Questões de Português - Classificação dos verbos (Regulares, Irregulares, Defectivos, Abundantes, Unipessoais, Pronominais) para Concurso

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Q1215485 Português
TEXTO

PREFÁCIO DE O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO
Aldous Huxley

   Todos os moralistas estão de acordo com que o remorso crônico é um sentimento dos mais indesejáveis. Se uma pessoa procedeu mal, arrependa-se, faça as reparações que puder e trate de comportar-se melhor na próxima vez. Não deve, de modo nenhum, pôr-se a remoer suas más ações. Espojar-se na lama não é a melhor maneira de ficar limpo.
“Se uma pessoa procedeu mal, arrependa-se...”; o verbo “arrepender-se” só pode ser conjugado na forma pronominal, ou seja, com o pronome “se”. O verbo abaixo que está no mesmo caso é:
Alternativas
Ano: 2011 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras
Q1213617 Português
PALAVRA PEJORATIVA
O uso do termo “diferenciada” com sentido negativo ressuscita o preconceito de classe
“Você já viu o tipo de gente que fica ao redor das estações do metrô? Drogados, mendigos, uma gente diferenciada.” As palavras atribuídas à psicóloga Guiomar Ferreira, moradora há 26 anos do bairro Higienópolis, em São Paulo, colocaram lenha na polêmica sobre a construção de uma estação de metrô na região, onde se concentra parte da elite paulistana. Guiomar nega ser a autora da frase. Mas a autoria, convenhamos, é o de menos. A menção a camelôs e usuários do transporte público ressuscitou velhos preconceitos de classe, e pode deixar como lembrança a volta de um clichê: o termo “diferenciada”.
A palavra nunca fora usada até então com viés pejorativo no Brasil. Habitava o jargão corporativo e publicitário, sendo usada como sinônimo vago de algo “especial”, destacado” ou “diferente” (sempre para melhor).
– Não me consta que já houvesse um “diferenciado” negativamente marcado. Não tenho nenhum conhecimento de existência desse “clichê”. Parece-me que a origem, aí, foi absolutamente episódica, nascida da infeliz declaração – explica Maria Helena Moura Neves, professora da Unesp de Araraquara (SP) e do Mackenzie.
Para a professora, o termo pode até ganhar as ruas com o sentido negativo, mas não devido a um deslizamento semântico natural. Por natural, entenda-se uma direção semântica provocada pela configuração de sentido do termo originário. No verbo “diferenciar”, algo que “se diferencia” será bom, ao contrário do que ocorreu com o verbo “discriminar”, por exemplo. Ao virar “discriminado”, implicou algo negativo. Maria Helena, porém, não crê que a nova acepção de “diferenciado” tenha vida longa.
– Não deve vingar, a não ser como chiste, aquelas coisas que vêm entre aspas, de brincadeira – emenda ela. [...]
MURANO, Edgard. Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12327>. Acesso em: 05 jul. 2011.n Adaptado.
“Não me consta que já houvesse um ‘diferenciado’ negativamente marcado.” (. 18-19) . A respeito da ocorrência da forma verbal houvesse, destacada no trecho, teceram-se os seguintes comentários: 
I - A forma verbal houvesse, nessa estrutura, tem valor de existisse, e se apresenta como verbo impessoal. 
II - O verbo haver, quando impessoal, transmite sua impessoalidade a auxiliares. 
III - A forma verbal houvesse, nesse trecho, desempenha uma função de verbo auxiliar.
É correto o que se afirma em:
Alternativas
Ano: 2012 Banca: GSA CONCURSOS Órgão: IPRED - SP
Q1201297 Português
Complete as frases com uma das formas verbais indicadas nos parênteses.

I - Agora _____ meio-dia e meia. (é – são)

II - _______ três meses que não participamos das reuniões. (Faz – Fazem)

III - _______ acidentes horríveis neste feriado. (Houve – Houveram)

IV - _______ muitas mercadorias que não foram descarregadas. (Existe – Existem)

Assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: Quadrix Órgão: CRQ 4ª Região-SP
Q1199750 Português
Entenda o passo-a-passo da destruição do arsenal sírio de armas químicas
Uma organização internacional até agora pouco conhecida será responsável, nos próximos meses, pela difícil tarefa de destruir o arsenal de armas químicas da Síria.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, em sua sigla em inglês), com sede na Holanda, recebeu um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas para estabelecer um comitê especial e realizar o que tem sido descrito como uma "missão incrivelmente difícil”. 
A tarefa inclui a destruição de mais de mil toneladas de gás sarin, gás mostarda e o agente nervoso mais potente que se conhece, o gás VX, que se acredita também ser produzido pela Síria. 
Não foi revelado em qual dos 19 locais nos quais o governo sírio armazena armas químicas foi iniciada a operação.
O fato é que a destruição das armas não vai ser fácil, porque vários desses lugares estão no meio de zonas de combate devastados pela guerra civil.   FORÇA E QUÍMICA 
O primeiro passo é a remoção de máquinas e equipamentos utilizados para a produção de armas e para abastecer mísseis e bombas com gases tóxicos.
"Nesta primeira fase, talvez a única coisa necessária seja força bruta", explica o especialista em assuntos diplomáticos da BBC, Jonathan Marcus. 
"Os principais componentes das instalações de produção podem ser destruídos ou inutilizados com força. E o mesmo é feito com os lugares onde o enchimento das bomba sera feito", acrescenta o correspondente. 
Bombas ou projéteis vazios podem ser esmagados com um veículo pesado ou marretas. 
O segundo passo é a neutralização das enormes reservas de compostos químicos que são a base para a criação de gases, tarefa que pode ser cumprida por meio de vários métodos.
Os componentes podem ser incinerados a temperaturas elevadas para destruir a toxicidade dos agentes. Ou, então, neutralizados pela adição de água ou de algum outro produto, como soda cáustica. 
Quando às armas químicas já carregados com explosivos, devem ser tomadas precauções adicionais. 
Uma solução é efetuar a destruição em unidades móveis, que podem ser levadas para o local onde as armas estão armazenados, evitando assim o risco de se transportar munição carregada por uma zona de guerra. 
Nessas unidades móveis, produtos químicos podem ser eliminados com o uso de explosivos dentro de uma câmara blindada. A explosão destrói tanto as munições como os agentes químicos. 
Outro método é a chamada tecnologia de detonação quente, por meio da qual as munições são colocadas em uma câmara com temperaturas de cerca de 550º C, o suficiente para destruir tanto a arma como seu conteúdo químico.
SEM PRECEDENTES 
De acordo com a OPCW, os peritos estão trabalhando em três frentes no momento: a verificação das informações dadas pelo governo sírio, a segurança das equipes de inspeção e os acordos práticos para a implementação do plano de destruição. 
E, como dizem os analistas, o maior desafio não será a destruição em si, mas sim ter acesso aos armamentos com garantia de integridade física para as equipes da organização. 
Esta é a primeira vez que a OPCW tenta destruir um arsenal químico no meio de uma guerra civil, e o mandato da ONU prevê que a remoção esteja concluída até meados de 2014. 
Jonathan Marcus sublinha: "Tudo isso é território inexplorado. É um programa sem precedentes e planejado às pressas para remover o arsenal químico de um país em meio a uma sangrenta guerra civil." 
"Não é de admirar que muitos especialistas se mostrem tão céticos. O verdadeiro teste sobre a vontade das autoridades sírias de implementar esse acordo está apenas começando”, acrescenta.   MÉTODOS 
No passado, a tarefa de eliminar as armas químicas era mais simples: os armamentos eram jogados no mar. 
De acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos, publicado em 2007, foi assim que, da Primeira Guerra Mundial até a década de 1970, os Estados Unidos se livraram de milhares de munições químicas. 
Em 1964, por exemplo, o Exército americano derramou no Atlântico 1.700 projéteis de 75mm carregados com gás mostarda, até então armazenados no Arsenal de Edgewood, em Maryland. 
Em 1970, o Exército se livrou de 12.508 foguetes M55 com gás sarin também descartando-os no mar, a 400 quilômetros do Cabo Kennedy, na Flórida. 
Há também o método usado no Iraque, em 1990: explosões controladas em poços profundos, o que também foi descartado no caso da Síria, por conta do risco envolvido para cidades próximas ao local de detonação. 
Hoje, a destruição de gás venenoso é muito mais complicada: a Convenção sobre Armas Químicas proíbe que armamentos sejam queimados em valas abertas, enterrados ou descartados no mar. 
E no meio de uma guerra civil, muitos acreditam que a tarefa na Síria poderia ser quase impossível. 
Como disse à BBC Ake Sellstrom, inspetor-chefe de armas da ONU, "a tarefa é viável, mas vai ser muito estressante”.
(wwwfolha.uol.com.br/bbc/2013/10/1352830-entenda-o-passo-a-passoda-destruicao-do-arsenal-sirio-de-armas-quimicas.shtml)
Sobre a forma verbal “seja”, em destaque no texto, pode-se afirmar corretamente que:
Alternativas
Q1178945 Português
Sabe-se que “medeia” (l. 36) corresponde à conjugação da terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo “mediar”. Trata-se de um verbo irregular terminado em “iar”. Assinale a alternativa que apresenta um verbo com a mesma terminação e cuja conjugação é semelhante à do verbo “mediar”.
Alternativas
Respostas
256: E
257: C
258: B
259: B
260: B