Questões de Concurso Sobre flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo) em português

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Q2296076 Português
Assinale o pretérito mais que perfeito do verbo traumatizar, na primeira pessoa do singular: 
Alternativas
Ano: 2023 Banca: IV - UFG Órgão: Prefeitura de Cidade Ocidental - GO Provas: CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Médico | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Biólogo | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Bibliotecário | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Assistente Social | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Enfermeiro | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Agrônomo | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Ambiental | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Civil | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Engenheiro Eletricista | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Fonoaudiólogo | IV - UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Nutricionista | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Psicólogo | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Português | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Ciências | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Matemática | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - AEE | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Artes | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Educacão Física | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Espanhol Conversação | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Geografia | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Libras | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nivel III - Historia | CS-UFG - 2023 - Prefeitura de Cidade Ocidental - GO - Professor Nível III - Inglês Conversação |
Q2295948 Português
A Meia Maratona de Goiânia, a tradicional corrida de rua que celebra o aniversário da capital, chega a sua 14° edição e as inscrições estarão abertas a partir da próxima segunda-feira (4/9). [...] A corrida contará com arena preparada para atender 1,5 mil inscritos. A largada para os atletas que vão correr 16km e 21km será dada às 5h30. Os demais corredores, dos percursos de 5km e 10km, vão largar a partir das 6 horas. Os trajetos estarão disponíveis em breve no site da corrida, junto com o regulamento da prova.


Disponível em: <https://opopular.com.br/esporte/meia-maratona-degoiania-14-edic-o-abre-inscric-es-para-comemorar-90-anos-da-capital-e85-anos-do-popular-1.3062421>. Acesso em: 03 set 2023. [Adaptado]
A conjugação do verbo ‘celebrar’ no presente do indicativo expressa o valor semântico de 
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Q2295874 Português

“Deixa-me seguir o mar”

“Tenta esquecer-me... Ser lembrado é como

evocar-se um fantasma... Deixa-me ser

o que sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo...


Em vão, em minhas margens cantarão as horas,

me recamarei de estrelas como um manto real,

me bordarei de nuvens e de asas, às vezes virão em mim as crianças banhar-se...


Um espelho não guarda as coisas refletidas!

E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar, as imagens perdendo no

caminho...

Deixa-me fluir, passar, cantar..


Toda a tristeza dos rios é não poderem parar!” (Mário Quintana) 

Classifique o verbo em negrito: 
“Às vezes virão em mim as crianças banhar-se...”
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Ano: 2023 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Chiapeta - RS Provas: OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Analista Ambiental | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Agrônomo | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Arquiteto | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Assistente Social | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Auditor-Fiscal da Receita Municipal | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Contador | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Fisioterapeuta | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Engenheiro Civil | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Enfermeiro | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Farmacêutico | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Médico | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Nutricionista - Categoria Saúde | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Odontólogo | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Psicólogo | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Veterinário | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Professor - Anos Iniciais | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Professor - Ciências | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Professor - Educação Física | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Professor - Geografia | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Professor - Filosofia | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Professor - História | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Professor - Informática | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Professor - Matemática | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Professor - Português | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Chiapeta - RS - Professor - Religião |
Q2295649 Português
O futuro do subjuntivo está CORRETAMENTE empregado em: 
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Q2295205 Português
PROVOCAÇÕES

Luís Fernando Veríssimo
Assim como em “...aparado pelo chão, a concordância nominal se faz corretamente no item 
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Q2295204 Português
PROVOCAÇÕES

Luís Fernando Veríssimo
No trecho “Em ter a terra que nunca tivera”, o verbo destacado está no
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Q2294926 Português
Indique a opção em que o verbo destacado está no tempo pretérito perfeito do modo indicativo?
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Q2294600 Português
Leia o texto a seguir:


Cidade do Canadá ordena fuga de 20 mil habitantes por
incêndios florestais ‘sem precedentes’


Ordem dada na quarta à noite para deixar Yellowknife, uma das
maiores cidades dos Territórios do Noroeste, marcou o último
capítulo de um terrível verão de queimadas no país


Milhares de pessoas que receberam ordens para fugir dos incêndios florestais que avançam no extremo-norte do Canadá se amontoaram nesta quinta-feira em um aeroporto local para embarcar em voos, enquanto uma longa fila de carros se dirigia para o sul na única estrada aberta para a retirada.

A ordem dada na quarta-feira à noite para deixar Yellowknife, uma das maiores cidades dos Territórios do Noroeste, marcou o último capítulo de um terrível verão de incêndios no Canadá, com dezenas de milhares de pessoas obrigadas a abandonar suas casas e vastas áreas queimadas.

— Estamos todos cansados do termo “sem precedentes”, mas não há outra forma de descrever essa situação — disse a primeira-ministra regional, Caroline Cochrane, na rede social X, anteriormente Twitter.

Até a manhã desta quinta-feira, mais de mil incêndios florestais estavam ativos, incluindo cerca de 230 nos Territórios do Noroeste do país.

Os mais de 20 mil moradores de Yellowknife, a capital regional, têm até o meio-dia de sexta-feira (horário local) para partir pela estrada ou em voos comerciais e militares.

A prefeita da cidade, Rebecca Alty, alertou os motoristas que as chamas margeiam as poucas estradas que cruzam esse amplo território e que encontrariam visibilidade limitada pela fumaça.

Imagens compartilhadas nas redes sociais e na televisão canadense mostravam grandes extensões de mata queimada. Nos carros e caminhões que conseguiram sair antes que as vias ficassem intransitáveis, os faróis derreteram, e a pintura se desprendeu dos veículos.

— Minha irmã levou cinco horas [para percorrer 100 km] — contou Maggie Noble no X sobre a lenta fuga de Yellowknife no escuro.

A cidade decretou emergência no início desta semana, que logo se expandiu por todo o território do norte do país, com os bombeiros obrigados a se retirar em algumas áreas.

— Infelizmente, nossa situação de incêndios florestais piorou com fogo no oeste de Yellowknife que agora representa uma ameaça real para a cidade — disse aos jornalistas na quarta à noite o ministro do Meio Ambiente dos Territórios do Noroeste, Shane Thompson. — Sem chuvas, é possível que [o fogo] alcance os arredores da cidade no fim de semana.


Fonte: https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2023/08/17/cidade-do-canadaordena-fuga-de-20-mil-habitantes-por-incendios-florestais-sem-precedentes.
ghtml. Acesso em 17/08/2023
No trecho “Imagens compartilhadas nas redes sociais e na televisão canadense mostravam grandes extensões de mata queimada. Nos carros e caminhões que conseguiram sair antes que as vias ficassem intransitáveis” (7º parágrafo), os verbos destacados estão, respectivamente, no: 
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Q2294564 Português
O texto 1 serve de base para a questão desta prova.


Os riscos das telas para os Nativos Digitais!
Os riscos das telas para os Nativos Digitais! Os alunos fazem parte do que está sendo chamado de geração dos “nativos digitais”
Nativos Digitais seriam crianças e jovens nascidos já imersos no universo tecnológico. Por isso, teriam capacidades cognitivas mais adaptadas a essas tecnologias. Para esse grupo, portanto, a alta exposição a telas e tecnologia traria apenas benefícios no desenvolvimento cognitivo.

Mas será que isso é verdade?
Os riscos das telas para os nativos digitais – De acordo com o neurocientista Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França, o conceito de “nativos digitais” não tem qualquer embasamento científico.
Em seu livro “A Fábrica dos Cretinos Digitais: os perigos das telas para nossas crianças”, recém-lançado no Brasil, o neurocientista é categórico em afirmar: quanto maior o investimento dos sistemas educacionais em tecnologia digital, pior é o desempenho acadêmico dos alunos em Matemática, Linguagem e Ciências.
Em seu livro, Desmurget cita dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) para sustentar essa afirmação.

Por que o rendimento acadêmico cai?
O livro escrito pelo neurocientista francês traz dados alarmantes sobre o tempo que crianças e jovens passam diante das telas. Segundo esses dados, jovens entre 13 e 18 anos de idade usam aparelhos digitais por aproximadamente 8h30 por dia. Ou seja, eles passam mais de um terço de um dia diante das telas. Desse total, porém, o tempo utilizado para estudos e dever de casa é de em média uma hora por dia. O restante é usado em jogos, filmes e redes sociais. Desmurget sustenta que o uso prolongado das telas acarreta problemas como déficit de atenção, distúrbios de concentração e impulsividade. A combinação desses problemas leva a queda no desempenho escolar.
O livro traz também os tempos gastos por crianças de outras idades em frente às telas: os pré-adolescentes (8 a 12 anos) passam em média 5h20 por dia em aparelhos, dos quais apenas 20 minutos dedicados a trabalhos acadêmicos; as crianças de 5 a 8 anos gastam em média 3h05 em frente às telas, das quais apenas 5 minutos são dedicados aos estudos.

Culpa da pandemia?
Michel Desmurget não concorda que a pandemia de Covid-19 seja responsável por esse quadro. Segundo o neurocientista, o uso exacerbado de telas para recreação já acontecia antes da crise sanitária. Depois do fechamento das escolas, sustenta ele, houve até uma melhora no tempo de uso das tecnologias para trabalhos escolares. O problema, para o autor, reside no fato de que as tecnologias se mostraram ineficientes para substituir os professores em aulas presenciais. Segundo Desmurget, o governo francês insistiu em reabrir as escolas poucas semanas depois da suspensão das aulas porque percebeu rapidamente que Ensino digital era um fracasso pedagógico.

Os recursos tecnológicos devem ser banidos?
Embora traga todos os riscos das telas para os nativos digitais, a obra de Michel Desmurget não defende a total retirada dos recursos tecnológicos da educação. Segundo o neurocientista, as crianças devem aprender as habilidades básicas para utilizar recursos tecnológicos em seu dia a dia.
O problema maior, para Desmurget, está no uso exagerado para recreação. Ele cita em seu livro um estudo que relacionou o uso de videogames e televisão com a diminuição da capacidade de memorização.
Nesse estudo, jovens de 13 anos receberam uma lista de palavras para memorizar. Em seguida, foram divididos em três grupos. Um deles, o de controle, fez qualquer atividade que não incluísse tela pela hora seguinte. No outro grupo, os jovens assistiram a uma hora de televisão e no terceiro grupo, eles passaram esse tempo jogando videogame.
No dia seguinte, os pesquisadores contaram a quantidade de palavras esquecidas pelos jovens de cada grupo. Os integrantes do grupo de controle esqueceram 13% das palavras da lista. Entre os que assistiram à televisão, o percentual foi de 39%. Os que jogaram videogame esqueceram 47% das palavras da lista.

Como reduzir os riscos das telas para os nativos digitais?
Em seu livro, Desmurget defende que é preciso reduzir o tempo dedicado a aparelhos digitais e traz 7 regras básicas para atingir esse objetivo:
1. Suspender totalmente as telas para crianças com menos de 6 anos.
2. Estabelecer tempo médio de uso entre 30 e 60 minutos por dia para crianças maiores de 6 anos. 
3. Permitir o uso de apenas um aparelho por vez.
4. Acesso a conteúdo inapropriado para a idade.
5. so de dispositivos pela criança ou jovem no quarto, principalmente quando estiver sozinho, proibido.
6. Proibir o uso imediatamente antes de dormir.
7. Proibir o uso antes de ir para a escola.

Desmurget alerta que, para que as regras tenham sucesso, é importante envolver as crianças na construção dessas restrições, porque quando entendem que o objetivo não é puni-las nem frustrá-las, as crianças tendem a seguir as regras com maior tranquilidade.

https://educador360.com/pedagogico/os-riscos-das-telas-para-os-nativos-digitais/Acesso em:26 ago. 2023.
Se os verbos no infinitivo, que iniciam as regras básicas 1, 2, 3 e 6, sugeridas no final do texto 1, para reduzir os riscos das telas, estivessem conjugados para o imperativo afirmativo, na 2º pessoa do plural, estariam escritos da seguinte forma:
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Q2293797 Português
Escolas precisam compreender que o letramento é mais amplo que a alfabetização

        No Brasil, tanto as escolas públicas, como as particulares e as políticas públicas ainda partem da alfabetização para o letramento. Em suas pesquisas sobre o diálogo entre educação e linguística, Filomena Elaine Paiva Assolini alerta há alguns anos que o trabalho deveria ser feito de maneira inversa para, assim, considerar os saberes adquiridos fora da escola. Ela é pós-doutora pela Unicamp e docente desde 2005 na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.
       “Os educadores precisam ter em mente é que o letramento é mais amplo que a alfabetização, sendo ela um dos aspectos do letramento. Quando consideramos o letramento, que é coletivo, entende-se que o sujeito possui saberes sobre a escrita independentemente do contexto escolar e da educação formal, porque ele está inserido em uma sociedade letrada. Então se a escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens”, explica a professora.
        Elaine complementa que a escola ainda insiste em trabalhar com o método silábico e com o método fonético de maneira descontextualizada. “Ainda há o entendimento de que a psicogênese da língua escrita é o que há de mais novo, mais recente e melhor para o entendimento do processo de alfabetização, mas, com todo respeito às contribuições de Emília Ferreiro, Ana Teberosky e Telma Weisz, já são ultrapassadas, serviram para aquele momento. Hoje entende-se que as fases pelas quais o sujeito passa não são tão lineares, redondinhas. Bom se fossem.”
      O posicionamento de Elaine conversa com as pesquisas e livros da grande Magda Soares, que frisou em vida a importância de olhar para os vários métodos e respeitar o conhecimento que a realidade individual e/ou local do estudante traz. Outro ponto da professora da USP é que as escolas tendem a considerar apenas a fase inicial da alfabetização, com isso, restringindo esse papel a apenas um professor. “Não se considera o que a criança traz: suas experiências e linguagens com as quais ela pode ter convivido antes de entrar na escola.”
        Um caminho que a escola pode adotar é trazer na produção linguística oral ou escrita a subjetividade do educando e assim permitir falar de si, das dores, angústias, desejos e acontecimentos, sugere Elaine, que também é coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas Sobre Alfabetização, Leitura e Letramento, (GEPALLE), regulamentado no CNPq. As atividades lúdicas, indica, também são outra possibilidade para o educador. “Só que elas ainda encontram resistência em algumas escolas sustentadas pelos pilares conteudistas, livrescos e avaliativos.”
        No século 21, com a internet presente cada vez mais no dia a dia, Elaine reforça que a sociedade é multiletrada e isso precisa ser considerado no processo de ensino e aprendizagem.
        “Alfabetizar não é codificar. Crer o contrário é ultrapassado, medieval e não serve mais para a criança de hoje, que vive em uma sociedade multissemiótica. Qualquer videozinho do TikTok de 10 segundos mostra isso: tem a linguagem escrita da legenda, a linguagem musical, a linguagem icônica. Então ser alfabetizado envolve sim conhecer o código escrito, mas envolve também saber compreender e saber interpretar. E um dos graves problemas é que o brasileiro não sabe interpretar. As crianças brasileiras têm muita dificuldade em lidar com poesia, com metáforas, basta você ver as análises, as provas. Seria um grande salto promover a compreensão textual, mas ir além e interpretar também.”
        Com as fake news a todo vapor, essa interpretação se torna ainda mais fundamental para o educando não cair na manipulação e ter a sua tão falada autonomia fortalecida. Elaine Paiva diz observar por meio de suas pesquisas que uma escola quando é boa,seja pública ou particular, o aluno aprende a compreender. Mas é preciso ir além.
        “A sociedade contemporânea exige um sujeito que saiba interpretar. Para isso, ele precisa entender que os acontecimentos e os dizeres das palavras possuem outros modos de interpretação, sendo que alguns predominam e ele também precisa entender o motivo de um e outro predominarem… Eu não posso interpretar desconsiderando que somos sujeitos socio-históricos, que estamos inseridos em uma cultura que tem suas ideologias, preferências e características. Porque falamos a partir desse lugar social que ocupamos. Então eu não posso sair interpretando da maneira como eu quero.”
         As orientações de Elaine Paiva tendem a ser propícias, inclusive, para detectar questões de saúde mental e problema familiar, já que o professor é um interlocutor privilegiado dos seus alunos. “Já dei aula na educação infantil, fundamental e médio. Os alunos me contavam coisas por meio de textos que nunca contaram para o pai, mamãe, irmão.”

(Laura Rachid. Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2023/05/09/letramento-e-alfabetizacao-bett/. Acesso em: 03/07/2023. Fragmento.)
Analise os verbos sublinhados em: “[…] ‘Então se a escola partisse do letramento, ela conseguiria se aproximar mais dos alunos e teria condições favoráveis para que eles expusessem os seus saberes sobre a escrita e sobre as diferentes linguagens’, explica a professora.” (2º§). É correto afirmar que os verbos sublinhados pertencem, respectivamente, ao(s) modo(s):
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Q2293718 Português
Texto 2


      No dia 16 de outubro, comemora-se o Dia Mundial da Alimentação, uma data que serve para a reflexão sobre a situação do Brasil e do mundo quando o assunto é comida no prato. Infelizmente, a fome cresceu no planeta e atingiu 9,8% da população global em 2021, segundo um relatório lançado pela Organização das Nações Unidas. No Brasil, os dados também são chocantes. O 2° Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no país apontou que 33,1 milhões – cerca de 15,5% dos brasileiros – vivem em situação de insegurança alimentar grave.
     
    Em um cenário assim, o trabalho de organizações da sociedade civil se torna essencial para combater a fome hoje, neste momento, e também para promover mudanças sistêmicas que construam um amanhã mais digno e justo. Para transformar essa trágica realidade, é preciso mobilização e apoio. [...]
      

Disponível:
https://movimentobemmaior.org.br/5-iniciativas-que-atuam-pela-
seguranca-alimentar-no-brasil/?gclid=CjwKCAjwr_CnBhA0Ei-
wAci5siv2Z6jszwmp1Y3rIfhIA0AtEqlmYJi1lYz1otCOT-
qpkZFRTXB4dy3BoCvk0QAvD_BwE . (Adaptado) Acesso em 10/08/2023.
Os enunciados a seguir são construídos com verbos flexionados no tempo presente do modo indicativo, exceto:
Alternativas
Q2293626 Português

TEXTO II

Novos ministérios


Falam os jornais na criação de novos ministérios. Ninguém poderá dizer que seja uma desnecessidade. O Brasil é grande e rico. Estão aí a exposição e a caristia dos aluguéis de casa, para prová-lo. Até bem pouco era governado por cinco ministros: Guerra, Marinha, Viação, Justiça, Exterior. Há alguns anos acrescentaram mais um: o da Agricultura. Veio a calhar. A nossa lavoura definhava, a pecuária agonizava e a carne-seca estava barata. Mal é criado o Ministério da Agricultura, a lavoura toma um próspero surto; os bois, as vacas, os cabritos, os carneiros, os suínos aumentam de uma forma assustadora; e a carne-seca fica cara, caríssima. O exemplo dessa recente instalação ministerial é deveras animador para fazermos mais outras. Estou bem certo que, em vindo elas, as dificuldades atuais por que passam a Pátria, o Governo e o Povo desaparecerão. O que é indispensável é escolher bem os títulos de novos departamentos da alta administração federal e o objetivo de sua ação.

Apontam a criação de um Ministério dos Correios e Telégrafos. Para quê? Os Correios e Telégrafos, como estão, vão muito bem.

Fazer deles um ministério é complicar mais a coisa. Imaginem só um ministro de Estado, recebendo a reclamação pelo extravio de uma carta ou pela demora de transmissão de um despacho telegráfico? Será possível? Não; não pode ser.


Disponível em:

https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/16321/novos-

ministerios. Acesso em: 03 de set. 2023. (adaptado)

Com base no texto “Novos ministérios”, analise as afirmativas a seguir:


I. Em: “Estão aí a exposição e a caristia dos aluguéis de casa, para prová-lo.”, o termo caristia está incorretamente grafado, devendo ser substituído por “carestia”.
II. Em: “Até bem pouco era governado por cinco ministros [...]”, os termos grifados compõem uma locução adverbial de intensidade.
III. Em: “A nossa lavoura definhava, a pecuária agonizava e a carne-seca estava barata.”, os termos grifados são, respectivamente, um artigo definido, um verbo conjugado no modo indicativo e um substantivo composto. 


Marque a alternativa correta:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: OBJETIVA Órgão: Prefeitura de Esperança do Sul - RS Provas: OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Procurador | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Odontólogo | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Nutricionista | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Médico Veterinário | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Fisioterapeuta | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Assistente Social | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Contador | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Psicólogo | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Português | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Artes | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Engenheiro Agrônomo | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Ciências | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Educação Especial | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Educação Física | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Educação Infantil e Anos Iniciais | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Geografia | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – História | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Inglês | OBJETIVA - 2023 - Prefeitura de Esperança do Sul - RS - Professor – Matemática |
Q2293155 Português
A respeito dos modos verbais, numerar a 2ª coluna de acordo com a 1ª e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

(1) O modo indicativo expressa certeza. (2) O modo subjuntivo expressa hipótese.
( ) Se esse móvel coubesse no quarto, eu compraria. ( ) Quando vocês puserem as chaves no lugar certo, encontrarão facilmente. ( ) Eu requeiro a abertura de matrícula na minha graduação. 
Alternativas
Q2293118 Português
Texto 1


A importância da educação no combate à
desinformação


A desinformação é um problema crescente na sociedade moderna. Com a facilidade de acesso a ferramentas tecnológicas ultramodernas e de fácil aplicação e com a ampla oferta de canais de distribuição de alto impacto – redes sociais, por exemplo –, está cada vez mais fácil espalhar informações falsas e enganosas. O que temos visto nos últimos tempos é uma avalanche de conteúdos fraudulentos de todos os tipos, capazes de gerar consequências graves, como distorção da opinião pública, manipulação de eleições, problemas de saúde pública e até mesmo violência.
       É inegável que a proliferação de novos canais de informação nascidos a partir da democratização do acesso à internet trouxe grandes benefícios à sociedade. Novos veículos de comunicação, novos espaços e formatos trouxeram dinamismo, diversidade e pluralidade ao ecossistema comunicacional. Sem contar que as redes sociais ampliaram muito positivamente a comunicação: de repente, cada um de nós passou a poder produzir informações, opinar, transmitir e interagir diretamente com milhares de pessoas. Passamos todos de simples consumidores a produtores altamente ativos dos mais diversos conteúdos.
      Se, por um lado, a ampliação dos espaços de participação é positiva e deve ser comemorada, há também uma faceta negativa nesse movimento: nem todos têm a mesma habilidade para discernir entre verdadeiro e falso, para diferenciar informação factual de opinião, sátira de humor, boato de achismo, nem tiveram tempo ou aprendizados para usar esses novos meios com responsabilidade e consciência. E os desafios não param por aí. A chegada da inteligência artificial (IA) generativa e todas as suas infinitas possibilidades de utilização tornam o combate à desinformação cada vez mais árduo e complexo.
      O fato é que não existe uma bala de prata capaz de acabar com o fenômeno da desinformação. É preciso ir além da busca por uma solução mágica e atacar o problema de forma holística e multidisciplinar. É necessário avançar em soluções de longo prazo, que preparem o indivíduo não apenas para os desafios atuais, mas também para os que possam surgir no futuro, principalmente com a cada vez maior digitalização da nossa sociedade.
      É neste sentido que a educação midiática se torna não só uma aliada, como também uma das ferramentas mais importantes no combate à desinformação. Ao fornecer aos cidadãos as habilidades necessárias para avaliar a informação de forma crítica, diferenciar gêneros textuais e tipos de mídia, avaliar a credibilidade das fontes de informação e identificar os preconceitos na mídia, a educação ajuda a reduzir a vulnerabilidade a conteúdos fraudulentos na medida em que aumenta a capacidade de questionar uma informação antes de acreditar nela ou mesmo de passá-la à frente.
      Na prática, o objetivo da educação midiática é oferecer oportunidade para que qualquer pessoa desenvolva as competências necessárias para navegar no universo informacional com segurança. Ou seja, ser educado midiaticamente significa aprender a filtrar, ler criticamente e dar sentido ao enorme fluxo de informações que nos cerca. Significa desenvolver nossa voz, promovendo as habilidades necessárias para que possamos nos expressar em diversas linguagens, aprendendo e atuando em nossas comunidades.
      Significa também aprender a utilizar a tecnologia para participar da sociedade de forma ética, promovendo a empatia, reconhecendo e respeitando a diversidade de vozes e combatendo o discurso de ódio e a intolerância. Para além do combate à desinformação, esse entendimento ajuda no aproveitamento das oportunidades que o ambiente digital proporciona, visando principalmente ao fortalecimento da autoexpressão, ao protagonismo jovem e ao exercício da cidadania.
Levar esse tema para a sala de aula é fundamental e urgente. A união de esforços visando mobilizar todos os agentes envolvidos – como professores, formuladores de políticas públicas, membros da academia e sociedade em geral – é condição essencial para implementar a educação midiática nas escolas e, com isso, ajudar crianças e jovens a terem uma relação mais saudável e segura com as mídias.
O que precisamos agora é abrir cada vez mais espaço para a educação midiática nos currículos escolares, seguindo o exemplo bem-sucedido da Finlândia, que implementou políticas públicas eficazes para formar midiaticamente crianças e jovens, desenvolvendo neles as habilidades relativas ao pensamento crítico. O país nórdico é hoje o campeão, pela sexta vez consecutiva, em resiliência à desinformação e ao fenômeno da pós-verdade, segundo o Media Literacy Index, medido pelo Open Society Institute de Sofia (Bulgária).
O Brasil, aos poucos, está começando a reconhecer a importância de capacitar os cidadãos a lidarem de maneira crítica e responsável e no ambiente digital. Mas precisamos avançar mais, pois uma população bem informada e capaz de analisar as informações que recebe é essencial para a saúde de qualquer democracia, inclusive a nossa.


BLANCO, Patrícia.Disponível em: https://www.campograndenews.com.br/artigos/a-importancia-da-educacao-no-combate-adesinformacao . Acesso em 10/09/2023.
Está correto o emprego das formas verbais em: 
Alternativas
Q2293073 Português

Leia o texto.


TEXTO III



(Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/charge-antes-e-depois-3/. Acesso em: 04 ago. 2023.)

Como está flexionado o verbo na oração “...que seríamos ricos...”? 
Alternativas
Q2292935 Português




(Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/04/03/musica-e-tao-eficaz-para-asaude-mental-quanto-exercicio-sugere-estudo.htm – texto adaptado especialmente para esta prova)

Qual das alternativas a seguir apresenta um verbo conjugado no futuro do subjuntivo?
Alternativas
Q2290228 Português
Responda à questão com base no seguinte texto:


A uma légua, pouco mais ou menos, da antiga vila de Tamanduá, na província de Minas Gerais, e a pouca distância da estrada que vai para a vizinha vila da Formiga, via-se, há de haver quarenta anos, uma pequena e pobre casa, mas alva, risonha e nova. Uma porta e duas janelinhas formavam toda a sua frente. Um estreito caminho, partindo da porta da casa, cortava o vargedo e ia atravessar o capão e o córrego, por uma pontezinha de madeira, fechada do outro lado por uma tronqueira de varas. Junto à ponte, de um lado e outro do caminho, viam-se duas corpulentas paineiras, cujos galhos, entrelaçando-se no ar, formavam uma arcada de verdura, à entrada do campo onde pastava o gado. Era uma bela tarde de janeiro. Dois meninos brincavam à sombra das paineiras: um rapazinho de doze a treze anos e uma menina, que parecia ser pouco mais nova do que ele. A menina era morena; de olhos grandes, negros e cheios de vivacidade, de corpo esbelto e flexível como o pendão da imbaúba. O rapaz era alvo, de cabelos castanhos, de olhar meigo e plácido e em sua fisionomia como em todo o seu ser transluziam indícios de uma índole pacata, doce e branda.A menina, sentada sobre a relva, despencava um molho de flores silvestres de que estava fabricando um ramalhete, enquanto seu companheiro, atracando-se como um macaco aos galhos das paineiras, balouçava-se no ar, fazia mil passes e piruetas para diverti-la. Perto deles, espalhados no vargedo, umas três ou quatro vacas e mais algumas reses estavam tosando tranquilamente o fresco e viçoso capim. O sol, que já não se via no céu, tocava com uma luz de ouro os topes abaulados dos altos espigões; uma aragem quase imperceptível mal rumorejava pelas abas do capão e esvoaçava por aquelas baixadas cheias de sombra.  

Autor: Bernardo Guimarães. Trecho extraído da obra O Seminarista. 
Com base em aspectos gramaticais, analise as assertivas e assinale a alternativa correta:

I. Os verbos formavam e transluziam estão conjugados no mesmo tempo e modo verbal: o pretérito imperfeito do indicativo.
II. A expressão Junto à consiste em uma locução conjuntiva, e recebe crase sempre que for seguida por um termo feminino. Portanto, a frase Junto à ponte, com crase, está correta.
III. As palavras imbaúba, Tamanduá e plácido são representantes das paroxítonas, oxítonas e proparoxítonas, respectivamente.
Alternativas
Q2288194 Português

Texto para a questão.




Internet: <bvsms.saude.gov.br> (com adaptações).

Estão empregadas, no mesmo tempo e modo, as formas verbais
Alternativas
Q2288148 Português
Edmundo, o céptico

    Naquele tempo, nós não sabíamos o que fosse cepticismo. Mas Edmundo era céptico. As pessoas aborreciam-se e chamavam-no de teimoso. Era uma grande injustiça e uma definição errada.
        Ele queria quebrar com os dentes os caroços de ameixa, para chupar um melzinho que há lá dentro.
        As pessoas diziam-lhe que os caroços eram mais duros que os seus dentes. Ele quebrou os dentes com a verificação. Mas verificou. E nós todos aprendemos à sua custa. (O cepticismo também tem o seu valor!)
        Disseram-lhe que, mergulhando de cabeça na pipa d’água do quintal, podia morrer afogado. Não se assustou com a ideia da morte: queria saber é se lhe diziam a verdade. E só não morreu porque o jardineiro andava perto.
        Na lição de catecismo, quando lhe disseram que os sábios desprezam os bens deste mundo, ele perguntou lá do fundo da sala: “E o rei Salomão?”. Foi preciso a professora fazer uma conferência sobre o assunto; e ele não saiu convencido. Dizia: “Só vendo”. E em certas ocasiões, depois de lhe mostrarem tudo o que queria ver, ainda duvidava. “Talvez eu não tenha visto direito. Eles sempre atrapalham.” (Eles eram os adultos.)
        Edmundo foi aluno muito difícil. Até os colegas perdiam a paciência com as suas dúvidas. Alguém devia ter tentado enganá-lo, um dia, para que ele assim desconfiasse de tudo e de todos. Mas de si, não; pois foi a primeira pessoa que me disse estar a ponto de inventar o moto-contínuo, invenção que naquele tempo andava muito em moda, mais ou menos como, hoje, as aventuras espaciais.
        Edmundo estava sempre em guarda contra os adultos: eram os nossos permanentes adversários. Só diziam mentiras. Tinham a força ao seu dispor (representada por várias formas de agressão, da palmada ao quarto escuro, passando por várias etapas muito variadas). Edmundo reconhecia a sua inutilidade de lutar; mas tinha o brio de não se deixar vencer facilmente.
        Numa festa de aniversário, apareceu, entre números de piano e canto (Ah! delícias dos saraus de outrora!), apareceu um mágico com a sua cartola, o seu lenço, bigodes retorcidos e flor na lapela. Nenhum de nós se importaria muito com a verdade: era tão engraçado ver saírem cinquenta fitas de dentro de uma só… e o copo d’água ficar cheio de vinho…
        Edmundo resistiu um pouco. Depois, achou que todos estávamos ficando bobos demais.
        Disse: “Eu não acredito!”. Foi mexer no arsenal do mágico e não pudemos ver mais as moedas entrarem por um ouvido e saírem pelo outro, nem da cartola vazia debandar um pombo voando… (Edmundo estragava tudo. Edmundo não admitia a mentira. Edmundo morreu cedo. E quem sabe, meu Deus, com que verdades?)

(MEIRELES, Cecília. Quadrante 2. Editora do Autor – Rio de Janeiro, 1962, pág. 122.)
“Edmundo estragava tudo.” (10º§) Sobre o verbo evidenciado, podemos afirmar que expressa: 
Alternativas
Q2284822 Português
Leia atentamente o texto a seguir e responda à questão.


Os surdos-mudos cantam


Aconteceu em Uberaba. Disseram-me que antes da minha fala haveria um coro de crianças surdas que cantaria o hino nacional. Desacreditei. Crianças surdas não cantam. Aí entraram as crianças no palco. Um menininho de não mais de quatro anos de idade olhava espantado para aquele mundaréu de pessoas, todo mundo olhando para ele! Entrou a regente e fez-se silêncio. Silêncio para nós, porque para os surdos é sempre silêncio. Iniciou-se o hino nacional. Os acordes introdutórios. A regente levantou os braços... e eles cantaram o hino nacional com gestos! Cantaram com as mãos, os braços, os olhos, o rosto, o corpo inteiro! A voz calada, o corpo cantando! Ouvimos a música que mora no silêncio. Terminado o hino, todas as crianças se abriram num enorme sorriso e correram a abraçar a regente. E, aí, cantaram pra mim a “Serra da Boa Esperança”. Por vezes não é possível não chorar.


(ALVES, R. Ostra feliz não faz pérolas. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2008.)
Em termos do emprego de tempos verbais no texto, assinale a afirmativa correta. 
Alternativas
Respostas
581: C
582: D
583: B
584: B
585: A
586: B
587: B
588: D
589: C
590: B
591: E
592: D
593: D
594: D
595: C
596: E
597: A
598: C
599: A
600: D