Questões de Português - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) para Concurso

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Q110841 Português
Passando o verbo da oração abaixo para a voz ativa, encontramos a forma verbal:

“A descoberta foi feita por pesquisadores da Escola de Medicina daUniversidade deMassachusetts...”
Alternativas
Q109386 Português
                                     Imagem 008.jpg

Com referência às estruturas linguísticas empregadas no texto acima, assinale a opção correta.
Alternativas
Q109341 Português
Na passagemda voz ativa para a passiva, faltou a necessária correspondência de tempo verbal em:
Alternativas
Q108886 Português
Saudade de Waterloo

É famosa – ou não tão famosa, pois não me lembro do
autor – a história da mulher que se queixava de um dia particu-
larmente agitado nas redondezas da sua casa e do que o movi-
mento constante de cavaleiros e carroças fizera à sua roupa es-
tendida para secar, sem saber que estava falando da batalha de
Waterloo*, que mudaria a história da Europa. Contam que fa-
mílias inteiras da sociedade de Washington pegaram suas ces-
tas para piquenique e foram, de carruagem, assistir à primeira
batalha da Guerra Civil americana, em Richmond, e não tiveram
baixas. A Primeira Grande Guerra, ou a primeira guerra moder-
na, mutilou uma geração inteira, mas uma geração de homens
em uniforme de combate. Mulheres e crianças foram poupadas.
Só 5 por cento das mortes na Primeira Guerra foram de civis.
Na Segunda Guerra Mundial, a proporção foi de 65 por cento.
Os estragos colaterais da Segunda Guerra se deveram
ao crescimento simultâneo de duas técnicas mortais, a do bom-
bardeio aéreo e a da guerra psicológica. Bombardear popula-
ções civis foi adotado como uma “legítima” tática militar, para
atingir o moral do inimigo. Os alemães é que começaram, com
seus ataques aéreos sobre Londres, que tinha importância
simbólica como coração da Inglaterra, mas nenhuma importân-
cia estratégica. Mas ingleses e americanos também se dedi-
caram com entusiasmo ao bombardeio indiscriminado, como o
que provocou a tempestade de fogo que arrasou a cidade de
Dresden**, por nenhuma razão defensável salvo a do terror. E
os “estragos colaterais” chegaram à sua apoteose tétrica, claro,
em Hiroshima e Nagasaki***.


* Batalha de Waterloo = Histórica batalha em 1815, entre as forças
britânicas e as de Napoleão Bonaparte, da qual os franceses saíram
derrotados.

** Dresden = Cidade da Alemanha, capital do estado da Saxônia.

*** Hiroshima e Nagasaki = Cidades japonesas dizimadas por bombas
atômicas em1945.

(Luis Fernando Veríssimo. O mundo é bárbaro. Rio de Ja-
neiro: Objetiva, 2008, p. 123-124)


NÃO admite transposição para a voz passiva a seguinte construção:
Alternativas
Q108358 Português
Nas opções abaixo, assinale o verso onde há um verbo que se apresenta na voz passiva analítica.
Alternativas
Q108246 Português
A frase abaixo que se apresenta na voz ativa e não na passiva é:
Alternativas
Q105852 Português
I –_____________ ontem, na reunião, as questões sobre ética e moral.
II – ____________ muito, atualmente, sobre política.
III – ____________ considerar as ponderações que ela tem feito sobre o assunto.

As palavras que, na sequência, completam corretamente as frases acima são:
Alternativas
Q100972 Português
No texto, os trechos que se apresentam na voz passiva, ou seja, estabelecem uma relação em que o sujeito verbal recebe a ação incluem

I “O Estado indiano foi um estrondoso sucesso” (L.4).

II “uma maravilha a ser observada” (L.5-6).

III “quando comparado a muitos outros países” (L.8-9).

IV “Há elementos da democracia” (L.12).

V “seus próprios meios de se reequilibrar” (L.16-17).

Estão certos apenas os itens
Alternativas
Q99032 Português
Mantém-se a noção de voz passiva, assim como a correção gramatical, ao se substituir “seria caracterizada” (L.9) por caracterizaria-se.
Alternativas
Q97908 Português
Os textos desta prova se referem a cenas e cenários cariocas.

Texto I

A Fábula da Cidade

      Uma casa é muito pouco para um homem; sua verdadeira casa é a cidade. E os homens não amam as cidades que os humilham e sufocam, mas aquelas que parecem amoldadas às suas necessidades e desejos, humanizadas e oferecidas – uma cidade deve ter a medida do homem.
     É possível que, pouco a pouco, os lugares cordiais da cidade estejam desaparecendo, desfigurados pelo progresso e pela técnica, tornados monstruosos pela conspiração dos elementos que obrigam as criaturas a viver como se estivessem lutando, jungidas a um certo número de rituais que as impedem de parar no meio de uma calçada para ver uma criança ou as levam a atravessar uma rua como se estivessem fugindo da morte.
      Em cidades assim, a criatura humana pouco ou nada vale, porque não existe entre ela e a paisagem a
harmonia necessária, que torna a vida uma coisa digna. E o habitante, escravizado pelo monstro, vai-se repetindo diariamente, correndo para as filas dos alimentos, dos transportes, do trabalho e das diversões, proibido de fazer
algo que lhe dê a certeza da própria existência.
       Não será excessivo dizer que o Rio está correndo o perigo de incluir-se no número das cidades desumanizadas, devoradas pela noção da pressa e do combate, sem rostos que se iluminem em sorrisos e lugares que convidem à permanência.
       Mal os seus habitantes podem tomar cafezinho e conversar sentados; já não se pode passear nem sorrir nem sonhar, e as pessoas andam como se isso fosse um castigo, uma escravidão que as leva a imaginar o refúgio das casas onde as tardes de sábado e os domingos as insulam, num temor de visitas que escamoteiam o descanso e a intimidade familiar. E há mesmo gente que transfere os sonhos para a velhice, quando a aposentadoria, triunfante da morte, facultar dias inteiros numa casa de subúrbio, criando canários, decifrando palavras cruzadas, sonhando para jogar no bicho, num mister que justifique a existência. E outras pessoas há que esperam o dia em que poderão fugir da cidade de arranha-céus inamistosos, de atmosferas sufocantes, de censuras e exigências, humilhações e ameaças, para regressar aos lugares de onde vieram, iludidas por esse mito mundial das grandes cidades. E ainda existem as que, durante anos e anos, compram terrenos a prestações ou juntam dinheiro à espera do dia em que se plantarão para sempre num lugar imaginário, sem base física, naquele sítio onde cada criatura é um Robinson atento às brisas e delícias de sua ilha, ou o síndico ciumento de um paraíso perdido.
        Para que se ame uma cidade, é preciso que ela se amolde à imagem e semelhança dos seus munícipes,
possua a dimensão das criaturas humanas. Isso não quer dizer que as cidades devam ser pequenas; significa
apenas que, nas mudanças e transfigurações, elas crescerão pensando naqueles que as habitam e completam, e
as tornam vivas. Pois o homem é para a cidade como o sangue para o corpo – fora disso, dessa harmoniosa
circulação, há apenas cadáveres e ruínas.
       O habitante deve sentir-se livre e solidário, e não um guerreiro sozinho, um terrorista em silêncio. Deve encontrar na paisagem os motivos que o entranham à vida e ao tempo. E ele não quer a paisagem dos turistas, onde se consegue a beleza infensa dos postais monumentalizados; reclama somente os lugares que lhe estimulem a fome de viver, sonegando-o aos cansaços e desencantos. Em termos de subúrbio, ele aspira ao bar debaixo de árvores, com cervejinha gelada e tira-gosto, à praça com “playground” para crianças, à retreta coroada de valsas.
        Suprimidas as relações entre o habitante e seu panorama, tornada incomunicável a paisagem, indiferente a cidade à fome de simpatia que faz alguém preferir uma rua à outra, um bonde a um ônibus, nada há mais que fazer senão alimentar-se a criatura de nostalgia e guardar no fundo do coração a imagem da cidade comunicante, o reino da comunhão humana onde se poderia dizer “bom dia” com a convicção de quem sabe o que isso significa.
         E esse risco está correndo o Rio, cidade viva e cordial. Um carioca dos velhos tempos ia andando pela avenida, esbarrou num cidadão que vinha em sentido contrário e pediu desculpas. O outro, que estava transbordante de pressa, indignou-se:
       O senhor não tem o que fazer? Esbarra na gente e ainda se vira para pedir desculpas?
       Era a fábula da cidade correndo para a desumanização.

Ledo Ivo. Crônicas – Antologias Escolares Edijovem – organizada por Herbert Sale. Rio de Janeiro: EditoraTecnoprint SA, s/d.

Em relação à estrutura morfossintática do texto, pode-se afirmar que há
Alternativas
Q97611 Português
Assinale a alternativa em que a estrutura não esteja na voz passiva.
Alternativas
Q97552 Português
“Em 1906, com a morte de Carolina, Machado escreveu um novo testamento...” (L.14-15)

Assinale a alternativa em que a passagem do trecho acima para a voz passiva e a alteração da ordem dos termos não tenham gerado inadequação gramatical ou semântica.
Alternativas
Q97303 Português
Isolados por opção

Imagens inéditas de índios supostamente isolados em meio à floresta amazônica recentemente chamaram a atenção de todo o
mundo. O flagrante dos indígenas vivendo de forma primitiva na região fronteiriça entre o Brasil e o Peru foi divulgado como o novo
registro visual de uma população que estaria até hoje sem contato direto com o homem branco. Porém, uma observação mais atenta
das fotos deixou evidente a presença de utensílios modernos, como facões e panelas, entre as ferramentas usadas pelos índios.
Logo, a polêmica estava criada.
Segundo Elias Bigio, responsável pela coordenação de índios isolados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a tribo em
questão não pode ser descrita como intocada. “Não sabemos exatamente se eles adquiriram aqueles objetos por meio de coleta ou
escambo com outros indígenas, mas certamente são índios com um passado traumático de confrontos com o homem branco”, diz
Bigio. “O que nós podemos afirmar é que eles estão isolados por opção e provavelmente fugiram do território peruano para se
proteger do crescente avanço dos madeireiros”. A exploração da madeira no país vizinho carece de fiscalização e é apontada por
organizações não governamentais internacionais como uma das maiores ameaças ao bem-estar dos povos indígenas da região.


(Adaptado de artigo de Paula Rocha. ISTOÉ, 9 de fevereiro de 2011, p. 67)

A exploração da madeira (...) é apontada por organizações não governamentais internacionais como uma das maiores ameaças ao bem-estar dos povos indígenas da região.

Transpondo-se a frase acima para a voz ativa, a frase resultante será:
Alternativas
Q94671 Português
Imagem 002.jpg

A partir da organização do texto acima, julgue os itens que se
seguem.

O uso da voz passiva nas duas orações do mesmo período, “São tomadas” (L.10) e “se deve tomar posição” (L.11), deixa subentender, como agente das duas ações, o “multiculturalismo” (L.1).
Alternativas
Q93652 Português
Imagem 001.jpg

Em relação às estruturas linguísticas do texto acima, julgue os itens
a seguir.

A substituição de “se modificaram” (L.9) por foram modificadas prejudicaria a correção gramatical do período.
Alternativas
Q93362 Português
O trecho “Ela está criando uma sociedade global, (...)” (linhas 6 e 7) estaria adequadamente transposto para a voz passiva analítica em
Alternativas
Q92326 Português
Imagem 002.jpg
Imagem 003.jpg

Com relação ao texto acima, julgue os itens de 15 a 24.

Atenderia à prescrição gramatical o emprego, na linha 1, da forma verbal foi enfatizada, em vez de “enfatizou-se”.
Alternativas
Q87603 Português
O corvo e o jarro

Um pobre corvo, quase morto de sede, avistou de
repente um jarro de água. Aliviado e muito alegre, voou
velozmente para o jarro.
Mas, embora o jarro contivesse água, o nível es-
tava tão baixo que, por mais que o corvo se esforçasse,
não havia meio de alcançá-la. O corvo, então, tentou virá-
lo, na esperança de pelo menos beber um pouco da água
derramada. Mas o jarro era pesado demais para ele.
Por fim, correndo os olhos à volta, viu pedrinhas ali
perto. Foi, então, pegando-as uma a uma e atirando-as
dentro do jarro. Lentamente a água foi subindo até a bor-
da, e finalmente pôde matar a sede.


(Fábulas de Esopo, recontadas por Robert Mathias,
Círculo do Livro, p. 46)
.. viu pedrinhas ali perto. (3o parágrafo)

A passagem para a voz passiva da frase acima resulta na seguinte forma verbal:
Alternativas
Q86808 Português
Assim como os antigos moralistas escreviam máximas, deu-me vontade de escrever o que se poderia chamar de mínimas, ou
seja, alguma coisa que, ajustada às limitações do meu engenho, traduzisse um tipo de experiência vivida, que não chega a alcançar a
sabedoria mas que, de qualquer modo, é resultado de viver.
Andei reunindo pedacinhos de papel em que estas anotações vadias foram feitas e ofereço-as ao leitor, sem que pretenda
convencê-lo do que penso nem convidá-lo a repensar suas ideias. São palavras que, de modo canhestro, aspiram a enveredar pelo
avesso das coisas, admitindo-se que elas tenham um avesso, nem sempre perceptível mas às vezes curioso ou surpreendente.
C.D.A.



(Carlos Drummond de Andrade. O avesso das coisas [aforismos]. 5.ed. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 3)

...em que estas anotações vadias foram feitas...

Observando o contexto em que a frase acima foi empregada, a sua transposição para a voz ativa produz corretamente a seguinte forma verbal:
Alternativas
Q86097 Português
“A conciliação, antes de tudo, tem proporcionado às partes
o efetivo acesso à Justiça, pois elas participam diretamente
no resultado apaziguador do conflito. Além de despertar no
cidadão o sentimento de segurança e confiança, encorajando-o
na defesa de seus direitos, a conciliação devolve credibilidade,
eficiência e, sobretudo, rapidez na prestação jurisdicional”. Com
essas palavras, o desembargador federal coordenador do gabinete
da Conciliação do Tribunal Regional Federal da 3a Região
(TRF3), Antonio Cedenho, define o que é este ato capaz de
reduzir processos na justiça.

(Viviane Ponstinnicoff. “Conciliação é a solução”. Justiça em
Revista - publicação bimestral da Justiça Federal de Primeiro
Grau em São Paulo. Ano IV- dezembro 2010, n. 20, p. 6)
A conciliação, antes de tudo, tem proporcionado às partes o efetivo acesso à Justiça, pois elas participam diretamente no resultado apaziguador do conflito.

Transpondo o segmento destacado na frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante é:
Alternativas
Respostas
1621: E
1622: D
1623: B
1624: D
1625: B
1626: C
1627: A
1628: C
1629: E
1630: C
1631: E
1632: E
1633: E
1634: E
1635: E
1636: C
1637: C
1638: C
1639: C
1640: B