Questões de Português - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) para Concurso
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Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
[Religiões e progresso]
Como as aves migratórias conseguem se guiar pelo campo magnético?
Todos os anos, milhares de passarinhos fogem do inverno escandinavo e buscam refúgio ______ margens do Mediterrâneo, no sul da Europa. Eles sabem que rumo seguir ___________ a seleção natural os equipou com bússolas nos olhos.
O truque começa com proteínas localizadas nos olhos, conhecidas pelo código Cry4, que se quebram em duas moléculas menores quando são expostas ______ luz de comprimentos próximos da cor azul. Na época de migrar, a produção de Cry4 aumenta nos piscos.
Moléculas comuns têm elétrons que andam em pares, e os membros desses pares são opostos no que diz respeito a uma propriedade chamada spin, que tem a ver com magnetismo. O resultado desse cancelamento mútuo é que a maioria das moléculas não é influenciável por campos magnéticos.
Acontece que as moléculas geradas pela quebra da Cry4 são de um tipo especial: chamam-se “radicais” e têm elétrons solteiros – que, sem um spin oposto para cancelar o seu, agem como ímãs.
Após a quebra, os dois radicais podem tanto voltar a se unir na forma de Cry4 como gerar um novo produto, diferente do original. Como os radicais possuem elétrons não pareados, a porcentagem de pares de radicais que terá cada um desses destinos possíveis muda conforme a orientação do pássaro em relação ao campo magnético.
É assim que o pássaro sabe em que direção está indo. Outra questão é entender de que maneira o animal visualiza isso. Como é a sensação subjetiva de ter uma bússola instalada em nossos olhos?
É provável que os produtos da quebra da Cry4 afetem os demais receptores de luz nos olhos do pássaro, gerando regiões mais escuras ou claras em seu campo de visão. Ou seja: as aves migratórias saberiam para onde ir conforme uma espécie de filtro aplicado sobre a iluminação ambiente (mais ou menos como pilotos de caça veem informações projetadas na frente do capacete em um tipo de visor translúcido chamado HUD).
(Site: Abril - adaptado.)
( ) “Deu-se a acreditação para um escopo” é a sua conversão correta para a voz passiva sintética ou pronominal. ( ) Ela é formada pelo verbo auxiliar “ser” (na forma verbal “é”) seguido do particípio do verbo principal “dar”, figurando, assim, na voz ativa analítica. ( ) A utilização do pronome apassivador “se” na frase em questão também possibilitou sua passagem incólume para a voz reflexiva.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Texto para responder à questão.
Os valores relativos ao trabalho são apontados como fundamentais no desenvolvimento de estudos sobre a temática laboral, visto que eles revelam as preferências dos indivíduos (Dose, 1997). O conceito de valor do trabalho passou por intensa transformação quando comparado a outros conceitos da vida cotidiana (Lévy-leboyer, 1994). A pesquisa do grupo MOW (1987) identificou que as pessoas trabalham em busca de remuneração, reconhecimento social e relacionamento interpessoal e que os principais elementos considerados como importantes no ambiente de trabalho são: autonomia, organização, ambiente social agradável, liberdade e poder (Blanch, 2007). [...]
Na área contábil, o recrutar pessoas que se encaixam nas expectativas dos empregadores da área parece ser um grande desafio (Holt, Burke-Smalley & Jones, 2017; Almeida & Silva, 2018). As transformações significativas pelas quais o cenário contábil passou nas últimas décadas, aliadas a mudanças de padrões, aumento de regulamentação, inovações tecnológicas, concorrência virtual e stress laboral (Almeida, 2020) reforçam a necessidade de compreender se as novas gerações de estudantes estão se preparando para a realidade do trabalho profissional, assim como reforçam a necessidade de refletir se as empresas estão atentas às expectativas dos trabalhadores dessas gerações. [...]
(Rayane Camila da Silva Sousahttps, Romualdo Douglas Colauto. REPeC – Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, ISSN 1981-8610, Brasília, v.
15, n. 4, art. 4, p. 450-466, out./dez. 2021. Disponível em: https://repec.emnuvens.com.br/repec/issue/view/111/54. Adaptado.)
Atenção: Para responder à questão, considere o trecho da crônica “O VIP sem querer”, de Carlos Drummond de Andrade.
João Brandão e seu amigo foram convidados por um garçom solícito (13º parágrafo)
Transpondo-se o trecho acima para a voz ativa, a forma verbal resultante será:
Karina Gil. Inteligência emocional: como anda a sua? Internet:
A respeito de aspectos linguísticos do texto, julgue o item.
Em “prioriza-se” (linha 19), a flexão verbal na terceira
pessoa do singular e o emprego da partícula “se”
indicam que o sujeito da oração é indeterminado.
Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.
A cada aborto legal, 11 meninas são internadas por interrupções provocadas ou espontâneas
A respeito do período acima, é incorreto afirmar que
Texto I
O conto do vigário (Joseli Dias)
Um conto de réis. Foi esta quantia, enorme para a época, que o velho pároco de Cantanzal perdeu para Pedro Lulu, boa vida cuja única ocupação, além de levar à perdição as mocinhas do lugar, era tocar viola para garantir, de uma casa em outra, o almoço de todos os dias. Nenhum vendeiro, por maior esforço de memória que fizesse, lembraria o dia em que Pedro Lulu tirou do bolso uma nota qualquer para comprar alguma coisa. Sempre vinha com uma conversa maneira, uma lábia enroladora e no final terminava por comprar o que queria, deixando fiado e desaparecendo por vários meses, até achar que o dono do boteco tinha esquecido a dívida, para fazer uma nova por cima.
A vida de Pedro Lulu era relativamente boa. Tocava nas festas, ganhava roupas usadas dos amigos e juras de amor de moças solteironas de Cantanzal. A vida mansa, no entanto, terminou quando o Padre Bastião chegou por ali. Homem sisudo, pregava o trabalho como meio único para progredir na vida. Ele mesmo dava exemplo, pegando no batente de manhã cedo, preparando massa de cimento e assentando tijolos da igreja em construção. Quando deu com Pedro Lulu, que só queria sombra e água fresca, iniciou uma verdadeira campanha contra ele. Nos sermões, pregava o trabalho árduo. Pedro Lulu era o exemplo mais formidável que dava aos fiéis. “Não tem família, não tem dinheiro, veste o que lhe dão, vive a cantar e a mendigar comida na mesa alheia”, pregava o padre, diante do rebanho.
Aos poucos Pedro Lulu foi perdendo amizades valiosas, os almoços oferecidos foram escasseando e até mesmo nas rodas de cantoria era olhado de lado por alguns.
“Isso tem que acabar”, disse consigo.
Naquele dia foi até a igreja e prostou-se diante do confessionário. Fingindo ser outra pessoa, pediu ao padre o mais absoluto segredo do que iria contar, porque havia prometido a um amigo que não faria o mesmo diante das maiores dificuldades, mas que vê-lo em tamanha necessidade, tinha resolvido confessar-se passando o segredo adiante.
O Padre, cujo único defeito era interessar-se
pela vida alheia, ficou todo ouvidos. E foi assim que
a misteriosa figura contou que Pedro Lulu era, na
verdade, riquíssimo, mas que por uma aposta que
fez, não podia usufruir de seus bens na capital, que
somavam milhares de contos de réis. [...]
A era do petróleo e algumas de suas histórias
(Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/aspectos-historicoeconomicos – texto adaptado especialmente para esta prova).
( ) Caracteriza-se como voz ativa quando o sujeito pratica a ação. ( ) Caracteriza-se como voz passiva quando o sujeito sofre a ação. ( ) A voz respectiva ou mediana é quando o sujeito pratica e sofre a mesma ação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Texto
Saímos de Manaus numa lancha pequena, e no meio da manhã navegamos no coração do arquipélago das Anavilhanas. A ânsia de encontrar Dinaura me deixou desnorteado. A ânsia e as lembranças da Boa Vida. A visão do rio Negro derrotou meu desejo de esquecer o Uaicurapá. E a paisagem da infância reacendeu minha memória, tanto tempo depois. Costelas de areia branca e estriões de praia em contraste com a água escura; lagos cercados por uma vegetação densa; poças enormes, formadas pela vazante, e ilhas que pareciam continente. Seria possível encontrar uma mulher naquela natureza tão grandiosa? No fim da manhã alcançamos o Paraná do Anum e avistamos a ilha do Eldorado. O prático amarrou os cabos da lancha no tronco de uma árvore; depois procuramos o varadouro indicado no mapa. A caminhada de mais de duas horas na floresta foi penosa, difícil. No fim do atalho, vimos o lago do Eldorado. A água preta, quase azulada. E a superfície lisa e quieta como um espelho deitado na noite. Não havia beleza igual. Poucas casas de madeira entre a margem e a floresta. Nenhuma voz. Nenhuma criança, que a gente sempre vê nos povoados mais isolados do Amazonas. O som dos pássaros só aumentava o silêncio. Numa casa com teto de palha pensei ter visto um rosto. Bati à porta, e nada. Entrei e vasculhei os dois cômodos separados por um tabique1 da minha altura. Um volume escuro tremia num canto. Fui até lá, me agachei e vi um ninho de baratas-cascudas. Senti um abafamento, o cheiro e o asco dos insetos me deram um suadouro. Lá fora, a imensidão do lago e da floresta. E silêncio. Aquele lugar tão bonito, o Eldorado, era habitado pela solidão. No fim do povoado encontramos uma casa de farinha. Escutamos uns latidos; o prático apontou uma casa na sombra da floresta. Era a única coberta de telhas, com uma varanda protegida por treliça de madeira e uma lata com bromélias ao lado da escadinha. Um ruído no lugar. Na porta vi o rosto de uma moça e fui sozinho ao encontro dela. Escondeu o corpo e eu perguntei se morava ali.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p.101-102)1 divisória, tapume