Questões de Português - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) para Concurso

Foram encontradas 1.814 questões

Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: FUNSAÚDE - CE Provas: FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Analista de Patologia Clínica | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Assistente Social | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Cirurgião Dentista - Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro - Obstetrícia | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Cirurgião Dentista - Odontologia Hospitalar | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro - Auditoria | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro - Cardiologia Hemodinâmica | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro - Dermatologista Estomaterapia | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro - Nefrologia | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro - Terapia Intensiva Neonatal | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro - Terapia Intensiva Pediátrica | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Farmacêutico | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Fonoaudiólogo | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Nutricionista | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Perfusionista | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Fisioterapeuta | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Fisioterapeuta - Terapia Intensiva Neonatal | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Psicólogo - Área Hospitalar | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Psicólogo - Área Organizacional e do Trabalho | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Fisioterapeuta - Terapia Intensiva Pediátrica | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Fisioterapeuta - Terapia Intensiva Adulto | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Terapeuta Ocupacional | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro Onco-Hematologia | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro - Terapia Intensiva | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro - Transplantes | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro Assistencial | FGV - 2021 - FUNSAÚDE - CE - Enfermeiro - Saúde do Trabalhador |
Q1837388 Português
“Na Antiguidade cria-se que o temperamento das pessoas dependia das suas secreções, isto é, dos ‘humores’ segregados pelo organismo, entre os quais cada pessoa possuía um que era predominante. Desse modo, notava-se que aqueles em que predominava a ‘bílis negra’ (donde ‘humor negro’), que os gregos chamavam de melan kholé, ou melancolia ou de ‘humor melancólico’ eram propensos à depressão”. Roosevelt Nogueira, em Palavras, origens e curiosidades.
Assinale a opção que apresenta a frase que está estruturada na voz passiva. 
Alternativas
Q1836974 Português

Texto para a questão. 


Internet: <corrreiobraziliense.com.br> (com adaptações).

Assinale a alternativa correta acerca de aspectos linguísticos do texto.
Alternativas
Q1836793 Português

“Aproximadamente 80% das mulheres relatam a experiência [...]” (linhas 1 e 2).


Analise a oração retirada do Texto e assinale a alternativa em que a conversão para a voz passiva foi efetuada de maneira CORRETA, mantendo-se o sentido original:

Alternativas
Q1836756 Português

Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea

A cavidade foi descoberta depois de uma gigantesca explosão de uma estrela

(AFP)


    Astrônomos descobriram na Via Láctea uma cavidade gigante cercada por duas nebulosas, as nuvens de Perseu e Touro, que apareceram após ao menos uma gigantesca explosão de uma estrela - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (22/9).

    As nuvens moleculares de Perseu e Touro, como são chamadas, há muito tempo são escrutinadas, devido à sua proximidade com a Terra - entre 500 e 1.000 anos-luz de distância, uma palha na escala de nossa Via Láctea, que tem mais de 80.000 anos-luz em diâmetro.

    Mas também porque abrigam berçários estelares, formados graças à mistura de gás molecular e poeira que compõe essas nuvens. Finalmente, porque essas nebulosas pareciam estar ligadas por uma espécie de filamento. Uma posterior observação descartou essa ligação por suas respectivas distâncias de nosso planeta.

     "O engraçado sobre essas duas nuvens", explicou à AFP o pesquisador Shmuel Bialy, do Harvard Center for Astrophysics and the Smithsonian, é que "descobrimos que elas estão, sim, conectadas, mas não da maneira que imaginávamos, e sim através de uma cavidade gigante".

    Esta foi a primeira vez que cientistas conseguiram desenhar um mapa tridimensional de tal estrutura, batizado de "Per-Tau Shell". Para isso, contaram com a ajuda de avançadas técnicas de cálculo e de imagem e, especialmente, de um mapa de gases moleculares de uma região maior, desenhado com dados do telescópio espacial europeu Gaia.

    É preciso imaginar uma "espécie de esfera, cujo interior seria vazio", segundo Bialy, uma "superbolha", como é chamada, com um diâmetro de cerca de 500 anos-luz (cerca de 4,7 milhões de bilhões de km), cujo envelope externo seria parcialmente formado pelas duas nuvens de Perseu e Touro.

    O interior da cavidade contém um pouco de poeira, "mas com uma densidade muito baixa em comparação com a das nuvens", disse à AFP o cosmólogo e astrofísico Torsten Ensslin, professor associado do Instituto Alemão Max Planck.

     - "Periferia" solar -

    Ele foi coautor com Shmuel Bialy, autor principal, deste estudo publicado no Astrophysical Journal Letters. É um dos cientistas que fizeram, em 2019 e 2020, o primeiro mapa 3D de nuvens de poeira a uma curta distância do nosso Sol. E isso graças aos dados de Gaia sobre a posição e as características de mais de 5 milhões de estrelas nesta "periferia" solar.

    E é uma colega de Bialy, Catherine Zucker, pós-doutoranda e astrofísica, que assina um segundo estudo sobre o assunto para explicar como os cientistas têm feito bom uso deste mapa, com a ajuda de algoritmos desenvolvidos em parte sob sua direção.

     "Esta é a primeira vez que podemos usar visualizações reais em 3D, e não simulações, para comparar a teoria à observação e estimar quais teorias funcionam melhor" para explicar de onde veio essa cavidade gigante e as nuvens que repousam em sua superfície, disse ela em uma declaração do Center for Astrophysics.

    "Achamos que é devido a uma supernova, uma explosão gigante que empurrou esses gases e formou essas nuvens", diz Bialy, cujo estudo sugere um cenário de múltiplas supernovas.

    De acordo com essa teoria, uma ou mais estrelas no final de sua vida explodiram e, gradualmente, empurraram a maior parte do gás em que foram banhadas para formar essa cavidade, entre 6 e 22 milhões de anos atrás.

    "Estamos agora observando a cavidade em seu último estágio, onde já desacelerou (sua expansão), e permitiu a formação de nuvens" de Perseu e Touro, diz Bialy.

    O cientista agora pretende se concentrar nas jovens populações de estrelas que estão surgindo ali.

    Quanto ao professor Ensslin, ele espera a "descoberta de muitas outras estruturas", como a de Per-Tau.

     "Esta bolha é, provavelmente, apenas uma entre muitas", explica, acrescentando que, apesar de seu tamanho, ocupa um pequeno espaço no mapa 3D produzido pelo seu departamento. Resta explorá-lo e batizá-lo.


Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/09/22/interna_ciencia,1307888/cavidade-gigante-e-descoberta-por-astronomos-na-via-lactea.shtmlAcesso em: 08 de outubro 2021. 

Releia o título do texto para responder à questão:


Cavidade gigante é descoberta por astrônomos na Via Láctea


Em relação ao conceito de vozes verbais, é CORRETO afirmar que o título lido encontra-se na:

Alternativas
Q1836688 Português

Segundo estudo, perder 15% do peso corporal pode frear o diabetes tipo 2

Proposta é defendida por cientistas que constataram efeito em estudo com 5 mil adultos monitorados ao longo de cinco anos

Paloma Oliveto - Correio Braziliense


Perder peso pode retardar o avanço ou mesmo reverter o diabetes 2, além de reduzir potenciais complicações da doença, segundo um estudo publicado na revista The Lancet e apresentado ontem, on-line, na reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes (Easd). De acordo com os autores, no caso dos pacientes que não apresentam problemas cardiovasculares, o foco do tratamento deve ser a eliminação da obesidade, uma condição que pode levar ao desenvolvimento do distúrbio metabólico e, ao mesmo tempo, piorar o prognóstico de quem já foi diagnosticado.

    Para os autores, a perda de peso deve ser a medida central do controle da doença. "Essa abordagem teria o benefício adicional de se direcionar não apenas ao açúcar elevado no sangue, mas a outras complicações relacionadas à obesidade, como fígado gorduroso, apneia obstrutiva do sono, osteoartrite, pressão alta e perfil elevado de gorduras no sangue, tendo, assim, um impacto na saúde geral da pessoa muito maior do que apenas controlar a glicemia", disse, em uma coletiva de imprensa, a coautora Ildiko Lingvay, da Universidade do Texas, nos EUA.

    A defesa da perda de peso como principal meio de controle do diabetes é resultado de um estudo, o DiRECT, que incluiu dados de mais de 5 mil adultos monitorados por até seis anos. O objetivo era identificar o impacto de uma intervenção baseada em mudanças no estilo de vida de pacientes de diabetes 2 com sobrepeso ou obesidade. "O tratamento da obesidade para atingir a perda sustentada de 15% do peso corporal demonstrou ter um grande impacto na progressão do diabetes tipo 2 e até mesmo resultar na remissão do diabetes em alguns pacientes", acrescentou a coautora Priya Sumithran, da Universidade de Melbourne, na Austrália.

    Os dados apresentados mostram que, em dois anos, 70% dos pacientes que perderam 15kg ou mais - no começo do estudo, eles pesavam 100kg, em média - entraram em remissão da doença. Além dos resultados do DiRECT, os autores analisaram pesquisas clínicas que investigaram o impacto da perda de peso em pessoas com obesidade no controle do diabetes. Eles se concentraram nos artigos sobre cirurgia bariátrica e de drogas já disponíveis no mercado.

    "Estudos sobre a cirurgia também mostraram benefícios imediatos e sustentados para pacientes com diabetes 2 e obesidade, reduzindo a necessidade de medicamentos para baixar a glicose alguns dias após a cirurgia e melhorando vários indicadores de saúde a longo prazo", diz Sumithran. Um acompanhamento de 12 anos de um estudo observacional mostrou, por exemplo, que o procedimento levou à perda de 27% do peso total dos pacientes e que, passados 12 anos, 51% das pessoas que se submeteram à técnica ainda estavam em remissão da doença.

Remédios

    Os autores também discutiram, no artigo, os tratamentos medicamentosos disponíveis no mercado para a perda de peso. Eles se concentraram em estudos que avaliaram a eficácia de cinco substâncias aprovadas por várias agências regulatórias: orlistat, fentermina-topiramato, naltrexona-bupropiona, liraglutida e semaglutida, que têm indicação para o controle crônico da obesidade. Além disso, incluíram informações sobre fármacos que ainda estão sendo estudados. De acordo com o artigo, alguns desses compostos foram capazes de estimular uma perda de mais de 15% do peso corporal em mais de 25% dos participantes com diabetes 2, ajudando também no controle da glicemia na maioria dos casos.

    Baseado em resultados de estudos, Lingvay afirma que de 40% a 70% dos pacientes de diabetes chegaram a essa condição devido à obesidade. "As principais características que identificam as pessoas nas quais o aumento da gordura corporal é um contribuinte fundamental para o diabetes tipo 2 são a presença de adiposidade central (gordura ao redor da cintura), aumento da circunferência da cintura, múltiplas marcas de pele, pressão alta e doença hepática gordurosa", diz. "Nessa população, propomos uma meta de tratamento de perda de peso total de pelo menos 15%, com a intenção de não apenas melhorar o controle do açúcar no sangue, mas, sim, como a forma mais eficaz de interromper a fisiopatologia central do diabetes tipo 2 e, assim, mudar seu curso a longo prazo e prevenir as complicações metabólicas associadas."

    Os autores fazem considerações importantes ao redefinir os objetivos do tratamento para pacientes de diabetes 2 focado na perda sustentada de peso. Em primeiro lugar, dizem, a iniciativa deve ser impulsionada pela atualização das diretrizes do manejo da doença. Os sistemas de saúde, alegam, devem se concentrar nos benefícios da redução da obesidade na prevenção ou no controle do distúrbio metabólico, evitando, assim, os altos custos de tratar alguém com a condição avançada, que sempre é acompanhada por um conjunto de complicações.

    "Também é vital que o gerenciamento da prática médica deva se concentrar efetivamente no controle de peso para pacientes com diabetes tipo 2", diz Lingvay. "Os profissionais de saúde, especialmente aqueles que tratam rotineiramente de pessoas com diabetes, devem ser treinados e ter experiência em todos os aspectos do controle da obesidade. A equipe de apoio deve ser treinada para apoiar os pacientes em suas jornadas para perder peso e deve-se considerar a necessidade de uma equipe especializada para fornecer o componente educacional das novas estratégias de tratamento propostas."

    Segundo os autores, "esse é o momento certo para considerar a adição da perda substancial de peso como principal alvo para o tratamento de muitos pacientes com diabetes 2, pois essa abordagem contempla a patologia do processo da doença". No mundo, a Federação Internacional de Diabetes calcula que a prevalência do distúrbio é de 9,3%, sendo que 90% dos casos são do tipo 2. "Essa mudança nos objetivos do tratamento reconheceria a obesidade como uma doença com complicações reversíveis e exigiria uma mudança no atendimento clínico", conclui o artigo.

    Para Roy Talyor, endocrinologista da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, que participou da reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes, mesmo se o índice de massa corporal (IMC) do paciente de diabetes 2 não caracterizar obesidade (acima de 30kg por m²), o emagrecimento pode ser necessário. De acordo com o médico, que também apresentou um trabalho no evento científico, uma análise de dados de um estudo britânico chamado ReTUNE mostrou que dois terços dos adultos com diabetes e um IMC de menor que 27 kg/m2 foram capazes de alcançar a remissão do diabetes depois de participarem de uma intervenção para perda de peso.

Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/10/01/

interna_ciencia,1310522/segundo-estudo-perder-15-do-peso-corporal-

pode-frear-o-diabetes-tipo-2.shtml Acesso em: 08 de outubro de 2021.

Ao se transpor o período “Proposta é defendida por cientistas que constataram efeito em estudo com 5 mil adultos monitorados ao longo de cinco anos” para a voz ativa, TEM-SE:
Alternativas
Q1836684 Português

Segundo estudo, perder 15% do peso corporal pode frear o diabetes tipo 2

Proposta é defendida por cientistas que constataram efeito em estudo com 5 mil adultos monitorados ao longo de cinco anos

Paloma Oliveto - Correio Braziliense


Perder peso pode retardar o avanço ou mesmo reverter o diabetes 2, além de reduzir potenciais complicações da doença, segundo um estudo publicado na revista The Lancet e apresentado ontem, on-line, na reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes (Easd). De acordo com os autores, no caso dos pacientes que não apresentam problemas cardiovasculares, o foco do tratamento deve ser a eliminação da obesidade, uma condição que pode levar ao desenvolvimento do distúrbio metabólico e, ao mesmo tempo, piorar o prognóstico de quem já foi diagnosticado.

    Para os autores, a perda de peso deve ser a medida central do controle da doença. "Essa abordagem teria o benefício adicional de se direcionar não apenas ao açúcar elevado no sangue, mas a outras complicações relacionadas à obesidade, como fígado gorduroso, apneia obstrutiva do sono, osteoartrite, pressão alta e perfil elevado de gorduras no sangue, tendo, assim, um impacto na saúde geral da pessoa muito maior do que apenas controlar a glicemia", disse, em uma coletiva de imprensa, a coautora Ildiko Lingvay, da Universidade do Texas, nos EUA.

    A defesa da perda de peso como principal meio de controle do diabetes é resultado de um estudo, o DiRECT, que incluiu dados de mais de 5 mil adultos monitorados por até seis anos. O objetivo era identificar o impacto de uma intervenção baseada em mudanças no estilo de vida de pacientes de diabetes 2 com sobrepeso ou obesidade. "O tratamento da obesidade para atingir a perda sustentada de 15% do peso corporal demonstrou ter um grande impacto na progressão do diabetes tipo 2 e até mesmo resultar na remissão do diabetes em alguns pacientes", acrescentou a coautora Priya Sumithran, da Universidade de Melbourne, na Austrália.

    Os dados apresentados mostram que, em dois anos, 70% dos pacientes que perderam 15kg ou mais - no começo do estudo, eles pesavam 100kg, em média - entraram em remissão da doença. Além dos resultados do DiRECT, os autores analisaram pesquisas clínicas que investigaram o impacto da perda de peso em pessoas com obesidade no controle do diabetes. Eles se concentraram nos artigos sobre cirurgia bariátrica e de drogas já disponíveis no mercado.

    "Estudos sobre a cirurgia também mostraram benefícios imediatos e sustentados para pacientes com diabetes 2 e obesidade, reduzindo a necessidade de medicamentos para baixar a glicose alguns dias após a cirurgia e melhorando vários indicadores de saúde a longo prazo", diz Sumithran. Um acompanhamento de 12 anos de um estudo observacional mostrou, por exemplo, que o procedimento levou à perda de 27% do peso total dos pacientes e que, passados 12 anos, 51% das pessoas que se submeteram à técnica ainda estavam em remissão da doença.

Remédios

    Os autores também discutiram, no artigo, os tratamentos medicamentosos disponíveis no mercado para a perda de peso. Eles se concentraram em estudos que avaliaram a eficácia de cinco substâncias aprovadas por várias agências regulatórias: orlistat, fentermina-topiramato, naltrexona-bupropiona, liraglutida e semaglutida, que têm indicação para o controle crônico da obesidade. Além disso, incluíram informações sobre fármacos que ainda estão sendo estudados. De acordo com o artigo, alguns desses compostos foram capazes de estimular uma perda de mais de 15% do peso corporal em mais de 25% dos participantes com diabetes 2, ajudando também no controle da glicemia na maioria dos casos.

    Baseado em resultados de estudos, Lingvay afirma que de 40% a 70% dos pacientes de diabetes chegaram a essa condição devido à obesidade. "As principais características que identificam as pessoas nas quais o aumento da gordura corporal é um contribuinte fundamental para o diabetes tipo 2 são a presença de adiposidade central (gordura ao redor da cintura), aumento da circunferência da cintura, múltiplas marcas de pele, pressão alta e doença hepática gordurosa", diz. "Nessa população, propomos uma meta de tratamento de perda de peso total de pelo menos 15%, com a intenção de não apenas melhorar o controle do açúcar no sangue, mas, sim, como a forma mais eficaz de interromper a fisiopatologia central do diabetes tipo 2 e, assim, mudar seu curso a longo prazo e prevenir as complicações metabólicas associadas."

    Os autores fazem considerações importantes ao redefinir os objetivos do tratamento para pacientes de diabetes 2 focado na perda sustentada de peso. Em primeiro lugar, dizem, a iniciativa deve ser impulsionada pela atualização das diretrizes do manejo da doença. Os sistemas de saúde, alegam, devem se concentrar nos benefícios da redução da obesidade na prevenção ou no controle do distúrbio metabólico, evitando, assim, os altos custos de tratar alguém com a condição avançada, que sempre é acompanhada por um conjunto de complicações.

    "Também é vital que o gerenciamento da prática médica deva se concentrar efetivamente no controle de peso para pacientes com diabetes tipo 2", diz Lingvay. "Os profissionais de saúde, especialmente aqueles que tratam rotineiramente de pessoas com diabetes, devem ser treinados e ter experiência em todos os aspectos do controle da obesidade. A equipe de apoio deve ser treinada para apoiar os pacientes em suas jornadas para perder peso e deve-se considerar a necessidade de uma equipe especializada para fornecer o componente educacional das novas estratégias de tratamento propostas."

    Segundo os autores, "esse é o momento certo para considerar a adição da perda substancial de peso como principal alvo para o tratamento de muitos pacientes com diabetes 2, pois essa abordagem contempla a patologia do processo da doença". No mundo, a Federação Internacional de Diabetes calcula que a prevalência do distúrbio é de 9,3%, sendo que 90% dos casos são do tipo 2. "Essa mudança nos objetivos do tratamento reconheceria a obesidade como uma doença com complicações reversíveis e exigiria uma mudança no atendimento clínico", conclui o artigo.

    Para Roy Talyor, endocrinologista da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, que participou da reunião anual da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes, mesmo se o índice de massa corporal (IMC) do paciente de diabetes 2 não caracterizar obesidade (acima de 30kg por m²), o emagrecimento pode ser necessário. De acordo com o médico, que também apresentou um trabalho no evento científico, uma análise de dados de um estudo britânico chamado ReTUNE mostrou que dois terços dos adultos com diabetes e um IMC de menor que 27 kg/m2 foram capazes de alcançar a remissão do diabetes depois de participarem de uma intervenção para perda de peso.

Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/ciencia/2021/10/01/

interna_ciencia,1310522/segundo-estudo-perder-15-do-peso-corporal-

pode-frear-o-diabetes-tipo-2.shtml Acesso em: 08 de outubro de 2021.

Leia o trecho a seguir:


“Os autores fazem considerações importantes (...)”


Em relação às vozes verbais, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Q1836658 Português

Analise as vozes do verbo apresentadas a seguir:


I- Exemplo de voz passiva: Eu vi o menino no parque.

II- Exemplo de voz ativa: O menino foi visto por mim.

III- Exemplo de voz reflexiva: Eu vi-me ao espelho.


Está(ão) CORRETO(S) o(s) exemplo(s) previsto(s) em:

Alternativas
Q1835487 Português

Assinale a alternativa que faz a correta passagem de voz passiva para ativa da seguinte oração do texto.


Em 2007, um relâmpago com 321 km de largura foi registrado no estado de Oklahoma...

Alternativas
Q1835133 Português
Analise: “Alzheimer e Parkinson são causadas por inflamação” e assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1830470 Português
Considerando-se as vozes verbais, assinalar a alternativa que contém voz passiva: 
Alternativas
Q1828796 Português
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.

Em etapa de captação de recursos, obras da Estátua do Laçador voltam a ficar sem prazo 

(Disponível em: https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/geral/ https://gauchazh.clicrbs.com.br/cultura-e-lazer/almanaque/noticia/2017/03/conheca-a-historia-daestatua-do-lacador-9753722.html - texto adaptado especialmente para esta prova.)
Se o período a seguir, que está na voz ativa, fosse passado para a voz passiva, como ficaria a forma verbal? A entidade, no entanto, não deverá fazer nenhum movimento de retirada. 
Alternativas
Q1825231 Português

Caminhão e carreta tombam em acidente

na BR-376, em Tijucas do Sul


De acordo com a PRF, uma rodovia ficou completamente bloqueada no sentido Santa Catarina por uma hora. Fila de veículos chegou a dez milhas. 


dbee763d19fbdef1d5ec.png (350×279)


Internet:<g1.globo.com>(com adaptações).

Uma forma de a construção “Os agentes não informaram como aconteceu o acidente” (linhas 13 e 14) ser reescrita, usando-se a voz passiva do verbo, é 
Alternativas
Q1824456 Português

Texto para a questão


(João Carlos Ribeiro Jr. Le monde diplomatique. 25 de maio de 2021)

Era dessa forma que os tutsis eram chamados pelos hutus que defendiam abertamente seu extermínio. (linhas 17 e 18) A respeito do período acima, analise as afirmativas a seguir: I. É possível compreender que somente os hutus que defendiam o extermínio dos tutsis os chamavam de “baratas”, conforme o texto. II. Há uma estrutura de voz passiva no período. III. Só há, no período, um pronome que exerce papel adjetivo. Assinale
Alternativas
Q1824079 Português

TEXTO I

GPS 


    Entrei no táxi e falei o meu destino.

    – Rua Araribóia, por favor.

    – Araribóia? Espera um minuto!…– rebateu o homem.

    Programou então seu GPS e arrancou.

    – Não precisa de GPS, amigo. Sei mais ou menos onde fica. Posso lhe orientar.

    – Ah, não. Não saio mais de casa sem isto – declarou.

    Resmunguei em silêncio. E lá se foi o taxista seguindo seu brinquedinho falante – “vire à esquerda”; “a 50 metros você vai virar à direita”; “daqui a 300 metros faça o retorno à esquerda”…

    De repente, entre uma e outra prosa, vi ele se afastando da direção que eu julgava ser a correta.

    – Amigo, acho que você está na direção contrária. Tinha que ter entrado naquela rua à direita, melhor fazer o retorno na frente.

    – Não, não, olha aqui – apontou pra geringonça, orgulhoso como ele só. É esse mesmo o caminho.

    Cocei a cabeça irritado. Embora eu não soubesse exatamente qual o trajeto a seguir, sabia que aquele caminho que ele fazia era estupidamente mais longo e complexo. 

    Argumentei mais uma vez, já na iminência de explodir.

    – Moço, desculpe, mas tenho quase certeza de que você está fazendo um caminho muito mais longo do que devia.

    – Não esquenta a cabeça não, companheiro. Tá aqui no GPS, ó. Não vou discutir com a tecnologia, né, amigo?

    “Não vou discutir com a tecnologia.” Sim, eu havia ouvido aquilo. E mais que uma frase de efeito de um chofer de praça, aquilo era uma senha que explicava muita coisa, talvez explicasse até toda uma época.

    O sujeito deixava de lado sua inteligência (se é que a tinha), a experiência de anos perambulando a bordo do seu táxi pelas quebradas da cidade e o próprio poder de dedução para seguir uma engenhoca surda e cega – mas “tecnológica” – sem questioná-la, e sem que eu também pudesse fazê-lo.

    Não quero parecer um dinossauro (embora por vezes eu inevitavelmente pareça), mas sempre defendi um uso inteligente, comedido e crítico dos apetrechos eletrônicos. Conheço pessoas que, por comodidade, condicionamento ou deslumbramento com o novo mundo cibernético, não se deslocam mais à esquina para comprar pão sem que façam uso de GPS, Google Maps e o escambau.

    Tenho um sobrinho, um pensador irreverente de botequim, que gosta de dizer o seguinte:

    – As rodas de bar ficaram muito chatas depois do iPhone. Ninguém mais pode ter dúvida alguma. Se alguém perguntar: “como é o nome daquele cantor que cantava aquela música?”; ou então: “quem era o centroavante da seleção de 86?”, logo algum bobo alegre vai acessar a internet e buscar a resposta. E aí acabar com a graça, a mágica e o mistério… Não sobra assunto pro próximo encontro.

    Outro amigo, filósofo de padaria, tem uma tese/profecia tenebrosa sobre o uso sem critério dos tecnobreguetes: Diz ele:

    – Num futuro próximo, as pessoas deixarão de ter memória. Para que lembrar, se tudo caberá num HD externo?

    É. Faz bastante sentido a tese do meu amigo. Aliás, há tempos não o vejo, o… o… Como é mesmo o nome dele, gente? Aníbal, não. Átila, não… É um nome assim, meio histórico… Desculpem aí, vou ter que espiar na agenda do meu celular.


Zeca Baleiro

Disponível em https://istoe.com.br/133775_GPS/

A oração “Não vou discutir com a tecnologia” foi construída a partir da voz verbal denominada
Alternativas
Q1823036 Português
Leia o fragmento abaixo:
Fuga A vida na fazenda se tornara difícil. No céu azul as últimas arribações tinham desaparecido. Pouco a pouco, os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre. Mas quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido, combinou a viagem com a mulher, matou o bezerro morrinhento que possuíam, salgou a carne, largou-se com a família, sem se despedir do amo (Graciliano Ramos, Vidas Secas) 
1. As palavras apresentadas em negrito no texto, pela ordem em que aparecem, significam: ave parecida com o pombo/acabavam/enfraquecido. 2. O vocábulo família e acentuado porque e paroxítona terminada em ditongo crescente. 3. A oração “A vida na fazenda se tornara difícil”, apresenta-se na voz ativa. 4. “No céu azul as últimas arribações tinham desaparecido, e oração subordinada.
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
Alternativas
Q1822398 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


Como lidar com ambientes tóxicos no trabalho

Por Alexandre Carvalho

(Disponível em: https://vocesa.abril.com.br/carreira/como-lidar-com-ambientes-toxicos-no-trabalho/ –

texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o emprego da voz passiva, assinale a alternativa que apresenta uma possibilidade de reescrita do trecho a seguir, retirado do texto, que mantenha o significado e que seja correta: “São perdas de produtividade e de dinheiro por causa unicamente de maus comportamentos – individuais ou coletivos”.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: TCE-PI Prova: FGV - 2021 - TCE-PI - Auditor de Controle Externo |
Q1822092 Português
Texto 4 – O transporte público
“O responsável primário pelo transporte público urbano é o poder público municipal. É isso que prevê o inciso V do artigo 30 da Constituição Federal:
‘[Cabe ao município] organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial’.
Entretanto, como você pode observar, esse dispositivo da Constituição dá liberdade aos municípios quanto a como ofertar esse serviço. Primeiro, o município pode escolher cuidar do transporte coletivo por conta própria. A prefeitura se responsabiliza diretamente pela gestão do sistema e desembolsa 100% dos recursos para mantê-lo.
É claro que o modelo direto é pouco adotado, já que o orçamento municipal costuma ser apertado e há outras áreas que as prefeituras devem suprir (saúde e educação, por exemplo). Nesse caso, quais opções restam?
A saída mais comum é contratar empresas para desempenhar essa função. Para fazer isso, é preciso realizar uma licitação, procedimento padrão para que uma empresa desempenhe um serviço público. As empresas vencedoras da licitação atuam sob regime de concessão ou permissão.
A diferença entre os dois é sutil e pouco relevante; o que importa saber é que a empresa firma um contrato com a prefeitura por certo período de tempo, para administrar a maior parte do sistema de transporte coletivo municipal.” (Politize!, 30/05/2021)
Todas as frases abaixo, retiradas do texto 4, foram passadas para a voz passiva; a frase em que essa passagem foi feita de forma adequada é:
Alternativas
Q1821189 Português
TEXTO 03

Pouco depois de ver o convite para o enterro do Vidigal no jornal e comentar com a mulher “acho que esse Vidigal eu conheci”, Rubens recebeu um telefonema. Da viúva do Vidigal. Enquanto Rubens fazia uma careta de espanto para a mulher, a viúva do Vidigal se identificava, dizia que o Vidigal falava muito nele, e perguntava se podia lhe pedir um favor. Na mesma guilhotina. Na mesma guilhotina
— Claro, claro.
A viúva então disse que um dos últimos pedidos do Vidigal fora que ele, Rubens, cantasse no seu enterro.
— Que eu?
— Cantasse no enterro dele.
— Mas eu...
— Ele disse que você saberia o que cantar. Que era só dizer “aquela música” e você saberia.
— Bom, eu...
— Posso contar com você? O enterro é às cinco.

(VERÍSSIMO, L.F. Diálogos impossíveis. Ano:
Objetiva, p.15 O maior mico do mundo).
Passando essa sentença “Rubens recebeu um telefonema” para a voz passiva analítica, a opção correta é:
Alternativas
Q1821131 Português
Na língua portuguesa, os verbos assumem vozes que, dependendo da função, podem ser ativa, passiva ou reflexiva. Sobre as vozes verbais, assinale a alternativa que DESTOA das demais.
Alternativas
Q1818673 Português

Proibir para mudar 


    Ao ser questionado sobre o uso de produtos descartáveis, talvez você não se lembre que provavelmente utilizou vários deles na última semana. Grande parte das atividades humanas modernas utiliza produtos descartáveis feitos de material plástico e, quando paramos para observar o comércio de alimentos e bebidas, vemos que o uso desses materiais é significativamente mais expressivo.

    Anualmente, são geradas cerca de 300 milhões de toneladas de lixo plástico no mundo, sendo 14% desse resíduo encaminhado para reciclagem e apenas 9% efetivamente reciclado. Algumas pessoas têm a falsa impressão de que todos os resíduos plásticos são recicláveis, mas produtos químicos acrescentados aos polímeros plásticos e embalagens de alimentos contaminadas com restos orgânicos podem inviabilizar o processo de reciclagem.

    Desta forma, fica clara a necessidade de reduzir a geração desse resíduo por meio da redução do consumo de materiais plásticos. Vários países já estão adotando medidas que proíbem a utilização de produtos plásticos descartáveis. O Canadá, a Indonésia e a União Europeia, por exemplo, já definiram uma data para a proibição; o Brasil, sendo o quarto país que mais gera resíduos plásticos no mundo, precisa acompanhar esse movimento.

    Sob o mesmo ponto de vista, temos na utilização de produtos descartáveis em bares e restaurantes uma grande oportunidade de redução de consumo, visto que o volume de itens plásticos utilizados pela maioria desses estabelecimentos é bastante expressivo. Copos, canudos, pratos e talheres descartáveis são utilizados cotidianamente em muitos estabelecimentos e o consumidor, tão acostumado com esse padrão de consumo, não tem por hábito questionar a real necessidade de utilização desses materiais.

    É necessário que proprietários de bares e restaurantes comecem a buscar produtos que possam substituir o plástico, exercendo a mesma função, porém formados de material biodegradável. Em contrapartida, a indústria responsável pela produção desses produtos precisa aumentar o investimento em pesquisa e desenvolvimento de materiais com baixo impacto ambiental, promovendo a inovação nos seus produtos para a garantia da manutenção dos seus negócios.

    Ademais, é importante destacar que nós, como consumidores, podemos adotar uma postura consciente e proativa que não dependa da existência de políticas públicas. O consumidor final é o agente de transformação com maior poder nesta cadeia e podemos incentivar as marcas que consumimos, os fornecedores que contratamos e os estabelecimentos comerciais que frequentamos a realizar iniciativas de substituição do plástico.

    Por fim, partindo do princípio de que nenhuma mudança é fácil, devemos reconhecer, por meio da preferência, aquelas empresas que tenham um posicionamento ativo e comprometido no que diz respeito a iniciativas de baixo impacto ambiental, contribuindo para viabilizar essa mudança de comportamento tão urgente e fundamental para a sustentabilidade do nosso futuro.


(ARANTES, Andréa Luiza Santos. Proibir para mudar. Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/proibir-para-mudar/. Acesso em: 21/01/2020.)

Sobre a oração “Anualmente, são geradas cerca de 300 milhões de toneladas de lixo plástico no mundo, (...)” (2º§), é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Respostas
441: A
442: E
443: C
444: A
445: B
446: B
447: B
448: B
449: E
450: C
451: B
452: A
453: A
454: D
455: E
456: D
457: B
458: A
459: D
460: B