Questões de Português - Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo) para Concurso
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Para responder à questão, leia o trecho, com adaptações, de uma bula de medicamento.
O uso prolongado de X em idosos não é recomendado. Se a terapia prolongada com X for necessária, os pacientes devem ser regularmente monitorados, pois são mais sensíveis a reações desagradáveis de componentes da fórmula.
Como X pode interferir na função plaquetária, ele deve ser usado com cuidado em pacientes com problema de coagulação como, por exemplo, hemofilia e predisposição a sangramento.
Com relação ao uso de X em crianças, foram relatadas algumas reações severas, incluindo casos muito raros compatíveis com Síndrome de Reye.
O produto tem pouco ou nenhum efeito sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Diabéticos: os comprimidos de X não contêm açúcar, podendo ser utilizados por pacientes diabéticos.
“NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO
SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.”
[A harmonia natural em Rousseau]
A civilização foi vista por Jean-Jacques Rousseau (1713-1784) como responsável pela degeneração das exigências morais mais profundas da natureza humana e sua substituição pela cultura intelectual. A uniformidade artificial de comportamento, imposta pela sociedade às pessoas, leva-as a ignorar os deveres humanos e as necessidades naturais.
A vida do homem primitivo, ao contrário, seria feliz porque ele sabe viver de acordo com suas necessidades inatas. Ele é amplamente autossuficiente porque constrói sua existência no isolamento das florestas, satisfaz as necessidades de alimentação e sexo sem maiores dificuldades e não é atingido pela angústia diante da doença e da morte. As necessidades impostas pelo sentimento de autopreservação – presente em todos os momentos da vida primitiva e que impele o homem selvagem a ações agressivas – são contrabalançadas pelo inato sentimento que o impede de fazer mal aos outros desnecessariamente.
Desde suas origens, o homem natural, segundo Rousseau, é dotado de livre arbítrio e sentido de perfeição, mas o desenvolvimento pleno desses sentimentos só ocorre quando estabelecidas as primeiras comunidades locais, baseadas sobretudo no grupo familiar. Nesse período da evolução, o homem vive a idade do ouro, a meio caminho entre a brutalidade das etapas anteriores e a corrupção das sociedades civilizadas.
(Encarte, sem indicação de autoria, a Jean-Jacques Rousseau – Os Pensadores. Capítulo 34. São Paulo: Abril, 1973, p. 473)
Leia a tira para responder à questão.
Leia a tira para responder à questão.
“O professor, como se ________ um aluno, _________ uma redação que posteriormente _________ para Mia Couto e seus colegas.”
As formas verbais destacadas apresentam, correta e respectivamente:
Esta é uma conquista do tempo, e prescinde de comemorações para se consolidar. Basta o exercício de viver, para nos desprender capciosamente da vida, ou, pelo menos, para entrelaçá-la de tal jeito com a morte que passamos a sentir essa última como forma daquela, e forma talvez mais apurada, à maneira de uma gravura que só se completa depois de provas sucessivas.
Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho resulta em concordância e emprego de verbos em modo e tempo de acordo com a norma-padrão.
Sempre pensei que ser um cidadão do mundo era o melhor que podia acontecer a uma pessoa, e continuo pensando assim. Que as fronteiras são a fonte dos piores preconceitos, que elas criam inimizades entre os povos e provocam as estúpidas guerras. E que, por isso, é preciso tentar afiná-las pouco a pouco, até que desapareçam totalmente. Isso está ocorrendo, sem dúvida, e essa é uma das boas coisas da globalização, embora haja também algumas ruins, como o aumento, até extremos vertiginosos, da desigualdade econômica entre as pessoas.
Mas é verdade que a língua primeira, aquela em que você aprende a dar nome à família e às coisas deste mundo, é uma verdadeira pátria, que depois, com a correria da vida moderna, às vezes vai se perdendo, confundindo-se com outras. E isso é provavelmente a prova mais difícil que os imigrantes têm de enfrentar, essa maré humana que cresce a cada dia, à medida que se amplia o abismo entre os países prósperos e os miseráveis, a de aprender a viver em outra língua, isto é, em outra maneira de entender o mundo e expressar a experiência, as crenças, as pequenas e grandes circunstâncias da vida cotidiana.
(Adaptado de: LLOSA, Mario Vargas. O regresso à Grécia. Disponível em: https://brasil.elpais.com)
Tão importante quanto manter o foco durante uma tarefa___________ fazer pequenos intervalos. ______ estudos, como um feito pelo Instituto de Pesquisa do Exército dos Estados Unidos, que ________ que as pessoas ________ o foco e a energia por mais tempo se _____ pausas de 15 a 20 minutos para cada 90 minutos trabalhados.
(Marília Marasciulo, “Mais cansaço e menos resultado”. Galileu, junho de 2019. Adaptado)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto
devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Observe as falas de Calvin:
– Deixa de ser bebê chorão e me ajuda a empurrar o carro pra calçada. (1° quadrinho)
– É isso aí. Agora, empurra! Empurra! (3° quadrinho)
– Ei! O carro não está parando! Para! Para! (4° quadrinho)
Nessas falas, o garoto usa as formas verbais destacadas com as seguintes intenções, respectivamente:
Lembrei-me dele e senti saudades... Tanto tempo que a gente não se vê. Dei-me conta da coisa rara que é a amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá.
Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca esqueci. Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo o que já sentira antes.
Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez, estando com alguém, não sentia necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos.
“Christophe voltou sozinho dentro da noite. Nada via. Nada ouvia. Estava morto de sono e adormeceu apenas deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma ideia fixa. Repetia para si mesmo: ‘Tenho um amigo’, e tornava a adormecer.”
Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está não é amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater papo ou comer. Quando a pessoa não é amiga, terminado o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.
Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. A amizade anda por caminhos que não passam por programas.
Um amigo vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo. Sua inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. E alegria maior não pode existir.
(Adaptado de: ALVES, Rubem. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 11-13)
Acerca do texto e de seus aspectos linguísticos, julgue o item.
No trecho “como amainar as chamas do inferno”
(linha 3), o verbo está empregado no imperativo e com
o sentido de abastecer.
Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto, julgue o seguinte item.
Não haveria prejuízo para a correção gramatical ou para
a coerência do texto caso a forma verbal “envolve” (linha
2) fosse empregada no presente do subjuntivo ―
envolva ―, visto que o contexto permite a enunciação
de uma hipótese.
Ainda com relação às propriedades linguísticas e aos sentidos do texto CB1A1-I, julgue o seguinte item.
A substituição da forma verbal “estaria” (ℓ.4) por estava não
modificaria os sentidos originais do texto.