Questões de Português - Adjetivos para Concurso

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Q1851222 Português
MARY I (1516 – 1558).
Mary Tudor foi a primeira rainha a governar a Inglaterra por seu próprio direito. Sua brutal perseguição aos protestantes valeu-lhe a alcunha de “Blood Mary” (Mary, a Sanguinária).
Filha de Henrique VIII e Catarina de Aragão, foi declarada ilegítima quando o casamento do pai foi dissolvido em 1533. Ela perdeu o título de princesa e teve que renunciar à fé católica, embora continuasse a praticá-la em segredo.
Após a morte de seu meio-irmão, o frágil Eduardo VI, uma insurreição protestante levou Jane Grey ao trono e Mary fugiu para Norfolk. Mas havia um sentimento generalizado de que era a herdeira legítima e Mary voltou a Londres para receber as boas-vindas de maneira triunfal. Lady Jane Grey – a chamada “Rainha por Nove Dias” – foi deposta e executada, juntamente com seu marido Dudley.
Logo após sua coroação, Mary começou a reanimar a Igreja Católica, que fora banida por Henrique VIII. Quando ficou claro que ela desposaria o católico Filipe II, rei da Espanha, houve uma sublevação protestante em Kent sob Sir Thomas Wyatt. Os rebeldes marcharam para Londres: Mary fez um discurso vibrante que mobilizou a população da capital: a rebelião foi derrotada e seus líderes, executados.
Mary casou-se com Felipe II, restaurou o credo católico e começou a perseguir os heréticos. Em pouco tempo, 300 protestantes encontraram a morte na fogueira. Seu casamento com o rei espanhol arrastou a Inglaterra a uma guerra impopular contra a França, que custou aos ingleses a posse de Calais, último reduto inglês na França.
Solitária, sem filhos e odiada, Mary morreu em 17 de novembro de 1558, sendo sucedida por sua meia-irmã Elizabeth I, uma protestante.
(CAWTHORNE, Nigel. 100 Tiranos: história viva. São Paulo, Ediouro, p. 116). 
No quarto parágrafo do texto, o autor utiliza a palavra “vibrante”, que pode ser considerado um adjetivo: 
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Q1851110 Português
Durante muito tempo, a civilização chinesa foi mais avançada do que a europeia. A Europa adquiriu da China, direta ou indiretamente, uma forma rudimentar de imprensa, a fabricação do papel, a bússola, a pólvora e diques para canais. Mas foi na Europa que, pela primeira vez, houve um crescimento econômico contínuo seguido da Revolução Industrial. E foi na Europa que o governo representativo e os direitos individuais – essas outras marcas distintivas da modernidade – se desenvolveram primeiro. Por que a Europa?
Em 1480, o imperador chinês da dinastia Ming proibiu a exploração e o comércio ultramarino. Mercadores que continuaram com esse comércio foram declarados contrabandistas e tropas foram enviadas para destruir seus estabelecimentos e queimar seus barcos. Nenhum rei europeu jamais reivindicou ou empregou tais poderes; nenhum rei poderia dar um tiro no próprio pé. Na Europa, os reis operavam numa rede de estados rivais; o imperador chinês contava com a vantagem – ou a armadilha – de não ter rivais com poder que se equiparasse ao seu. A rivalidade entre estados na Europa ajudou a impulsionar a expansão ultramarina.
Após a queda do Império Romano na Europa Ocidental, nenhum poder absoluto voltou a controlar todo o território. Imagine se um único poder tivesse conquistado Roma como os manchus fizeram na China, os mongóis na Índia e os otomanos no Oriente Médio. Pela conquista, eles se tornaram os senhores dos novos reinos. Os conquistadores de Roma foram várias tribos germânicas que rivalizavam umas com as outras. Eram senhores de pouca coisa. Após conquistar o império, esses homens descobriram que ele estava se dissolvendo sob seus pés. Não tinham a experiência de governar um estado estabelecido e não foram capazes de manter a máquina de coleta de impostos. Desafiaram uma das regras universais de governança, administrando estados incapazes de taxar.
Grande parte da história europeia deriva desse momento de formação. O domínio dos governos sobre seus povos era muito fraco; eles tinham de lutar e trabalhar duro para contar com a lealdade da população. Precisavam oferecer um bom governo – a paz do rei – para obter uma extensão de seu poder. Não podiam simplesmente acionar um sistema de cobrança de tributos como faziam tantos impérios e reinos na Ásia ou no Oriente Médio.
(HIRST, John. A Mais Breve História da Europa. São Paulo: Sextante, 2018, p. 150).
Com relação à classificação dos adjetivos, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta: I – visível: adjetivo derivado. II – rosa-claro: adjetivo composto. III – bom: adjetivo primitivo. 
Alternativas
Q1851103 Português
Durante muito tempo, a civilização chinesa foi mais avançada do que a europeia. A Europa adquiriu da China, direta ou indiretamente, uma forma rudimentar de imprensa, a fabricação do papel, a bússola, a pólvora e diques para canais. Mas foi na Europa que, pela primeira vez, houve um crescimento econômico contínuo seguido da Revolução Industrial. E foi na Europa que o governo representativo e os direitos individuais – essas outras marcas distintivas da modernidade – se desenvolveram primeiro. Por que a Europa?
Em 1480, o imperador chinês da dinastia Ming proibiu a exploração e o comércio ultramarino. Mercadores que continuaram com esse comércio foram declarados contrabandistas e tropas foram enviadas para destruir seus estabelecimentos e queimar seus barcos. Nenhum rei europeu jamais reivindicou ou empregou tais poderes; nenhum rei poderia dar um tiro no próprio pé. Na Europa, os reis operavam numa rede de estados rivais; o imperador chinês contava com a vantagem – ou a armadilha – de não ter rivais com poder que se equiparasse ao seu. A rivalidade entre estados na Europa ajudou a impulsionar a expansão ultramarina.
Após a queda do Império Romano na Europa Ocidental, nenhum poder absoluto voltou a controlar todo o território. Imagine se um único poder tivesse conquistado Roma como os manchus fizeram na China, os mongóis na Índia e os otomanos no Oriente Médio. Pela conquista, eles se tornaram os senhores dos novos reinos. Os conquistadores de Roma foram várias tribos germânicas que rivalizavam umas com as outras. Eram senhores de pouca coisa. Após conquistar o império, esses homens descobriram que ele estava se dissolvendo sob seus pés. Não tinham a experiência de governar um estado estabelecido e não foram capazes de manter a máquina de coleta de impostos. Desafiaram uma das regras universais de governança, administrando estados incapazes de taxar.
Grande parte da história europeia deriva desse momento de formação. O domínio dos governos sobre seus povos era muito fraco; eles tinham de lutar e trabalhar duro para contar com a lealdade da população. Precisavam oferecer um bom governo – a paz do rei – para obter uma extensão de seu poder. Não podiam simplesmente acionar um sistema de cobrança de tributos como faziam tantos impérios e reinos na Ásia ou no Oriente Médio.
(HIRST, John. A Mais Breve História da Europa. São Paulo: Sextante, 2018, p. 150).
O autor inicia o texto utilizando a palavra “durante”. Assinale a alternativa que apresenta corretamente sua classificação gramatical:
Alternativas
Q1850824 Português
Observe as orações abaixo:
I. “Uma chuva me surpreendeu.” II. “Sendo tartaruga me libertei da areia” III. “Pensei em me ver no espelho” IV. “Só que meu lado racional me mostrou os riscos.”
As palavras destacadas são, respectivamente: 
Alternativas
Q1850772 Português
TEXTO 

LÍNGUA

Esta Língua é como um elástico
Que espicharam pelo mundo.

No início era tensa, de tão clássica.
Com o tempo, se foi amaciando,
foi-se tornando romântica,
incorporando os termos nativos
E amolecendo nas folhas de bananeira
As expressões mais sisudas.
Um elástico que já não se pode
Mais trocar, de tão gasto;
Nem se arrebenta mais, de tão forte.

Um elástico assim como é a vida
Que nunca volta ao ponto de partida.
(TELES, Gilberto Mendonça. Falavra.
Lisboa: Dinalivro, 1989, p. 95-96.)
Observe os versos: “No início era tensa, de tão clássica.” / “Com o tempo se foi amaciando,” / “foi-se tornando romântica.” A respeito dos termos sublinhados podemos concluir que:
Alternativas
Q1850425 Português
A palavra sublinhada em “Procurava desesperadamente pelo animal perdido.” é classificada como:
Alternativas
Q1850420 Português

Qual é a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica? 


    Hoje, nenhuma. O termo “filarmônica”, que significa “amor pela harmonia”, tem o mesmo prefixo grego phylos, que aparece em “filantropia”, o amor pela humanidade, e “filosofia”, o amor pelo saber.

    Ele surgiu no século 19 para se referir _____ sociedades de músicos unidos pelo desejo de praticar e apresentar sua arte sem fins lucrativos. Muitas filarmônicas dos EUA eram sustentadas por mecenas na virada do século 19 para o 20.

    É importante apontar que normalmente as sociedades filarmônicas batizavam orquestras homônimas, mas não consistiam apenas nas orquestras: os músicos se reuniam por outras razões e realizavam outros projetos na área cultural (como ensino de música, organização de palestras e eventos etc.).

    Já o termo “sinfônica” costumava se aplicar _____ orquestras administradas como empresas, com músicos assalariados e financiamento do Estado. É uma denominação mais genérica, que advém do nome da forma musical que essas orquestras tocavam na época em que se consolidaram: a sinfonia.

    Com o tempo, porém, a nomenclatura parou de refletir os modelos de negócio. Ela permanece associada _____ orquestras de acordo com a tradição de cada uma. Em muitos casos, duas orquestras de uma mesma cidade podem se diferenciar pelos termos.

    As orquestras consistem em conjuntos que vão aproximadamente de 80 a 110 músicos. O número exato de integrantes varia conforme o arranjo da peça. Uma peça pode exigir instrumentos que outra não emprega, ou então exigir certos instrumentos em maior ou menor número.


(Site: Abril - adaptado.)

Na frase “Qual é a diferença entre orquestra sinfônica e filarmônica?”, a expressão sublinhada é classificada gramaticalmente como:
Alternativas
Q1850102 Português
Considerando a frase “Pode ocorrer ventanias e granizo”, é correto afirmar que
Alternativas
Q1849022 Português

Leia o texto de Marcos Rey, para responder à questão.


O coração roubado


    Eu cursava o último ano do primário e como já estava com o diplominha garantido, meu pai me deu um presente muito cobiçado: “O coração”, famoso livro do escritor italiano Edmondo de Amicis, best-seller1 do gênero infantojuvenil. À página de abertura, lá estava a dedicatória do velho com sua inconfundível letra esparramada. Como todos os garotos da época, apaixonei-me por aquela obra-prima, tanto que a levava ao grupo escolar para reler trechos no recreio.
    Justamente no último dia de aula, o das despedidas, após a festinha de formatura, voltei para a classe a fim de reunir meus objetos escolares, antes do adeus. Mas onde estava “O coração”? Onde? Desaparecera. Tremendo choque. Algum colega na certa o furtara. Não teria coragem de aparecer em casa sem ele.
    Ia informar à diretora quando, passando pelas carteiras, vi o livro bem escondido sob uma pasta escolar. Mas era lá que se sentava o Plínio, não era? Plínio, o primeiro da classe em aplicação e comportamento, o exemplo para todos nós. Inclusive o mais bem limpinho, o mais bem penteadinho, o mais tudo. Confesso, hesitei2 . Desmascarar um ídolo? Então peguei o exemplar e o guardei na minha pasta. Caladão. Sem revelar a ninguém o acontecido.
    Passados muitos anos, reconheci o retrato de Plínio num jornal. Advogado, fazia rápida carreira na Justiça.
    E, quando o desembargador Plínio já estava aposentado, mudei-me para meu endereço atual. Durante a mudança, alguns livros despencaram de uma estante improvisada. Um deles era “O coração”. Saudades. Havia quantos anos não o abria? Lembrei-me da dedicatória do meu falecido pai. Procurei e não a encontrei. Teria a tinta se apagado? Na página seguinte havia uma dedicatória. Mas não reconheci a caligrafia paterna: “Ao meu querido filho Plínio, com todo o amor e carinho de seu pai”.

(Coleção Melhores Crônicas – Marcos Rey. Seleção Anna Maria Martins. Global, 2010. Adaptado)

1 best-seller: livro que é sucesso de vendas
2 hesitei: fiquei na dúvida

Assinale a alternativa correta a respeito do trecho do texto.
Alternativas
Q1848346 Português
Leia, com atenção, o texto de Lucília Diniz, 66 DIAS PARA | | MUDAR e responda o que se pede no comando da questão.

66 DIAS PARA MUDAR
Eis o tempo médio para incorporarmos um novo hábito.
    Não é fácil incorporar um novo hábito à rotina. Mas também não é especialmente difícil. Não há regra geral. Depende da rotina que se quer mudar, do hábito a ser adquirido e, sobretudo, de cada um de nós. De qualquer maneira, não é algo que ocorra da noite para o dia. Pode levar poucas semanas ou alguns meses. Por mais elástico que seja o prazo, no entanto, é importante termos um horizonte à vista, para calibrar nossas expectativas e aplacar ansiedades naturais.
    Muitos anos atrás, quando eu investi na formação de hábitos saudáveis, responsáveis pela eliminação da metade dos meus 120 quilos, não havia referências confiáveis sobre o tempo que o processo duraria. Nos anos 60, o que estava disponível na praça era o mito de que a automação de um novo comportamento consumia no mínimo 21 dias. Era um número mágico, saído da cartola de um bestseller americano, o médico Maxwell Maltz, que difundiu essa métrica a partir da experiência própria e da observação de alguns pacientes. Mas, na falta de um benchmark baseado em estatísticas robusta, as tais três semanas ganharam ares de verdade absoluta.
    Hoje, estudos mais consistentes sobre o fenômeno de mudança de hábito evitam cravar o intervalo de tempo necessário para a adaptação da mente e do corpo, uma vez que são muitas as variáveis que influenciam a transformação. Uma pesquisa de 2009, publicada numa revista especializada, a European Journal of Social Psychology, mostrou que leva de 254 dias para uma pessoa incorporar um novo hábito. A variação é tão grande que teria pouca utilidade a quem busca um parâmetro. Mas o mesmo estudo conclui que, na média, levamos 66 dias para que um exercício diferente ou nova dieta entrem no modo piloto automático.
    Pela minha própria experiência, considero esse um prazo bastante razoável. Não é tão curto a ponto de criar falsas esperanças, nem tão longo que provoque desânimo. Quando embarquei em minha revolução comportamental teria sido mentalmente reconfortante contar com esse referencial. Na época, eu ignorava quanto deveria insistir para concluir a travessia do deserto - o obstáculo inicial para implementar um novo hábito. Comecei e terminei muitas dietas por imaginar que aquele período duro de adaptação não teria fim. Venci, por fim, vivendo um dia de cada vez, mas é claro que a estratégia adotada intuitivamente teria sido facilitada no caso de uma contagem regressiva em direção a essa linha de chegada imaginária dos 66 dias. A medida não é relevante por si própria, mas por quantificar o desafio. Cada xis rabiscado no calendário é um pequeno passo que nos aproxima de um tempo melhor. O processo de mudança é gradativo. Como dizia Mark Twain, “a gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela; é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau”.
    O nosso cérebro, que valoriza a eficiência, gosta da rotina. Afinal, se não precisamos pensar para praticar certas ações, como escovar os dentes ou afivelar o cinto de segurança, liberamos a mente para tarefas mais nobres - como nos preparar para o desafio de normalizar novos hábitos nos próximos 66 dias.
FONTE: DINIZ, Lucilia. Revista Veja, 07/07/2021.
Assinale a alternativa em que a ausência do acento muda a classe gramatical. Exemplo: imaginária (adjetivo), imaginaria (verbo): 
Alternativas
Q1847747 Português
A palavra sublinhada em “Este livro me agradou mais.” é classificada como:
Alternativas
Q1845364 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

O Cavalo Descontente
Era uma vez um cavalo que, em pleno inverno, desejava o regresso da primavera. De fato, ainda que agora descansasse tranquilamente no estábulo, via-se obrigado a comer palha seca.
- Ah, como sinto saudades de comer a erva fresca que nasce na primavera! dizia o pobre animal.
A primavera chegou e o cavalo teve sua erva fresca, mas começou a trabalhar bastante porque era época da colheita.
- Quando chegará o verão? Já estou farto de passar o dia inteiro puxando o arado! lamentava-se o cavalo.
Chegou o verão, mas o trabalho aumentou e o calor tornou-se muito forte.
- Oh, o outono! Estou ansioso pela chegada do outono! Dizia mais uma vez o cavalo, convencido de que naquela estação terminariam seus males.
Mas no outono teve que carregar lenha para que seu dono estivesse preparado para enfrentar o inverno. E o cavalo não parava de queixar-se e de sofrer.
Quando o inverno chegou novamente, e o cavalo pode finalmente descansar, compreendeu que tinha sido fantasioso tentar fugir do momento presente e refugiar-se na quimera do futuro.
Esta não é a melhor forma de encarar a realidade da vida e do trabalho.
É melhor descobrir o que a vida tem de bom momento a momento, vivendo o presente da melhor forma possível.
Fonte: O Livro das virtudes para crianças. Willim J. Bennett /https://www.contandohistorias.com.br/html/ contandohistorias.html 
No trecho "Esta NÃO é a melhor forma de encarar a realidade da vida e do trabalho ", a palavra destacada pertence à seguinte classe gramatical:
Alternativas
Q1844812 Português
Texto I
Cringe: entenda o termo e saiba como ele virou
polêmica nas redes sociais

     Se até esta quarta-feira (23) você não se deparou com uma discussão na internet sobre o que é cringe, ou não faz ideia do que essa palavra significa para jovenzinhos na rede, talvez o cringe seja você. [...] Cringe, para os integrantes da geração Z, é um adjetivo usado para classificar pessoas que fazem coisas fora de moda, ultrapassadas, cafonas mesmo. Eles também costumam classificar atitudes ou objetos. Nesse caso, ela é usada como sinônimo de vergonha alheia.
     Munida dessa palavra, parte da geração Z, formada por jovens nascidos entre o final dos anos 1990 e os anos 2010, passou a classificar os millennials, nascidos entre 1980 e 1996, como cafonas e antiquados: super cringe. E enumerou vários hábitos millennials que dão muita vergonha alheia para os novinhos: tomar café da manhã, tomar café no geral, falar litrão ou boleto, usar calça skinny, não superar o amor por Harry Potter ou filmes da Disney; partir o cabelo de lado, usar sapatilha de bico redondo… a lista é extensa.
    A crítica bastou para acender uma guerra geracional, com pessoas defendendo os colegas e criticando os gostos alheios. No Instagram, a hashtag #cringe já tem mais de 23 milhões de publicações. No Tiktok, vídeos com a mesma hashtag já ultrapassaram 10,5 bilhões de visualizações. E no Google, a busca pelo termo aumentou 70% nesta última semana.
Mas de onde veio o cringe? A palavra inglesa é, na verdade, um verbo. E tem dois significados, segundo o dicionário de Cambridge: i) sentir-se muito envergonhado ou constrangido; ii) encolher-se ou recuar com medo de alguém ou algo que pareça poderoso e perigoso.
Como a treta começou? [...] A palavra já vinha sendo utilizada há um tempinho, ainda discretamente. Mas o assunto estourou de vez após um tuíte de Carol Rocha, publicitária e apresentadora de podcast, pedindo para a geração Z listar os hábitos que achava cringe nos millennials
     Foi aí que eles se sentiram à vontade para criticar uma série de comportamentos, roupas, séries, filmes, livros e costumes. Além dos já citados, tem também: rir com emoji ou rs, gostar de "Friends" ou "A Usurpadora" e ser saudosista.
    Os millennials resolveram rebater. Na lista de mico dos novinhos, eles colocaram: dancinhas do TikTok, usar fancam (vídeos com melhores momentos dos ídolos) para fazer postagens nas redes sociais, usar emojis como ironia e cabelo partido no meio.

Fonte: MATOS, Thais. In: Pop & Arte. 26 jun. 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/poparte/noticia/2021/06/23/cringe-entenda-o-termo-e-saibacomo-ele-virou-polemica-nas-redes-sociais.ghtml. Acesso em: 25 set. 2021 (fragmento adaptado)
Sobre o uso de cringe no texto, analise as afirmativas.
I. É um anglicismo verbal que foi importado para o português como adjetivo. II. Seus sinônimos podem ser: vergonha alheia, cafona e antiquado. III. Pessoas, atitudes e objetos podem ser adjetivados como cringe.  IV. É termo procedente de outra língua e deve ser usado acompanhado do símbolo cerquilha: #cringe.
Marque a alternativa correta.
Alternativas
Q1843514 Português
O adjetivo “igneo”, refere-se a: 
Alternativas
Q1843028 Português
Analise as afirmativas sobre o adjetivo comparativo:
I- Comparativo de igualdade: O carro de Felipe é tão rápido quanto a o carro de Henrique. II- Comparativo de inferioridade: O carro de Pedro é menos rápido que o de João. III- Comparativo de superioridade: O carro de João é mais rápido que o carro de Pedro.
Está correto o que se afirma em: 
Alternativas
Q1843027 Português
Analise as afirmativas:
I- Adjetivo simples: apresenta apenas um radical. Exemplos: bonito, magro, claro. II- Adjetivo composto: apresenta mais de um radical. Exemplos: preto-escuro, azul- marinho, rosa-claro. III- Adjetivo primitivo: dá origem a outros adjetivos. Exemplos: feliz, puro, bom.
Está correto o que se afirma em: 
Alternativas
Q1843026 Português
Os adjetivos são as palavras que dão qualidade e/ou característica aos substantivos. São flexionados em:
I- Número (simples ou composto/singular ou plural) II- Gênero (uniforme ou biforme) III- Grau (comparativo e superlativo)
Está correto o que se afirma em:  
Alternativas
Q1841987 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto  a seguir, para responder à questão.
TEXTO 

ICMS cultural: como o imposto que você paga ajuda a restaurar igrejas
Programa de destinação de recursos para o patrimônio cultural completa 25 anos ajudando a preservar templos, outros bens históricos e práticas consagradas entre mineiros
Na terra do escritor mineiro Guimarães Rosa (1908- 1967), autor de Grande sertão: veredas, a Capela de Santo Antônio, no distrito de Lagoa Bonita, a 14 quilômetros do Centro de Cordisburgo, na Região Central de Minas, prima pelo restauro. O templo do século 18 está preservado, livre de goteiras e com pintura nova, e o trabalho se deu “graças aos recursos do ICMS do Patrimônio Cultural”, informa a secretária municipal de Cultura, Turismo, Ecologia, Meio Ambiente e Agricultura, Rachel Barbosa Oliveira. “Se não fosse o repasse, a prefeitura não teria como arcar com os gastos da obra, pois o templo estava bem degradado”, afirma a secretária. O serviço totalizou R$ 800 mil.
O exemplo de Cordisburgo se reflete na maioria das cidades mineiras, pois o recurso do ICMS do Patrimônio Cultural, que completa 25 anos, é fundamental para garantir a integridade dos bens – só no período de 2015 a 2019, o valor repassado aos municípios foi de R$ 450 milhões. De acordo com os dados enviados ao Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), gestor do programa, em 2018, cerca de R$ 30 milhões foram investidos em conservação, restauração, promoção do patrimônio cultural e também em projetos de educação patrimonial em diversas localidades do estado. Do total, mais de R$ 9 milhões foram usados pelas municipalidades para apoiar aproximadamente 1,2 mil ações de salvaguarda do patrimônio imaterial.
Conforme levantamento do Iepha, dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 cidades já têm legislação própria de proteção ao patrimônio cultural. Como consequência, o estado já soma quase 5 mil bens culturais materiais e imateriais reconhecidos, presentes em todas as regiões. Por meio de documentação enviada pelos agentes públicos municipais, o Iepha analisa e pontua cada município pelas ações promovidas em defesa do patrimônio cultural. Somente este ano, o órgão estadual recebeu, para análise, documentos de quase 700 municípios. A pontuação é informada pelo Iepha à Fundação João Pinheiro, que calcula os valores a serem repassados mensalmente às prefeituras participantes, em virtude da Lei 18.030/2009, que determina os critérios para distribuição da cota-parte do ICMS em Minas Gerais, incluindo o critério patrimônio cultural.
Solidez
De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, os 25 anos do programa reafirmam a solidez das políticas públicas geridas pela instituição. “O ICMS Patrimônio Cultural, além de ser a única iniciativa desse tipo no país, é uma importante ferramenta de fomento à política patrimonial em Minas. Os 25 anos desse programa são muito mais do que uma celebração. A data marca a força da política pública patrimonial no nosso estado, ao mesmo tempo em que nos lembra da importância de se investir em ações que preservem a memória e a história do povo mineiro”.
Para a presidente do Iepha, MicheleArroyo, a celebração dos 25 anos do programa ICMS Patrimônio Cultural é uma oportunidade para avaliação da importância da continuidade e permanência de ações de fomento às políticas públicas. “Essa ação contínua implementada pelo Iepha durante todos esses anos consolidou em nosso estado a mais relevante rede de articulação de ações de conhecimento, proteção e salvaguarda do patrimônio cultural no país”, ressalta.
Ainda segundo Michele, além da distribuição de uma média de R$ 90 milhões ao ano para mais de 800 municípios mineiros, o estado e as prefeituras construíram juntos uma importante rede de política pública participativa com a existência de conselhos, fundos e um acervo de quase 5 mil bens culturais, materiais e imateriais protegidos. “Como muitos desafios já enfrentados ao longo desses anos, queremos também aumentar o percentual de repasse, criar ferramentas para facilitar a apresentação de informações e a análise do ICMS. Para isso, buscamos ampliar mecanismos de formação e apoio aos gestores municipais e, sobretudo, fortalecer as práticas de gestão compartilhada. Dessa maneira, essas ações fomentam as cadeias produtivas da cultura e do patrimônio, através do apoio às comunidades e coletivos com a integração às políticas voltadas para o incremento do turismo no estado”.
Apoio
Ao longo de todo o ano, são realizadas ações pelo Iepha para orientar e auxiliar os gestores na condução das políticas públicas municipais de preservação. A diretora de promoção do Iepha, Clarice Libânio, explica que os dados relativos ao trabalho executado pelos municípios em 2019 ainda estão em fase de análise. “Mesmo diante da pandemia e do isolamento social causados pelo novo coronavírus, a documentação enviada pelos municípios participantes do programa ao Iepha está sendo analisada normalmente pelos técnicos, em regime de teletrabalho, desde 19 de março.”, afirma. A diretora ainda ressalta que já foram enviadas orientações aos municípios a respeito das ações a serem realizadas no atual ano de ação e preservação, em caráter excepcional, entre as quais se destaca o curso ICMS Patrimônio Cultural on-line, que substituirá os encontros presenciais da 10ª Rodada Regional do Patrimônio, impedida de ser realizada devido à pandemia.
Bens protegidos
• Minas tem 4.414 bens materiais protegidos, sendo 212 em esfera federal, 148 em esfera estadual e 4.054 nas esferas municipais.
• Os bens imateriais registrados somam 621, sendo quatro protegidos pela esfera federal, sete pela esfera estadual e 610 pelas esferas municipais.
• Quase R$ 11 milhões foram investidos pelos municípios na conservação de bens tombados e inventariados, sendo cerca de R$ 9 milhões em restauração de bens tombados e inventariados e aproximadamente R$ 750 mil na promoção de bens tombados e inventariados e ações de educação para o patrimônio.
• Mais de R$ 9 milhões foram empregados em ações de salvaguarda dos bens imateriais.
Disponível em: https://cutt.ly/4mqo8e7.
Acesso em: 25 jun. 2021 (adaptado).
Matéria publicada em 8 jul. 2020. 
Releia este trecho. “Conforme levantamento do Iepha, dos 853 municípios mineiros, cerca de 700 cidades já têm legislação própria de proteção ao patrimônio cultural.”
Nesse contexto, a palavra destacada é classificada como
Alternativas
Q1840190 Português
Após a leitura do fragmento do poema intitulado Velhas Tristezas, de Cruz e Sousa, leia as assertivas:
Diluências de luz, velhas tristezas das almas que morreram para a luta! Sois as sombras amadas de belezas hoje mais frias do que a pedra bruta. Murmúrios incógnitos de gruta onde o Mar canta os salmos e as rudezas de obscuras religiões — voz impoluta de todas as titânicas grandezas.
I. O vocábulo onde poderia ser substituído, sem prejuízos semânticos, por aonde, uma vez que são vocábulos sinônimos. II. Na frase onde o mar canta os salmos e as rudezas, tem-se o emprego de linguagem conotativa. III. Considerando aspectos semânticos, o adjetivo titânicas refere-se a algo que revela grande força.
Pode-se afirmar que: 
Alternativas
Q1839802 Português

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


ESTRATÉGIA


Dizem que, certa vez, estava um cego sentado no passeio, com um boné em seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "POR FAVOR! AJUDEM-ME, SOU CEGO".


Um criador de publicidade que passava por ele, parou e observou umas poucas moedas no boné. Sem lhe pedir permissão, pegou o cartaz, deu volta, pegou um giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira sobre os pés do cego e se foi.


Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmolas, e seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu seus passos e lhe perguntou se tinha sido ele que escreveu seu cartaz e sobretudo, o que ele tinha escrito. O publicitário lhe respondeu: 


 - Nada que não esteja certo com seu anúncio, mas com outras palavras. Sorriu e seguiu seu caminho. 


 O novo cartaz dizia: "HOJE É PRIMAVERA, E NÃO POSSO VÊ-LA!" 


Mudemos de estratégia, quando as coisas não nos saem bem, e veremos que o resultado poderá ser diferente.


Fonte: https://www.contandohistorias.com.br/html/contan dohistorias.html - Modificado

Qual a classe gramatical da palavra destacada no trecho "Voltou a colocar o pedaço de madeira SOBRE os pés do cego e se foi"?
Alternativas
Respostas
1341: B
1342: E
1343: D
1344: A
1345: A
1346: B
1347: C
1348: E
1349: E
1350: D
1351: A
1352: D
1353: A
1354: D
1355: E
1356: E
1357: E
1358: C
1359: A
1360: B