Questões de Concurso
Sobre conjunções: relação de causa e consequência em português
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( ) “Levanto cedo, faço minhas abluções...” (linha 1). A palavra destacada pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por “orações”.
( ) No excerto “[...] o jornal ainda quentinho da máquina, como pão saído do forno.” (Linhas 19-20), “como” é uma conjunção coordenativa.
( ) Em: “[...] eu era rapaz naquele tempo!” (Linha 21), a palavra destacada exerce a função sintática de predicativo.
( ) “Então você não é ninguém? Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido.” (Linhas 11-12).Para esclarecer a forma como aprendera a expressão “não é ninguém!”, o autor empregou uma oração subordinada substantiva.
A sequência CORRETA é:
Leia o texto para responder à questão.
Meu endereço: a calçada
Onde vou dormir hoje à noite? Essa tem sido a minha preocupação diária no último ano. Sou formada em letras – falo inglês e francês –, tenho duas filhas e fui casada com o pai delas por vinte anos. Uma série de acontecimentos, porém, me fez virar moradora de rua. E foi essa situação que me levou a trabalhar numa área da prefeitura paulistana que atende pessoas na Cracolândia.
Acabei na rua principalmente por causa dos problemas que eu tinha com meu ex-marido. Vivi um relacionamento abusivo. As agressões não eram físicas, mas verbais, psicológicas e, digamos assim, patrimoniais. Em qualquer discussão, ele me xingava e me ameaçava, dizendo que iria tirar minhas filhas. Eu me sentia presa ao casamento não só pelas meninas – que hoje têm 18 e 13 anos de idade –, mas também pelo fato de meu marido ser o provedor da casa.
Foi em dezembro que eu soube que havia uma vaga na Secretaria Municipal de Direitos Humanos para um cargo comissionado responsável pela intermediação entre os serviços públicos e os moradores de rua. Imaginava que não teria chance alguma, no entanto, me candidatei. Para minha surpresa, fui selecionada – e deparei com outra dificuldade. Não conseguiria abrir conta-salário em um banco, nem sequer começar no emprego se não comprovasse endereço. E eu não tinha. Inventei, então, um para mim: Avenida Duque de Caxias, 367. No complemento, inseri: “Calçada”. Depois de explicar a situação, acabei aceita.
Quando dei início ao meu trabalho, ganhei reconhecimento de estranhos. Minha família, porém, tem dificuldade de me aceitar e, em especial, ao meu novo companheiro. Mas estou em processo de transição e atualmente durmo em um centro de acolhida. Eu e o Fábio agora batalhamos para ter o nosso teto.
(Depoimento de Eliana Toscano dado a Jennifer Ann Thomas.
Veja, 19.06.2019. Adaptado)
Volta e meia, a sociedade chama seus membros para participar. Participar de uma missa, de um torneio esportivo, de uma campanha de aquisição de agasalhos, etc. Participação, essa é a palavra de ordem. Porém será que já paramos para pensar nessa tal participação?
Interessante reparar, antes de mais nada, que o ato de participar nunca é feito sozinho; não é um ato isolado de alguém que não tem companhia, mas algo que fazemos com os outros.
O solidário, que está sempre disposto a participar, porta-se desta maneira: está em comunhão; vive ansioso pelo encontro; faz questão de trocar suas experiências de vida com os outros. Sabe muito bem que viver é acima de tudo con-viver. O solidário é companheiro; você já pensou sobre o significado dessa palavra? Ela vem do latim, cum-panere, e significa algo mais ou menos como “aqueles que comem juntos o pão da vida”. Logo, o companheiro, o solidário, é aquele que divide sua vida com os outros, aquele para quem a vida não é apenas uma co-existência com os outros, mas uma verdadeira convivência, um viver com os outros. [...]
Volta e meia, a sociedade chama seus membros para participar. Participar de uma missa, de um torneio esportivo, de uma campanha de aquisição de agasalhos, etc. Participação, essa é a palavra de ordem. Porém será que já paramos para pensar nessa tal participação?
Interessante reparar, antes de mais nada, que o ato de participar nunca é feito sozinho; não é um ato isolado de alguém que não tem companhia, mas algo que fazemos com os outros.
O solidário, que está sempre disposto a participar, porta-se desta maneira: está em comunhão; vive ansioso pelo encontro; faz questão de trocar suas experiências de vida com os outros. Sabe muito bem que viver é acima de tudo con-viver. O solidário é companheiro; você já pensou sobre o significado dessa palavra? Ela vem do latim, cum-panere, e significa algo mais ou menos como “aqueles que comem juntos o pão da vida”. Logo, o companheiro, o solidário, é aquele que divide sua vida com os outros, aquele para quem a vida não é apenas uma co-existência com os outros, mas uma verdadeira convivência, um viver com os outros. [...]
Volta e meia, a sociedade chama seus membros para participar. Participar de uma missa, de um torneio esportivo, de uma campanha de aquisição de agasalhos, etc. Participação, essa é a palavra de ordem. Porém será que já paramos para pensar nessa tal participação?
Interessante reparar, antes de mais nada, que o ato de participar nunca é feito sozinho; não é um ato isolado de alguém que não tem companhia, mas algo que fazemos com os outros.
O solidário, que está sempre disposto a participar, porta-se desta maneira: está em comunhão; vive ansioso pelo encontro; faz questão de trocar suas experiências de vida com os outros. Sabe muito bem que viver é acima de tudo con-viver. O solidário é companheiro; você já pensou sobre o significado dessa palavra? Ela vem do latim, cum-panere, e significa algo mais ou menos como “aqueles que comem juntos o pão da vida”. Logo, o companheiro, o solidário, é aquele que divide sua vida com os outros, aquele para quem a vida não é apenas uma co-existência com os outros, mas uma verdadeira convivência, um viver com os outros. [...]
As gerações Z (idades entre 10 e 24 anos) e alpha (até 9 anos de idade) nasceram em um mundo onde os algoritmos os mantêm clicando e navegando em um ritmo frenético.
Agora, os professores também têm um problema. Como você adapta o currículo escolar para estudantes criados em meio à tecnologia? E isso pode comprometer a educação tradicional?
O desenvolvimento inicial do cérebro é um assunto complexo, mas, nos últimos anos, pesquisadores em todo o mundo manifestaram preocupações sobre o impacto que smartphones e o hábito de consumir diferentes mídias simultaneamente podem ter sobre a capacidade de concentração.
"Há um conjunto crescente de evidências - que não ainda foram totalmente validadas e podem ser contestadas - de que a tecnologia, as redes sociais, o acesso instantâneo à internet e os smartphones prejudicam a capacidade das crianças de se concentrar. Estamos mudando a forma como crianças pensam e como seus cérebros se desenvolvem", diz Jim Taylor, autor de Raising Generation Tech (Criando a Geração Tech, em tradução livre).
Os professores também já notaram isso. "É um problema. Para começar, o adolescente médio só consegue prestar atenção por cerca de 28 segundos", diz Laura Schad, que dá aulas para alunos de 12 a 14 anos na Filadélfia nos EUA. Ela diz que, embora os smartphones tenham afetado claramente os cérebros em pleno desenvolvimento de seus alunos, falta treinamento para lidar com a questão: como a educação deve evoluir para atender alunos que são nativos digitais não foi algo tratado em sua formação profissional, por exemplo.
Os efeitos da tecnologia ficam mais claros em uma das atividades escolares mais tradicionais, a leitura, especialmente quando as crianças migram das mídias digitais baseadas em texto para aplicativos repletos de imagens como Instagram e Snapchat.
Simplesmente transferir o texto para um aparelho eletrônico não ajuda, o que indica que o problema é mais complexo do que uma simples preferência pelas telas em detrimento de algo impresso em papel.
Se os alunos não parecem prestar atenção por longos períodos, muitos professores simplesmente dividem as lições em partes menores. Gail Desler, especialista em integração tecnológica do distrito escolar de Elk Grove, onde fica a escola de Swift, diz: "Uma ideia comum entre os professores é que algo mais curto é melhor".
Desler também dá como exemplo professores que iniciam as aulas com exercícios de atenção plena ou de meditação quando os alunos precisam se concentrar. Uma professora do ensino médio em Salinas, nos EUA, usa o aplicativo Calm para ajudar os alunos a meditar, mas um estudo de 2013 indicou que qualquer tipo de "intervalo de descanso da tecnologia" pode combater a ansiedade.
Alguns professores também escolhem "ir ao encontro dos alunos" em plataformas como o YouTube e o Instagram. Asha Choksi, vice-presidente de pesquisa global da editora educacional Pearson, dá o exemplo de um professor que filma a si mesmo realizando um experimento científico, publica no YouTube e usa o vídeo na aula para ilustrar o material no livro didático, que pode ser visto como algo chato para os alunos.
Por exemplo, alunos que não têm paciência para esperar que os educadores respondam a suas perguntas estão cada vez mais dispostos a buscar as respostas por si mesmos. "Eles podem estar estudando álgebra e ir ao YouTube para descobrir como resolver um problema antes de consultar um professor ou um livro didático", diz Choksi. Para Swift isso deve ser estimulado - "Você quer que alunos façam novas perguntas e busquem novas respostas."
Taylor aponta que, conforme a informação se torna onipresente, o sucesso não se resume a saber mais, mas na capacidade de pensar de forma crítica e criativa, que são, ironicamente, as habilidades que a mídia digital prejudica ao reduzir a capacidade de prestar atenção dos estudantes.
Os nativos digitais continuarão a adotar vorazmente as novas mídias. Os professores não têm escolha a não ser evoluir, não apenas para garantir que alunos possam acessar e tirar proveito das tecnologias, mas para fazer com que os alunos tenham sucesso em um mundo que está constantemente tentando distraí-los.
https://g1.globo.com
Assinale a alternativa em que a substituição da conjunção destacada altera seu sentido nesse período.
(Fonte adaptada: https//g1.globo.com>acesso em 30 de janeiro de 2020)
Sobre a partícula “se” destacada, assinale a alternativa correta:
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item seguinte.
No primeiro parágrafo do texto, os trechos ‘Se você sair
agora’ e ‘Melhor sair agora’ exprimem, respectivamente, a
consequência do evento expresso pelo trecho ‘estará lá por
volta do meio-dia’ e o resultado do que é expresso pelo
trecho ‘se você quiser chegar antes que escureça’.
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
(Carlos Drummond de Andrade)