Questões de Português - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) para Concurso
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A equipe de Cambridge aplicou ___ técnica conhecida como IPS, uma espécie de simplificação do método científico que deu origem à ovelha Dolly, em 1996, nos arredores de Edimburgo, na Escócia.
Julgue o item seguinte, no que diz respeito às ideias e a aspectos linguísticos do texto precedente.
Na oração “as cidades devem posicionar-se de forma
diferente no novo milênio” (último período do texto),
conclui-se do emprego do vocábulo “se” que a oração está na
voz passiva, isto é, a locução “devem posicionar-se” é,
sintática e semanticamente, equivalente a devem ser
posicionadas.
Com relação ao texto e a seus aspectos linguísticos, julgue o item.
A forma verbal “incluem-se” (linha 40) está empregada
na voz passiva pronominal e poderia ser corretamente
substituída por estão incluídos.
A questão se refere ao fragmento do conto “O Espelho”, de Machado de Assis, apresentado a seguir.
Tinha uma sensação inexplicável. Era como um defunto andando, um sonâmbulo, um boneco mecânico. Dormindo, era outra coisa. O sono dava-me alívio, não pela razão comum de ser irmão da morte, mas por outra. Acho que posso explicar assim esse fenômeno: — o sono, eliminando a necessidade de uma alma exterior, deixava atuar a alma interior. Nos sonhos, fardava-me, orgulhosamente, no meio da família e dos amigos, que me elogiavam o garbo, que me chamavam alferes; vinha um amigo de nossa casa, e prometia-me o posto de tenente, outro o de capitão ou major; e tudo isso fazia-me viver. Mas quando acordava, dia claro, esvaía-se com o sono a consciência do meu ser novo e único, — porque a alma interior perdia a ação exclusiva, e ficava dependente da outra, que teimava em não tornar...Não tornava. Eu saía fora, a um lado e outro, a ver se descobria algum sinal de regresso.
Assinale a opção que apresenta a frase que tem estrutura passiva.
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. O destaque ao
longo do texto está citado na questão.
Atenção: Leia a crônica “Cobrança”, de Moacyr Scliar, para responder à questão.
“Empresas de cobrança usam técnicas abusivas” (1º parágrafo).
Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao
longo do texto estão citados na questão.
(Disponível em: https://climainfo.org.br/2022/11/22 – texto especialmente adaptado para esta prova).
O dono do pequeno restaurante é amável, sem derrame, e a fregueses mais antigos oferece, antes do menu, o jornal do dia “facilitado”, isto é, com traços vermelhos cercando as notícias importantes. Vez por outra, indaga se a comida está boa, oferece cigarrinho, queixa-se do resfriado crônico e pergunta pelo nosso, se o temos; se não temos, por aquele regime começado em janeiro, e de que desistimos. Também pelos filmes de espionagem, que mexem com ele na alma.
Espetar a despesa não tem problema, em dia de barra pesada. Chega a descontar o cheque a ser recebido no mês que vem (“Falta só uma semana, seu Adelino”).
Além dessas delícias raras, seu Adelino faculta ao cliente dar palpites ao cozinheiro e beneficiar-se com o filé mais fresquinho, o palmito de primeira, a batata feita na hora, especialmente para os eleitos. Enfim, autêntico papo-firme.
Uma noite dessas, o movimento era pequeno, seu Adelino veio sentar-se ao lado da antiga freguesa. Era hora do jantar dele, também. O garçom estendeu-lhe o menu e esperou. Seu Adelino, calado, olhava para a lista inexpressiva dos pratos do dia. A inspiração não vinha. O garçom já tinha ido e voltado duas vezes, e nada. A freguesa resolveu colaborar:
− Que tal um fígado acebolado?
− Acabou, madame − atalhou o garçom.
− Deixe ver… Assada com coradas, está bem?
− Não, não tenho vontade disso − e seu Adelino sacudiu a cabeça.
− Bem, estou vendo aqui umas costeletas de porco com feijão-branco, farofa e arroz…
− Não é mau, mas acontece que ainda ontem comi uma carnezita de porco, e há dois dias que me servem feijão ao almoço − ponderou.
A freguesa de boa vontade virou-se para o garçom:
− Aqui no menu não tem, mas quem sabe se há um bacalhau a qualquer coisa? − pois seu Adelino (refletiu ela) é português, e como todo lusíada que se preza, há de achar isso a pedida.
Da cozinha veio a informação:
− Tem bacalhau à Gomes de Sá. Quer?
− Pode ser isso − concordou seu Adelino, sem entusiasmo.
Ao cabo de dez minutos, veio o garçom brandindo o Gomes de Sá. A freguesa olhou o prato, invejando-o, e, para estimular o apetite de seu Adelino:
− Está uma beleza!
− Não acho muito não − retorquiu, inapetente.
O prato foi servido, o azeite adicionado, e seu Adelino traçou o bacalhau, depois de lhe ser desejado bom apetite. Em silêncio.
Vendo que ele não se manifestava, sua leal conviva interpelou-o:
− Como é, está bom?
Com um risinho meio de banda, fez a crítica:
− Bom nada, madame. Isso não é bacalhau à Gomes de Sá nem aqui nem em Macau. É bacalhau com batatas. E vou lhe dizer: está mais para sem gosto do que com ele. A batata me sabe a insossa, e o bacalhau salgado em demasia, ai!
A cliente se lembrou, com saudade vera, daquele maravilhoso Gomes de Sá que se come em casa de d. Concessa. E foi detalhando:
− Lá em casa é que se prepara um legal, sabe? Muito tomate, pimentão, azeite de verdade, para fazer um molho pra lá de bom, e ainda acrescentam um ovo…
Seu Adelino emergiu da apatia, comoveu-se, os olhos brilhando, desta vez em sorriso aberto:
− Isso mesmo! Ovo cozido e ralado, azeitonas portuguesas, daquelas… Um santo, santíssimo prato!
Mas, encarando o concreto:
− Essa gente aqui não tem a ciência, não tem a ciência!
− Espera aí, seu Adelino, vamos ver no jornal se tem um bom filme de espionagem para o senhor se consolar.
Não tinha, infelizmente.
(Adaptado de: ANDRADE, Carlos Drummond de. 70 histórias. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 110-111)
Atenção: Leia a crônica para responder à questão
Verifica-se o emprego de voz passiva no seguinte trecho:
Estariam mantidas a correção gramatical e a clareza das ideias do texto caso a oração “A síndrome da cabana não é considerada uma doença” (linha 18), construída na voz passiva analítica, fosse assim reescrita: A síndrome da cabana não se considera uma doença.
I. A ação do verbo, na voz passiva, é sofrida pelo sujeito, como se pode observar na frase: “Ícaro foi penteado por sua mãe”.
II. Na voz ativa, o sujeito pratica a ação do verbo, como se pode observar na frase: “Bia penteou Maria”.
Marque a alternativa CORRETA:
"Os rapazes acompanhavam o pai”.
A construção verbal que corresponde à voz passiva da frase acima é
Para responder à questão, considere o fragmento de texto abaixo.
Segundo Bechara, ‘Voz ou diátese – Determina a relação entre o acontecimento comunicado e seus participantes. O primeiro participante lógico, o sujeito, pode ser agente do acontecimento (voz ativa) ou objeto do acontecer (voz passiva), ou agente e objeto ao mesmo tempo (voz média, incluído o reflexivo). Cegalla, por sua vez, diz que ‘voz do verbo é a forma que este assume para indicar que a ação verbal é praticada ou sofrida pelo sujeito’. Relativamente às vozes verbais, descritas por Bechara e por Cegalla, e a determinadas ocorrências no fragmento de texto, avalie as afirmações que seguem:
I. Na voz ativa, o verbo se apresenta para normalmente indicar que a pessoa a que se refere é o agente da ação. A forma verbal ‘garantimos’ (l. 06) é exemplo de voz ativa.
II. ‘são colocadas’ (l. 02) é exemplo de voz passiva, que indica que a pessoa é objeto da ação verbal, neste caso, paciente da ação verbal.
III. Na voz reflexiva, o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente: faz uma ação cujos efeitos ele mesmo sofre ou recebe, conforme se verifica em ‘queixam-se’ (l. 01).
Quais estão corretas?