Questões de Português - Encontros consonantais: Dígrafos para Concurso

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Q1672858 Português

“É cada um dos sons da fala. É a menor unidade fônica distintiva da palavra”


O conceito acima refere-se ao/à: 

Alternativas
Q1662477 Português
    A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nos poupa da auto piedade. Ter pena de si mesmo é uma viagem que não leva a lugar nenhum. A auto piedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas dificuldades.
    Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e para crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas melhores qualidades para resolver problemas, que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir.
    Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis e se não as encontram se esforçam por criá-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre. A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas.

(Dr. Luiz Albert Py, in O dia 30/04/2000)
Assinale a alternativa CORRETA, que contenha a seguinte sequência de encontros vocálicos: ditongo, tritongo, hiato e dígrafos.
Alternativas
Q1639586 Português

A Rosa de Hiroshima


Pensem nas crianças

Mudas telepáticas

Pensem nas meninas

Cegas inexatas

Pensem nas mulheres

Rotas alteradas

Pensem nas feridas

Como rosas cálidas

Mas oh não se esqueçam

Da rosa da rosa

Da rosa de Hiroshima

A rosa hereditária

A rosa radioativa

Estúpida e inválida.

A rosa com cirrose

A antirrosa atômica

Sem cor sem perfume

Sem rosa sem nada.


Vinicius de Moraes. 

Dadas as palavras retiradas do texto:
I. Crianças. II. Telepáticas. III. Mulheres. IV. Atômica. V. Perfume.
Assinale a alternativa que apresenta uma análise INCORRETA acerca das palavras:
Alternativas
Q1637810 Português

Café pode causar enxaqueca, revela estudo


Especialistas acreditam que a cafeína ajuda a bloquear uma molécula considerada um dos gatilhos da enxaqueca. O novo estudo, porém, mostra o contrário


O café é a segunda bebida mais consumida pelos brasileiros, depois da água. No entanto, para aqueles que sofrem com enxaqueca, a bebida pode representar um problema: estudo indica que tomar três xícaras de café por dia pode desencadear as terríveis dores de cabeça. A pesquisa, publicada no periódico American Journal of Medicine, revela que outras bebidas cafeinadas, como energéticos, refrigerantes e até mesmo chás, também podem desencadear enxaqueca.

Os pesquisadores ainda descobriram que para aqueles cujo consumo não é frequente, a crise pode ser deflagrada por quantidades ainda menores, como uma ou duas xícaras de café ou de bebidas com cafeína. Outra descoberta aponta que a abstinência da cafeína também é um fator que interfere na enxaqueca, sendo responsável por causar dores de cabeças em indivíduos que consomem muito café ou bebidas cafeinadas e param de ingerir repentinamente.

Os novos resultados podem colocar em dúvida a crença de que o café é uma forma de minimizar os sintomas da doença. Alguns especialistas acreditam que a cafeína ajuda a bloquear a adenosina – molécula considerada um dos gatilhos da enxaqueca. Muitos medicamentos vendidos sem receita também têm cafeína na lista de ingredientes. No entanto, o novo estudo mostra que algumas pessoas podem ter crises no dia seguinte à ingestão do café, por exemplo. Isso sugere que, em alguns casos, a bebida é mais a causa do que o tratamento da doença.

“A complexidade da cafeína reside no fato de que às vezes ela é prejudicial e às vezes é benéfica. Isso está relacionado à dose e frequência diárias”, explicou Elizabeth Mostofsky, do Centro Médico Beth Israel Deaconess, nos Estados Unidos, à revista americana Time


O estudo


Para chegar a esses resultados, os pesquisadores analisaram dados de 98 pessoas – em sua maioria mulheres – que sofriam de duas a 15 crises de enxaqueca por mês. Durante seis semanas, os participantes responderam a dois questionários por dia sobre consumo de café, além da prática de outras atividades desencadeantes da doença (consumo de álcool, estado menstrual, clima, exercício físico e humor). Os voluntários ainda descreveram os sintomas da enxaqueca que sofreram durante o período do estudo e de que forma trataram. Também foram coletados histórico médico e demográfico.

Ao final do acompanhamento, a equipe analisou os dados, considerando os fatores de risco para enxaqueca. A análise mostrou que o consumo de três xícaras de café – ou outras bebidas cafeinadas – estava associado ao maior risco de dores de cabeça tanto no dia do consumo quanto no dia seguinte. Essa relação não foi encontrada para a ingestão de uma ou duas bebidas com cafeína.

Apesar dos resultados, os cientistas esclarecem que o estudo foi observacional e, portanto, não foi possível estabelecer uma relação de causa e efeito. Eles aconselham, porém, que os indivíduos propensos a crises de enxaqueca fiquem atentos à ingestão de cafeína.


Enxaqueca


A enxaqueca é uma doença neurológica caracterizada por episódios recorrentes de dor de cabeça grave acompanhada de sintomas como náuseas e vômitos, sensibilidade à luz, cheiro e som, formigamento e dormências no corpo e alterações na visão, como pontos luminosos, escuros, linhas em ziguezague que antecedem ou acompanham as crises de dor.

Segundo especialistas, as causas da enxaqueca são diversas, mas estão geralmente vinculadas a alterações nos neurotransmissores, na genética, nos hormônios ou no Peptídeo Relacionado com Gene da Calcitonina (CGRP, na sigla em inglês), uma molécula presente em todo mundo, mas que, em alguns indivíduos, pode ser uma das responsáveis por deflagrar as crises.

A predisposição do indivíduo e fatores externos, como excesso de cafeína, por exemplo, também propiciam o aparecimento da enxaqueca, que pode se manifestar em duas formas: a crônica, caracterizada por quinze ou mais dias com dor durante o mês; e a episódica, em que as dores se manifestam menos de quinze vezes por mês.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera a enxaqueca a sexta doença mais incapacitante do mundo; no Brasil, a versão crônica afeta cerca de 31 milhões de brasileiros, a maioria entre os 25 e 45 anos. Já o Ministério da Saúde revela que o índice de ocorrência no sexo feminino atinge os 25%, mais que o dobro da manifestação em homens. No entanto, depois dos 50 anos, a taxa costuma diminuir, especialmente nas mulheres.


(Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/cafe-pode-causar-enxaqueca-revela-estudo/>. Acesso em: 11 ago. 2019)

Analise as assertivas sobre palavras retiradas do texto a seguir e marque (V) se for verdadeira, ou (F) se for falsa:
( ) Em “chegar”, “milhões” e “ocorrência” há dígrafo. ( ) Em “considerada”, “risco” e “resultados” há encontro consonantal. ( ) Em “mais”, “especialistas” e “outra” há hiato. ( ) Em “relacionado”, “causa” e “cientistas” há ditongo.
A CORRETA sequência de preenchimento, de cima para baixo é:
Alternativas
Q1637169 Português
Esta startup compra roupas usadas e devolve para as fabricantes revendê-las
Britânica Stuffstr desenvolveu um negócio que tem como objetivo finalizar o ciclo de uso das vestimentas. Adidas já é uma das parceiras


     Pelo menos uma vez por ano, algumas pessoas fazem aquela limpeza no guarda roupas e pensam no que fazer com peças que não servem mais ou que já não combinam com o novo estilo de vida. A partir daí, as roupas são direcionadas para doação ou para revenda em sites ou brechós. Muitas, ainda, acabam sendo descartadas, mesmo com condições de uso. Enquanto isso, a fabricante não tem ideia de qual fim tiveram as peças produzidas.
      De olho nessa oportunidade, a startup britânica Stuffstr resolveu aprimorar o trabalho de recolhimento e repasse de roupas de segunda mão. Eles coletam e armazenam dados dos produtos por até cinco anos. Os clientes então podem pesquisar para descobrir quanto a empresa pagará para comprar o item de volta.
       A startup coleta o item do consumidor e leva para o local de triagem, que analisa se a peça ainda tem condições de uso. As que têm são direcionadas de volta às empresas; já as que têm perda total vão para reciclagem. A Stuffstr, então, envia essas informações de volta às marcas, com base nas condições das roupas devolvidas.
    As marcas podem usar essas informações para planejar o desenvolvimento futuro de produtos, visando melhor durabilidade, e ajustar os preços que oferecem aos consumidores pelos itens usados.
   Com isso, a startup argumenta que os consumidores ganham um dinheiro extra, o desperdício é reduzido e as marcas obtêm dados e informações valiosas sobre as peças e os clientes. As primeiras parcerias da Stuffstr foram com as empresas John Lewis e Adidas. Ao entrar no site das marcas, o cliente se depara com a possibilidade de vender peças usadas para a startup.
    À Forbes, o co-fundador da Stuffstr, John Atcheson disse que a startup está “em uma posição única para poder oferecer aos consumidores um nível sem precedentes de transparência sobre o que acontece com o material – onde é revendido e por quanto – e até o que acontece se não puder ser revendido e for direcionado para a reciclagem. 70% de tudo o que estamos comprando vai para aterros, mesmo que ainda seja utilizável”, diz. De acordo com ele, a ideia é fechar o ciclo de uso das peças e reduzir o descarte desnecessário.


Disponível em: <https://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/Moda/noticia/2020/01/esta-startup-compra-roupasusadas-e-devolve-para-fabricantes-revende-las.html>. Acesso em: 29 jan. 2020.
Qual alternativa apresenta palavras com dígrafo, hiato e ditongo, nessa mesma ordem?
Alternativas
Respostas
381: B
382: C
383: C
384: D
385: E