Questões de Português - Artigos para Concurso

Foram encontradas 1.144 questões

Q3005730 Português
Assinale a frase abaixo que não exemplifica a substantivação de um adjetivo.
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Q3005727 Português
As formas de particípio são classificadas, em muitos casos, como adjetivos.
Assinale a frase em que a forma sublinhada corresponde à de um particípio, sem equivaler a um adjetivo, substantivado ou não.
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Q3005725 Português
Assinale a frase abaixo em que o vocábulo melhor mostra uma classe gramatical diferente das demais.
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Q3005724 Português
As frases abaixo falam de um aspecto da arte de escrever.
Assinale a opção em que esse aspecto não está corretamente identificado.
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Q2973710 Português

"Mais de cem vezes o presidente George W. Bush ameaçou vetar projetos"; uma forma de reescrever-se essa mesma frase do texto que altera o seu sentido original é:

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Q2938227 Português

O texto 03 serve de base para as próximas quatro (04) questões:

Brasileiros levam a Angola experiência em saúde indígena e favelas João Fellet Ação busca baixar elevados níveis de mortalidades infantil e materna em áreas remotas” Especialistas brasileiros em saúde pública estão levando a Angola a experiência adquirida em favelas e aldeias indígenas do Brasil. O objetivo: baixar os elevados níveis de mortalidades infantil e materna em áreas remotas do país e reduzir ao máximo dependência dos moradores quanto ao frágil sistema de saúde local. Há quase uma década em Angola, o casal brasileiro Romy Giovanazzi e Fernando Mororó está à frente de uma das principais iniciativas em saúde comunitária no país. Em 2010, eles criaram a Vertrou (confiança, em africâner), empresa que firmou um contrato com o governo provincial de Luanda para implantar uma ação nos moldes do programa brasileiro de saúde comunitária. Para executar o projeto, eles contrataram profissionais que já atuaram em favelas da Grande São Paulo, comunidades indígenas e vilas de pescadores espalhadas pelo Brasil. Segundo a Unicef, a cada mil crianças nascidas vivas em Angola, 158 morrem antes de completar cinco anos. O país ocupa o oitavo posto entre as nações com maior taxa de mortalidade infantil do mundo. No Brasil, 107º do ranking, há 16 mortes a cada mil crianças nascidas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/09/120918_angola_saude_jf_ac.shtml (trecho) - acesso em 24/09/2012

Leia atentamente as proposições a seguir:

I – Em “Brasileiros levam a Angola experiência em saúde indígena e favelas”, o termo sublinhado é adjetivo pátrio.

II – Em “(…) mortalidades infantil e materna (…)”, quanto à flexão de gênero do adjetivo, “infantil” é Uniforme enquanto “materna” é Biforme.

III – Em “Há quase uma década em Angola (…)”, o termo sublinhado é artigo indefinido.

Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões)

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Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO AOCP - 2014 - UFC - Pedagogo |
Q2937817 Português

“... como a humanidade é vulnerável a condições climáticas extremas.”

No período acima, morfologicamente, os termos grifados são, respectivamente,

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Q2928890 Português
Considerando os três últimos parágrafos e as orientações da prescrição gramatical no que se refere a textos escritos na modalidade padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta sobre o texto.
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Q2895676 Português

Considere a oração e as afirmações abaixo. A casa dele é o bar.


I. Se o artigo definido fosse trocado pelo indefinido, não haveria alteração de sentido.

II. Pode-se interpretar que ele passa muito tempo em bares.

III. Usa-se o sentido literal das palavras.


Está correto o que se afirma somente em

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Q2894427 Português

Texto II

Leia o texto abaixo e responda às questões 5 e 7.


(Revista O Globo, ano 5, nº 245: 5 de Abril de 2009.)

As histórias em quadrinhos caracterizam-se por provocar humor em quem as lê. Na tirinha " Gente Fina", o efeito de humor é gerado, especialmente, pelo emprego das palavras "um" (no segundo balão) e "dois" (no quarto balão), que possuem a classificação gramatical, respectivamente, de

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Q2886187 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Uma definição de felicidade


Todas as profissões têm sua visão do que é felicidade. Já li um economista defini-la como ganhar 20 000 dólares por ano, nem mais nem menos. Para os monges budistas, felicidade é a busca do desapego. Autores de livros de autoajuda definem felicidade como “estar bem consigo mesmo”, “fazer o que se gosta” ou “ter coragem de sonhar alto”. O conceito de felicidade que uso em meu dia a dia é difícil de explicar num artigo curto. Eu o aprendi nos livros de Edward De Bono, Mihaly Csikszentmihalyi e de outros nessa linha.Aideia é mais ou menos esta: todos nós temos desejos, ambições e desafios que podem ser definidos como o mundo que você quer abraçar. Ser rico, ser famoso, acabar com a miséria do mundo, casar-se com um príncipe encantado, jogar futebol, e assim por diante. Até aí, tudo bem. Imagine seus desejos como um balão inflável e que você está dentro dele. Você sempre poderá ser mais ou menos ambicioso inflando ou desinflando esse balão enorme que será seu mundo possível. É o mundo que você ainda não sabe dominar. Agora imagine um outro balão inflável dentro do seu mundo possível, e portanto bem menor, que representa a sua base. É o mundo que você já domina, que maneja de olhos fechados, graças aos seus conhecimentos, seu QI emocional e sua experiência. Felicidade nessa analogia seria a distância entre esses dois balões – o balão que você pretende dominar e o que você domina. Se a distância entre os dois balões for excessiva, você ficará frustrado, ansioso, mal-humorado e estressado. Se a distância for mínima, você ficará tranquilo, calmo, mas logo entediado e sem espaço para crescer. Ser feliz é achar a distância certa entre o que se tem e o que se quer ter.

O primeiro passo é definir corretamente o tamanho de seu sonho, o tamanho de sua ambição. Essa história de que tudo é possível se você somente almejar alto é pura balela. Todos nós temos limitações e devemos sonhar de acordo com elas. Querer ser presidente da República é um sonho que você pode almejar quando virar governador ou senador, mas não no início da carreira. O segundo passo é saber exatamente seu nível de competências, sem arrogância nem enganos, tão comuns entre os intelectuais. O terceiro é encontrar o ponto de equilíbrio entre esses dois mundos. Saber administrar a distância entre seus desejos e suas competências é o grande segredo da vida. Escolha uma distância nem exagerada demais, nem tacanha demais. Se sua ambição não for acompanhada da devida competência, você se frustrará. Esse é o erro de todos os jovens idealistas que querem mudar o mundo com o que aprenderam no primeiro ano de faculdade. Curiosamente, à medida que a distância entre seus sonhos e suas competências diminui pelo seu próprio sucesso, surge frustração, e não felicidade.

Quantos gerentes depois de promovidos sofrem de famosa “fossa do bem-sucedido”, tão conhecida por administradores de recursos humanos? Quantos executivos bem-sucedidos são infelizes justamente porque “chegaram lá”? Pessoas pouco ambiciosas que procuram um emprego garantido logo ficam entediadas, estacionadas, frustradas e não terão a prometida felicidade. Essa definição explica por que a felicidade é tão efêmera. Ela é um processo, e não um lugar onde finalmente se faz nada. Fazer nada no paraíso não traz felicidade, apesar de ser o sonho de tantos brasileiros. Felicidade é uma desconfortável tensão entre suas ambições e competências. Se você estiver estressado, tente primeiro esvaziar seu balão de ambições para algo mais realista. Delegue, abra mão de algumas atribuições, diga não. Ou então encha mais seu balão de competências estudando, observando e aprendendo com os outros, todos os dias. Os velhos acham que é um fracasso abrir mão do espaço conquistado. Por isso, recusam ceder poder ou atribuições e acabam infelizes. Reduzir suas ambições à medida que você envelhece não é nenhuma derrota pessoal. Felicidade não é um estado alcançável, um nirvana, mas uma distância contínua. É chegar lá, e não estar lá como muitos erroneamente pensam. Seja ambicioso dentro dos limites, estude e observe sempre, amplie seus sonhos quando puder, reduza suas ambições quando as circunstâncias exigirem. Mantenha sempre uma meta a alcançar em todas as etapas da vida e você será muito feliz.


Stephen Kanitz, Revista Veja, 22 de junho de 2005

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas da frase abaixo.


Todos os dias, desde ___ oito horas, ele faz o mesmo trajeto ___ pé, tentando convencer ___ pessoas que encontra pelo caminho de que vale ___ pena participar das reuniões do sindicato.

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Ano: 2010 Banca: IESES Órgão: CRA-AC Prova: IESES - 2010 - CRA-AC - Auxiliar Operacional |
Q2876032 Português

Observe as frases dadas abaixo e aponte a alternativa certa quanto ao uso do artigo:


I. O livro cujo o autor está aqui foi lançado na noite de terça-feira. II. Após muita insistência, o professor explicou-nos o porquê da nota baixa. III. Encantou-se com o andar de bailarina da moça recém chegada. IV. Finalmente, os óculos que esperava chegaram.

Alternativas
Q2847602 Português
Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de ZEUGMA:
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Q2847600 Português
Assinale a alternativa que apresenta ERRO no uso dos “porquês”:
Alternativas
Q2847596 Português
Observe o trecho do texto “Cuidado! Bebidas energéticas podem desencadear arritmias cardíacas graves”, reproduzido a seguir, para responder a questão.


        Se a gente for pensar, a quantidade de cafeína em uma latinha de energético, embora alta, nem é tão assustadora assim: a maioria das marcas contém de 80 a 300 miligramas da substância, ou seja, algo entre uma a três xícaras de um cafezinho coado. Tudo bem que a experiência pode ser como engolir essas xícaras uma atrás de outra.
        Mas a questão é que a cafeína não está sozinha nesses goles. "A composição de um energético inclui taurina, guaraná e outros ingredientes estimulantes. E parece haver uma boa sinergia entre eles, em que um poderia potencializar a ação de outro", desconfia o doutor Michael Ackerman, cardiologista geneticista da Mayo Clinic, em Rochester, nos Estados Unidos. Ele é o líder de um estudo recém-publicado na revista da Heart Rhythm Society, que reúne os especialistas em arritmias cardíacas americanos.
        De acordo com o trabalho, cuidado! Em pessoas geneticamente mais sensíveis, abrir uma dessas latinhas pode desencadear uma arritmia potencialmente grave e até mesmo uma parada cardíaca pouco tempo depois do consumo da bebida. (...) 
        Não é preciso ter idade. Até mesmo jovens em uma balada ou pessoas na faixa dos 30 anos que buscam uns goles de energia para terminar um trabalho na madrugada - quem nunca? - podem desenvolver uma extrassístole depois de sorver uma dose de energético. Ou seja, na hora de se contrair para bombear o sangue para o corpo, é como se, antes de relaxar, o coração desse mais uma pequena contraída. E, daí, festa que segue, tarefa que continua. Nada demais para a maioria de nós.
        Porém, em pessoas que por algum motivo genético são mais vulneráveis, o coração pode apressar demais o seu passo. Ou melhor, é capaz de perder o compasso batendo umas 400 vezes por minuto. Aliás, nesse ritmo acelerado, já nem bate - tremelica. Ou fibrila, como preferem dizer os médicos. E, às vezes, de tanto tremer em vez de bater, ele chega a parar. (...)
        Foi justamente para um grupo de 144 pessoas que sofreram uma parada cardíaca do nada que Ackerman e seus colegas de Mayo Clinic resolveram olhar. É claro que eles investigaram outros fatores que poderiam ter colaborado para o piripaque repentino, como o uso de determinados medicamentos, a prática de exercício extenuante, a exposição a substâncias tóxicas, a vivência de uma situação de extremo estresse ou a privação de sono - cá entre nós, difícil separar o consumo de energéticos desta última.
        No entanto, o que chamou a atenção do cardiologista foi que sete dessas pessoas, ou 5% do grupo, tinham consumido energéticos pouco tempo antes de passarem mal. Seis precisaram tomar um choque de desfibrilador para o coração voltar a bater e uma delas foi ressuscitada por socorristas com massagem cardíaca manual. A maioria era mulher - seis das vítimas. E a idade média, impressionantemente baixa: 29 anos.
(...) 
Cuidado! Bebidas energéticas podem desencadear arritmias cardíacas graves,
Lúcia Helena,
Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/lucia-helena/2024/06/27/cuidado-bebidas-energeticas-podem-desencadear-arritmias-cardiacas-graves.htm
Considerando o texto “Cuidado! Bebidas energéticas podem desencadear arritmias cardíacas graves”, assinale a alternativa que contém um trecho com linguagem coloquial:
Alternativas
Q2815770 Português

A lista de desejos


Rosely Sayao


___Acabou a graça de dar presentes em situações de comemoração e celebração, não é? Hoje, temos listas para quase todas as ocasiões: casamento, chá de cozinha e seus similares – e há similares espantosos, como chá de lingerie –, nascimento de filho e chá de bebê, e agora até para aniversário.

___Presente para os filhos? Tudo eles já pediram e apenas mudam, de vez em quando ou frequentemente, a ordem das suas prioridades. Quem tem filho tem sempre à sua disposição uma lista de pedidos de presentes feita por ele, que pode crescer diariamente, e que tanto pode ser informal quanto formal.

___A filha de uma amiga, por exemplo, tem uma lista na bolsa escrita à mão pelo filho, que tem a liberdade de sacá-la a qualquer momento para fazer as mudanças que ele julgar necessárias. Ah! E ela funciona tanto como lista de pedidos como também de “checklist” porque, dessa maneira, o garoto controla o que já recebeu e o que ainda está por vir. Sim: essas listas são quase uma garantia de conseguir ter o pedido atendido.

___Ninguém mais precisa ter trabalho ao comprar um presente para um conhecido, para um colega de trabalho, para alguma criança e até amigo. Sabe aquele esforço de pensar na pessoa que vai receber o presente e de imaginar o que ela gostaria de ganhar, o que tem relação com ela e seu modo de ser e de viver? Pois é: agora, basta um telefonema ou uma passada rápida nas lojas físicas ou virtuais em que as listas estão, ou até mesmo pedir para uma outra pessoa realizar tal tarefa, e pronto! Problema resolvido!

___Não é preciso mais o investimento pessoal do pensar em algo, de procurar até encontrar, de bater perna e cabeça até sentir-se satisfeito com a escolha feita que, além de tudo, precisaria estar dentro do orçamento disponível para tal. Hoje, o presente custa só o gasto financeiro e nem precisa estar dentro do orçamento porque, para não transgredir a lista, às vezes é preciso parcelar o presente em diversas prestações...

___E, assim que os convites chegam, acompanhados sem discrição alguma das listas, é uma correria dos convidados para efetuar sem demora sua compra. É que os presentes menos custosos são os primeiros a serem ticados nas listas, e quem demora para cumprir seu compromisso acaba gastando um pouco mais do que gostaria.

___Se, por um lado, dar presentes deixou de dar trabalho, por outro deixou também totalmente excluído do ato de presentear o relacionamento entre as pessoas envolvidas. Ganho para o mercado de consumo, perda para as relações humanas afetivas.

___Os presentes se tornaram impessoais, objetos de utilidade ou de luxo desejados. Acabou-se o que era doce no que já foi, num passado recente, uma demonstração pessoal de carinho.

___Sabe, caro leitor, aquela expressão de surpresa gostosa, ou de um pequeno susto que insiste em se expressar, apesar da vontade de querer que ele passe despercebido, quando recebíamos um mimo? Ou aquela frase transparente de criança, que nunca deixa por menos: “Eu não quero isso!”? Tudo isso acabou. Hoje, tudo o que ocorre é uma operação mental dupla. Quem recebe apenas tica algum item da lista elaborada, e quem presenteia dá-se por satisfeito por ter cumprido seu compromisso.

___Que tempos mais chatos. Resta, a quem tiver coragem, a possibilidade de transgredir essas tais listas. Assim, é possível tornar a vida mais saborosa.

Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2014/07/1489356-a-lista-de-desejos.shtml

Assinale a alternativa em que o termo destacado NÃO é um artigo.

Alternativas
Ano: 2016 Banca: CRO - SC Órgão: CRO - SC Prova: CRO - SC - 2016 - CRO - SC - Motorista |
Q2809257 Português

Atenção: Nesta prova, considera-se uso correto da Língua Portuguesa o que está de acordo com a norma padrão escrita.

Leia o texto a seguir para responder as questões sobre seu conteúdo.


MISSÃO CASSINI INICIA MERGULHO NOS ANÉIS DE SATURNO


Sonda vai terminar missão de duas décadas em setembro de 2017, com uma série de mergulhos nos anéis do planeta


Por: Da redação. Atualizado em 30 nov 2016, 17h22 Disponível em: http://veja.abril.com.br/ciencia/missao-cassini-inicia-mergulho-nosaneis-de-saturno/ Acesso em 03 dez 2016.


Depois de duas décadas ao redor de Saturno, a missão Cassini, da Nasa, começa nesta quarta-feira uma série de mergulhos nos anéis do planeta, que encerrará a jornada da sonda que trouxe incríveis descobertas sobre o gigante gasoso. Até 2017, Cassini utilizará o que resta de seu combustível para orbitar ao redor dos polos do planeta e explorar as regiões ainda desconhecidas dos anéis. Com essa experiência, os astrônomos da agência espacial americana esperam captar ainda mais informações sobre Saturno, antes que a sonda realize uma colisão final no planeta, em 15 de setembro, e encerre a missão.

Lançada em 1997 com o objetivo de buscar informações sobre Saturno, seus anéis e campo magnético, a missão Cassini chegou ao planeta em 2004 e, desde então, registrou mais de 300.000 imagens. Seus instrumentos revelaram as sete luas de Saturno, mostraram grandes tempestades no planeta e trouxeram evidências para a existência de lagos de metano em Titã, uma das luas de Saturno, e de um oceano (e talvez, vida), na lua Enceladus.

Para o que a Nasa está chamando de “Grand finale”, a sonda vai realizar diversos rasantes entre os anéis e os polos e, em seguida, a partir de abril de 2017, nos anéis mais internos do planeta. Essa será a observação mais próxima e detalhada dessa região e pretende sondar a composição dos anéis, que podem revelar como se formaram e qual sua idade. As manobras também devem oferecer mais informações sobre as menores luas de Saturno, como Atlas e Pandora. Pouco antes de colidir com o planeta e encerrar a missão, Cassini será a sonda que mais chegou perto de Saturno – estará a 1.628 quilômetros das nuvens que o formam o gigante gasoso. A pequena distância dará a oportunidade de estudar os campos gravitacional e magnético.

Segundo a Nasa, a decisão de encerrar a missão dessa forma aconteceu para evitar o impacto e a contaminação em algumas das luas que podem abrigar vida.

Enceladus e Titã ganharam as primeiras páginas do noticiário na última década porque Cassini revelou o potencial de que essas luas sejam habitáveis – ou prébióticas. Para evitar a improvável possibilidade de que Cassini colida, algum dia, com essas luas e as contamine com algum micróbio terrestre que sobreviveu na sonda, a Nasa escolheu fazer o descarte seguro da espaçonave em Saturno”, afirma a Nasa no site da missão.

Assinale a alternativa que contenha a classificação correta do termo destacado

Alternativas
Q2801603 Português

Leia a charge a seguir, sem esquecer que esse é um gênero em que a criatividade linguística se reflete nas escolhas das palavras pelo autor e no modo como ele as emprega. Atente ainda para o fato de que a compreensão da charge é condicionada não apenas ao reconhecimento das informações expressas na superfície do texto, mas à apreensão dos implícitos. Pensando nisso, responda às questões (04) e (05):


http://www.ufjf.br/noticias/2017/01/18/10-charges-mostram-que-o-brasil-atual-e-coisa-do-passado/

A forma como o autor organiza as frases, ou seja, como combina as palavras, promove diferentes efeitos de sentido. Assim, classifique com verdadeiras (V) ou falsas (F) as explicações fornecidas a seguir em relação ao emprego de determinadas expressões.


( ) Na 1º ocorrência de “os dimenó”, correspondente a “os menores”, a flexão de número foi suprimida no substantivo “menor”, por já estar marcada no determinante “os”, recurso muito comum na linguagem coloquial.

( ) Nas duas ocorrências da expressão “dimenó”, o item “menor” se classifica como advérbio, o que se confirma pela ausência de flexão.

( ) O verbo “poder” em: “vão pudê ser” e “pudê aquisitivo” se comporta como núcleo da locução verbal e como forma verbal simples, respectivamente.

( ) Na 1º ocorrência de “os dimenó”, o item gramatical “os” é um artigo com função de determinante, e na 2º ocorrência é um pronome demonstrativo na função de sujeito, comprovando a pluralidade de uso de um mesmo vocábulo.

( ) O advérbio de inclusão “também” focaliza a locução verbal, deixando pressuposta a informação, de teor irônico, de que os menores apenas podiam cometer crimes, mas não podiam ser presos.


A alternativa que traz a sequência CORRETA é:

Alternativas
Q2797546 Português

Leia atentamente o texto a seguir para responder às questões de 01 a 08.


OS NAMORADOS DA FILHA


Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude. Homem avançado, já esperava que aquilo acontecesse um dia. Só não esperava que acontecesse tão cedo.

Mas tinha uma exigência, além das clássicas recomendações. A moça podia dormir com o namorado:

─ Mas aqui em casa.

Ela, por sua vez, não protestou. Até ficou contente. Aquilo resultava em inesperada comodidade. Vida amorosa em domicílio, o que mais podia desejar? Perfeito.

O namorado não se mostrou menos satisfeito. Entre outras razões, porque passaria a partilhar o abundante café da manhã da família. Aliás, seu apetite era espantoso: diante do olhar assombrado e melancólico do dono da casa, devorava toneladas do melhor requeijão, do mais fino presunto, tudo regado a litros de suco de laranja.

Um dia, o namorado sumiu. Brigamos, disse a filha, mas já estou saindo com outro. O pai pediu que ela trouxesse o rapaz. Veio, e era muito parecido com o anterior: magro, cabeludo, com apetite descomunal.

Brevemente, o homem descobriria que constância não era uma característica fundamental de sua filha. Os namorados começaram a se suceder em ritmo acelerado. Cada manhã de domingo, era uma nova surpresa: este é o Rodrigo, este é o James, este é o Tato, este é o Cabeça. Lá pelas tantas, ele desistiu de memorizar nomes ou mesmo fisionomias. Se estava na mesa do café da manhã, era namorado. Às vezes, também acontecia ─ ah, essa próstata, essa próstata ─ que ele levantava à noite para ir ao banheiro e cruzava com um dos galãs no corredor. Encontro insólito, mas os cumprimentos eram sempre gentis.

Uma noite, acordou, como de costume, e, no corredor, deu de cara com um rapaz que o olhou apavorado. Tranquilizou-o:

─ Eu sou o pai da Melissa. Não se preocupe, fique à vontade. Faça de conta que a casa é sua.

E foi deitar.

Na manhã seguinte, a filha desceu para tomar café. Sozinha.

─ E o rapaz? ─ perguntou o pai.

─ Que rapaz? ─ disse ela. Algo lhe ocorreu, e ele, nervoso, pôs-se de imediato a checar a casa. Faltava o CD player, a máquina fotográfica, a impressora do computador. O namorado não era namorado. Paixão poderia nutrir, mas era pela propriedade alheia.

Um único consolo restou ao perplexo pai: aquele, pelo menos, não fizera estrago no café da manhã.


(Moacyr Scliar. Crônica extraída da Revista Zero Hora, 26/4/1998)

“Quando a filha adolescente anunciou que ia dormir com o namorado, o pai não disse nada. Não a recriminou, não lembrou os rígidos padrões morais de sua antiga juventude”. As palavras sublinhadas são, respectivamente:

Alternativas
Q2794734 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas:

Guedes, um policial adepto do Princípio da Singeleza, de Ferguson – se existem duas ou mais teorias para explicar um mistério, a mais simples é a mais verdadeira –, jamais supôs que um dia iria encontrar a socialite Delfina Delamare. Ela, por sua vez, nunca havia visto um policial em carne e osso. O tira, como todo mundo, sabia quem era Delfina Delamare, a cinderela órfã que se casara com o milionário Eugênio Delamare, colecionador de obras de arte, campeão olímpico de equitação pelo Brasil, o bachelor mais disputado do hemisfério sul. Os jornais e revistas deram um grande destaque ao casamento da moça pobre que nunca saíra de casa, onde tomava conta de uma avó doente, com o príncipe encantado; e desde então o casal jamais deixou de ser notícia.

Houve um tempo em que os tiras usavam paletó, gravata e chapéu, mas isso foi antes de Guedes entrar para a polícia. Ele possuía apenas um terno velho, que nunca usava e que, de tão antigo, já entrara e saíra de moda várias vezes. Costumava vestir um blusão sobre a camisa esporte, a fim de esconder o revólver, um Colt Cobra 38, que usava sob o sovaco. [...]

Delfina Delamare nem sempre acompanhava o marido nas viagens. Na verdade ela não gostava muito de viajar. [...] Ela preferia ficar no Rio, trabalhandoemsuas obras filantrópicas.

O encontro entre Delfina e Guedes deu-se numa das poucas circunstâncias possíveis de ocorrer. Foi na rua, é claro, mas de maneira imprevista, para um e outro. Delfina estava no seu Mercedes, na rua Diamantina, uma rua sem saída no alto do Jardim Botânico. Quando chegou ao local do encontro Guedes já sabia que Delfina não estava dormindo, como chegaram a supor as pessoas que a encontraram, devido à tranquilidade do seu rosto e à postura confortável do corpo no assento do carro. Guedes, porém, havia tomado conhecimento, ainda na delegacia, do ferimento letal oculto pela blusa de seda que Delfina vestia.

O local já havia sido isolado pelos policiais. A rua Diamantina tinha árvores dos dois lados e, naquela hora da manhã, o sol varava a copa das árvores e refletia na capota amarelo-metálico do carro, fazendo-a brilhar como se fosse de ouro.

Guedes acompanhou atentamente o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística. Havia poucas impressões digitais no carro, colhidas cuidadosamente pelos peritos da polícia. Foram feitas várias fotos de Delfina, alguns closes da mão direita que segurava um revólver niquelado calibre 22. No pulso da mão esquerda, um relógio de ouro. Dentro da bolsa, sobre o banco do carro, havia um talão de cheques, vários cartões de crédito, objetos de maquiagem num pequeno estojo, um vidro de perfume francês, um lenço de cambraia, uma receita de papel timbrado do médico Pedro Baran (hematologia, oncologia) e um aviso de correio do Leblon para Delfina Delamare apanhar correspondência registrada. Esses dois documentos Guedes colocou no bolso. Havia no porta-luvas, além do documento do carro, um livro, Os Amantes, de Gustavo Flávio, com a dedicatória “Para Delfina que sabe que a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria, G.F.” A dedicatória não tinha data e fora escrita com uma caneta de ponta macia e tinta preta. Guedes colocou o livro debaixo do braço. Esperou a perícia terminar o seu lento trabalho no local; aguardou o rabecão chegar e levar o corpo da morta numa caixa de metal amassada e suja para ser autopsiado no Instituto Médico Legal. Delfina recebeu dos homens do rabecão o mesmo tratamento dos mendigos que caem mortos na sarjeta.

FONSECA, Rubem. Bufo & Spallanzani. 24 ed. rev. pelo autor. São Paulo: Companhia das Letras,1991, p. 13-14.

Analise as afirmativas a seguir, a respeito do segundo parágrafo.

I. Nas quatro ocorrências, a classe gramatical do UMé artigo indefinido.

II. Na segunda ocorrência, o QUE é um pronome relativo.

III. O verbo HAVER, na oração, é impessoal e está no pretérito perfeito do indicativo.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Respostas
21: D
22: D
23: E
24: C
25: E
26: B
27: C
28: E
29: B
30: A
31: A
32: C
33: B
34: C
35: B
36: B
37: D
38: A
39: B
40: B