Questões de Português - Denotação e Conotação para Concurso
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Leia o texto para responder a questão.
Mais de um quarto dos japoneses por volta dos 30 anos não tem planos de matrimônio. Um estudo divulgado pelo governo japonês indica que há um grupo crescente de cidadãos nessa faixa etária que nunca se casou e não tem a menor intenção de fazê-lo, o que é uma séria preocupação num país cuja sociedade já está envelhecendo e diminuindo rapidamente.
Em 2021, foram registrados 514 mil matrimônios no Japão, a cifra anual mais baixa desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e uma queda dramática em relação ao 1,029 milhão de uniões em 1970.
As mulheres que participaram do estudo disseram que optaram por se manter no trabalho em vez de deixá-lo para formar uma família – e muitas descobriram que, na verdade, gostam de ter uma carreira e querem prosseguir. Entretanto as pressões de ter um emprego dificultam ainda mais a manutenção de uma família e dos encargos de dona de casa – como realizar tarefas domésticas, criar filhos e cuidar de genitores idosos –, e cada vez mais as profissionais dessa geração tendem a permanecer solteiras.
Os homens alegaram dar importância à liberdade pessoal, porém acrescentaram, entre os motivos para permanecerem solteiros, as apreensões quanto à segurança empregatícia e de não poder ganhar o suficiente para sustentar uma família. “Vejo diversas razões na sociedade para isso acontecer. Uma delas tem a ver com os salários que, ao contrário do que acontece em outros países, não tiveram aumento significativo e continuam os mesmos há muitos anos”, explica a psicóloga Aya Fujii, que fornece apoio de saúde mental num programa governamental de assistência ao emprego em Tóquio. “Isso significa que muitos jovens consideram que ter uma família gera uma carga financeira excessiva”, acrescenta.
A psicóloga não crê que a tendência demográfica vá mudar em breve: “Acho que hoje em dia muita gente jovem não dispõe de habilidades sociais, o que ficou pior desde que muitas famílias só estão tendo um filho. No fim das contas, os japoneses com idade entre 20 e 30 anos que são incapazes de se comunicar com membros do sexo oposto vão achar mais difícil encontrar um parceiro, e o padrão da nação, de uma população minguante, vai continuar”.
(Julian Ryall. Por que tantos jovens japoneses se recusam a casar?
www.dw.com, 25.06.2022. Adaptado)
Leia atentamente o texto abaixo para responder às questões de números 1 a 5.
A CARA VIDA MODERNA
Meu primeiro celular parecia um tijolo. Difícil de carregar. Pior ainda, de funcionar. A linha vivia com sinal de ocupado. Mesmo assim era um luxo! Lembro quando liguei pela primeira vez para minha amiga Vera:
— Estou em Brasília, no meu celular — contei.
— Também quero um! — ela gritou, entusiasmada.
De novidade, tornou-se essencial. Agora esses aparelhos são mínimos, fotografam, tocam músicas e acessam a internet. Viver sem um é estar desconectado. No fim do mês vem a conta. Sempre me assusto! As operadoras oferecem pacotes. E de pacote em pacote às vezes eu me sinto embrulhado! Compro por puro entusiasmo uma série de serviços que não uso depois! Um amigo meu tem três celulares. Durante um jantar, falava em todos ao mesmo tempo, enquanto eu tentava conversar. Imagino a conta!
A cada dia inventam algo que imediatamente se torna indispensável. Impossível encontrar um adolescente que não sinta necessidade de um laptop. Se não tem, voa para uma lan house. A internet ficou tão importante quanto as calças que estou vestindo. O laptop de um jovem ator quebrou às vésperas de ele sair em turnê pelo país com um espetáculo. Está desesperado.
— Vou perder meu contato com o mundo!
É verdade! E-mails, redes de relacionamento e blogs são vitais para boa parte das pessoas. Tudo isso custa: o orçamento cresce em eletricidade, conexões de banda larga e equipamentos — os avanços são rápidos, é preciso renovar sempre. Falando em avanços: um amigo formou uma excelente coleção de clássicos de cinema em vídeo. Jogou fora e iniciou outra ao surgir o DVD. Agora veio o Blu-ray. O coitado quase explodiu de tão estressado! Mas é impossível permanecer com o equipamento antigo. Em pouco tempo some das lojas. Toca comprar tudo novo!
A TV por assinatura tornou-se um sonho de consumo. E os televisores em si? Todo dia fico sabendo de uma tela maior, mais fina e com melhor imagem. Sem falar nos eletrodomésticos, mais e mais sofisticados. Quando comprei o meu primeiro freezer, há muito tempo, um amigo riu:
— Para que uma coisa dessas?
Hoje ninguém dispensa um freezer. Qualquer item da vida pode se sofisticar: faz-se café expresso em casa, sorvete, iogurte e até pão. Ninguém tem tudo, é fato. Mas todo mundo tenta ter algum novo e fantástico produto!
Passada a garantia, é difícil consertar qualquer aparelho. O preço raramente compensa. E logo quebra de novo, mesmo porque muitos técnicos de antigamente perderam o pé nos digitais!
Viver ficou muito mais caro. Antes eu parava o carro na rua, agora é Zona Azul ou estacionamento particular; os cinemas aumentaram o valor dos ingressos porque investem em tecnologia; cabeleireiros sofisticaram os produtos; banho em cachorro é melhor no pet shop; é essencial um cartão de crédito, mas vem a anuidade. Além de um bom plano de saúde, é ideal também um de aposentadoria. Tenho certeza: daqui a pouco descobrirei algo absolutamente essencial de cuja existência até agora não tinha o menor conhecimento!
Mas os salários não subiram na mesma proporção. No passado era mais fácil cortar gastos. Agora, não. Muitas despesas não podem mais sair do orçamento. Contatos profissionais, bancários e muitos serviços públicos acontecem através de celulares e da internet. Já conheci gente com falta de dinheiro para comer, mas sem poder abdicar do celular!
Walcyr Carrasco
I Na mensagem que se destaca no texto, a ênfase na palavra “não” e na expressão “ao mosquito” evidencia que a essência da mensagem veiculada é o combate ao mosquito.
II Em “Limpe as calhas para evitar o acúmulo de água”, a palavra “acúmulo” está empregada em sentido denotativo.
III No primeiro período, a forma “dê” está flexionada no singular porque o verbo concorda com o termo “ao mosquito”, que é o sujeito da oração.
Assinale a opção correta.
( ) O texto usa a palavra leque para, em linguagem conotativa, narrar uma passagem acontecida com a personagem.
( ) O leque nos revela o pensamento da personagem, ora de ausência, ora de tranquilidade, ora de inquietação.
( ) A expressão “mil asas de pardal” sugere uma nova excitação na mente da personagem, tomada provavelmente por uma nova ideia ou raciocínio.
( ) A palavra “leque” ocupa na organização do texto sempre o complemento de uma ação feita pela personagem.
( ) A coesão entre os períodos do texto acontecem com ideia de adição e concessão ao longo do texto.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
A beleza é um grito, é um fruto, a beleza é um vício, é um mergulho vivo - no infinito.
(Romano A. Sant’anna in: Os melhores poemas)
Assinale a alternativa correta, considerando o texto.
Leia a charge para responder à questão.
(Chargista Duke. https://www.otempo.com.br)
Texto 01
Nem toda zona de conforto é ruim
I. a predominância da denotação. II. a ausência do registro informal. III. a predominância da conotação. IV. o uso da 1.ª pessoa do singular. V. a presença da intertextualidade.
Estão CORRETAS as afirmativas
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Texto 01
Disponível em: http://bichinhosdejardim.com/triste-fim-relacoes-afetivas/. Acesso em: 18 set. 2022.
Leia a tirinha de Armandinho a seguir, para responder a questão.
Disponível em: https://bityli.com/Dsh5Qd. Acesso em: 30 out. 2021.
I. Armandinho está aconselhando a amiga Ana. II. Na fala do terceiro quadrinho de Armandinho, a expressão “problemas de visão” anteriormente dita está no sentido figurado. III. A palavra “óculos”, no primeiro quadrinho, é acentuada por ser proparoxítona.
Estão corretas as afirmativas