Questões de Concurso
Sobre figuras de linguagem em português
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Identifica-se termo empregado em sentido figurado em:
Preferiria congelar nos 50, mas deter o tempo como?
Por Martha Medeiros
(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/donna/colunistas/martha-medeiros – texto adaptado
especialmente para esta prova).
[...]
passe o que nasce
passe o que nem
passe o que faz
passe o que faz-se
que tudo passe
e passe muito bem
[...]
Os quatro primeiros versos apresentam a seguinte figura de estilo:
Leia o texto a seguir.
Nesse texto, o efeito de humor que se manifesta na fala da personagem no último quadrinho advém do barulho feito na vizinhança, o qual é representado por meio de um(a)
O autor, usou nesta afirmação, um tipo de figura de linguagem caracterizada pela
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Texto 01
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I. O termo “se” é uma conjunção subordinativa adverbial, que introduz, no trecho, uma ideia de condição. II. O uso da forma “olhava” é uma marca do registro coloquial, já que, no registro formal, tendo em vista o contexto em que foi empregada, seria “olharia”. III. O pronome “me” foi usado em posição proclítica, mas poderia ter sido usado, com igual correção, em posição enclítica ao verbo “dado”. IV. O substantivo “casca” e o adjetivo “dourada” em relação ao substantivo “horas” constroem uma metáfora. V. Os verbos “seguiria” e “iria” foram usados estabelecendo relação com o verbo “fosse”, de acordo com a norma.
Estão CORRETAS as afirmativas
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Texto 01
![12_.png (809×414)](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/93588/12_.png)
I. Os termos “seis horas”, “sexta-feira”, “Natal” e “terminou o ano” formam um recurso de expressão denominado gradação. II. O termo “quando” poderia ser substituído, sem alteração de sentido, por “mal”, também com função de conjunção subordinativa temporal. III. A palavra “quando” em “quando se vê” é atrativa, por isso se verifica a ocorrência da próclise obrigatória, de acordo com a norma. IV. O verbo “são” encontra-se no plural, concordando com o termo “seis horas”, mas poderia ter sido usado, com igual correção, no singular. V. A vírgula que separa a oração “Quando se vê” é facultativa, de acordo com a norma, para separar oração adverbial antecipada.
Estão CORRETAS as afirmativas
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 03 a seguir para responder à questão que a ele se refere.
Texto 03
Disponível em: https://acontecendoaqui.com.br/propaganda/smiles. Acesso em: 17 fev. 2023.
Considere a crônica “Vende a casa”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. São Paulo: Companhia das Letras, 2020)
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Créditos de @Artes_Depressao. Disponível em: https://twitter.com/Artes_Depressao/status/669909181944741888/photo/1. Acesso em: 28 mar. 2023.
Analisando-se o texto verbal em conjunto com o texto não verbal do meme, qual é a figura de pensamento que se faz presente?
![Imagem associada para resolução da questão](https://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/images/provas/93966/q5.jpg)
Disponível em: 550089/tirinha-oignaa ho.tumblr.com/post/163411755089/tirinha-original
No segundo e terceiro quadrinhos, nas falas dos personagens, percebe-se, predominantemente, a presença de uma:
Acima, no fragmento do poema "A Morte do Leiteiro", de Carlos Drummond de Andrade, pela repetição da conjunção "se", percebemos a presença da seguinte figura de linguagem:
No terreiro rústico da Fazenda Paraíso, nos anos da minha adolescência, era certa e esperada aquela comunicação anual. [...] Vinha dos campos e da mangueira um cheiro fecundo de vegetais e de apojo, mugidos intercalados da vacada, que à tarde mansamente descia dos pastos, procurando a frente da fazenda. O terreiro rústico participava desses encantamentos. Naquela comunhão sagrada e rotineira, a gente se sentia feliz e nem se lembrava de que não havia nenhum dinheiro na casa. Pela manhã, muito cedo, meu avô ia verificar o moinho de fubá de milho, o rendimento da noite. O velho e pesado monjolo subia e descia compassado, escachoando água do cocho, cavado no madeirame pesado e bruto. [...] E partia das mangueiras e abacateiros frondosos o arrulho gemido da juriti. Às sete horas, vinha para cima da grande mesa familiar, rodeada de bancos pesados e rudes, a grande panela de mucilagem, mingau de fubá canjica, fino e adocicado, cozido no leite ainda morno do curral. [...] Comia-se com vontade e comida tão boa como aquela nunca houve em parte alguma. O arroz, fumaçando numa travessa imensa de louça antiga, rescendia a pimenta de cheiro. O frango ensopado em molho de açafrão e cebolinha verde, e mais coentro e salsa. O feijão saboroso, a couve com torresmos, enfarinhada ou rasgadinha à mineira, mandioca adocicada e farinha, ainda quentinha da torrada. Comia-se à moda velha. Repetia-se o bocado, rapava-se o prato. Depois, o quintal, os engenhos, o goiabal, os cajueiros, o rego-d’água. Tínhamos ali o nosso Universo. Vivia-se na Paz de Deus. Eram essas coisas na Fazenda Paraíso. E como todo paraíso, só valeu depois de perdido.
CORALINA, Cora. Melhores Poemas: Cora Coralina; seleção Darcy França Denófrio. São Paulo: Global, 2017.
Nesse poema de Cora Coralina, nota-se que o leitor é naturalmente levado a deleitar-se no universo poético idílico, cujos versos representam a ativação da memória, utilizando formas imagéticas e linguísticas que evidenciam lembranças carregadas de afetividade, simplicidade e nostalgia. Assim, a figura de linguagem empregada como recurso expressivo, na construção estético-literária do poema, é: