do texto que foram acentuadas seguindo a mesma regra de acentuação, EXCETO:
Alternativas
Q2497417 Português

Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.


'DNA saltador' ajudou ancestrais do ser humano a perder a cauda





(Reinaldo José Lopes. https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2024/02/dna-saltador-ajudouancestrais-do-ser-humano-a-perder-a-cauda.shtml. 29.fev.2024)

Em relação à palavra “cóccix” (L.18), analise as afirmativas a seguir:
I. É uma palavra proparoxítona. II. O plural se faz com acréscimo de -ES. III. É uma palavra de duplo gênero e número.
Assinale
Alternativas
Q2497312 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.


O Que Eu Também Não Entendo

Jota Quest


Essa não é mais uma carta de amor

São pensamentos soltos

Traduzidos em palavras

Pra que você possa entender

O que eu também não entendo


Amar não é ter que ter

Sempre certeza

É aceitar que ninguém

É perfeito pra ninguém

É poder ser você mesmo

E não precisar fingir

É tentar esquecer

E não conseguir fugir, fugir


[...]


Agora o que vamos fazer

Eu também não sei

Afinal, será que amar

É mesmo tudo?


Se isso não é amor

O que mais pode ser?

Tô aprendendo também.


Disponível em: < https://www.letras.mus.br/jotaquest/46693/>. Acesso em: 16 de abril de 20204.

[Fragmento].



Indique a alternativa em que todas as palavras são oxítonas devido à mesma regra.
Alternativas
Q2495795 Português

TEXTO 1

ESTUDANTES DO IFF PARTICIPAM DE VISITA GUIADA NAS INSTALAÇÕES DA BIOFÁBRICA (Texto editado) 



Q21_1.png (417×677)Q21_2.png (413×356)Q21_3.png (423×637)Q21_4.png (420×507)





Disponível em: https://m1newstv.com/biofabrica-recebe-alunosdo-curso-tecnico-em-meio-ambiente-do-iff-marica/. Acesso em: 9 out. 2022. (texto editado)




A opção em que todas as palavras têm a mesma classificação quanto ao acento tônico é a seguinte: 
Alternativas
Q2495628 Português
Texto 1 para a questão.

O que é água?

          A água é uma substância química. Um elemento da natureza, transparente, sem sabor e odor, composto por dois gases: duas partes de hidrogênio (símbolo H) e uma parte de oxigênio (símbolo O). Sua fórmula química é H2O.
        A água pode ser doce ou salgada. A água do mar é salgada porque os rios carregam para o mar cloro e sódio que se desprendem na erosão das rochas dos seus leitos. Como os rios recebem mais água doce das chuvas que evaporam, sua água continua doce.
         Com o mar é diferente: ele perde mais água por meio da evaporação do que ganha com a chuva. Assim, como o sal não evapora com a água, essa substância vai se acumulando e se concentrando no mar. A repetição desse fenômeno durante centenas de milhões de anos aumentou a concentração de cloreto de sódio nos oceanos, tornando-os salgados como são hoje.
         A água pode se apresentar em diversos estados: líquido, sólido (gelo) e gasoso (vapor d’água).

(GARCEZ, Lucília; GARCEZ, Cristina. Água. São Paulo: Callis, 2010. p. 5. Coleção Planeta sustentável. Disponível em: https://acessaber. com.br/atividades/atividade-de-ciencias.-)
O termo “FENÔMENO” que se encontra no texto é uma palavra:
Alternativas
Q2495145 Português
Assinale a alternativa que apresenta somente hiato:
Alternativas
Q2494977 Português

Reforma Ortográfica



Por que é errado escrever PAÇARINHO assim? Quem é que disse que CAZA não se escreve dessa maneira? O ramo da gramática que estuda a escrita correta é a ortografia (orto se refere à correção, e grafia, escrita). Essas regras, no entanto, não são fixas, e variam com o tempo. Para começar, é bom ter em mente que, quando se diz que escrever assim ou assado é certo ou errado, tem-se como parâmetro a gramática normativa. Isto é, são as regras previstas na norma culta - que deve ser respeitada em ambientes formais, como na escola, no trabalho etc. – Quem não respeita essas regras não está propriamente escrevendo errado - apenas não está obedecendo à gramática normativa. 


(…)


A mais nova reforma ortográfica entrou em vigor em 1º de janeiro de 2009, pondo em prática as regras estabelecidas pelo Decreto de nº 6.583, publicado em 29 de setembro de 2008, que promulgou no Brasil o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O Acordo foi assinado ainda em 1990 por representantes dos governos dos sete países que, naquela data, já tinham o português como idioma oficial: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.


Outras mudanças - Histórico das alterações do português Alfredina Nery, Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação - UOL.

Qual das palavras elencadas abaixo perdeu o acento com a Reforma Ortográfica de 2009?
Alternativas
Q2494834 Português
Assinale a alternativa em que todas as palavras foram acentuadas corretamente.
Alternativas
Q2494414 Português
Assinale a alternativa em que a palavra foi corretamente acentuada.
Alternativas
Respostas
681: C
682: D
683: B
684: D
685: C
686: C
687: E
688: A
689: A
690: C
691: A
692: A
693: D
694: C
695: D
696: C
697: C
698: E
699: D
700: D