Questões de Concurso Sobre concordância verbal, concordância nominal em português

Foram encontradas 10.057 questões

Q2342819 Português
A alternativa que preenche, respectivamente, as lacunas do trecho a seguir, de acordo com a normapadrão de concordância, é:

Muitas vezes _____ experiências ____ desagradáveis para nos fazer ____ no potencial da maldade humana, sem que _____ motivos para alguns serem adeptos ____ da prática do mal.
Alternativas
Q2342662 Português

Julgue o item subsequente.


A frase “Menos de um terço dos alunos passaram na prova” está correta em relação à concordância verbal.

Alternativas
Q2342542 Português

Julgue o item que se segue. 


A frase “Menos de um terço dos alunos passaram na prova” está correta em relação à concordância verbal. 

Alternativas
Q2342184 Português
Com relação à concordância nominal, assinalar a alternativa que NÃO atende à norma-padrão:
Alternativas
Q2341004 Português
Texto CB1A1


          O crescimento sustentável em longo prazo constitui um desafio crucial para as economias mundiais, especialmente para países em desenvolvimento como o Brasil. Pesquisas recentes nessa área têm enfatizado a importância de aumentar a produtividade de maneira sustentável e de identificar os fatores que influenciam esse crescimento. Especialistas apontam que a produtividade agregada pode ser prejudicada pela má alocação de recursos causada por fatores internos e sistêmicos. Entre esses fatores está a estrutura tributária, com suas consequências para a alocação produtiva eficiente.

         Tributos desempenham um papel vital no financiamento de governos e na distribuição de riqueza, contribuindo para o crescimento econômico. Para ser eficaz e justo, um sistema tributário requer equidade, simplicidade, elasticidade, conformidade de baixo custo e eficiência econômica.

              No cenário brasileiro, é frequente o debate acerca da adequação da carga tributária ao perfil socioeconômico do país, especialmente em relação à sua estrutura produtiva. Recentemente, a complexidade do sistema tributário também ganhou destaque devido aos seus efeitos potencialmente prejudiciais. Embora os impostos sejam vitais para financiar serviços públicos e investimentos cruciais para o desenvolvimento do país, eles também podem produzir efeitos negativos ao gerar distorções nas decisões econômicas, causando perdas de eficiência. Por isso, é imprescindível analisar os impactos da carga tributária na estrutura produtiva.


João Maria de Oliveira. Propostas de reforma tributária e seus impactos: uma avaliação comparativa. Carta de Conjuntura n.º 60 Nota de Conjuntura 1 — 3.° trimestre de 2023. Internet: <ipea.gov.br>  (com adaptações).

Em relação às ideias e a aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o seguinte item.



No segmento “Por isso, é imprescindível” (último período do último parágrafo), a flexão da forma verbal “é” na terceira pessoa do singular justifica-se pela concordância do verbo com o sujeito da oração, que é expresso pela oração subsequente. 


Alternativas
Q2340446 Português
Texto CB1A1-I


       Hoje, como outrora, o riso tem uma multidão de significações possíveis, que vão da zombaria sarcástica que exclui à complexidade amigável que censura. Ele pode ser bom, mau ou neutro. Como fenômeno natural, o riso parece ter evoluído pouco, a não ser no sentido de ter-se adquirido maior controle do espírito. Nós rimos mais baixo e de maneira menos desenfreada que nossos ancestrais, o que não surpreende ninguém.

        Contudo, além dessas alterações de forma superficial, foi o lugar do riso, na vida e na sociedade, que mudou, assim como o discurso sobre o riso, a maneira como ele é interpretado, analisado, percebido. O fato de lhe terem consagrado numerosos tratados, em todas as épocas, demonstra, ao menos, que todas as sociedades lhe conferiram um lugar importante, e a maneira como ele foi percebido é reveladora das grandes variações de mentalidade.

         Ao contrário do que sempre se escuta, os motivos de hilaridade quase não mudaram. Rimos hoje quase das mesmas coisas que antigamente. As técnicas variaram, mas sempre rimos para zombar de nós, para acalmar nosso medo, para manifestar nossa simpatia, para reforçar nossos vínculos e para excluir. O simples enunciado dos motivos mostra que o riso é plural. Os risos são muito diferentes e sempre o foram.


Georges Minois. História do riso e do escárnio. Tradução de Maria Elena Ortiz Assumpção. São Paulo: Editora UNESP, 2003, p. 629-630 (com adaptações).

Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item que se segue.  



No primeiro período do segundo parágrafo, a forma verbal “mudou” estabelece concordância com o termo “sociedade”, haja vista ser este o elemento mais próximo.


Alternativas
Q2340114 Português
Texto 1


Tecnologia: o uso excessivo e os impactos na saúde mental

          Pesquisas norte-americanas recentes revelam o quão solitários os americanos se sentem, tendo como prevalência os jovens, que tiveram o tempo de qualidade em suas relações, com amigos e colegas, reduzido por mais de 50%.

       Outro estudo, lançado em 2021, sobre o tempo de exposição a telas, de crianças e adolescentes, revelam que o Brasil está em terceiro lugar no ranking dos países que mais utilizam celular ou dispositivos eletrônicos, passando até nove horas diárias consumindo conteúdos pela internet.

              Considerando que podemos resolver muitas coisas virtualmente, sem precisar sair de casa, temos poucas motivações para sair do conforto e segurança do lar. Desta forma, temos cada vez mais homens e mulheres, jovens e crianças, com poucas interações sociais e maior isolamento. A pandemia acelerou um processo natural que já vinha acontecendo, e assim, este fenômeno tecnológico foi potencializado.

              A vida já estava sendo desenhada para favorecer o isolamento, mas esse caminho não era apresentado como isolamento, mas como privacidade, como algo bom. Porém, a privacidade não pode levar ao isolamento.

             Perguntemos para nossos avós, como era a convivência com a vizinhança na época em que eram crianças? Como viviam, brincavam, e como os nossos bisavós viviam? Precisamos resgatar os bons exemplos! A tecnologia trouxe inúmeros benefícios, sem dúvidas, mas é preciso saber usá-la sem que nos adoeça.

           Quanto mais tempo na internet, menos tempo presencialmente teremos com as pessoas e, automaticamente, mais chances de nos sentirmos solitários. Afinal, existe uma diferença muito grande entre o virtual e o real!

            As alterações neuroquímicas provocadas pela internet, especialmente pelas mídias sociais, são semelhantes às de uma pessoa que possui um vício, nunca fica satisfeita, sempre quer mais e mais. Nessa busca por mais, muitos caem no vazio, na depressão, sofrem por não conseguir lidar com pequenas frustrações e, às vezes, atentam contra a própria vida.

              É como se entrasse em uma roda gigante, onde não se sabe mais o início e o fim dela, pois a busca pelo prazer e realização na internet vai levando ao isolamento, que gera um buraco dentro do peito, que sufoca a ponto de perder o sentido da vida. Repito: Não é que devamos parar de usar a internet e a tecnologia! Afinal de contas, se você está lendo este texto neste momento é graças a essa tecnologia que te alcança, com esse grande benefício.

            Porém, não se pode fechar os olhos para os malefícios de algo vivido de forma desordenada. Faça as seguintes perguntas a você neste momento: Tenho me sentido sozinho(a), mesmo tendo muitas pessoas ao meu redor? Quanto tempo tenho passado na internet? Esse tempo tem me privado de fazer algo importante, de conviver com pessoas que amo? Quando estou em uma roda de conversa, em uma festa, ou até mesmo em casa, com minha família, estou inteiro (a) ou divido minha atenção com a tela mais próxima? Quantas vezes saio de casa durante a semana? Quanto tempo me exponho ao ar livre? Qual foi a última vez que me senti feliz?

              Perguntas “fáceis” que precisam ser respondidas de tempo em tempo, com o objetivo de nos mover para uma vida ativa e rica de sentido, e não uma vida enjaulada dentro de um aparelho em uma casa fria e vazia. Mas atenção! Se você já se percebe com uma dor no peito que parece não ter fim e, mesmo estando rodeado de pessoas, se sente sozinho e não sabe por onde começar para mudar a sua história, procure ajuda! Você não precisa passar por isso sozinho, e nem deve ter vergonha de recorrer a alguém próximo ou a um profissional da área da saúde que possa ajudar.

                  Viva a alegria de uma vida na verdade!


(RODRIGUES, Aline https://www.hojeemdia.com.br/opiniao/opiniao/tecnologiao-uso-excessivo-e-os-impactos-na-saude-mental-1.988232 Acesso em 16/11/2023)
No fragmento: “Outro estudo, lançado em 2021, sobre o tempo de exposição a telas, de crianças e adolescentes, revelam que o Brasil está em terceiro lugar no ranking dos países...”, ocorreu um desvio em relação à norma-padrão da concordância verbal. Marque a opção em que o desrespeito à concordância também se mantém.
Alternativas
Q2339566 Português
        Fomos presenteados por Deus com a máquina mais poderosa do mundo, nosso cérebro, um órgão com milhões de células, pequeno em tamanho, mas gigantesco em sua capacidade e poder. Com ele, recebemos um poder ____________ e, quando tomamos consciência desse poder, entendemos que podemos ser protagonistas do nosso destino. O grande problema é que as pessoas buscam no mundo externo respostas que estão dentro delas. Mesmo se tornando enciclopédias ambulantes, com muito conhecimento, não conseguem resultados. Têm muitas doutrinas, mas carecem de alegria.
           __________ da capacidade de nosso cérebro? Faça um teste simples: feche os olhos por alguns instantes e pense em um limão verde e suculento; visualize-se partindo o limão ao meio e o suco escorrendo. Imagine-se, então, pegando um pedaço e levando-o até a boca, espremendo algumas gotas em sua língua. O que sentiu? Tenho certeza de que sua boca salivou.
       Uma simples história contada ao cérebro é capaz de ativar uma glândula e disparar a produção de saliva. Infelizmente, esse poder é uma faca de dois gumes. As histórias que contamos ao nosso cérebro são capazes de acionar processos e ativar hormônios para o bem e para o _______. E todo esse poder é capaz de resultar em doenças físicas e mentais. Agora, imagine tudo que podemos fazer se contarmos a história certa.
        Nosso cérebro é pré-configurado com base na evolução, mas é moldado pelas experiências na infância e pela informação transmitida pelos pais e pelo ambiente ao qual somos expostos — o que podemos chamar de sistema de crenças. O neurocientista Gary Marcus criou uma analogia para explicar a pré-configuração do cérebro: “A natureza fornece um primeiro rascunho, que a experiência depois revisa.”
       O chamado sistema de crenças atua como um filtro para o modo como percebemos e experienciamos o mundo ao nosso redor. E, assim, ele pode ser uma mola propulsora ou uma bola de concreto presa ao nosso calcanhar. Para conseguirmos empregar todo o poder dessa fabulosa máquina a nosso favor, precisamos “programá-la” corretamente, o que significa identificar e rever nosso sistema de crenças, ressignificando as chamadas crenças limitantes e buscando incorporar crenças fortalecedoras. Temos a máquina mais poderosa do mundo ao nosso dispor, mas precisamos saber utilizá-la para extrair o melhor do que a vida tem para nos proporcionar.


(Fonte: O segredo de todas as coisas, 2021 — adaptado.)
Identificar o erro na construção a seguir e assinalar a alternativa que o descreve e corrige:

Os neurocientistas tem nos auxiliado a compreender os mecanismos cerebrais.
Alternativas
Q2339558 Português
        Fomos presenteados por Deus com a máquina mais poderosa do mundo, nosso cérebro, um órgão com milhões de células, pequeno em tamanho, mas gigantesco em sua capacidade e poder. Com ele, recebemos um poder ____________ e, quando tomamos consciência desse poder, entendemos que podemos ser protagonistas do nosso destino. O grande problema é que as pessoas buscam no mundo externo respostas que estão dentro delas. Mesmo se tornando enciclopédias ambulantes, com muito conhecimento, não conseguem resultados. Têm muitas doutrinas, mas carecem de alegria.
           __________ da capacidade de nosso cérebro? Faça um teste simples: feche os olhos por alguns instantes e pense em um limão verde e suculento; visualize-se partindo o limão ao meio e o suco escorrendo. Imagine-se, então, pegando um pedaço e levando-o até a boca, espremendo algumas gotas em sua língua. O que sentiu? Tenho certeza de que sua boca salivou.
       Uma simples história contada ao cérebro é capaz de ativar uma glândula e disparar a produção de saliva. Infelizmente, esse poder é uma faca de dois gumes. As histórias que contamos ao nosso cérebro são capazes de acionar processos e ativar hormônios para o bem e para o _______. E todo esse poder é capaz de resultar em doenças físicas e mentais. Agora, imagine tudo que podemos fazer se contarmos a história certa.
        Nosso cérebro é pré-configurado com base na evolução, mas é moldado pelas experiências na infância e pela informação transmitida pelos pais e pelo ambiente ao qual somos expostos — o que podemos chamar de sistema de crenças. O neurocientista Gary Marcus criou uma analogia para explicar a pré-configuração do cérebro: “A natureza fornece um primeiro rascunho, que a experiência depois revisa.”
       O chamado sistema de crenças atua como um filtro para o modo como percebemos e experienciamos o mundo ao nosso redor. E, assim, ele pode ser uma mola propulsora ou uma bola de concreto presa ao nosso calcanhar. Para conseguirmos empregar todo o poder dessa fabulosa máquina a nosso favor, precisamos “programá-la” corretamente, o que significa identificar e rever nosso sistema de crenças, ressignificando as chamadas crenças limitantes e buscando incorporar crenças fortalecedoras. Temos a máquina mais poderosa do mundo ao nosso dispor, mas precisamos saber utilizá-la para extrair o melhor do que a vida tem para nos proporcionar.


(Fonte: O segredo de todas as coisas, 2021 — adaptado.)
Em relação ao referente, no texto, da palavra sublinhada em “Têm muitas doutrinas, mas carecem de alegria.”, analisar os itens abaixo: 
I. Enciclopédias ambulantes. II. Pessoas. III. Resultados.
Está(ão) CORRETO(S): 
Alternativas
Q2339379 Português
O impacto da tecnologia nas relações sociais e familiares

O avanço da tecnologia tem sido o principal agente transformador em nosso modo de vida. Pesquisas em diversas áreas destacam o papel central desempenhado pelas tecnologias ao romperem padrões sociais estabelecidos ao longo de séculos. Essa transformação profunda tem impactado a forma como nos relacionamos, trazendo consigo consequências e desafios para as relações sociais e familiares.
Uma das transformações mais notáveis ocasionadas pela tecnologia diz respeito à nossa forma de comunicação. Apesar de romper a distância física, a comunicação virtual também pode resultar em uma desconexão emocional, já que as interações presenciais são substituídas por interações digitais. Com menos interação presencial, testemunhamos o desenvolvimento de uma geração que enfrenta dificuldades para se comunicar com os outros, de expressar-se verbalmente e de reconhecer o impacto afetivo que suas palavras têm na vida dos demais. Existe um aprendizado em identificar as sutilezas das impressões faciais que revelam afetos como tristeza, decepção, vergonha etc., que é o fundamento para a compreensão empática do outro.
A tecnologia também tem impactado a dinâmica familiar. Com a crescente presença de dispositivos eletrônicos em nossos lares, é comum observar famílias em que todos estão imersos em suas telas, negligenciando a oportunidade de desfrutar da convivência uns dos outros. Essa questão merece atenção especial, pois o ambiente doméstico é o espaço crucial para se transmitirem os valores e pensamentos que norteiam cada família, e uma falta de interação pode levar a uma diminuição na qualidade dos relacionamentos familiares, tornando-se mais difícil fortalecer os laços afetivos.
A família perde a melhor oportunidade para influenciar positivamente seus membros e corre o risco de se surpreender diante de comportamentos muito destoantes do núcleo familiar. A solução para esse problema reside em estabelecer regras e limites claros para o uso da tecnologia, promovendo momentos de interação e desconexão digital. É essencial reservar tempo para atividades conjuntas, como refeições em família, passeios ao ar livre ou simplesmente conversas sem a presença de dispositivos eletrônicos. Assim, é possível fortalecer os laços familiares, cultivar a comunicação e criar um ambiente propício ao desenvolvimento de relacionamentos afetivos e saudáveis.
O grande desafio trazido com a tecnologia é conseguir equilibrar o seu uso a fim de manter conexões emocionais com as pessoas ao redor. Para tal, é essencial promover a conscientização e a comunicação clara dentro da família, discutindo o uso da tecnologia, definindo limites e regras e valorizando o tempo de qualidade juntos longe dos aparelhos. Além disso, é fundamental cultivar hábitos de escuta ativa, buscar atividades em grupo e participar de momentos de interação presencial.
Entre as oportunidades e os desafios da atualidade, encontrar o equilíbrio saudável entre o mundo virtual e o mundo real é o mais importante para aproveitar os benefícios da tecnologia sem comprometer a qualidade das relações, para que possamos cultivar conexões sociais e familiares significativas em um mundo cada vez mais tecnológico.

Camila Fardin Grasseli

(https://www.otempo.com.br/mobile/opiniao/artigos/o-impacto-datecnologia-nas-relacoes-sociais-e-familiares1.3223837?utm_source=whatsapp Acesso 25/11/2023)
A concordância está feita corretamente na oração:
Alternativas
Q2337240 Português
Por que tantas mulheres continuam em relacionamentos abusivos


Por Ana Prado

Atualizado em 02 de maio de 2018, 17h06 – Publicado em 02 de maio de 2018, 16h49.


      É muito provável que você conheça alguém que já esteve – ou que está – em um relacionamento abusivo. Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum.

      Apesar de o tema estar sendo discutido mais amplamente na mídia, e de aquele papo antigo de “não meter a colher” em briga de casal estar finalmente sendo deixado de lado, ainda é muito comum que se culpe a vítima pela situação. Afinal, pensam muitas pessoas, por que as mulheres ainda “deixam” que isso aconteça? Por que se “submetem” a isso em vez de simplesmente irem embora?

        Em um artigo publicado no site The Conversation, o professor e pesquisador Daniel G. Saunders, da Universidade de Michigan, fala sobre seus estudos a respeito desse assunto e traz alguma luz para que se entenda o que impede as mulheres de se livrarem de relacionamentos abusivos.

        A resposta, como se pode imaginar, está ligada a uma série de fatores. Um dos mais comuns é a falta de recursos – a mulher talvez não tenha um emprego, ou não ganhe o suficiente para se sustentar sozinha. Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada.

         Outro motivo é a falta de apoio da família, amigos e colegas, que muitas vezes não acreditam ou até culpam a vítima pelo abuso; e há ainda o medo: afinal, as mulheres podem ter motivos reais para temer por sua vida caso deixem seu companheiro. Um estudo feito pelo próprio professor Saunders constatou que o risco de homicídio aumenta logo depois de a vítima deixar o abusador.

         Mas há outras razões, menos visíveis, que mantêm a vítima presa a essa relação:

         - O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível;

         - O parceiro se mostra arrependido e a vítima fica com pena;

        - O parceiro diz que vai procurar tratamento e a vítima cria esperanças de que ele vá mudar.

      “Deixar o parceiro é frequentemente um processo complexo com vários estágios: minimizar o abuso e tentar ajudar o agressor; abrir os olhos ao fato de que o relacionamento é abusivo e perder a esperança de que vai melhorar; e, finalmente, focar nas próprias necessidades de segurança e sanidade e lutar para superar os obstáculos externos”, escreve o professor.

        Quando o abusador é um homem de status ou alguém querido na comunidade, a vítima tem ainda outros dois fortes motivos para ficar relutante: por um lado, o medo de destruir a carreira do parceiro; de outro, o de não acreditarem em sua palavra.

Descrença pública

         O medo da descrença de outras pessoas é bem fundamentado. “Em um estudo, o público via um ataque contra um parceiro íntimo como menos grave do que um ataque a um estranho, ainda que o mesmo nível de força fosse usado”, escreve Saunders.

        “Embora a aceitação pública do abuso doméstico tenha diminuído com o tempo, a culpabilização das vítimas está ligada a pontos de vista machistas, como a crença de que a discriminação contra a mulher não é mais um problema e homens e mulheres têm oportunidades iguais”, completa.

       Esse tipo de comportamento não está restrito a pessoas leigas: profissionais de saúde, terapeutas conjugais, juízes, policiais e outras autoridades que deveriam proteger as vítimas muitas vezes as ignoram, as desacreditam ou minimizam as agressões.

       Para ajudar a combater esse tipo de erro, o professor sugere que se envolvam meninos e homens no combate à violência doméstica, educando-os sobre o assunto e incentivando um comportamento mais cuidadoso e respeitoso para com as mulheres.

        E há ainda uma solução mais imediata: “É preciso pouco ou nenhum treinamento para que os profissionais, ou qualquer outra pessoa, deem crédito às experiências das vítimas e, assim, possam ajudá-las a cultivar a força interior para conseguir sair dessa relação”, escreve. Para isso, basta mostrar a essas mulheres que elas não estão sozinhas e que você acredita nelas. Isso já faz muita diferença. 


Disponível em: <https://super.abril.com.br/coluna/como-pessoas-funcionam/por-que-tantas-mulheres-continuam-em-relacionamentos-abusivos/>. Acesso em: 21 nov. 2023.
A partir do Texto 2 analise as assertivas abaixo:

I- O emprego do sinal indicativo de crase nas expressões “combate à violência doméstica” e “deem crédito às experiências das vítimas” segue a mesma regra.

II- No período “Relações em que há agressões físicas, verbais ou psicológicas são, infelizmente, algo muito comum”, há um desvio na concordância verbal.

III- Nas expressões “O medo da descrença de outras pessoas” e “necessidades de segurança e sanidade” os termos em destaque são exemplos da mesma função sintática.

IV- No período composto por subordinação “Se ela tiver filhos, a situação fica ainda mais complicada”, a oração em destaque se classifica como uma oração subordinada adverbial condicional.

V- No período composto por coordenação “O parceiro não é violento o tempo todo, mas também se mostra gentil e sensível”, a oração em destaque se classifica como uma oração coordenada sindética adversativa.

É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2337140 Português
Assinale a opção em que a modificação do segmento sublinhado para o plural gerou uma frase gramaticalmente correta. 
Alternativas
Q2336895 Português
Assinale a frase que mostra erro de concordância nominal. 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IDHTEC Órgão: Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE Provas: IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Procurador | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Saúde da Família | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Psiquiatra | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Ortopedista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Ginecologista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Médico - Cardiologista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Dentista | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Contador | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Assistente Social | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Nutricionista Escolar | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Farmacêutico | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Fonoaudiólogo | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Arquiteto | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Veterinário | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Técnico de Controle Interno | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Psicopedagogo | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Fisioterapeuta | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Psicólogo | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Inglês | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Português | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Matemática | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Geografia | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de História | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Educação Física | IDHTEC - 2023 - Prefeitura de Ilha de Itamaracá - PE - Professor de Ciências |
Q2336030 Português
Dia da Consciência Negra: desigualdade, resistência e muita luta

Hoje, 20 de novembro, é Dia da Consciência Negra. A data é utilizada para reforçarmos toda a luta da população negra para garantir seu espaço na sociedade, que tem sido conquistado em meio a tantas desigualdades. O dia faz menção à morte de Zumbi dos Palmares, que morreu em luta pela liberdade do povo negro. Nesse cenário, uma notícia positiva: por unanimidade, o Senado Federal aprovou na última quinta-feira (18) Projeto de Lei que tipifica a injúria racial como racismo. A proposta, que segue para análise da Câmara dos Deputados, alinha a legislação ao entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em julgamento, já decidiu dessa forma.

Em Sergipe, dados da Coordenadoria de Estatística e Análise Criminal da Secretaria da Segurança Pública apontam que entre os meses de janeiro a outubro deste ano foram registrados 161 casos de injúria racial e 33 situações relacionadas ao racismo. Os números revelam que as denúncias estão ocorrendo, mas também sabemos que nem todo negro que sofre racismo ou injúria racial procura seus direitos. Não podemos normalizar a discriminação, nem levar na brincadeira e nem minimizar o sofrimento de quem sente o preconceito diário simplesmente pelo tom da pele. A exclusão racial entristece, revolta e traumatiza, mas também pode encorajar e motivar para novas lutas e futuras conquistas.
O Brasil tem a maior população negra fora da África e a superação da desigualdade tornou-se uma exigência moral. A consciência antirracista vem se consolidando, de maneira lenta, mas estamos no caminho. Foram quase quatro séculos caçando, vendendo e comprando seres humanos, por isso é tão relevante praticar uma frase há tempos anunciada pelo movimento negro: “Nossos passos vêm de longe”. Entender a nossa ancestralidade como ponto de partida para os avanços que hoje presenciamos é necessário para dar seguimento à luta. É inaceitável a naturalização da violência social, marcada pela estigmatização da pessoa negra e pela imposição de características negativas e de subalternidade. Se todas as vidas importassem, nós não precisaríamos proclamar enfaticamente que a vida dos negros importa.
Quando eu era criança, queria muito ver na televisão super-heróis negros e hoje compreendo a importância da representatividade, da ocupação de espaços, da necessidade que temos em nos reconhecer nos lugares aonde chegamos. Precisamos quebrar paradigmas e questionar o sistema todos os dias, pois enquanto houver racismo não haverá democracia. É necessário reconhecer que o racismo existe na sociedade atual e que não se manifesta somente por meio de atos isolados e da discriminação direta.

Temos que dar protagonismo aos intelectuais negros que estudam o tema, além de fomentar o ingresso e a permanência de pessoas negras nas instituições e no cenário político, aumentando sua representatividade e diversidade. Nós negros não recuaremos nas conquistas que foram alcançadas ao longo da história, por isso estamos sempre preparados para resistir e lutar contra todo tipo de discriminação. Precisamos romper as barreiras da desigualdade e do silenciamento negro. A jornada é longa e árdua, mas terá valido a pena.

(https://sinpolsergipe.org.br/nossa-opiniao-dia-da-consciencia-negra-desigualdade-resistencia-e-muita-luta-por-adriano-bandeira/ Acesso em 23/11/2023) 
Marque a alternativa em que a norma da concordância verbal foi respeitada.
Alternativas
Q2335943 Português
Assinale a frase a seguir em que há erro de concordância nominal.
Alternativas
Q2335094 Português





(Disponível em: www.escoladainteligencia.com.br/blog – texto adaptado especialmente para esta prova).


Assinale a alternativa que indica quantas outras alterações seriam obrigatoriamente necessárias para que se mantivessem as corretas relações de concordância caso a palavra “brincadeiras” fosse substituída por sua forma singular no período a seguir:

“As brincadeiras têm papel fundamental no processo de aprendizagem na educação infantil. É por meio delas que a criança desenvolve sua criatividade, autonomia e capacidade de reflexão.” 
Alternativas
Q2335028 Português
Avalie se as frases a seguir mostram erros:

I. Devem haver muitos candidatos para este concurso.
II. Existe muitos alunos ainda pouco dedicados ao estudo.
III. A alguns pais, custam dar esses conselhos.

No que diz respeito à concordância verbal, de fato está errado o que se apresenta em
Alternativas
Q2332887 Português
Texto I
Nizia Figueira, sua criada
(Mário de Andrade)

    Belazarte me contou:
    Pois eu acho que tem.
Você já sabe que sou cristão... Essas coisas de felicidade e infelicidade não têm significado nenhum, si a gente se compara consigo mesmo. Infelicidade é fenômeno de relação, só mesmo a gente olhando pro vizinho é que diz o “atendite et videte”1 . Macaco, olhe o seu rabo! isso sim, me parece o cruzamento da filosofia cristã com a precisão de felicidade neste mundo duro. Inda é bom quando a gente inventa a ilusão da vaidade, e em vez de falar que é mais desinfeliz, fala que é mais feliz... Toquei em rabo, e estou lembrando o caso do elefante, você sabe? ... Pois não vê que um dia o elefante topou com uma penuginha de beijaflor caída numa folha, vai, amarrou a penuginha no rabo com uma corda grossa, e principiou todo passeando na serrapilheira2 da jungla3 . Uma elefanta mocetona4 que já estava carecendo de senhor pra cumprir seu destino, viu o bicho tão bonito, mexe pra cá, mexe pra lá, ondulando feito onda quieta, e engraçou. Falou assim: “Que elefante mais bonito, porca la miséria!” Pois ele virou pra ela encrespado e: “Dobre a língua, sabe! Elefante não senhora! sou beijaflor.” E foi-se. Eis aí um tipo que ao menos soube criar felicidade com uma ilusão sarapintada. É ridículo, é, mas que diabo! nem toda a gente consegue a grandeza de se tomar como referência de si mesmo. [...]


1 Expressão latina , do livro bíblico das Lamentações: “Olhai e vede” (Lm 1,12)
2 camada de folhas secas
3 bosque
4 moça robusta e formosa

Conhecido escritor do Modernismo brasileiro, Mário de Andrade, neste fragmento de conto, utiliza alguns desvios em relação à Norma Padrão gerando um uso expressivo da Língua. Indique a alternativa em que não se aponta um exemplo de desse tipo de desvio.
Alternativas
Q2332817 Português

Apêndice





CRUZ, Afonso. Vamos comprar um poeta. Porto Alegre: Dublinense, 2020, p. 82-83.

Observa-se uma INCORREÇÃO quanto à sintaxe de concordância verbal no seguinte fragmento textual:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UECE-CEV Órgão: SEAS-CE Prova: UECE-CEV - 2022 - SEAS-CE - Socioeducador |
Q2332363 Português
Assinale a opção cuja regra de concordância verbal da frase, segundo a norma gramatical padrão, é opcional, a forma verbal destacada pode ser usada tanto no singular como no plural.  
Alternativas
Respostas
1221: B
1222: E
1223: E
1224: B
1225: C
1226: E
1227: B
1228: B
1229: B
1230: B
1231: C
1232: C
1233: C
1234: A
1235: A
1236: B
1237: A
1238: A
1239: A
1240: A