Questões de Concurso Sobre crase em português

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Q3118968 Português
No excerto abaixo, identifique a ocorrência da vogal A que necessita do acompanhamento do acento indicativo de crase.

    "A1 onça-parda (Puma concolor) é um símbolo do estado da Califórnia, nos EUA. Embora sejam animais tipicamente diurnos, um estudo recente publicado na última sexta-feira (15) na revista Biological Conservation revelou que os felinos que vivem em áreas mais populosas adaptaram seus padrões de atividade para o período noturno, como uma resposta as2 atividades humanas.
    O estudo revelou que as3 onças pardas que habitam áreas com maior presença de ciclistas, pedestres e corredores tendem a4 ser mais ativos durante a noite, enquanto os que vivem em regiões mais isoladas mostram maior atividade ao amanhecer e ao entardecer. No entanto, os pesquisadores destacam que essa adaptação não é, necessariamente, algo negativo. [...]"

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/um-so-planeta/noticia/2024/11/oncas-pardas-passaram-a-ter-habitos-noturnos-para-evitar-contato-com-humanos.ghtml. Acesso em: 20 nov. 2024.
Alternativas
Q3118960 Português
Leia o excerto a seguir, observando as ocorrências da vogal A sublinhadas.

  "Caçula, babá, moleque, dengo, cafuné. Algumas palavras que usamos no nosso dia a dia escondem traços e fonemas de uma herança africana que está profundamente ligada as mulheres e ao trabalho doméstico exercido pelas negras escravizadas no Brasil dos séculos 16 a 19.    Estima-se que cerca de 4 a 5 milhões de africanos foram traficados para o país durante o período. Destes, cerca de 75% eram bantos, um grupo que se espalhou por uma vasta área ao sul da Linha do Equador na África. A característica mais evidente que une esses povos é justamente o fato de eles falarem línguas da família linguística banto — de onde emprestamos algumas palavras que seguem até hoje em nosso vocabulário.    A maioria dos que foram enviados a força ao Brasil tinha origem em Angola e República Democrática do Congo, e posteriormente, Moçambique.     No ambiente da família colonial, esses escravizados aprenderam o português na convivência diária com seus senhores — e também imprimiram em seu falar hábitos e características de suas próprias línguas. Ao mesmo tempo, os colonizadores portugueses foram se apropriando pouco a pouco de termos africanos, que passaram a ser usados principalmente para designar os objetos e atividades do dia a dia. Nesse contexto, as mulheres africanas tiveram um papel especial, seja por meio do cuidado com as crianças, do seu trabalho na cozinha ou como amas de companhia e curandeiras. [...]" 
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2024/11/20/cacula-baba-cafune-como-mulheres-negras-escravizadas-ajudaram-a-criar-o-portuguesbrasileiro.ghtml. Acesso em: 20 nov. 2024. Adaptado.

Quantas das ocorrências sinalizadas nesse excerto necessitam de vir acompanhadas do acento grave?
Alternativas
Q3118851 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Café: mocinho ou vilão?

A cafeína é a droga psicoativa mais popular do mundo.

Os seres humanos tomam café − uma fonte natural de cafeína − há séculos, mas, nas últimas décadas, têm surgido orientações contraditórias sobre os seus efeitos para a saúde humana.

"Tradicionalmente, o café é considerado algo ruim", segundo o professor de epidemiologia do câncer Marc Gunter, do Imperial College de Londres. Ele já chefiou o departamento de nutrição e metabolismo da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês).

"Pesquisas dos anos 1980 e 1990 concluíram que as pessoas que tomam café apresentam maior risco de doenças cardiovasculares", explica o professor, "mas os estudos evoluíram desde então."

Na última década, foram realizados novos estudos de base populacional, em escala maior. Com isso, Gunter afirma que os cientistas dispõem, agora, de dados de centenas de milhares de consumidores de café.

O que nos contam essas pesquisas? O consumo de café oferece riscos ou benefícios à saúde?

O café é associado ao aumento do risco de câncer por conter acrilamida, uma substância carcinogênica encontrada em alimentos como torradas, bolos e batatas fritas. Mas a IARC concluiu, em 2016, que o café não é carcinogênico (que causa câncer), a menos que seja bebido muito quente − acima de 65 °C.

Em um estudo de 2023, pesquisadores defenderam que, embora o café seja uma das principais fontes de acrilamida na nossa alimentação, ainda não existe uma base forte e conclusiva de evidências demonstrando sua relação com o risco de desenvolvimento de câncer.

Outras pesquisas também concluíram que o café, na verdade, tem efeito protetor. Estudos demonstraram, por exemplo, associação entre o consumo de café e menor risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer entre os pacientes.

Em 2017, Gunter publicou os resultados de um estudo que analisou os hábitos de consumo de café de meio milhão de pessoas em toda a Europa, por um período de 16 anos. As pessoas que bebiam mais café apresentaram menor risco de morrer de doenças cardíacas, AVC e câncer.

Estas conclusões são coerentes com pesquisas realizadas em outras partes do mundo, incluindo os Estados Unidos, e as pesquisas mais recentes conduzidas no Reino Unido.

Gunter explica que existe consenso suficiente entre os estudos observacionais para confirmar que as pessoas que tomam até quatro xícaras de café por dia sofrem de menos doenças que aquelas que não consomem a bebida.

E os possíveis benefícios do café podem ser ainda maiores.

No estudo de Gunter, as pessoas que tomavam café apresentaram maior propensão a fumar e manter alimentação menos saudável do que as demais.

Esta é uma indicação de que, se o café realmente reduzir o risco de doenças cardíacas e câncer, talvez ele seja mais poderoso do que pensamos. Afinal, seus efeitos compensariam os hábitos não saudáveis dos seus consumidores.

Estes mesmos benefícios são observados com o café descafeinado, que contém quantidades de oxidantes similares ao café normal, segundo as pesquisas.

Gunter não encontrou, nos seus estudos, nenhuma diferença entre a saúde das pessoas que consomem café tradicional e descafeinado. Isso o levou a concluir que os benefícios associados ao café se devem a outra substância, não à cafeína.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c5ype30g24ro.adaptado.
O que nos contam essas pesquisas? O consumo de café oferece riscos ou benefícios "à saúde"?
Assinale a alternativa correta em relação ao uso da crase na expressão destacada.
Alternativas
Q3118344 Português



(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/livros/noticia/2024/11/feira-do-livro-de-porto-alegre-chega-aos-70-anos-resiliente-e-aberta-a-diversidade-cm2wexsda00iq012gxaxkd5cc.html – text
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas tracejadas nas linhas 11, 12 e 13 do texto. 
Alternativas
Q3117455 Português
No trecho:
"Essa submissão à mediocridade resulta na simplificação da linguagem e no empobrecimento da comunicação, tornando-a rasteira e fácil de manipular."
O uso do acento indicativo de crase na expressão "à mediocridade" justifica-se porque:
Alternativas
Q3117070 Português
Café: mocinho ou vilão?


A cafeína é a droga psicoativa mais popular do mundo.

Os seres humanos tomam café − uma fonte natural de cafeína − há séculos, mas, nas últimas décadas, têm surgido orientações contraditórias sobre os seus efeitos para a saúde humana.

"Tradicionalmente, o café é considerado algo ruim", segundo o professor de epidemiologia do câncer Marc Gunter, do Imperial College de Londres. Ele já chefiou o departamento de nutrição e metabolismo da Agência Internacional de Pesquisas sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês).

"Pesquisas dos anos 1980 e 1990 concluíram que as pessoas que tomam café apresentam maior risco de doenças cardiovasculares", explica o professor, "mas os estudos evoluíram desde então."

Na última década, foram realizados novos estudos de base populacional, em escala maior. Com isso, Gunter afirma que os cientistas dispõem, agora, de dados de centenas de milhares de consumidores de café. 

O que nos contam essas pesquisas? O consumo de café oferece riscos ou benefícios à saúde? 

O café é associado ao aumento do risco de câncer por conter acrilamida, uma substância carcinogênica encontrada em alimentos como torradas, bolos e batatas fritas. Mas a IARC concluiu, em 2016, que o café não é carcinogênico (que causa câncer), a menos que seja bebido muito quente − acima de 65 °C.

Em um estudo de 2023, pesquisadores defenderam que, embora o café seja uma das principais fontes de acrilamida na nossa alimentação, ainda não existe uma base forte e conclusiva de evidências demonstrando sua relação com o risco de desenvolvimento de câncer. 

Outras pesquisas também concluíram que o café, na verdade, tem efeito protetor. Estudos demonstraram, por exemplo, associação entre o consumo de café e menor risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer entre os pacientes.

Em 2017, Gunter publicou os resultados de um estudo que analisou os hábitos de consumo de café de meio milhão de pessoas em toda a Europa, por um período de 16 anos. As pessoas que bebiam mais café apresentaram menor risco de morrer de doenças cardíacas, AVC e câncer.

Estas conclusões são coerentes com pesquisas realizadas em outras partes do mundo, incluindo os Estados Unidos, e as pesquisas mais recentes conduzidas no Reino Unido.

Gunter explica que existe consenso suficiente entre os estudos observacionais para confirmar que as pessoas que tomam até quatro xícaras de café por dia sofrem de menos doenças que aquelas que não consomem a bebida.

E os possíveis benefícios do café podem ser ainda maiores.

No estudo de Gunter, as pessoas que tomavam café apresentaram maior propensão a fumar e manter alimentação menos saudável do que as demais.

Esta é uma indicação de que, se o café realmente reduzir o risco de doenças cardíacas e câncer, talvez ele seja mais poderoso do que pensamos. Afinal, seus efeitos compensariam os hábitos não saudáveis dos seus consumidores.

Estes mesmos benefícios são observados com o café descafeinado, que contém quantidades de oxidantes similares ao café normal, segundo as pesquisas.

Gunter não encontrou, nos seus estudos, nenhuma diferença entre a saúde das pessoas que consomem café tradicional e descafeinado. Isso o levou a concluir que os benefícios associados ao café se devem a outra substância, não à cafeína.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c5ype30g24ro.adaptado.

O que nos contam essas pesquisas? O consumo de café oferece riscos ou benefícios "à saúde"?

Assinale a alternativa correta em relação ao uso da crase na expressão destacada.
Alternativas
Q3116773 Português
Crase é palavra de origem grega e significa "mistura", "fusão". Nos estudos de língua portuguesa, e o nome que se dá à fusão de duas vogais idênticas. Tem particular importância a crase da preposição a com o artigo feminino a(s), com o pronome demonstrativo a(s), com o a inicial dos pronomes aquele(s), aquela(s), aquilo e com o ado relativo a qual (as quais). Em todos esses casos, a fusão das vogais idênticas é assinalada na escrita por um acento grave. Sobre o assunto, julgue as seguintes afirmações como verdadeiras (V) as que estiverem corretas, ou falsas (F) as que estiverem incorretas:

(__) Tenho um fogão à gás.
(__) Refiro-me à minha velha amiga.
(__) Fui à pé.

Assinale a alternativa cuja respectiva ordem de julgamento esteja correta:
Alternativas
Q3115028 Português
Analise o texto abaixo:

Amanhã iremos ............... loja de que lhe falei. Passarei para te buscar ................ 10 horas. Começo .............. acreditar que .............. promoção e os descontos valerão ................. pena, pois fizeram uma boa divulgação!

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto. 
Alternativas
Q3114690 Português
Destaque a alternativa incorreta (emprego da crase). 
Alternativas
Q3114575 Português
Leia a frase abaixo:

O pior que uma pessoa pode fazer em relação à verdade é conhecê-la e virar-lhe as costas.

Assinale a afirmativa adequada em relação à sua estruturação ou significado.
Alternativas
Q3114045 Português
Visitante noturno

        O inseto apareceu sobre a mesa como todos os insetos: sem se fazer anunciar. E sem que se atinasse por que motivo escolhera aquele pouso. Não parecia bicho da noite, desses que não podem ver lâmpada acesa, e logo se aproximam, fascinados. Era uma coisinha insignificante, encolhida sobre o papel e ali disposta, aparentemente, a passar o resto de sua vida mínima, sem explicação, sem sentido para ninguém.
        Ninguém? O homem, que tem o hábito de ficar altas horas entre papéis e livros, sentiu-lhe a presença e pensou imediatamente em esmagar o intruso. Chegou a mover a mão. Não o mataria com os dedos, mas com outra folha de papel.
        Deteve-se. Não seria humano liquidar aquele bichinho só porque estava em lugar indevido, sem fazer mal algum. Inseto nocivo? Talvez. Mas sua ignorância em entomologia não lhe dava chance de decidir entre a segurança e a injustiça. E na dúvida, era melhor deixar viver aquilo, que nem nome tinha para ele. Com que direito aplicaria pena de morte a um desconhecido infinitamente desprovido de meios sequer para reagir, quanto mais para explicar-se?
        O inseto parecia pouco ligar para ele, juiz autonomeado e algoz em perspectiva. Dormia ou modorrava, sobre a mesa literária, indiferente, simplesmente. Chegara por acaso, sumiria daí a pouco; deixá-lo viver a seu modo, que era um viver anônimo, desligado de inquietações humanas, invariável dentro da natureza; curto e pobre.
        Uma ternura imprevista brotou no homem pelo animáculo que momentos antes pensara em destruir. Como se alguém viesse de longe para vê-lo, fazer-lhe companhia, em sua noite de trabalho. Não conversava, não incomodava, era uma questão apenas de estar à sua frente, imóvel, em secreta comunhão. Ele fora o escolhido de um inseto, que poderia ter voado para outro apartamento, onde houvesse outra vigília de escrevedor de coisas, mas fora aquela a casa de sua preferência.
        A menos que o acaso determinasse aquele encontro? Era possível. O inseto voara a esmo. O homem quis aferrar-se a essa hipótese, bem plausível. Já se envergonhava de ter envolvido o estranho numa aura de sensibilidade, e talvez voltasse ao impulso inicial de eliminação. A essa altura, espantou-se com a mobilidade de suas reações. Passava de verdugo a sentimentalão, depois a observador cético e crítico, finalmente perdia-se na confusão das várias atitudes que podemos assumir diante de um inseto instalado na mesa de um escritório, a uma hora que ainda não é madrugada, mas já é noite alta e de sono profundo.
        Aquietou-se, afinal, na contemplação do “bicho da terra tão pequeno”. Era alguma coisa parecida com um botão marrom rombudo, que tivesse olhos e um projeto de asas – o suficiente para deslocar-se no espaço em aventuras breves. Aquela não era uma aventura simples: a altura do edifício exigia esforço grande para chegar da árvore até o décimo primeiro andar. Entretanto, o botão vivo o fizera, e ali estava, tranquilo ou cansado, à mercê do gigante indeciso, que procurava entender, não propriamente sua presença, mas a turbação íntima que essa presença despertava no gigante.
        O homem não pensou em recorrer às enciclopédias para identificar o visitante. Ainda que chegasse a identificá-lo como espécie, não avançaria muito no conhecimento do indivíduo, que era único por ser entre todos o que o visitava. E na multidão de insetos, imagináveis e inimagináveis, só lhe interessava aquele, companheiro noturno vindo de não se sabe onde, a caminho de ignorado rumo.
        Já não escrevia. Olhava. Mirava. Sentia-se também olhado e mirado, quando o inseto fez ligeiro movimento que o colocou diretamente sob o foco de luz. Seria exagero encontrar expressão naqueles dois pontinhos negros e reluzentes, mas o fato é que deles parecia vir para os olhos do homem um sinal de atenção ou curiosidade. E os dois, homem e inseto, assim ficaram longo tempo, na muda inspeção, ou conversa, que não conduzia a nada.
        A nada? Muitas conversas entre homens também não levam a resultado algum, mas há sempre a esperança de um entendimento que pode vir das palavras ou de uma troca desprevenida de olhares. E o olhar pode penetrar mais fundo que as palavras. O homem sabia disso. Mas aí notou que, sabendo falar alguma coisa, não era perito em ver diretamente o real. A figura do inseto dizia-lhe pouco. Dos dois, talvez fosse ele, homem, o que menos habilitado se achava para uma forma de comunicação, aquém – ou além – dos códigos tradicionais.
        Distraiu-se avaliando essas limitações e, ao voltar à observação do visitante, este havia desaparecido, decepcionado talvez com a incomunicabilidade dos gigantes. Não é todas as noites que um inseto nos visita. E, se consegue insinuar-nos alguma coisa, nunca jamais foi captada para os homens que merecem crédito; só os ficcionistas é que costumam registrá-la, mas quem leva a sério ficcionistas?

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boca de luar. Brasil, Editora Record, 1984.) 
Considere a expressão sublinhada em “Entretanto, o botão vivo o fizera, e ali estava, tranquilo ou cansado, à mercê do gigante indeciso, que procurava entender, não propriamente sua presença, mas a turbação íntima que essa presença despertava no gigante.” (7º§). É correto afirmar que o uso do acento grave se deu para demonstrar: 
Alternativas
Q3113683 Português

Internet: <www.proceedings.scielo.br> (com adaptações).

Com base nas estruturas linguísticas e no vocabulário empregados no texto, julgue o item seguinte.


O emprego do sinal indicativo de crase no “a” que antecede a palavra “buscar” (linha 9) manteria a correção gramatical do texto. 

Alternativas
Q3113074 Português

Analise as frases abaixo em relação ao uso da crase e marque a alternativa correta:

I. Dirigiu-se a escola para resolver o problema.

II. Ele sempre se referiu àquela questão com cuidado.

III. José prefere beber leite a tomar água. 

Alternativas
Q3111321 Português
Amor com cabeça de oito

   Seu Manéu era o carroceiro da nossa rua e também o único carroceiro que eu conhecia. Quando eu tinha oito, não entendia que quando um pai de família é carroceiro isso quer dizer que ele não tem muita escolha de sustento. Na minha cabeça de oito, ser carroceiro era algo incrível, uma profissão de controle, um ser dono de uma carruagem própria, mas é claro que eu também não pensava na malvadeza que era pro coitado do jumento, que puxava no espinhaço um monte de tijolo, de mudança, de terra, de qualquer coisa empilhada que obrigassem o jumento a puxar.

   Feito um pai de família sem opção de sustento, o jumento era condenado a sustentar um peso que não era seu. Mas eu, com minha cabeça de oito, achava a carroça maravilhosa, rangendo rua acima e rua abaixo, contando histórias de onde vinha. [...]

(ARRAES, Jarid. Redemoinho em dia quente. 1ª ed. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2019)
No fragmento “o jumento era condenado a sustentar um peso” (2º§), a preposição “a” não recebe o acento grave. Assinale a alternativa em que a reescritura dessa passagem torna a crase obrigatória. 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Prefeitura de Bombinhas - SC Órgão: Prefeitura de Bombinhas - SC Provas: Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Coordenador Pedagógico - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Agente de Educação Inclusiva - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Professor de Ensino Fundamental I e II (Artes) - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Professor de Ensino Fundamental I e II (Espanhol) - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Professor de Ensino Fundamental II (Ciências) - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Professor de Ensino Fundamental II (História) - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Professor de Ensino Fundamental II (Matemática) - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Professor de Ensino Fundamental II (Português) - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Professor de Ensino Fundamental II (Informática) - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Professor de Ensino Infantil (Não Habilitado) - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Professor de Ensino Infantil - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Psicopedagogo - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Tradutor e Intérprete de Libras - Edital Nº 009 | Prefeitura de Bombinhas - SC - 2024 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Fonoaudiólogo - Edital Nº 009 |
Q3110356 Português
Assinale a alternativa que completa, respectivamente, as lacunas das orações abaixo:

“Escreve ______ Machado de Assis. Suzana tem um carro ______ álcool. Isto foi feito ______ pressas.” 
Alternativas
Q3110258 Português
Texto CB1A2-I


   Com o intuito de mostrar os procedimentos ardilosos de pessoas sem escrúpulos que movidas pelo ódio e por ambições políticas inventam mentiras e as transformam em supostas verdades, Umberto Eco escreveu O Cemitério de Praga, publicado em 2010.

   Tendo como base fatos e personagens verídicos que participaram da elaboração e da disseminação de Os Protocolos dos Sábios de Sião, o autor reconstrói o século 19 através de uma narração polêmica. Eco narra o nascimento e a evolução desse abjeto complô, criado com a finalidade de atribuir aos judeus uma fictícia conspiração para dominar o mundo.

   Os falsos documentos forjados pela polícia secreta do Czar Nicolau II, em 1897, foram utilizados por Hitler em sua política de extermínio, tendo sido incluídos em Mein Kampf, apesar de o jornal britânico The Times, em 1921, já ter desmascarado a farsa.

   Mesmo após a comprovação da farsa, o magnata Henry Ford levou os Protocolos, na tradução inglesa, para os EUA, e publicou-os em forma de livro, e o rei Faisal, da Arábia Saudita, costumava oferecê-los, em sua versão árabe, às autoridades que visitavam o país.

    Em uma de suas entrevistas aos jornais italianos, Umberto Eco ressaltou o perigo que se esconde nas chamadas “conspirações falsas”, pelo seu alto grau de manipulação e dada a dificuldade em desmenti-las. “A característica de uma conspiração verdadeira é que ela é invariavelmente descoberta”, analisa. “Hitler e o nazismo propagaram a falsa conspiração dos judeus como verdadeira e tiraram proveito dos Protocolos.”

    Mas por que as pessoas ainda consomem essa farsa? Será por ignorância? Por curiosidade? Os Protocolos, afinal, seguem sendo oferecidos e vendidos em uma dezena de idiomas, em formato de livro, com circulação livre na Internet.

     Juíza em Israel por mais de 30 anos, Hadassa Ben-Itto investigou o embuste durante seis anos e em 1998 publicou um livro sobre o assunto. “Escrevi esse livro como um desafio a todos aqueles que inadvertidamente permitem que essa e outras mentiras similares sejam espalhadas e provoquem danos contínuos”, explica.

   Em sua opinião, o conceito de “liberdade de expressão” não deveria acobertar mentiras. “Uma mentira deliberada não é uma ideia”, reforça. “Ela pode facilmente se transformar em uma arma perigosa e como tal deve ser banida, assim como outras armas que têm o potencial de causar assassínios em massa e destruição.”


Sheila Sacks. Internet: (com adaptações). 

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto CB1A2-I, julgue o próximo item.


No primeiro período do quinto parágrafo, o emprego do acento indicativo de crase no vocábulo “a”, em “dada a dificuldade em desmenti-las”, prejudicaria a correção gramatical e a coerência do texto.

Alternativas
Q3110231 Português
Texto CB1A1-I


  O aforismo “o cliente sempre tem razão” é bastante conhecido e muito citado como argumento econômico. Justifica-se para manter a fidelidade dos consumidores a marcas e a lojas a fim de evitar que a insatisfação individual se torne uma indesejada propaganda negativa.

   Será que, sob a ótica jurídica, a afirmativa corresponde à realidade? Não! O cliente (consumidor) só tem razão quando o direito, a lei, lhe dá amparo.

   Invariavelmente, baseando-se em critério pessoal do que seria justo como solução para problema de consumo, o consumidor realmente acredita que possui o direito que alega e, dentro da sua lógica, passa a exigir determinado comportamento do fornecedor.

    A expressão direito do consumidor tem sentido de conjunto de normas que regulam as relações entre consumidores e fornecedores; não significa necessariamente que o consumidor tem sempre direito de exigir a satisfação dos seus interesses.
 
  Para ilustrar, cite-se o exemplo, recorrente, de uma pessoa que acredita poder, em qualquer circunstância, trocar um produto que acabou de adquirir simplesmente porque, chegando em casa, percebeu que não era exatamente aquilo que queria, preferia de outra cor ou até haver gastado o dinheiro com algo mais interessante. Para a lei, a troca ou devolução do dinheiro pago só é possível em situações bem concretas: promessa do vendedor de trocar ou devolver o dinheiro (art. 30 do Código de Defesa do Consumidor); vício do produto (art. 18); compra fora do estabelecimento físico (art. 49).

   Daí a importância de que toda pessoa tenha uma noção básica de quais são os seus direitos e de como exigir a sua observância. Como é possível exigir respeito a sua condição de consumidor se não houver uma consciência mínima dos direitos?


Leonardo Bessa. O cliente – nem sempre – tem razão! In: Metrópoles. 20/06/2024. Internet: (com adaptações).

Considerando os aspectos linguísticos do texto CB1A1-I, julgue o item a seguir.


Prejudicaria a correção gramatical do texto a substituição do trecho “a marcas e a lojas” (segundo período do primeiro parágrafo) por à marcas e à lojas.

Alternativas
Q3109724 Português
Quanto mais difícil, melhor

    Assim como os historiadores, bibliotecários e arquivistas, vivo profissionalmente às voltas com livros centenários, documentos antigos e recortes amarelados. Isso significa coabitar com poeira, mofo e populações inteiras de fungos. O problema é que sou alérgico a bolor e sofro as consequências do manuseio dessas relíquias. Um amigo me perguntou se uso máscara para trabalhar. Respondi: “Não. Uso espirro. A cada espirro voam várias gerações de fungos”.

   A incompatibilidade entre certas condições físicas e a profissão de seus portadores pode ser dramática. Minha amiga, a feminista Rose Marie Muraro, nascida quase cega, precisava usar óculos muito grossos e lupa para conseguir ler. E qual era sua profissão? Leitora da Editora Vozes. Portinari, para muitos o maior pintor brasileiro, era alérgico a certas tintas. Morreu em 1962, envenenado por elas, depois de 40 anos de trabalho. E Garrincha, cujos dribles você sabe, tinha uma perna para dentro e outra para fora, como dois parênteses lado a lado: )).

     Beethoven era surdo, o que, pelo visto, não lhe fazia diferença. Django Reinhardt, imortal guitarrista do jazz, tinha dois dedos paralisados na mão esquerda. E a Harold Lloyd, um dos grandes da comédia no cinema mudo americano, faltavam dois na direita — e foi sem eles que escalou um edifício em Nova York em seu filme “O Homem-Mosca” (1923), fazendo ele próprio quase todas as cenas.

    John Wayne, Humphrey Bogart, James Stewart, Frank Sinatra, Bing Crosby, Fred Astaire, Gene Kelly, Henry Fonda e Sean Connery tinham algo em comum: eram carecas. Não que haja problema nisso (e eu mesmo já posso tecnicamente ser chamado de), mas, na velha Hollywood, Ava Gardner, Grace Kelly e Raquel Welch nunca poderiam ser beijadas por carecas, ainda que galãs. Sem problema — as perucas eram tão perfeitas que ninguém notava. Este artigo deve me custar uns cinco espirros.


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/12/quanto-mais-dificil-melhor.shtml?pwgt= kye73frks3762ppiv3c8ms8agtyutnr6i2zmqyam6 pqtcz5u&utm_source=whatsapp&utm_medium= social&utm_campaign=compwagift. Acesso em: 20 dez. 2023.Adaptado.
[Questão Inédita] Assinale a alternativa em que o uso do sinal indicativo da crase está correto:
Alternativas
Q3109551 Português
[Questão Inédita] Marque a alternativa correta quanto ao emprego do sinal indicativo de crase:
Alternativas
Q3109331 Português
Texto I

O Etarismo no Brasil


   Infelizmente, o etarismo é uma realidade presente em diversos aspectos da vida das pessoas idosas no Brasil. No mercado de trabalho, muitas vezes, elas são excluídas de oportunidades de emprego devido a preconceitos e estereótipos negativos relacionados à sua idade. Isso ocorre apesar das experiências, habilidades e conhecimentos valiosos que muitos idosos possuem e poderiam compartilhar, lamentavelmente.

    O que é o Etarismo?

  O etarismo, também conhecido como ageísmo ou idadismo, envolve estereótipos e uma visão preconceituosa em relação às pessoas. Ele se refere à discriminação e ao preconceito às pessoas com base em sua idade. O etarismo contribui para a segregação da população e está vinculado a padrões sociais estabelecidos na sociedade, como a valorização da produtividade e da juventude, bem como o acesso desigual às novas tecnologias. É uma forma de discriminação que se baseia na ideia de que a idade avançada é um fator negativo ou inferior, levando a estereótipos negativos, tratamento injusto e exclusão social.

    O etarismo pode se manifestar de várias maneiras, tanto em níveis individuais quanto estruturais. No nível individual, pode ocorrer por meio de comentários depreciativos, ridicularização, marginalização ou tratamento desrespeitoso em relação a pessoas mais velhas. Isso pode acontecer em ambientes pessoais, sociais ou profissionais, incluindo interações cotidianas, no mercado de trabalho, nos serviços de saúde e na mídia.

   Em níveis estruturais, o etarismo se reflete em políticas, práticas e normas sociais que limitam ou negam oportunidades e direitos às pessoas idosas. Isso pode incluir a falta de acessibilidade em espaços públicos, discriminação no mercado de trabalho, estereótipos negativos nas representações midiáticas, falta de cuidados de saúde adequados e restrições nas esferas política e cultural.

   O etarismo é prejudicial não apenas para as pessoas idosas, mas também para a sociedade como um todo. Ele perpetua estereótipos negativos, impede a participação ativa e produtiva das pessoas mais velhas e contribui para a exclusão social e o isolamento. Além disso, o etarismo limita o acesso a valiosas contribuições e experiências que as pessoas idosas podem oferecer em diversas áreas da vida.

   O etarismo pode ser considerado um crime de injúria quando alguém tem sua honra ou dignidade prejudicada, porém, isso é aplicável apenas quando se trata de pessoas idosas com 60 anos ou mais. Recentemente, um caso envolvendo uma estudante de Biomedicina de 45 anos, residente em Bauru, interior de São Paulo, foi alvo de ridicularização por seus colegas de classe devido à sua idade. Em resposta a essa situação, o deputado Fábio Macedo propôs uma medida para ampliar essa proteção contra o etarismo, tornando-a aplicável a qualquer faixa etária.

   Com o envelhecimento da população e o crescente investimento em qualidade de vida, muitos países ao redor do mundo estão lidando com a produtividade, vitalidade e alegria da Terceira Idade em diversos espaços e profissões. Ainda assim, o preconceito social segue crescendo e se disseminando na sociedade.

    Mas é só com pessoas idosas?

    Os preconceitos podem afetar tanto os jovens quanto os mais velhos. De acordo com uma pesquisa, 73% dos profissionais das gerações Y (nascidos entre 1980 e 1989) e Z (nascidos entre 1990 e 2010) sentem que são subestimados devido à sua idade mais jovem. Por outro lado, 66% dos profissionais da geração X (nascidos entre meados da década de 1960 até 1979) sentem que os mais jovens duvidam de seu profissionalismo. Esses dados ilustram como os estereótipos etários podem afetar diferentes faixas etárias no ambiente de trabalho.

    No caso citado, a universitária Patrícia Linares, 45, registrou um boletim de ocorrência por injúria e difamação contra as três jovens que gravaram um vídeo e publicaram em uma rede social em que praticam discriminação etária contra ela. Nestes casos, a vítima deve procurar uma delegacia, prestar queixa e fazer valer seus direitos. Mas lembre-se de que cada situação é única, e as medidas a serem tomadas podem variar de acordo com o contexto e as leis locais. É importante cuidar do seu bem-estar emocional e buscar o suporte necessário para enfrentar o etarismo de maneira adequada. A luta contra o etarismo é dever de todos, já que praticamente ninguém quer morrer jovem.


Disponível em https://www.verifact.com.br/etarismo-e-crime/#:~:text=forma%20de%20discrimina%C3%A7%C3%A3o.- ,O%20Etarismo%20no%20Brasil,negativos%20relacionados%20%C3%A0%20sua%20idade. Com adaptações.
Crase é a contração da preposição "a" com o artigo definido "a(s)" ou com o "a" inicial de pronomes demonstrativos e relativos. Ela ocorre principalmente pelo fato de alguns verbos e nomes exigirem a preposição “A” e a palavra seguinte ser um substantivo feminino que aceita o artigo “A”. Ciente disso, assinale a alternativa em que a crase ocorre exatamente pelo mesmo motivo que a faz acontecer em “...como a valorização da produtividade e da juventude, bem como o acesso desigual às novas tecnologias.”.
Alternativas
Respostas
401: A
402: A
403: A
404: E
405: D
406: A
407: B
408: E
409: C
410: A
411: C
412: E
413: D
414: B
415: A
416: C
417: C
418: D
419: D
420: B