Questões de Português - Colocação Pronominal para Concurso

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Q1072748 Português

Leia o trecho inicial do conto “Muribeca” de Marcelino Freire e observe as duas imagens abaixo para responder a questão a seguir:


Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão. É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho? E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pelas ruas, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa? Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil.

                                                                         Fonte: Armazém de Texto - Blogspot


                

Em relação ao texto e à gramática normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.


I. O sujeito da oração “É a vida da gente o lixão.” é simples e posposto.

II. Nesse trecho “E por que é que agora querem tirar ele da gente?” há um erro de colocação pronominal.

III. A oração destacada em negrito “Não pense que é fácil.” é classificada como Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

IV. “(...) vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa?” as orações desse período são classificadas como Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas.

Alternativas
Q1072546 Português

Texto 1

Edificação da integridade coletiva

Somos um animal que não nasce pronto; temos de ser formados. Essa formação pode nos levar [.....] vida como benefício ou [....] vida como malefício, da pessoa que é capaz de produzir benefício ou da que é capaz de produzir malefício. Todos e todas somos capazes de ambas as coisas. Afinal de contas, ética está ligada [..... ] ideia de liberdade. Ética é como eu decido a minha conduta. E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso para me conduzir na vida coletiva.

Não existe ética individual. Os séculos XVIII e XIX, com a industrialização e depois com a mecanização, são calcados na anulação da natureza como o outro. A percepção da natureza como o outro começa a ganhar forma [..... ] partir do século XX. Ela era tida como objeto e, portanto, passível de posse. A ideia da ecologia é uma questão ética porque passamos [...... ] tomar a natureza como o outro, não como objeto, ideia que vai introduzir uma referência: ética é convivência. A vida, acima de tudo, é condominial.

CORTELLA, S. Educação, convivência e ética - audácia e esperança!

São Paulo: Cortez, 2018, p. 15-16. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto.

( ) A sequência seguinte preenche corretamente os espaços do texto, nesta ordem: à • à • a • à • a.

( ) Em “Essa formação pode nos levar […]” (1º parágrafo), o pronome pode ser deslocado para depois do verbo (pode levar-nos) sem desvio da norma culta da língua escrita.

( ) Em “vida como benefício” e “vida como malefício” (1º parágrafo), as palavras sublinhadas são antônimas.

( ) Em “E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso […]” (1ºparágrafo), “o pronome “eu” funciona como sujeito, podendo ser omitido sem prejuízo de significado no texto.

( ) As palavras “benefício”, “critérios”, “passível” e “referência” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo

Alternativas
Q1072516 Português

Texto 1


Edificação da integridade coletiva

Somos um animal que não nasce pronto; temos de ser formados. Essa formação pode nos levar [..... ] vida como benefício ou [..... ] vida como malefício, da pessoa que é capaz de produzir benefício ou da que é capaz de produzir malefício. Todos e todas somos capazes de ambas as coisas. Afinal de contas, ética está ligada [...... ] ideia de liberdade. Ética é como eu decido a minha conduta. E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso para me conduzir na vida coletiva.


Não existe ética individual. Os séculos XVIII e XIX, com a industrialização e depois com a mecanização, são calcados na anulação da natureza como o outro. A percepção da natureza como o outro começa a ganhar forma [....... ] partir do século XX. Ela era tida como objeto e, portanto, passível de posse. A ideia da ecologia é uma questão ética porque passamos [ ] tomar a natureza como o outro, não como objeto, ideia que vai introduzir uma referência: ética é convivência. A vida, acima de tudo, é condominial.

CORTELLA, S. Educação, convivência e ética - audácia e esperança! São Paulo: Cortez, 2018, p. 15-16. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto.


( ) A sequência seguinte preenche corretamente os espaços do texto, nesta ordem: à • à • a • à • a.

( ) Em “Essa formação pode nos levar […]” (1º  parágrafo), o pronome pode ser deslocado para depois do verbo (pode levar-nos) sem desvio da norma culta da língua escrita.

( ) Em “vida como benefício” e “vida como malefício” (1º parágrafo), as palavras sublinhadas são antônimas.

( ) Em “E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso […]” (1º parágrafo), “o pronome “eu” funciona como sujeito, podendo ser omitido sem prejuízo de significado no texto.

( ) As palavras “benefício”, “critérios”, “passível” e “referência” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q1072451 Português

Texto 1


Edificação da integridade coletiva


Somos um animal que não nasce pronto; temos de ser formados. Essa formação pode nos levar [.....] vida como benefício ou [.....] vida como malefício, da pessoa que é capaz de produzir benefício ou da que é capaz de produzir malefício. Todos e todas somos capazes de ambas as coisas. Afinal de contas, ética está ligada [.....] ideia de liberdade. Ética é como eu decido a minha conduta. E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso para me conduzir na vida coletiva.


Não existe ética individual. Os séculos XVIII e XIX, com a industrialização e depois com a mecanização, são calcados na anulação da natureza como o outro. A percepção da natureza como o outro começa a ganhar forma [....] partir do século XX. Ela era tida como objeto e, portanto, passível de posse. A ideia da ecologia é uma questão ética porque passamos [......] tomar a natureza como o outro, não como objeto, ideia que vai introduzir uma referência: ética é convivência. A vida, acima de tudo, é condominial.


CORTELLA, S. Educação, convivência e ética - audácia e esperança! São Paulo: Cortez, 2018, p. 15-16. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no texto.


( ) A sequência seguinte preenche corretamente os espaços do texto, nesta ordem: à • à • a • à • a.

( ) Em “Essa formação pode nos levar […]” (1° parágrafo), o pronome pode ser deslocado para depois do verbo (pode levar-nos) sem desvio da norma culta da língua escrita.

( ) Em “vida como benefício” e “vida como malefício” (1° parágrafo), as palavras sublinhadas são antônimas.

( ) Em “E a palavra “decido” é marcante porque sinaliza quais são os critérios e valores que eu uso […]” (1° parágrafo), “o pronome “eu” funciona como sujeito, podendo ser omitido sem prejuízo de significado no texto.

( ) As palavras “benefício”, “critérios”, “passível” e “referência” seguem a mesma regra de acentuação gráfica.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Q1072403 Português

                                   A cerimônia do adeus


      A primeira vez que eu me apaixonei eu tinha 6 anos. O nome dela era Julie Angulo (pronunciava-se julí angulô). Diziam que ela era superdotada. Chegou no nosso ano porque tinha pulado o ano anterior. Por ser um ano mais nova, era do meu tamanho.

      Só passou um ano entre nós mortais — logo pulou de ano outra vez e disparou como uma flecha em direção ao futuro. Acho que ela fez a escola inteira assim, brincando de amarelinha com o tempo. Eu, que fiquei preso no meu ano pra sempre, às vezes me pergunto onde ela está, se continua pulando os anos da vida e hoje em dia é bisavó, ou se escolheu um ano bom e resolveu ficar por lá.

      Aos 8 anos, me apaixonei pela Fanny Moffette (pronuncia-se faní moféte). Ela era canadense e tinha os cabelos brancos de tão amarelos e olhos cinzas de tão azuis. Tinha uns dez centímetros a mais que eu — dez centímetros aos 8 anos equivale a 80 centímetros hoje em dia.

      Um dia, descobriram que eu gostava dela. Começaram a cantar a velha canção, se é que se pode chamá-la assim, posto que só tem uma nota: “tá namoran-do, tá namoran-do”.

Ela teve uma reação, digamos, inusitada: pegou a minha cabeça e começou a bater com ela no chão para provar que a gente não estava namorando, que a gente nunca tinha namorado, que a gente nunca iria namorar. Gritava: “nunca, nunca”, enquanto batia com a minha cabeça no chão. As pessoas riam. Até que perceberam que a minha testa começou a sangrar.

      Aos 11 anos me apaixonei pela Alice. Ficamos meio amigos numa época em que a amizade entre meninos e meninas era tão rara quanto entre israelenses e palestinos. Alice me contava, não por sadismo, mas por ignorância, dos garotos que ela achava “gatos”. Um dia, me disse que tinha dado o primeiro beijo. Dei um abraço nela, “parabéns!”, e acho que fui chorar no banheiro.

      “A vida é uma longa despedida de tudo aquilo que a gente ama”, meu pai sempre repete (mas a frase é do Victor Hugo). Todos os amores terminam — alguns amigavelmente, chorando no banheiro, outros com humilhação pública e sangue na testa, outros com a morte. “Para isso temos braços longos, para os adeuses.”

      Alice se casou e eu estava lá, felizão. Fanny veio me pedir desculpas pelas porradas na cabeça. Somos muito amigos — no Facebook.

      Tem uma hora — e dizem que essa hora sempre chega — que para de doer. A parte chata é que, até parar de doer, parece que não vai parar de doer nunca.

      “Nunca! Nunca!” gritava a Fanny.

DUVIVIER, Gregório. Cerimônia do adeus. Folha de S.Paulo, São Paulo, 8 dez. 2014. FOLHAPRESS. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2014/12/ 15590 17- a cerimonia-do-adeus.shtml.

Do ponto de vista da linguagem culta, em seu registro escrito, há desobediência à norma padrão de colocação pronominal em:
Alternativas
Respostas
1666: C
1667: C
1668: C
1669: C
1670: E