Questões de Português - Crase para Concurso

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Q2263830 Português
Contrato de Namoro

    Diferentemente do que muitos pensam, a Lei no 9.278, que regulamenta a união estável, não possui nenhuma regra que determine morar na mesma residência ou mesmo um prazo mínimo de convivência para enquadrar uma relação amorosa como união estável.
    Segundo o Código Civil, para que uma relação seja considerada união estável, é preciso que seja duradoura, pública, contínua e com objetivo de constituir família.
    Em razão da existência de casais que decidiram morar juntos, porém mantendo uma relação de namoro, é evidente que a Justiça enfrenta dificuldades em diferenciar namoro de união estável.
     Portanto, embora o namoro seja duradouro, público, dotado de intimidades, isso não resulta que as partes vivam como se casadas fossem, ainda que dividam o mesmo teto. Por mais sólido que seja um namoro, o casal pode não querer constituir família.
    Assim, visando estancar as obrigações jurídicas derivadas do término do relacionamento, muitos escolhem formular um Contrato de Namoro, que poderá ser feito no cartório, com duas testemunhas, e apresentar tanto cláusulas comuns como outras adicionadas pelo casal.
    Nas cláusulas comuns, os contratantes farão a declaração de que possuem um namoro, sem qualquer tipo de vínculo matrimonial; a declaração de independência econômica, ou seja, de que são autônomos financeiramente; e a declaração de que, em eventual dissolução do namoro, o outro não terá direito à pensão alimentícia nem direito de sucessão e herança. Por fim, os contratantes devem atestar que não têm interesse em ter filhos juntos e, em caso de gravidez, que não haverá conversão do namoro em união estável, todavia os direitos da criança serão resguardados.
      O respectivo contrato resulta das constantes mudanças nas relações da sociedade, e o Direito tem por finalidade regular essas relações, reformulando leis, pois é essencial trazer segurança jurídica para os indivíduos.

(Samira de Mendonça Tanus Madeira. https://www.estadao.com.br/politica/ blog-do-fausto-macedo/para-que-serve-um-contrato-de-namoro-e-quaissao-os-reflexos-juridicos/?utm_source=estadao:mail&utm_medium=link Texto publicado em 04.07.2023. Adaptado)
As duas frases elaboradas a partir do texto apresentam o sinal indicativo de crase corretamente empregado em:
Alternativas
Q2262597 Português
Em relação ao uso ou não da crase, analise a frase abaixo.
______ terças-feiras, iremos ______ aula de judô que fica ______ poucos metros daqui.
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas. 
Alternativas
Q2262416 Português
Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas, em relação ao uso ou não da crase:
___ noite, fomos _____ confraternização. Voltamos ____ pé.
Alternativas
Q2258473 Português

Com base nas ideias, no vocabulário e nas estruturas linguísticas do texto, julgue o item.


O emprego do sinal indicativo de crase no “a” em “estão relacionados a problemas de saúde” (linhas 26 e 27) acarretaria incorreção gramatical ao texto.

Alternativas
Q2257748 Português
Com base no texto, julgue os itens a seguir.
I A forma verbal “Compreendia” (l.5) está sendo empregada com o mesmo sentido de Possuía. II O sinal indicativo de crase em “à região” (l.7) justifica-se pela regência de “chegada” (l.6) e pela presença de artigo definido feminino singular antes de “região”. III A substituição de “foram denunciados” (l.14-15) por denunciaram-se mantém a correção gramatical do período. IV A forma verbal “têm” (l.20) está no plural para concordar com “pessoas” (l.19). V A substituição de “que” (l.29) por os quais mantém a correção gramatical do período.
A quantidade de itens certos é igual a
Alternativas
Q2253714 Português
A questão refere-se aos textos 1 e 2, apresentados a seguir. O primeiro refere-se a uma criação de Alexia Marília, publicada no site da Band Jornalismo, em 8 de março de 2023, por ocasião do Dia Internacional da Mulher. O segundo texto foi adaptado de matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo, na mesma data do primeiro texto.

TEXTO 1 


(https://www.band.uol.com.br/noticias/charge-dia-internacional-das-mulheres-16587697/amp. Acesso: 12/08/2023).


TEXTO 2

                   Latam é condenada a indenizar supervisora que ganhava menos do que homens
               Ela recebia cerca de R$ 1 mil a menos; OUTRO LADO: Empresa diz que não compactua com esse tipo de prática

Fernanda Brigatti

SÃO PAULO

       A 3ª Turma do TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), de São Paulo, confirmou a condenação da companhia aérea Latam por ter pago a uma funcionária um salário menor do que aquele recebido por outros colegas homens com a mesma função. A empresa ainda pode recorrer da decisão.

    Em decisão do dia 1º de março, os desembargadores determinaram, por maioria, que a trabalhadora deverá ser indenizada em R$ 10 mil por dano moral. "Além da autora não receber o mesmo salário que os colegas, ainda era motivo de chacota no ambiente de trabalho", escreveu a relatora do caso, desembargadora Mércia Tomazinho.

        A Latam disse, em nota, que não comenta processos em andamento, mas que não pactua com esse tipo de prática. "Em 2021 [a companhia] declarou sua política de diversidade e inclusão, com compromissos para a construção de bases organizacionais e de uma cultura mais inclusiva que permita a equidade de gênero", afirmou.

       A trabalhadora que foi à Justiça trabalhou para a Latam por quase 15 anos. Em setembro de 2018, segundo afirmou na ação trabalhista, ela e mais três colegas foram promovidos ao cargo de supervisão de controle operacional.

      Na época, ela passou a ter um salário de R$ 3.671,94, enquanto os três colegas homens recebiam R$ 4.702,38. Segundo a defesa da trabalhadora na ação, quando ela buscou a chefia para questionar a diferença salarial, ouviu que havia sido um erro no sistema, "mas que não iria alterar, pois a reclamante era mulher e solteira, não tinha tantas despesas".

       Testemunhas ouvidas na ação da ex-funcionária da Latam disseram entender que ela exercia a mesma função que os outros colegas. Disseram que, em rodas de conversas, ela era chamada de "júnior", em alusão ao salário menor.

       Segundo a decisão do dia 1º de março, tanto a trabalhadora quanto o outro supervisor, promovido na mesma época que ela, tinham mais de quatro anos na empresa e mais de dois anos na mesma função, parâmetros previstos pela CLT para definir a obrigatoriedade da equiparação salarial.

       Na ação, a Latam tentou comprovar que a função da antiga empregada era diferente. A defesa da companhia citou, por exemplo, que o colega que ganhava mais tinha feito cursos de formação. Para a Justiça do Trabalho, porém, a empresa não comprovou que essas formações resultavam em diferença na produtividade.

       A juíza do trabalho substituta, Cinara Raquel Roso, que analisou o caso na 13ª Vara do Trabalho de São Paulo - Zona Sul, escreveu na sentença considerar árduas as provas de discriminação de gênero no trabalho, "tendo em vista que na maioria das vezes a discriminação está camuflada e é realizada de forma sutil".

      Para ela, porém, no caso da ex-supervisora na Latam, "a irregularidade é patente". Na primeira instância, a indenização por dano moral foi definida em R$ 30 mil, valor depois reduzido no tribunal.

     Cinara Roso também escreveu considerar que eram "absolutamente presumíveis a tristeza, a frustração e a aflição" da trabalhadora ante à sua remuneração em relação a de seus colegas homens.

       A obrigação de equiparação salarial é prevista no artigo 461 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Esse dispositivo define que "sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade".

(https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2023/03/latam-e-condenada-a-indenizar-supervisora-que-ganhavamenos-do-que-homens.shtml. Acesso: 12/08/2023).
As passagens a seguir, retiradas do texto 2, estão, linguisticamente, analisadas de modo adequado, exceto. 
Alternativas
Q2252018 Português
Com base nas ideias, no vocabulário e nas estruturas linguísticas do texto, julgue o item.

É facultativo o emprego de acento grave no “a” da expressão “a violência” (linha 21).
Alternativas
Q2251856 Português
Leia o texto para responder à questão.

O amor supera o calendário

        Convidada por amigas para posar sem roupa para um calendário beneficente, dona Isadora hesitou muito. Educada numa tradição de severo moralismo, desaprovava fotos desse tipo, que considerava baixaria. Além disso, aos setenta anos, não era exatamente um modelo desses que desfilam em passarela, embora conservasse ainda muitos traços de sua passada beleza e tivesse, graças à ginástica diária e a uma dieta controlada, um corpo até razoável para a idade.
         De outro lado, a causa era boa; tratava-se de ajudar um hospital especializado em câncer infantil, que precisava de muito dinheiro. Essa campanha, para ela, era inusitada. O certo é que ninguém a recriminaria por sua atitude. O marido, um homem de rígida moral, falecera há muitos anos. Resolveu ir em frente, e no dia estava ela, sem roupa, mas atrás de flores, posando para um fotógrafo. A princípio sentiu-se constrangida, mas lá pelas tantas estava até gostando.
     O calendário foi um sucesso. Um dia, dona Isadora recebeu um telefonema. Do outro lado, uma voz masculina cumprimentava-a pela foto: – Vejo que você continua bela como sempre. Parabéns.
        Era o Belmiro, seu primeiro namorado. Haviam se conhecido no bairro em que moravam e viveram uma tórrida paixão. Mas o pai dele, militar, levara a família para o Norte, o que acabara por interromper o namoro. Por décadas não se tinham visto; agora, Belmiro, de volta à cidade, por acaso comprara o calendário e, pela saudade, resolvera telefonar. Como Isadora, estava viúvo; e, como ela, recordava com saudades os tempos de namoro.
        Estão morando juntos e vivendo muito felizes. Belmiro só fez uma exigência: Isadora jamais posará para um calendário de novo.

(Moacyr Scliar, Histórias que os jornais não contam. L&PM Editores. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, a palavra em destaque tem o sinal indicativo de crase empregado corretamente em:
Alternativas
Q2251818 Português
Leia o texto para responder à questão.

        Wesley Barbosa tem 33 anos. Escritor de periferia, preto, natural de Itapecerica da Serra, em São Paulo. Sozinho, já vendeu mais de 10 mil livros de um total de quatro obras publicadas.
        Vindo de uma família humilde, com a mãe solo faxineira, que criou os quatro filhos sozinha, sem muitos estudos, ninguém nunca o incentivou a ler, e essa paixão surgiu de forma natural.
        “Acho que o livro me tirou um pouco da realidade que eu vivia, de pobreza mesmo. E ali eu me sentia rico por intermédio da leitura. Rico no sentido de sair daquela realidade através da imaginação.”
        Geralmente, os autores primeiro escrevem os livros e deixam o título para o final, mas no livro Viela Ensanguentada Wesley quis fazer diferente. Após ter a ideia do título, ele escreveu em apenas dez dias o livro todo. Todas as noites ele colocava como meta escrever dez páginas e, assim, no final das contas, um livro de 100 páginas surgiu.
        A ideia inicial era produzir livros de bolso, que fossem pequenos e as pessoas pudessem levar para qualquer lugar. Wesley queria “ensaiar” para depois escrever um romance. “Eu trabalhei de 10 a 14 horas por dia para produzir esse livro. Aí eu percebi que estava escrevendo uma história maior.”
        Como todo autor, Wesley coloca características pessoais em seus trabalhos e foi assim também com o personagem Mariano, de Viela Ensanguentada, de 2022.

(Tamyres Sbrile, O Estado de S.Paulo, 2 de abril de 2023. Adaptado)
Leia o texto.
Dança da chuva
        Você acredita na dança da chuva? Em 1998, o estado de Roraima teve quase ¼ de seu território queimado por causa de uma seca que já durava três meses. Depois de frustradas tentativas de apagar o fogo, o governo decidiu recorrer _______________ uma crendice popular. Dois índios caiapós, Kucrit e Mantii, foram levados de Mato Grosso ________ Boa Vista para executar a dança da chuva. As passagens e o hotel foram pagos pela Funai. Os pajés dançaram durante 40 minutos, __________ margens do rio Curupira, pedindo chuva ao espírito de um antepassado. Para surpresa geral, a chuva veio e apagou a maior parte dos focos de incêndio.
(Marcelo Duarte. O guia dos curiosos. São Paulo: Panda Books, 2011. Adaptado)
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, os espaços do texto.
Alternativas
Q2251727 Português
Leia o texto para responder à questão.


        Na linha varonil da minha família paterna essa guarda de tradições foi suspensa devido à sucessão de três gerações de morredores! A de meu Pai, que desapareceu aos 35 anos. A do seu pai, falecido aos 37. Meu bisavô, não sei com que idade morreu. Cedo, decerto, pois meu avô foi criado de menino por uma de suas avós ou tias-avós. É assim que cada uma dessas gerações ficou sabendo pouco das anteriores e não teve tempo de transmitir esse pouco às sucedentes. Por essa razão, também quase nada sei de meu avô paterno. O que se transmitiu até meu pai e suas irmãs é que sua origem era italiana e que vinha de um certo Francisco Nava, que teria aportado ao Brasil no fim do século XVIII ou princípio do XIX. Ignoram-se seu nível social, as razões por que veio da Itália e que ponto do Brasil ele viu primeiro do paravante de seu veleiro. Onde desembarcou, onde se fixou, que ofício adotou? – tudo mistério. Como era, quem era, que era? Seria um revolucionário, um maçom, um liberal, um carbonário, um fugitivo? Onde e com quem se casou? Nada se sabe. Dele só ficou o apelido. Essa coisa mística, evocativa, mágica e memorativa que o tira do nada porque ele era Francisco de seu nome; essa coisa ritual, associativa, gregária, racial e cultural que o envulta porque ele era Nava de seu sobrenome. O nomeado, porque o é, existe. Servo do Senhor, pode-se pedir por ele na missa dos mortos.

(Pedro Nava. Baú de Ossos. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
Considere a frase.
•  Na linha varonil da minha família paterna essa guarda de tradições foi suspensa devido à sucessão de três gerações de morredores!

Assinale a alternativa cuja afirmação está em conformidade com a norma-padrão da língua.
Alternativas
Q2250673 Português
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas da frase a seguir.
Os poetas, devido ____ uma enorme capacidade de expressão, nos fazem aspirar ____ momentos de encanto e emoção _____ que somos levados através de suas obras.
Alternativas
Q2249579 Português

Texto para a questão.




Acerca da correção gramatical e dos sentidos do texto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2248436 Português

Cora Coralina


       Cora Coralina (1889-1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Publicou seu primeiro livro quando tinha 75 anos e tornou-se uma das vozes femininas mais relevantes da literatura nacional.

      Ana Lins dos Guimarães Peixoto, conhecida como Cora Coralina, nasceu na cidade de Goiás, no Estado de Goiás, no dia 20 de agosto de 1889. Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador nomeado por Dom Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão, cursou apenas até a terceira série do curso primário.

     Em 1965, com 75 anos, Cora Coralina conseguiu realizar seu sonho de publicar o primeiro livro, “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”.

      Em 1970, tomou posse da cadeira nº 5 da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás. Em 1976, lançou seu segundo livro, “Meu Livro de Cordel”. O interesse do grande público só foi despertado graças aos elogios do poeta Carlos Drummond de Andrade, em 1980.

    Nos últimos anos de vida, sua obra foi reconhecida, sendo a autora convidada para participar de conferências e programas de televisão. Cora Coralina foi agraciada com o título de Doutor Honoris Causa da UFG.

    Cora Coralina recebeu o “Prêmio Juca Pato” da União Brasileira dos Escritores como intelectual do ano de 1983, com o livro “Vintém de Cobre: Meias Confissões de Aninha”.

    Em 1984, foi nomeada para a Academia Goiana de Letras, ocupando a cadeira nº 38.

   A poetisa, que escreveu sobre seu tempo e sobre o futuro destacando a realidade das mulheres dos anos de 1900, é o principal nome da cidade de Goiás. Em 2002, a cidade de Goiás, com sua paisagem urbana predominantemente marcada pela arquitetura dos séculos XVIII e XIX, recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, dado pela Unesco. A casa onde morou a poetisa Cora Coralina é hoje o museu da escritora.

    Cora Coralina faleceu em Goiânia, Goiás, no dia 10 de abril de 1985.

(Fonte: Ebiografia — adaptado.)
Sobre o uso da crase, assinalar a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q2248025 Português

Imagem associada para resolução da questão


Quanto às ideias, à estrutura linguística e ao vocabulário empregados no texto, julgue o item.


O emprego do acento grave no “a” que antecede “esse grupo de pessoas” (linhas 15 e 16) manteria a correção gramatical do texto.


Alternativas
Q2243604 Português

Imagem associada para resolução da questão


Acerca da estrutura linguística empregada no texto, julgue o item.


Na linha 17, é facultativo o emprego do acento grave no “a” que introduz o trecho “a uma série de desastres”.

Alternativas
Q2243445 Português
Assinale a alternativa em que a frase está correta quanto à regência e ao emprego do acento indicativo de crase. 
Alternativas
Q2243215 Português
Leia as frases a seguir; depois, coloque nos parênteses que as antecedem C, se o emprego ou a ausência do acento indicativo de crase estiver correto, e E, se estiver errado:
( ) Na condição de poeta iniciante, sem domínio próprio das técnicas líricas, ele escreve versos à Vinicius de Moraes.
( ) Não retornei à minha casa hoje, após o trabalho, porque fui àquela comemoração da qual me falaste.
( ) A Teoria Geral da Relatividade, proposta por Albert Einstein, não se contrapôs nenhuma outra que questionasse sua validade.
( ) As alunas será destinada uma bolsa de estudos, que contemplará à que melhor desempenho apresentar.
( ) A temperatura da água aumenta continuamente até 100º centígrados, se uma panela de água for aquecida a base de gás.
( ) Assistir a lutas do MMA era a diversão preferida do Melo, sendo essa mania, vista à distância de dez anos, uma obsessão.

Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE os parênteses, de cima para baixo:
Alternativas
Q2242675 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Pessoas do bem

        Volta e meia deparamos com as seguintes questões: porventura existem pessoas do bem? Podemos dizer que de um lado há os “do bem” e, de outro, os “do mal”?
        Talvez a resposta imediata seja uma negativa. Uma resposta fácil, porque não envolve compromisso nem esforço. Não é possível estabelecer e rotular, seguramente, dessa maneira, muito menos tecer qualquer julgamento. Todos nós temos bons valores, mas muitas vezes agimos de modo a prejudicar o próximo e até a nós mesmos, consciente ou inconscientemente.
         Entretanto, se tomarmos essa negação como absoluta, a confusão se instala. Não poderemos eleger, e esse é um risco, as coisas boas, nem evoluir nesses valores positivos. Em outras palavras, se dissermos que jamais se pode traçar uma linha entre pessoas boas e más, também estamos a dizer que não existem valores construtivos, que nos fazem caminhar para um lugar melhor, pois os valores são inseparáveis das pessoas.
        Nesses termos, temos que arriscar, sim, alguns paralelos, ainda que maniqueístas; aparentemente simplistas. Aliás, não há nada de errado nessa visão dual do mundo, pois isso é muito antigo, até inato. O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. A atividade das pessoas do bem, diga-se, não tende a segregar, mas sim aproximar, incluir.
         Se recorrermos à religião, ao direito, à história, por exemplo, há um vetor quase que comum e permanente. Pessoas do bem são aquelas que, na comunidade, respeitam o outro; sabem ver no outro um espelho. Em suma, as pessoas que praticam o bem reconhecem que não são únicas e, por estarem junto às demais, vivem em sintonia com o todo, com a comunidade.
        E numa comunidade assim, a solidariedade triunfa. Ninguém fica à mercê dos infortúnios da vida. Os que caem são prontamente socorridos. Os que tropeçam aprendem, no tropeço, um passo de dança, pois há sempre um parceiro ao lado com a mão estendida. E as conexões sociais fortes são hoje, reconhecidamente, um dos melhores ingredientes para a felicidade.
        O final dessa história, portanto, leva a um estado de espírito que nos traz prazer e vontade de viver. Nossa aposta, com todas as fichas, é que existe um elo de sequência, quase de causa e efeito, nas boas atitudes. As pessoas do bem, altruístas, solidárias, produzem felicidade. Elas nos deixam felizes.
        E se existe uma regra na vida que jamais pode ser revogada é esta: todos temos direito à felicidade. Dependemos, portanto, das pessoas do bem.         

(Evandro Pelarin, Diário da Região, 18.04.2023. Adaptado)
Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem – O que não parece certo é apontar e discriminar, para excluir aqueles que não estão inseridos no grupo do bem. – de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Q2242181 Português

                                                                                                                                                                 



                                                                                          Internet: <jornal.usp.br> (com adaptações).

Considerando a estrutura linguística do texto e o vocabulário nele empregado, julgue o item.


É facultativo o emprego do sinal indicativo de crase no “a” da expressão “a todos” (linha 10). 

Alternativas
Q2241840 Português
Assinale a alternativa em que o uso da crase está correto.
Alternativas
Respostas
201: E
202: E
203: B
204: C
205: D
206: A
207: C
208: D
209: D
210: B
211: E
212: D
213: D
214: E
215: E
216: D
217: A
218: A
219: E
220: C