Questões de Português - Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva) para Concurso

Foram encontradas 1.814 questões

Q39403 Português
Imagem 001.jpg
Em relação ao texto acima, julgue os itens que se seguem.
A substituição do termo "estão sendo desenvolvidos" (L.10-11) por estavam se desenvolvendo provoca alterações estruturais sem alterar semanticamente a informação original nem transgredir as normas da escrita culta.
Alternativas
Q39274 Português
A idéia de que o povo é bom e que deve, por conseguinte, ser o titular da soberania política, provém, sem dúvida, de Rousseau. Mas o pensamento do grande filósofo sobre esse ponto era muito mais complexo e profundo do que podem supor alguns de seus ingênuos seguidores.
Do fato de que o homem é sempre bom, e que a sociedade o corrompe, não se seguia logicamente, no pensamento de Rousseau, a conclusão de que as deliberações do povo fossem sempre boas. "Cada um procura o seu bem, mas nem sempre o enxerga. O povo nunca é corrompido, mas é freqüentemente enganado, e é então que ele parece querer o mal" - advertia o filósofo.
É aí que se insere a sua famosa distinção entre vontade geral e vontade de todos. Aquela "só diz respeito ao interesse comum; a outra, ao interesse privado, sendo apenas a soma de vontades particulares". Para Rousseau, nada garantiria que a vontade geral predominasse sempre sobre as vontades particulares. Ao contrário, ele tinha mesmo da vida em sociedade uma visão essencialmente pessimista. Sustentava que os povos são virtuosos apenas na sua infância e juventude. Depois, corrompem-se irremediavelmente.
Não há, pois, maior contra-senso interpretativo do que afirmar que o princípio da soberania absoluta do povo tem origem em Rousseau. Na verdade, ele, que sempre foi um moralista, preocupado antes de tudo com a reforma dos costumes, descria completamente de qualquer remédio jurídico para os males da humanidade.



(Fábio Konder Comparato)
Transpondo-se para a voz passiva a frase As pessoas nem sempre enxergam o seu bem, a forma verbal decorrente será
Alternativas
Q39062 Português
Imagem 020.jpg

A respeito do texto acima, julgue os itens subseqüentes.

A informação contida no trecho "Na divisão (...) legistas" (L.21-22), reescrita em ordem direta e na voz ativa, fica assim: O perito, sem a companhia de legistas, na divisão da polícia brasileira, dava o pontapé inicial da investigação.
Alternativas
Q38968 Português
Cuidado, isso vicia

Quem precisava de uma desculpa definitiva para fugir da malhação pode continuar sentadão no sofá. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) demonstra que, a exemplo do que ocorre com drogas como o álcool e a cocaína, algumas pessoas podem tornar-se dependentes de exercícios físicos. Ao se doparem, os viciados em drogas geralmente
experimentam um bem-estar, porque elas estimulam, no sistema nervoso, a liberação da dopamina, um neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. A privação da substância, depois, produz sintomas que levam a pessoa a reiniciar o processo, num ciclo de dependência. Os exercícios físicos podem resultar em algo semelhante. Sua prática acarreta a liberação da endorfina, outro neurotransmissor, com propriedades analgésicas e entorpecentes. É como se os exercícios físicos estimulassem a liberação de drogas do
próprio organismo.
Às vezes, a ginástica funciona como uma válvula de escape para a ansiedade, e nesses casos o prazer obtido pode gerar dependência. Na década de 80, estudiosos americanos demonstraram que, após as corridas, alguns maratonistas sentiam euforia intensa, que os induzia a correr com mais
intensidade e freqüência. Em princípio, isso seria o que se pode considerar um vício positivo, já que o organismo se torna cada vez mais forte e saudável com a prática de exercícios. Mas existem dois problemas. Primeiro, a síndrome da abstinência: quando não tem tempo para correr, a pessoa fica irritada e ansiosa. Depois, há as complicações, físicas ou no relacionamento social, decorrentes da obsessão pela academia. Atletas compulsivos chegam a praticar exercícios mais de uma vez ao dia, mesmo sob condições adversas, como chuva, frio ou calor intenso. E alguns se exercitam até quando lesionados.


(Revista VEJA, edição 1713, 15/08/2001)
Transpondo-se para a voz passiva a frase A privação da substância produz sintomas, obtém-se a forma verbal
Alternativas
Q38904 Português
O caso Amina Lawal

        A absolvição da nigeriana Amina Lawal, que havia sido condenada à morte por apedrejamento pela acusação de adultério, representa uma vitória dos direitos humanos e da comunidade internacional. Ela está longe, entretanto, de significar
uma melhora da situação das mulheres no país. Na verdade, a "solução" encontrada pelos juízes da corte islâmica de apelações que reviu o caso manteve as aparências. Lawal foi absolvida devido a "erros de procedimento" nos dois julgamentos anteriores. Em nenhum momento o "crime" (sexo fora do casamento, ou "zina", na lei islâmica) ou a crueldade da pena foram postos em questão. A sentença, porém, aliviou a pressão internacional sobre o governo nigeriano.
        O caso Lawal é, para os padrões democráticos ocidentais, um verdadeiro escândalo. Amina Lawal, 31, foi sentenciada em primeira instância, em março de 2002, no Estado de Katsina, no norte da Nigéria. Segundo a Anistia Internacional, a prova usada contra ela foi o fato de ter engravidado sem ser casada. Curiosamente, o homem que ela afirmava ser o pai da criança apenas negou que tivesse mantido relações sexuais com Amina e nem foi a juízo. Pelos cânones da escola Maliki de interpretação da "sharia", a lei muçulmana, que é a corrente dominante no norte da Nigéria, a gravidez é prova bastante da culpabilidade da ré. A condenação de Amina fora confirmada em segunda instância em agosto de 2002.
      A absolvição representa um alívio para o governo do presidente Olusegun Obasanjo (cristão). Se o apedrejamento fosse confirmado pela corte islâmica e ascendesse a um tribunal laico, uma eventual liberação de Lawal - vista por observadores como certa - poderia desencadear uma guerra civil entre os muçulmanos do norte do país e os cristãos do sul. Se o pior desfecho foi evitado com a absolvição, a questão dos direitos humanos está longe de equacionada. No
mesmo dia em que Lawal era libertada, a imprensa nigeriana noticiava a condenação ao apedrejamento de um acusado de sodomia.

(Folha de S.Paulo. Editorial. 27/09/2003)

Transpondo-se para a voz ativa a frase havia sido condenada à morte por apedrejamento, o segmento sublinhado deverá ser substituído por
Alternativas
Q36826 Português
"O que temos de alcançar no México é tudo o que deveríamos ter alcançado aqui."

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, as formas sublinhadas devem ser substituídas, na ordem dada, por:
Alternativas
Q36663 Português
O estudo foi festejado como peça-chave para a compreensão da origem da humanidade ... (final do texto)

O verbo que admite transposição para a voz passiva, como no exemplo acima, está grifado na frase:
Alternativas
Q36405 Português
Imagem 004.jpg

Acerca do texto acima, julgue os itens a seguir.
Em "estima-se" (L.12), o pronome indica que o verbo está sendo empregado na voz reflexiva.
Alternativas
Q36233 Português
Sobre os perigos da leitura

Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra.
Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas: "Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!". [...]
A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos - ah, isso não lhes tinha sido ensinado!
Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando. Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes.

(Rubem Alves, www.cuidardoser.com.br. Adaptado)
Assinale a alternativa que apresenta a mesma estrutura verbal de voz reflexiva empregada na frase - Os candidatos amontoavam-se no corredor.
Alternativas
Ano: 2002 Banca: FCC Órgão: SEAD-AP Prova: FCC - 2002 - SEAD-AP - Agente Penitenciário |
Q36201 Português
O crime não ocorre por acaso. Antes de atacar, o bandido costuma observar atentamente sua vítima. Estuda seus movimentos e pontos fracos e avalia os riscos da investida. A não ser que esteja drogado, quem pratica uma ação criminosa pesa todos esses fatores antes de decidir se vale a pena arriscar. Facilidade de ataque e fuga, fragilidade do alvo e possibilidade de bons ganhos são fatores que pesam na decisão.
Analisando dessa forma, fica fácil entender o que se deve fazer para diminuir o risco de se tornar alvo preferencial, sujeito a ataques a qualquer momento. O melhor é recorrer ao bom senso. Não ostentar jóias nem outros objetos de valor, evitar lugares desertos, procurar estar sempre acompanhado, somente utilizar caixas eletrônicas em locais públicos e prestar atenção quando estiver no trânsito. Apesar de amplamente conhecidos, esses cuidados costumam ser negligenciados pelas pessoas. A tendência é imaginar que coisas ruins só contecem com os outros.
Para evitar o risco de engrossar as estatísticas da criminalidade, a melhor tática é seguir os conselhos de policiais e profissionais especialistas em segurança. Ao caminhar pela calçada, por exemplo, os ladrões preferem abordar pessoas distraídas e que aparentam ter algo de valor. É aconselhável ficar afastado das aglomerações e andar com bolsas e sacolas junto ao corpo. A observação do movimento também ajuda. Uma pessoa precavida tem muito mais chance de um caminho livre de bandidos.

Veja Especial - Sua Segurança
Esses cuidados costumam ser negligenciados pelas pessoas.

Transpondo-se a frase acima para a voz ativa, a forma verbal passa a ser
Alternativas
Q36131 Português
O Verbo, do ponto de vista morfológico, possui flexões para indicar pessoa, número, tempo, modo e voz. Analise as proposições em relação à flexão dos verbos extraídos do excerto acima.

I - desautoram (l. 5) flexionado no presente do subjuntivo, terceira pessoa do plural;

II - seja (l. 6) flexionado no presente do subjuntivo, terceira pessoa do singular;

III - poderia (l. 8) flexionado no futuro do pretérito do indicativo, primeira pessoa do singular;

IV - mandava (l. 9) flexionado no pretérito perfeito do indicativo, terceira pessoa do singular;

V - consolidas (l. 10) flexionado no presente do indicativo, segunda pessoa do singular;

Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Q35877 Português
Duzentos anos atrás, apenas 3% da população mundial viviam em cidades. Há um século, na esteira da Revolução Industrial, a porcentagem tinha subido para 13% ? ainda uma minoria em um planeta essencialmente rural. Em algum momento deste ano, de acordo com estimativas das Nações Unidas, pela primeira vez na história o número de pessoas que vivem em áreas urbanas ultrapassará o de moradores do campo. Segundo o mesmo estudo, nas próximas décadas, praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorrerá nas cidades, nas quais viverão sete em cada dez pessoas em 2050. A população rural ainda deve aumentar nos próximos dez anos, antes de entrar em declínio gradativo.

O que move a humanidade em direção à vida de colméia? Desde cedo, a cidade teve o mérito de dar ao homem a possibilidade de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples. Sua primeira função foi de local de proteção, de armazenagem de alimentos e de entreposto de trocas. A segurança urbana permitiu o desenvolvimento do trabalho especializado, que liberou as pessoas para se engajarem em atividades como as artes, a ciência, a religião e a inovação tecnológica. A lei é a essência da vida urbana desde os tempos babilônicos. Primeiro, porque as cidades são centros de comércio e essa atividade exige regulamentos. Segundo, porque elas atraem diferentes tipos de moradores, que precisam viver juntos e dependem de normas comuns de comportamento.

O lugar que melhor sintetiza a urbanização em escala global é a megalópole. Esse é o nome que se dá aos aglomerados urbanos com mais de 10 milhões de habitantes. Um em cada 25 habitantes do planeta vive em uma das dezenove megalópoles existentes. Seus moradores desfrutam uma vasta gama de serviços especializados, comércio disponível noite e dia,
programas culturais para todos os gostos, infinitas alternativas de lazer - mas o trânsito pode ser tão congestionado que se torna difícil usufruir as ofertas, ou a preocupação com a segurança é tal que obriga os pais a criar os filhos sob um controle extenuante. Essa situação é agravada pelo fato de quinze desses gigantes estarem localizados em países pobres ou emergentes.

(Adaptado de Thomaz Favero. Veja. 16 de abril de 2008, p.111)
Essa situação é agravada pelo fato de quinze desses gigantes estarem localizados em países pobres ou emergentes. (final do texto)

O verbo que admite o mesmo tipo de transposição ocorrida no exemplo grifado acima está também grifado na frase:
Alternativas
Q35341 Português
NÃO admite transposição para a voz passiva o seguinte segmento do texto:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TCM-PA Prova: FCC - 2010 - TCM-PA - Técnico em Informática |
Q34868 Português
Informática e educação

O termo informática resulta da aglutinação dos vocábulos
informação e automática, traduzindo-se conceitualmente
como "conjunto de conhecimentos e técnicas ligados ao tratamento
racional e automático de informação, o qual se encontra
associado à utilização de computadores e respectivos programas".
Como ferramenta de trabalho, a informática contribui inequivocamente
para a elevação da produtividade, diminuição de
custos e otimização da qualidade dos serviços. Já como ferramenta
cultural ou de entretenimento, suas possibilidades são
quase infinitas.

Não há como deixar de usar os recursos da informática
nos processos educativos. Ela coloca à disposição dos interessados
um sem-número de opções e campos de pesquisa, para
muito além de um simples adestramento tecnológico. Ela já está
configurando os paradigmas de um novo tempo e de um novo
universo a ser explorado. Entre outras vantagens, ressalte-se a
rápida e efetiva troca de informações entre especialistas e não
especialistas, a transação de experiências em tempo real, a
abertura de um diálogo imediato entre pontos distanciados no
espaço. Para além da simples estupefação tecnológica, que
toma de assalto aos mais ingênuos, a informática oferece uma
transposição jamais vista dos limites físicos convencionais.

Mas essa nova maravilha não deixa de ser uma ferramenta
que, por maior alcance que tenha, estará sempre
associada ao uso que dela se faça. Dependendo de seu
emprego, tanto pode tornar-se a expressão da mais alta criação
humana como a do nosso gênio destrutivo. Assim, há que
capacitar os educandos em geral não apenas no que diz
respeito à competência técnica, como também à preservação
da crítica e da ética.

Os educadores costumam dividir-se, diante dos recursos
da Internet: há quem considere abominável a facilidade das
"pesquisas prontas", que dispensam o jovem de um maior
esforço; mas há quem julgue essa abundância de material um
oportuno e novo desafio para os critérios de seleção do que
seja ou não relevante. É bom lembrar a advertência de um
velho professor: quem acredita que o computador efetivamente
"pensa", ao menos certifique-se de que ele o faz para nós, e
não por nós.
(Baseado em matéria da Revista Espaço Acadêmico, n. 85,
junho/2008)

Transpondo-se para a voz passiva a frase Ela já está configurando os paradigmas de uma nova época, a forma verbal resultante será
Alternativas
Q34803 Português
A memória ajuda a definir quem somos. Na verdade, nada
é mais essencial para a identidade de uma pessoa do que o
conjunto de experiências armazenadas em sua mente. E a
facilidade com que ela acessa esse arquivo é vital para que
possa interpretar o que está à sua volta e tomar decisões. Cada
vez que a memória decai, e conforme a idade isso ocorre em
maior ou menor grau, perde-se um pouco da interação com o
mundo. Mas a ciência vem avançando no conhecimento dos
mecanismos da memória e de como fazer para preservá-la.
Pesquisas recentes permitem vislumbrar o dia em que
será uma realidade a manipulação da mente humana. Isso já
está sendo feito em animais. Cientistas brasileiros e americanos
demonstraram ser possível apagar, em laboratório, certas
lembranças adquiridas por cobaias. Tudo indica que as mesmas
técnicas podem ser usadas também para conseguir o efeito
inverso: ampliar a capacidade de reter fatos e experiências na
mente. Há pouco tempo pesquisadores da Universidade da
Califórnia detalharam como as proteínas estão relacionadas ao
surgimento de novas lembranças nos neurônios e à modificação
das já existentes.
Como ocorreu com o DNA no século passado, os códigos
fisiológicos que regulam a memória estão sendo decifrados.
A neurociência é um campo tão promissor que, nos Estados
Unidos, nada menos que um quinto do financiamento em pesquisas
médicas do governo federal vai para as tentativas de
compreender os mecanismos do cérebro. Os estudos sobre a
memória têm um lugar destacado nesse esforço científico.
Afinal de contas, mantê-la em perfeito funcionamento tornou-se
uma preocupação central nas sociedades modernas, em que
dois fenômenos a desafiam: o primeiro é a exposição a uma
carga excessiva de informações, que o cérebro precisa processar,
selecionar e, se relevantes, reter para uso futuro; o segundo
é o aumento da expectativa de vida, que se traduz numa
população mais vulnerável a distúrbios associados à perda de
memória.
Um dos caminhos investigados pelos cientistas para
deter as degenerações que resultam em perda mnemônica é
induzir a produção de novos neurônios - a neurogênese. Até
pouco tempo atrás, acreditava-se que as células do cérebro não
se regeneravam. Esse mito foi derrubado e hoje se sabe que
em algumas estruturas cerebrais o nascimento de células
nervosas é um fenômeno comum. O experimento indica que,
se os cientistas conseguirem estimular de maneira controlada a
neurogênese, poderão aplicar essa técnica tanto para
compensar a morte de células causada por uma doença
degenerativa como, em tese, para melhorar a capacidade de
memorização de uma pessoa saudável. Esse será, certamente,
um dia inesquecível.
(Diogo Schelp. Veja. 13 de janeiro de 2010, pp. 79-87, com
adaptações)


Esse mito foi derrubado ... (4º parágrafo)

O verbo que admite transposição para a voz passiva, tal como na frase acima, está grifado em:
Alternativas
Q34288 Português
No texto V, as formas verbais "constringe-se" (l.14) e "constrangido" (l.22) podem ser substituídas, respectivamente, por constrange-se e constringido, sem que se altere o sentido dos períodos em que se inserem.
Alternativas
Q31971 Português
Administração da linguagem

Nosso grande escritor Graciliano Ramos foi, como se
sabe, prefeito da cidade alagoana de Palmeira dos Índios. Sua
gestão ficou marcada não exatamente por atos administrativos
ou decisões políticas, mas pelo relatório que o prefeito deixou,
terminado o mandato. A redação desse relatório é primorosa,
pela concisão, objetividade e clareza (hoje diríamos:
transparência), qualidades que vêm coerentemente combinadas
com a honestidade absoluta dos dados e da autoavaliação -
rigorosíssima, sem qualquer complacência - que faz o prefeito.
Com toda justiça, esse relatório costuma integrar sucessivas
edições da obra de Graciliano. É uma peça de estilo raro e de
espírito público incomum.

Tudo isso faz pensar na relação que se costuma promover
entre linguagens e ofícios. Diz-se que há o "economês", jargão
misterioso dos economistas, o "politiquês", estilo evasivo
dos políticos, o "acadêmico", com o cheiro de mofo dos baús da
velha retórica etc. etc. E há, por vezes, a linguagem processual,
vazada em arcaísmos, latinismos e tecnicalidades que a tornam
indevassável para um leigo. Há mesmo casos em que se pode
suspeitar de estarem os litigantes praticando - data venia - um
vernáculo estrito, reservado aos iniciados, espécie de senha
para especialistas.

Não se trata de ir contra a necessidade do uso de conceitos
específicos, de não reconhecer a vantagem de se empregar
um termo técnico em vez de um termo impreciso, de abolir,
em suma, o vocabulário especializado; trata-se, sim, de evitar o
exagero das linguagens opacas, cifradas, que pedem "tradução"
para a própria língua a que presumivelmente pertencem. O
exemplo de Graciliano diz tudo: quando o propósito da comunicação
é honesto, quando se quer clareza e objetividade no que
se escreve, as palavras devem expor à luz, e não mascarar, a
mensagem produzida. No caso desse honrado prefeito alagoano,
a ética rigorosa do escritor e a ética irrepreensível do
administrador eram a mesma ética, assentada sobre os princípios
da honestidade e do respeito para com o outro.

(Tarcísio Viegas, inédito)
alteração de voz verbal e de sentido na passagem da construção
Alternativas
Q31932 Português
Qual par de orações NÃO "Nordestinos seriam impedidos de viajar para São Paulo"/ Impediriam nordestinos de viajar para São Paulo.apresenta transformação da voz verbal?
Alternativas
Q31687 Português
Justiça e burocracia
A finalidade maior de todo processo judicial é chegar a
uma sentença que condene o réu, quando provada a culpa, ou
o absolva, no caso de ficar evidenciada sua inocência ou se
nada vier a ser efetivamente comprovado contra ele. O
pressuposto é o de que, em qualquer dos casos, a sentença
terá sido justa. Mas nem sempre isso ocorre. O caminho
processual é ritualístico, meticuloso, repleto de cláusulas, de
brechas para interpretação subjetiva, de limites de prazos, de
detalhes técnicos - uma longa jornada burocrática, em suma,
em que pequenos subterfúgios tanto podem eximir de
condenação um culpado como penalizar um inocente. Réus
poderosos contam com equipes de advogados particulares
experientes e competentes, ao passo que um acusado sem recursos
pode depender de defensores públicos mal remunerados
e indecisos quanto à melhor maneira de conduzir um processo.
No limite, mesmo os réus de notória culpabilidade,
reincidentes, por exemplo, em casos de corrupção, acabam por
colecionar o que cinicamente chamam de "atestados de
inocência", sucessivamente absolvidos por força de algum
pequeno ou mesmo desprezível detalhe técnico. Quanto mais
burocratizados os caminhos da justiça, maior a possibilidade de
que os "expedientes" das grandes "raposas dos tribunais" se
tornem decisivos, em detrimento da substância e do mérito
essencial da ação em julgamento. A burocracia dos tortuosos
caminhos judiciais enseja a vitória da má-fé e do oportunismo,
em muitos casos; em outros, multiplica entraves para que uma
das partes torne evidente a razão que lhe assiste.
(Domiciano de Moura)
NÃO admite transposição para a voz passiva a seguinte construção:
Alternativas
Q31569 Português
Como o rei de um país chuvoso
Imagem 004.jpg
Imagem 005.jpg
A forma ativa correspondente a "[...] Elas não precisam ser entretidas pelos adultos [...]" (linhas 12-13) é
Alternativas
Respostas
1701: E
1702: C
1703: E
1704: D
1705: B
1706: B
1707: D
1708: E
1709: D
1710: A
1711: A
1712: E
1713: E
1714: B
1715: B
1716: E
1717: E
1718: B
1719: D
1720: D