Questões de Português - Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo) para Concurso

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Q1068995 Português

Leia o texto, para responder a questão.


O hacker é essencial ao sistema


      Os incidentes planetários na internet não devem causar espanto. Todos sabem que quanto mais avançada é uma tecnologia, melhor ela se presta ao atentado.

      O automóvel que dirijo agora faz coisas que o velho carro com o qual obtive minha carteira nem sequer sonhava, mas, se tivesse começado a dirigir então com meu carro de hoje, já teria me arrebentado em alguma esquina. Por sorte, cresci com meu carro, adaptando-me pouco a pouco ao aumento de sua potência.

      Com o computador, ao contrário, ainda nem tive tempo de aprender todas as possibilidades da máquina e do programa quando modelos mais complexos chegam ao mercado. Tampouco posso continuar com o velho computador, que talvez fosse suficiente para mim, porque algumas melhorias indispensáveis só rodam nas novas máquinas. O mesmo acontece com os celulares, gravadores, palm tops e com todo o digital em geral.

      Esse drama não atinge apenas o usuário comum, mas também os que precisam controlar o fluxo telemático, inclusive agentes do FBI, bancos e até o Pentágono.

      Quem é que tem 24 horas por dia para entender as novas possibilidades do próprio meio? O hacker, que é uma espécie de anacoreta, de eremita do deserto que dedica todas as horas de seu dia à meditação (eletrônica). Sendo os únicos especialistas totais de uma inovação em ritmo insustentável, eles têm tempo de entender tudo o que podem fazer com a máquina e a rede, mas não de elaborar uma nova filosofia e de estudar suas aplicações positivas, de modo que se dedicam à única ação imediata que sua desumana competência permite: desviar, bagunçar, desestabilizar o sistema global.

      Nesta ação, é possível que muitos deles pensem que atuam no “espírito de Seattle”*, ou seja, a oposição ao novo Moloch**. Na verdade, acabam por ser os melhores colaboradores do sistema, pois para neutralizá-los é preciso inovar mais ainda e com maior rapidez. É um círculo diabólico, no qual o contestador potencializa aquilo que acredita estar destruindo.

                 (Umberto Eco, Pape Satàn Aleppe: crônicas de uma sociedade líquida. Adaptado)


* Referência a protestos contra a globalização e o capitalismo, ocorridas em Seattle em 1999.

** Moloch, divindade que exigia sacrifícios humanos.

Na passagem – O automóvel que dirijo agora faz coisas que o velho carro com o qual obtive minha carteira nem sequer sonhava, mas, se tivesse começado a dirigir então com meu carro de hoje, já teria me arrebentado em alguma esquina. – as expressões destacadas exprimem, em relação ao momento da produção do texto,
Alternativas
Q1068769 Português

A fórmula chinesa

      A China vai virar uma democracia? Liberais, especialmente os da vertente institucionalista, apostam que ou ela se transforma numa sociedade aberta ou verá o fim de sua pujança econômica. Pequim, porém, parece empenhada em desmentir os liberais.

      Um resumo rápido do último quinquênio sob a liderança de Xi Jinping é que o dirigente, que acaba de ser escolhido para permanecer mais cinco anos à frente do Partido Comunista chinês, conseguiu concentrar poderes e sufocar as tímidas tentativas de abertura, tudo isso sem ameaçar o crescimento.

       Os liberais, porém, não precisam, por enquanto, atirar a toalha. Como nunca deram um prazo preciso para que sua profecia se concretizasse, não foram formalmente contraditados. É até possível que tenham razão e que, em horizontes mais dilatados, a China ou promova uma abertura ou sofra um apagão econômico.

       O pressuposto teórico dessa tese é bastante razoável. A prosperidade sustentável, afinal, depende de um fluxo constante de inovações e ganhos de produtividade que são coibidos quando indivíduos não podem trocar ideias livremente.

         Dá para construir uma boa argumentação mostrando que esse foi um grande problema na antiga URSS e contribuiu para seu ocaso* econômico.

        O ponto central é descobrir se a liberdade é condição necessária para o desenvolvimento científico e econômico ou só um tempero desejável. Gostaria de acreditar na primeira alternativa, mas receio que ela não passe de um desejo liberal. Não me parece “a priori” impossível criar um sistema fortemente autoritário na política e suficientemente liberal nas áreas científicas. A China pelo menos tem conseguido.

(Hélio Schwartsman. Folha de São Paulo. 27.10.2017. Adaptado)


* enfraquecimento que leva à destruição; perda de influência, de poder; decadência.

Na frase “É até possível que tenham razão…” a forma verbal em destaque expressa a ideia de possibilidade de que um fato ou evento se realize, assim como ocorre com a forma verbal destacada em:
Alternativas
Q1068416 Português
Assinale a alternativa em que o verbo esteja no Presente do Indicativo:
Alternativas
Q1067209 Português
Com relação ao verbo "degustar", considere a alternativa onde ele apresenta-se no Futuro do Pretérito do Indicativo.
Alternativas
Q1067206 Português

Leia o texto e responda a questão.


Por que a ida é sempre mais demorada que a volta?

           Essa sensação acontece com todo mundo que viaja – desde que tenham sido feitos trajetos idênticos, na mesma velocidade, em sentidos opostos. Isso porque o nosso cronômetro interno não funciona com perfeita regularidade e muitas vezes engana a noção de tempo. As estruturas neurais que controlam a percepção temporal estão localizadas na mesma área do cérebro que comanda a nossa concentração.

          Isso significa que, se a maior parte dessa área estiver voltada a prestar atenção no caminho, nas placas e na paisagem, não conseguimos nos concentrar no controle de tempo. E aí não saberemos quanto tempo, de fato, a viagem levou. Na ida, a descoberta de novos lugares influi na percepção de distância, e achamos que estamos demorando mais. Nossa preocupação é: “Quando vamos chegar?” Na volta, com o caminho já conhecido, a concentração se dispersa e a percepção de tempo é alterada para menos, dando a impressão que o trajeto passou mais depressa.

Fonte: Revista Superinteressante - Edição 241 - Julho de 2007, pág. 50. 

Leia a frase abaixo e observe o verbo destacado

“Essa sensação acontece com todo mundo que viaja....”

Assinale a alternativa em que o verbo destacado encontra se no Futuro do Pretérito do Indicativo

Alternativas
Q1067203 Português

Leia o texto e responda a questão.


Por que a ida é sempre mais demorada que a volta?

           Essa sensação acontece com todo mundo que viaja – desde que tenham sido feitos trajetos idênticos, na mesma velocidade, em sentidos opostos. Isso porque o nosso cronômetro interno não funciona com perfeita regularidade e muitas vezes engana a noção de tempo. As estruturas neurais que controlam a percepção temporal estão localizadas na mesma área do cérebro que comanda a nossa concentração.

          Isso significa que, se a maior parte dessa área estiver voltada a prestar atenção no caminho, nas placas e na paisagem, não conseguimos nos concentrar no controle de tempo. E aí não saberemos quanto tempo, de fato, a viagem levou. Na ida, a descoberta de novos lugares influi na percepção de distância, e achamos que estamos demorando mais. Nossa preocupação é: “Quando vamos chegar?” Na volta, com o caminho já conhecido, a concentração se dispersa e a percepção de tempo é alterada para menos, dando a impressão que o trajeto passou mais depressa.

Fonte: Revista Superinteressante - Edição 241 - Julho de 2007, pág. 50. 

Leia o trecho abaixo:

“Na volta, com o caminho já conhecido, a concentração se dispersa e a percepção de tempo é alterada para menos, dando a impressão que o trajeto passou mais depressa.”

O verbo destacado encontra se no:

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Q1066236 Português

                                      O PASTEL E A CRISE   

                                                                                                       Otto Lara Resende


      Quando a crise convida ao pessimismo ou a ameaça descamba na depressão, está na hora de ler poesia ou prosa, tanto faz.

      A partir de certa altura, bom mesmo é reler. Reler sobretudo o que nunca se leu, como repeti outro dia a um amigo que não é chegado à leitura. Ele mergulhou no Proust sem escafandro e se sente mal quando vem à tona e respira o ar poluído aqui de fora.

      Verdadeiro sábio era o Rubem Braga. Tinha com a vida uma relação direta, sem intermediação intelectual. Houvesse o que houvesse, trazia no coração uma medida de equilíbrio que era um dom de nascença, mas era também fruto do aprendizado que só a experiência dá. No pequeno mundo do cotidiano, sabia como ninguém identificar as boas coisas da vida. E assim viveu até o último instante.

      Certa vez, no auge de uma crise, crivada de discursos e de diagnósticos, o Rubem estava de olho nas frutas da estação. Madrugador, cedinho já sabia das coisas. Quando o largo horizonte nacional andava borrascoso, ele se punha a par das nuvens negras, mas não mantinha o olhar fixo no pé-direito alto da crise. Baixava o olhar ao rodapé, pois o sabor do Brasil está também no rés-do-chão.

      Num dia de greve geral, inquietações no ar, tudo fechado, o Rubem me telefonou: “Vamos ao bar Luís, na rua da Carioca? Vamos ver a crise de perto”. E lá fomos. O bar estava aberto e o chope, esplêndido. Começamos por um preto duplo, que a sede era forte. Depois mais um, agora louro. Claro que não faltou o salsichão com bastante mostarda. Calados, mas vorazes, cumpríamos um rito. Alguém por perto disse que a Vila Militar tinha descido com os tanques.

      Saímos dali e fomos a um sebo. O Rubem comprou “Xanã”, do Carlos Lacerda, com dedicatória. Depois pegamos o carro e voltamos pelo Aterro, onde se pode exercer o direito da livre eructação. Tinha sido um perfeito programa cultural. E sem nenhum incentivo do governo. Vi agora na televisão que o maracujá está em baixa e me lembrei do velho Braga.

      Nem tudo está perdido. Fui à feira e comprei também dois suculentos abacaxis. Caem bem nesta hora de atribulação nacional. Só falta agora descobrir um bom pastel de palmito na Zona Norte. Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta . Depois, de cabeça erguida , enfrentaríamos a crise e até o caos.

(RESENDE, O. Lara. Fonte: https://edoc.site/149572393-ascem-melhores-cronicas-brasileiras-011-gpdf-pdf-free.html)

No período “Se o Rubem estivesse aí, lá iríamos nós atrás da deleitosa descoberta." (§ 7), a correlação entre os tempos verbais foi feita corretamente, exprimindo uma modalidade verbal que pode ser entendida como:
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Q1066079 Português

Se insistimos em prover aos alunos uma série de ensinamentos da área das humanidades, é porque cremos que essas matérias os estimularão a pensar (linhas 47-48)

Ao passar o verbo “ insistir” para o pretérito imperfeito do subjuntivo, para manter a correlação temporal, o verbo “ser” deverá assumir a seguinte forma:

Alternativas
Q1065528 Português
A solidariedade entre o verbo e o sujeito, exterioriza-se na “concordância”, isto é, na variabilidade do verbo para conformar-se ao número e à pessoa do sujeito. Sabendo disso, assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas abaixo:
A chuva _________ violenta no quintal, ___________ a areia vermelha dos caminhos e _____________ mesmo a cela, colando-lhe a roupa no corpo dolorido. (Luandino Vieira, VVDX, 72.)
Alternativas
Q1065527 Português
Analise a tabela a seguir com a conjugação do verbo estar no Pretérito Imperfeito do modo Indicativo:
Imagem associada para resolução da questão

Assinale a alternativa que preenche adequada e respectivamente o modo Presente do Indicativo do verbo estar na coluna em branco:
Alternativas
Q1065379 Português
Em “[...] Ele resolveu, então, instalar câmeras em seu quarto...” se o verbo destacado for conjugado na 1ª pessoa do Plural do Pretérito Imperfeito no modo Subjuntivo, a alternativa correta será:
Alternativas
Q1064521 Português

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

Duvido que alguém consiga enxergar neles [...] um retrato negativo do envelhecimento. (2º parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do sublinhado acima está em:

Alternativas
Q1057270 Português
Motorista de caminhão morre em acidente

     O condutor de um caminhão caçamba morreu após se envolver em um grave acidente na manhã de ontem em Igrejinha, no Vale do Paranhana. O veículo desgovernado desceu uma rua, colidiu em dois carros, bateu em um prédio, destruiu uma feira de produtores locais e atingiu duas casas.
    O acidente ocorreu por volta das 7h30min na Rua Plínio Salgado, que liga a RS020 ao bairro Viaduto. Segundo o Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade, quatro pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital. Eles estavam em dois veículos. Em um dos carros estavam pai, mãe e o filho. No outro, uma mulher.
    O comandante do Corpo de Bombeiros, Joni Rodrigues Feltes, suspeita que o caminhão tenha sofrido pane mecânica ou que o condutor tenha sofrido mal súbito. O motorista do caminhão, Remi Zini, 78 anos, morreu no acidente.
    Lisete Crezizanovski, 50 anos, morava em uma das residências atingidas, que acabou sendo interditada pelos bombeiros. Ela conta que havia saído de casa 15 minutos antes do acidente. Por um telefonema, foi avisada que a moradia onde vivia há três meses tinha sido atingida.
    _ Me avisaram que tinha dado um acidente com a minha casa, não falaram no momento o que era. Achei que tivesse pegado fogo, mas quando cheguei vi a tragédia que tinha acontecido. A cabine do caminhão está dentro do quarto. Não sobrou nada da casaconta.
    Os feridos – dois homens e uma gestante – foram liberados no início da tarde. Uma mulher, com suspeita de fratura em vértebras, seguia em observação, mas o seu quadro de saúde não é grave. A polícia civil de Igrejinha aguardará a perícia para identificar os motivos das colisões.
Fonte: Jornal Zero Hora. 9 de agosto de 2019, página 19. Edição 19.473.
No período “A cabine do caminhão está dentro do quarto.”, o verbo está conjugado no tempo:
Alternativas
Q1056932 Português
Leia o texto para responder à questão.

Cientistas estudam forma de "curar" o envelhecimento

    Um dos mitos da Grécia Antiga, que remonta a 700 a.C., conta a história de amor de Eos, a deusa do amanhecer, e Titono, irmão mais velho do rei de Troia. Eos se apaixonou por Titono e pediu ao deus Zeus que concedesse a ele a imortalidade dos deuses. Mas se esqueceu de pedir eterna juventude. Titono viveu por anos a fio, definhando, esquecido pela própria Eos, que o trancou em um quarto escuro até que, finalmente, ele se transformou em uma cigarra.
    Alguns milênios depois, a longa busca da humanidade pela vida e juventude eternas ganha contornos científicos. O primeiro laboratório biomédico dos Estados Unidos dedicado inteiramente a pesquisar o envelhecimento foi criado em 1999 em São Francisco, a poucos quilômetros do Vale do Silício, com a missão de acabar com as doenças relacionadas à passagem do tempo.
    Mas é a Fundação SENS, criada em 2009 pelo cientista da computação inglês Aubrey de Grey, entre outros nomes, que desperta as maiores polêmicas na comunidade científica. Na visão de Grey, o envelhecimento deve ser tratado como um fenômeno simples, e nosso corpo visto como uma máquina ou uma engenhoca que pode ser consertada. “O motivo de termos carros que ainda rodam após cem anos é o fato de eliminarmos os estragos antes mesmo de as portas caírem. O mesmo vale para o corpo humano”, afirma o britânico.
    Para desenvolver seu modelo de pesquisa, Aubrey de Grey olhou para os principais processos que levam ao envelhecimento conhecidos hoje, como perda e degeneração das células. Para ele. basta tratá-los e pronto: nossos problemas de saúde que surgem com a idade acabariam. “Não haveria limite, assim como não há limite para os carros funcionarem. Morreríamos somente de causas que não têm a ver com quanto tempo atrás nascemos. Impactos de asteroides, acidentes etc.”, diz.
(Marília Marasciulo. Galileu. https://revistagalileu.globo.com , 30.07.2019. Adaptado)
Uma forma verbal que expressa uma hipótese está destacada em:
Alternativas
Q1056269 Português

“De acordo com pesquisa da OCDE, 52% das pessoas com idade entre 25 e 64 anos não concluíram o ensino médio”.

A forma verbal sublinhada nessa frase está conjugada no:

Alternativas
Q1053980 Português
Para responder à questão, considere a seguinte passagem do texto.

    Quando vocês forem adultas e pensarem detidamente nas experiências desagradáveis que a mamãe atravessou e na obstinação com que ela se aferrou a suas convicções, começarão a compreender a importância da contribuição dela à batalha pela verdade e pela justiça e quanto ela sacrificou de seus interesses pessoais e de sua felicidade.
Substituindo-se o trecho “Quando vocês”, que inicia a passagem, por “Se nós”, a sequência dos verbos destacados, de acordo com a norma-padrão, deve ser:
Alternativas
Q1053921 Português
Leia o texto, para responder à questão.

    Há 28 anos um grupo de pessoas se reúne semanalmente na sede da ONG (organização não governamental) Anjos da Noite, em um sobrado no bairro de Artur Alvim, na Zona Leste de São Paulo. Os voluntários dedicam-se a aplacar as carências dos moradores de rua. Além de entregar cobertores e roupas, o grupo tem como principal incumbência a distribuição de refeições. Aos sábados, os colaboradores se organizam para preparar 200 quilos de comida. A distribuição de 800 marmitas tem início ao cair da noite. Anteriormente, os voluntários rodavam quatro horas pelas ruas da região central até entregar a última quentinha. Hoje, o trabalho é feito em menos de uma hora. Basta estacionar o carro, e um grupo de pessoas carentes faz fila para ganhar o alimento.
    A experiência dos Anjos da Noite confirma a percepção que tem qualquer cidadão dos maiores centros urbanos brasileiros: o número de pessoas que vivem nas ruas elevou-se, e muito, nos últimos anos. As estatísticas são esporádicas e, por isso, não é fácil saber com exatidão a proporção desse crescimento.
(Giovanni Magliano. A rua como único refúgio. Veja, 6.12.2017. Adaptado)
Assinale a alternativa que substitui as expressões destacadas no trecho seguinte, em conformidade com a norma-padrão.
Basta estacionar o carro, e um grupo de pessoas carentes faz fila para ganhar o alimento.
Alternativas
Q1053916 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Marieta

    Marieta fez 90 anos.
    Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.
    Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher.
    São múltiplas as teorias sobre idade feminina. Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens. Depois, não estou interessado em compendiar a incerta sabedoria em torno do tema incerto. Meu desejo é só este: contar a idade de Marieta, por estranho que pareça.
    E não é nada estranho, afinal. Marieta fazer 90 anos é tão simples quanto ela fazer 15. No fundo, está fazendo seis vezes 15 anos, esta é talvez sua verdadeira idade, por uma graça da natureza que assim o determinou e assim o fez. Privilégio.
    Ah, Marieta, que inveja eu sinto de você, menos pelos seus 90, perdão, 6 x 15 anos, do que pelo sinal que iluminou seu nascimento, sinal de alegria serena, de firmeza e constância, de leve compreensão da vida, que manda chorar quando é hora de chorar, rir o riso certo, curtir uma forma de amor com a seriedade e a naturalidade que todo amor exige.
    Sei não, Marieta (de batismo e certidão, Maria Luísa), mas você é a mais agradável combinação de gente com gente que eu conheço.
(Carlos Drummond de Andrade, Boca de Luar. Adaptado)
Na passagem “Eu envelheceria ainda mais, se fosse anotar aqui todos os conceitos alusivos a essa matéria; enquanto isso, as mulheres ficariam cada vez mais jovens.”, tal como estão flexionados, os verbos
Alternativas
Q1053091 Português

Leia a tira para responder a questão.


Ao se empregar o pronome nós no lugar de a gente na frase do último quadrinho – Você quer que a gente fique abaixo da média? –, a forma verbal fique deve ser substituída, conforme a norma-padrão da língua, por
Alternativas
Q1052216 Português

Leia o texto para responder às questões de números 01 a 12.

Nostalgia instantânea

            Vivemos a era da nostalgia instantânea. Ela resulta da corrida tecnológica e do modo como esta moldou novas formas extremamente sensíveis de viver e sentir o mundo e a passagem do tempo. São sistemas operacionais e designs de telefones celulares e computadores, entre outras engenhocas, signos e programas, que se atualizam o tempo todo, não dando tempo aos usuários de se acostumarem com a novidade imediatamente anterior, e assim para trás e para diante.

             A moda foi o primeiro sistema de comunicação que adotou a novidade como princípio motor – e a descartabilidade como seu contrapeso. O lançamento periódico das coleções de roupas e acessórios se atropelam para impulsionar a indústria e provocar o efeito de ultrapassagem sobre os consumidores.

             Hoje, a moda e as artes se sincronizaram e se tornaram servas do design, em especial o design de produtos tecnológicos de ponta. Serão os objetos da tecnologia de ponta o resultado de uma arte que agora mostra o poder e importância? Certamente sim. E mais: essas modalidades de avanço, que conjuram as estratégias mais eficazes da moda e das outras artes, levam a sensibilidade do consumidor às raias da loucura. Transformam o descartável em antiguidade, pois, ao tornar obsoleto e inoperante o que mal havia sido uma novidade assombrosa, refugam itens que adquirem um certo miasma de aura, de aparição única de algo imediatamente distante e irrecuperável. Numa inversão do processo de descarte, à medida que refugamos objetos e atualizamos os processos de software, passamos a sentir falta e a cultuar aplicativos, sistemas e modelos do recém-passado. Se o usuário se fascina pelos novos comandos e funções, ele sente saudade dos que acabaram de sair de cena.

             O imperativo da obsolescência em alta velocidade dá origem ao sentimento da nostalgia instantânea e, com ela, o amor e o luto por aquilo que acabou de acontecer. Eis aí um sentimento novo. É como se o envelhecimento pudesse ser abreviado e experimentado em um milésimo de segundo. O fenômeno nos ensina a examinar com maior precisão a obsolescência em todos os níveis: na troca cada vez mais rápida das gerações e das pessoas, dispositivos, aplicativos, linguagens, falas e modas. Tudo se converte em “vintage” – ou, mais precisamente, em proto-retrô. A urgência pela novidade e pela morte da novidade se dá como uma erupção da alma destes tempos – ou o espírito desta falta de tempo de nossos tempos. Será que um dia o homem sentirá a nostalgia de um tempo em que a eternidade parecia existir? Talvez nunca mais.

(GIRON, Luís Antônio. Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e -blogs/luis-antonio-giron/noticia/2013/12/bnosta lgiab-instantanea.html. Acesso em 18.10.2017. Adaptado)

Assinale a alternativa cuja forma verbal em destaque expressa possibilidade de que um evento ou fato venha a se realizar
Alternativas
Respostas
2021: D
2022: B
2023: C
2024: B
2025: B
2026: A
2027: C
2028: C
2029: D
2030: A
2031: A
2032: E
2033: A
2034: E
2035: A
2036: A
2037: D
2038: B
2039: A
2040: A