Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso

Foram encontradas 4.197 questões

Ano: 2015 Banca: FUNDEPES Órgão: Prefeitura de Itabirito - MG
Q1199457 Português
Analise a frase a seguir.
 “A beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da noite, está no crepúsculo, nesse meio tom, nessa incerteza.” Lygia Fagundes Telles.
 Assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas

(    ) Os verbos da frase estão no presente.
(    ) “A beleza” é sujeito da frase “A beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da noite [...]”
(    ) “da”, “na” e “nessa” são artigos. 

Assinale a sequência CORRETA.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Q1199005 Português
Texto para responder a questão:
Atitudes Sustentáveis
A sustentabilidade ambiental consiste em várias ações, diretas e indiretas, que buscam o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, o bem-estar social e a preservação do meio ambiente. Ou seja, trata-se do consumo responsável dos recursos naturais. Medidas, como o uso de fontes de energias limpas e renováveis (biodiesel) e o plantio de árvores, principalmente nas áreas degradadas, são algumas políticas adotadas para se viver em um mundo mais ecológico. No entanto, a sociedade como um todo deve participar: do mesmo modo que as indústrias investem em novas tecnologias para prejudicar o mínimo possível a natureza, é preciso que as pessoas tenham iniciativas sustentáveis em suas casas também, como por exemplo, a reciclagem de lixo e o uso inteligente de água e energia.
http://www.atitudessustentaveis.com.br/artigos/a-importancia-da-educacao-ambiental-e-da-sustentabilidade/; Acesso em 20 dez. 2017.
O verbo BUSCAR, no primeiro período do texto, está empregado na terceira pessoa do plural, porque concorda com o (a):
Alternativas
Ano: 2018 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-MS
Q1197954 Português
Novos fósseis de pássaro mostram elo perdido entre dinossauros e aves modernas
Quatro novos fósseis de um pássaro reforçam teorias de que aves teriam evoluído a partir de alguns dinossauros. Achados foram publicados na 'Nature' desta quarta-feira (2).
Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, encontraram novos fósseis de um pássaro, o Ichthyornis dispar, que representa uma transição evolutiva entre dinossauros e aves modernas. A partir dos fósseis encontrados, cientistas fizeram uma reconstrução tridimencional da cabeça da ave: as imagens mostram que o pássaro apresenta tanto estruturas similares a dos dinossauros quanto formatos que se assemelham a aves existentes hoje. 
O detalhamento da reconstrução foi publicado nesta quarta-feira (2) na revista "Nature". O pássaro primitivo tem o nome de Ichthyornis dispar e cientistas calculam que ele tenha vivido há quase 100 milhões de anos na América do Norte. 
Os primeiros restos do pássaro foram descritos pela primeira vez em 1870, dizem os cientistas. No artigo da "Nature" agora, pesquisadores apresentaram quatro novos fósseis bem preservados. Eles pertenciam a um acervo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, mas não tinham sido estudados profundamente até agora. "Bem debaixo de nossos narizes esse tempo estava uma ave de transição incrível", disse Bhart-Anjan Bhullar, paleontólogo e primeiro autor do estudo, em nota. "O pássaro tem um cérebro de aparência moderna, mas um músculo da mandíbula que notavelmente se assemelha a de um dinossauro", afirma. 
Segundo o paleontólogo, o estudo mostra quando o bico do pássaro apareceu pela 1ª vez na natureza e como era o seu formato: uma estrutura bastante prolongada e totalmente tomada por dentes do início ao fim. "Na sua origem, o bico era um mecanismo de precisão que servia como um substituto para as mãos transformadas em asas", diz Bhullar, em nota. 
As descoberta recentes, dizem os pesquisadores, trazem novos insights de como as aves modernas se formaram. O surgimento desses novos fósseis, por exemplo, mostra que o cérebro de pássaros se modificou primeiro na linha evolutiva e só muito depois que o crânio foi adaptado: Ichthyornis dispar tinha um cérebro semelhante aos pássaros modernos, mas uma região temporal do crânio que é similar a de um dinossauro. 
Uma outra contribuição dos fósseis é que eles também validam outras descobertas da equipe: em outras pesquisas, eles já haviam demonstrado que o bico e o palato são modelados pelos mesmos genes. "A história da evolução das aves, o grupo de vertebrados mais rico em espécies em Terra, é uma das mais importantes de toda a história. Afinal, quando surgiram, ainda era o tempo dos dinossauros", diz Bhullar, em nota. 
O processo de reconstrução do crânio de Ichthyornis dispar envolveu técnicas modernas de tomografia computadorizada com pesquisas de outros pássaros em museus de história natural pelo mundo, dizem os cientistas. O achado também reforça teorias que mostram que as aves teriam surgido de alguns tipos de dinossauros. 
(Disponível em: https://g1.globo.com/natureza/noticia/novos-fosseis-de-passaro-mostram-elo-perdido-entre-dinossauros-e-aves-modernas.ghtml. (Adaptado). Acesso em: 19/05/2018) 
Nas orações abaixo, o verbo destacado está incorretamente justificado em:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TCE-PI
Q1197895 Português
Fundas canções
“Existirmos, a que será que se destina?” − pergunta um verso de Caetano Veloso em sua bela canção “Cajuína”, nascida numa visita a amigo em Teresina. Que faz numa canção popular essa pergunta fundamental sobre o propósito mesmo da vida humana? − perguntarão aqueles que preferem separar bem as coisas, julgando que somente os gêneros “sérios” podem querer dar conta das questões “sérias”. O preconceito está em não admitir que haja inteligência − e das fulgurantes, como a de Caetano Veloso − entre artistas populares. O fato é que a pergunta dessa canção, tão sintética e pungente, incide sobre o primeiro dos nossos enigmas: o da finalidade da nossa existência. Não seria difícil encontrarmos em nosso cancioneiro exemplos outros de pontos de reflexão essencial sobre nossa condição no mundo. Em “A vida é um moinho”, de Cartola, ou em “Esses moços”, de Lupicínio Rodrigues, ou ainda em “Juízo final”, de Nelson Cavaquinho, há agudos lampejos reflexivos, nascidos de experiências curtidas e assimiladas. Não se trata de “sabedoria popular”: é sabedoria mesmo, sem adjetivo, filtrada por espíritos sensíveis que encontraram na canção os meios para decantar a maturidade de suas emoções. Até mesmo numa marchinha de carnaval, como “A jardineira”, do Braguinha, perguntamos: “Ó jardineira, por que estás tão triste? Mas o que foi que te aconteceu?” − para saber que a tristeza dela vem da morte de uma camélia. Essa pequena tragédia, cantada enquanto se dança, mistura-se à alegria de todos e funde no canto da vida o advento natural da morte: “Foi a camélia que caiu do galho, deu dois suspiros e depois morreu...” Mesmo em nosso folclore, compositores anônimos alcançaram um tom elevado na dicção aparentemente ingênua de uma cantiga de roda. Enquanto se brinca, canta-se: “Menina, minha menina / Faz favor de entrar na roda / Cante um verso bem bonito / Diga adeus e vá-se embora”. Não será essa uma expressão justa do sentido mesmo de nossa vida: entrar na roda, dizer a que veio e ir-se embora? É o que cantam as alegres crianças de mãos dadas, muito antes de se preocuparem com a metafísica ou o destino da humanidade.
(BARROSO, Silvino, inédito)
Quanto ao tempo e ao modo, todas as formas verbais encontram-se adequadamente articuladas na seguinte construção:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Manaus - AM
Q1197344 Português
Memórias de um aprendiz de escritor
Escrevo há muito tempo. Costumo dizer que, se ainda não aprendi — e acho mesmo que não aprendi, a gente nunca para de aprender -, não foi por falta de prática. Porque comecei muito cedo. Na verdade, todas as minhas recordações estão ligadas a isso, a ouvir e contar histórias. Não só as histórias dos personagens que me encantaram, o SaciPererê, o Negrinho do Pastoreio, a Cuca, Hércules, Tarzan, os piratas. Mas também as minhas próprias histórias, as histórias de meus personagens, essas criaturas reais ou imaginárias, com quem convivi desde a infância.
“Na verdade”, eu escrevi ali em cima. Verdade é uma palavra muito relativa para um escritor de ficção. O que é verdade, o que é imaginação? No colégio onde fiz o segundo grau, havia um rapaz que tinha fama de mentiroso. Fama, não; ele era mentiroso. Todo mundo sabia que ele era mentiroso. Todo mundo, menos ele.
Certa vez, o rádio deu uma notícia alarmante: um avião em dificuldades sobrevoava Porto Alegre. Podia cair a qualquer momento. Fomos para o colégio, naquele dia, preocupados; e conversávamos sobre o assunto, quando apareceu ele, o Mentiroso. Pálido:
— Vocês nem podem imaginar!
Uma pausa dramática, e logo em seguida:
— Sabem esse avião que estava em perigo?
Caiu perto da minha casa. Escapamos por pouco. Gente, que coisa horrível!
E começou a descrever o avião incendiando, o piloto gritando por socorro... Uma cena impressionante. Aí veio um colega correndo, com a notícia: o avião acabara de aterrissar, são e salvo. Todo mundo começou a rir. Todo mundo, menos o Mentiroso:
— Não pode ser! — repetia incrédulo, irritado. — Eu vi o avião cair!
Agora, quando lembro este fato, concluo que não estava mentindo. Ele vira, realmente, o avião cair. Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo o mais. E ele acreditava no que dizia, porque era um ficcionista. Tudo que precisava, naquele momento, eram um lápis e um papel. Se tivesse escrito o que dizia, seria um escritor; como não escrevera, tratava-se de um mentiroso. Uma questão de nomes, de palavras.
SCLIAR, Moacyr. Memórias de um aprendiz de escritor. São Paulo: Ed. Nacional, 1984.
Sobre o fragmento “Com os olhos da imaginação, decerto; mas para ele o avião tinha caído, e tinha incendiado, e tudo o mais.” Leia as afirmativas.
I. A palavra ELE, é um pronome pessoal do caso reto.
II. TINHA CAÍDO e TINHA INCENDIADO estão flexionados no pretérito mais-que-perfeito composto.
III. A palavra O em tudo o mais retoma o termo AVIÃO, em claro processo de coesão.
Está correto apenas o que se afirma em:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FEPESE Órgão: EMASA-SC
Q1196453 Português
Quando a chuva cessava e um vento fino franzia a tarde tímida e lavada, eu saía a brincar pela calçada, nos meus tempos felizes de menino.
Fazia, de papel, toda uma armada; e, estendendo o meu braço pequenino, eu soltava os barquinhos, sem destino, ao longo das sarjetas, na enxurrada…
Fiquei moço. E hoje sei, pensando neles, que não são barcos de ouro os meus ideais: são feitos de papel, são como aqueles, perfeitamente, exatamente iguais… – Que os meus barquinhos, lá se foram eles! Foram-se embora e não voltaram mais.
Guilherme Almeida

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ). 
(   ) A acentuação nas palavras “pretérito”, advérbio” e “saía” justificam-se pelas seguintes normas: palavra paroxítona, palavra proparoxítona terminada em ditongo crescente e “i” do hiato, respectivamente. 
(   ) Se a frase “Fiquei moço” fosse passada para o futuro do presente, teríamos a seguinte construção: “ Ficarei moço”. 
(   ) “Armada” é antônimo de “frota”.
(   ) Se na frase “ um vento fino franzia a tarde tímida e lavada”, o verbo “franzir” fosse trocado por “sacudir”, obrigatoriamente a expressão “a tarde” deveria ser escrita assim: “à tarde”, ou seja, com o sinal indicativo da crase no “a” que seria a contração do artigo “a” com a preposição “a”. 
(   ) Os ideias de menino do narrador do texto são comparados a barcos de papel, ou seja, se desfizeram, não foram perenes. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Sertãozinho - SP
Q1196271 Português
Assinale a alternativa em que o verbo da frase está corretamente empregado, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: NC-UFPR Órgão: UFPR
Q1195356 Português
Considere as frases abaixo: 

1. Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) intermedia diálogo entre Justiça e movimentos sociais.  2. Eleições: mais de 10 nomes anseiam pelo comando do país.  3. Supremo remedia caixa das empresas e declara inconstitucional cobrança de taxa.    Está correta a conjugação dos verbos sublinhados em: 
Alternativas
Ano: 2015 Banca: BIO-RIO Órgão: Prefeitura de Paracambi - RJ
Q1193859 Português
"Não há satisfação maior do que recuperar um paciente."

Transpondo esse período para o tempo pretérito perfeito do modo indicativo tem-se:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FEPESE Órgão: CELESC
Q1193710 Português
Complete as frases com os verbos colocados entre parênteses, conjugados no tempo indicado.
Quando tu ..................... aquela pessoa de que te falei, conta-lhe a novidade. (ver – futuro do subjuntivo) ...................... sua proposta que vou analisá-la. (trazer – imperativo afirmativo) Ele ..................... o carro que lhe tinham roubado.(reaver – pretérito perfeito do indicativo) Ele ..................... pelo resultado deste certame. (ansiar – presente do indicativo)
Assinale a alternativa que apresenta as formas verbais corretas.
Alternativas
Q1192501 Português

Leia o texto “Carnes vivas”, de João Pereira Coutinho, e responda a questão.

      Tive uma infância de príncipe. Passei longas horas na rua, sem supervisão parental, a me aventurar. Isso na cidade.
      No campo, o cardápio era melhor. Parti o braço (uma vez) e o pulso (idem). Tudo porque teimava em subir nas árvores. E, por falar em árvores, cheguei a construir uma casa rudimentar no cimo de uma oliveira que aguentou apenas duas horas. Findas as duas horas, já eu estava no chão, com os joelhos em carne viva. 
      Às vezes pergunto o que aconteceria aos meus pais se o pequeno selvagem que fui reaparecesse agora. Provavelmente, seria exibido em uma jaula, como um King Kong pré- -púbere.
    “Minhas senhoras e meus senhores, vejam com os próprios olhos, uma criança que gosta de brincar!”
      Imagino a plateia, horrorizada, tapando os olhos dos filhos – ou, melhor ainda, ligando os tablets e anestesiando-os com a dose apropriada de pixels.
      E a minha mãe certamente estaria presa. Exagero? Não creio. Conta a “Economist” dessa semana que Debra Harrell, da Carolina do Sul, foi detida por deixar a filha de nove anos brincar no parque sem vigilância apurada.
   Engraçado. Na década de 1950, uma criança tinha cinco vezes mais possibilidades de morrer precocemente do que uma criança do século 21. Mas os pais da “baby-boom generation” deixavam as suas crianças à solta, talvez por entenderem que uma criança é uma criança. Esses pais não eram, como diz a revista, “pais-helicóptero”.
    Expressão feliz. Conheço vários casais que devotam aos filhos a mesma atenção obsessiva que um pesquisador dedica aos seus ratinhos de laboratório. Gostam de controlar tudo sobre os filhos. Como os helicópteros, estão constantemente a planar sobre a existência dos petizes.
    E quando finalmente descem a terra, é a desgraça: correm com eles para aulas de música, caratê, natação, matemática. No regresso a casa, é ver esses pequenos escravos, mortificados e exaustos, antes de se recolherem aos quartos.
   Não sei que tipo de crianças os “pais-helicóptero” estão a produzir. Deixo essas matérias para os especialistas. Digo apenas que a profusão de “pais-helicóptero” é uma brutal amputação da infância e da adolescência. Para além de corromper a relação entre pais e filhos.
    Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias. Apesar dos ossos que quebrei, dores foram compensadas pela confiança que ganhei e pela intuição de que o mundo não é uma ameaça constante, povoado por sequestradores, pedófilos ou extraterrestres. 
    Mas os “pais-helicóptero” corrompem a relação essencial entre eles e os filhos. Anos atrás, o filósofo  Michael Sandel escreveu um ensaio contra o uso da engenharia genética para produzir descendências perfeitas. Dizia Sandel que se os pais pudessem manipular os fetos para terem superfilhos, estaria quebrada a qualidade essencial da parentalidade: o fato de amarmos os filhos incondicionalmente. Sejam ou não perfeitos.
    Igual raciocínio é aplicável aos “pais-helicóptero”: é natural desejar o melhor para os filhos. Porém não é natural ter com os filhos a mesma relação que existe entre um treinador e o seu atleta, como se a vida – acadêmica, pessoal, emocional – fosse uma mini-Olimpíada permanente.
    Na minha infância, as únicas medalhas que colecionei são as cicatrizes que trago no corpo. Não as troco por nada.
(Folha de S.Paulo, 29.07.2014. Adaptado)

Considere a frase do décimo primeiro parágrafo.


Sobre a amputação, não sei que adulto eu seria se nesses primeiros anos não houvesse a sensação de liberdade, mas também a percepção do risco, que me acompanhava todos os dias.


A respeito das formas verbais destacadas, é correto afirmar que

Alternativas
Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: MGS
Q1190759 Português
Observe o parágrafo do texto “Avestruz” de Mário Prata e assinale a alternativa que apresenta o tempo verbal correto. 
[...]Outra coisa que faltou foram dedos dos pés. Colocou apenas dois dedos em cada pé. Sacanagem, Senhor![...]
Alternativas
Ano: 2012 Banca: SIGMA RH Órgão: Câmara de Carapicuíba - SP
Q1190420 Português
Passando a frase: “Pedro saberá o que fazer”, para o passado ficará:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1189359 Português
Piscina
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem. Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando. Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beir a da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto. Era um ser encardido, cujos molambos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um b icho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina. De súbito pareceu à dona da casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão. Lá no terraço o marido, fascinado, viu toda a cena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate. Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.
(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o verbo deter, presente na passagem – Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham … –, está conjugado de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Ano: 2008 Banca: FCC Órgão: PGE-RJ
Q1189266 Português
Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização do interesse público com as garantias e os direitos individuais, que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o Estado.
Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias que invadem a privacidade dos cidadãos. 
A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas de investigação à disposição do Estado com o direito à defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por atos estatais.
Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da apreensão de alimentos contaminados para impedir sua comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante continuasse vendendo alimentos contaminados ao público apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao particular. 
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança que sua realização não é compatível com o exercício prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve ser garantido após o término do período da quebra de sigilo telefônico.
(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009. www.conjur.com.br )
Estão corretos o emprego e a flexão de todas as formas verbais na frase:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TCE-CE
Q1189080 Português
Língua Portuguesa
A rotina e a quimera (excerto)

      Sempre se falou mal de funcionários, inclusive dos que passam a hora do expediente escrevinhando literatura. Não sei se esse tipo de burocrata-escritor ainda existe. A racionalização do serviço público, ou o esforço para essa racionalização, trouxe modificações sensíveis ao ambiente de nossas repartições, e é de crer que as vocações literárias manifestadas à sombra de processos se hajam ressentido desses novos métodos de trabalho. 
      E por que se maldizia tanto o literato-funcionário? Porque desperdiçava os minutos de seu dia, reservados aos interesses da Nação, no trato de quimeras pessoais. A Nação pagava-lhe para estudar papéis obscuros e emaranhados, ordenar casos difíceis, promover medidas úteis, ouvir com benignidade as “partes”. Em vez disso, nosso poeta afinava a lira, nosso romancista convocava suas personagens, e toca a povoar o papel da repartição com palavras. Figuras e abstrações que em nada adiantam à sorte do público. É bem verdade que esse público, logo em seguida, ia consolar-se de suas penas na trova do poeta ou no mundo imaginado pelo ficcionista. 
       O certo é que um e outro são inseparáveis, ou antes, o funcionário determina o escritor. O emprego do Estado concede com que viver, de ordinário sem folga, e essa é condição ideal para bom número de espíritos: certa mediania que elimina os cuidados imediatos, porém não abre perspectiva de ócio absoluto. O indivíduo tem apenas a calma necessária para refletir na mediocridade de uma vida que não conhece a fome nem o fausto; sente o peso dos regulamentos, que lhe compete observar ou fazer observar; o papel barra-lhe a vista dos objetos naturais, como uma cortina parda. É então que intervém a imaginação criadora, para fazer desse papel precisamente o veículo de fuga, sorte de tapete mágico, em que o funcionário embarca, arrebatando consigo a doce ou amarga invenção, que irá maravilhar outros indivíduos, igualmente prisioneiros de outras rotinas, por este vasto mundo de obrigações não escolhidas.
(Carlos Drummond de Andrade, Passeios na ilha)
Está inteiramente adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: 
Alternativas
Ano: 2006 Banca: IPAD Órgão: LAFEPE
Q1186794 Português
Em “Os mais doutos extrairiam delas tratados de alta sapiência”, o tempo verbal destacado indica
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IBAM Órgão: Câmara de Santo André - SP
Q1186374 Português
O que é que houve?
Resolvi fazer um check-up. Havia tempo que não fazia e o redondo número de minha idade vinha ultimamente chamando a minha atenção para a cadeirinha do plano de saúde que carrego na carteira. Não tinha nenhum sintoma. Era apenas uma checagem para não vir a ter nenhum sintoma.
Entrei na sala para o primeiro exame:
— O que é que houve? — me perguntou o doutor.
A pergunta me pegou de surpresa. Fiquei envergonhada. Tive medo de parecer hipocondríaca.
— Nada. Apenas rotina.
O exame foi feito. Tudo normal. Saí da sala aliviada por minha ausência de manchas, mas um tanto constrangida por mobilizar a atenção daquele médico que poderia estar se dedicando a outros abdomens, que, doentes, esperam por suas imagens em filas gigantescas pelos hospitais da cidade.
Segui para o próximo. O laboratório parecia um shopping. Gente circulando, o café lotado, televisões ligadas, pessoas concentradas em seus celulares e revistas, parecendo esbanjar saúde. Entrei na sala e, mais uma vez, veio a pergunta:
— O que é que houve?
Parecia que eles tinham combinado. Tive vontade de sair correndo dali, cantando e dançando pra celebrar minha saúde. Não o fiz. Que Deus me livrasse, mas, àquela altura, eu também já queria ver se tinha alguma coisa. Mais uma vez, e com a graça de Deus, não tinha nada.
Saí do laboratório sentindo um alívio desconfortável e entrei no táxi pensando numa melhor maneira de responder à tal pergunta.
— O que é que houve, doutor? Tenho a sorte de poder pagar um bom plano de saúde. Por isso, acabo achando normal usar todo este equipamento e estes médicos bem formados para investigarem no meu abdômen a eventual possibilidade de eu vir a ter o sintoma que não tenho.
Uso minha carteirinha para o que chamam de medicina preventiva, fazendo jus à mensalidade que tenho pago por medo de precisar usar o que não poderei pagar. Eles bem sabem o quanto fico feliz em pagar mais do que uso porque obviamente me oferecem um produto que não quero precisar usar. De certa maneira, me dão a bênção de perder o que paguei. E, assim, sem nem sequer me dar conta, me vingo minimamente, fazendo exames de rotina enquanto outras pessoas morrem nas filas dos hospitais. É bem esquisito, não é, doutor?
(autoria: Denise Fraga, colunista do jornal Folha de São Paulo, texto retirado do site: http://www 1. folha. uol. com. br/colunas/denisefraga/2015/ Data: 20/09/2015)
Na frase “Havia tempo que não fazia e o redondo número de minha idade...”, se considerarmos a palavra “tempo” no plural, qual alternativa contém o verbo haver conjugado corretamente?
“__________ tempos que não fazia e o redondo número de minha idade".

Alternativas
Ano: 2015 Banca: FAU Órgão: Prefeitura de Campo Mourão - PR
Q1185794 Português
Substituindo-se os verbos: poluindo, destruindo e esquecendo por: poluem, destroem e esquecem. Têm-se as formas verbais de:  
Alternativas
Ano: 2017 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa - RS
Q1184794 Português
                                  O que é melhor não revelar sobre si mesmo no trabalho
Falar sobre si mesmo no trabalho é importante — e muitas vezes indispensável — para o sucesso. Afinal, não dá para construir vínculos e alimentar o seu networking se você não se abre minimamente para colegas, clientes, chefes e subordinados. Por outro lado, ignorar as fronteiras entre vida pessoal e profissional pode trazer sérios riscos para a sua reputação. “Revelar as coisas erradas pode ter um efeito devastador sobre a sua carreira”, diz o psicólogo norteamericano Travis Bradberry em artigo no LinkedIn. “Você precisa ter um limite e tomar cuidado para não atravessá-lo, porque, uma vez feito isso, não tem como voltar atrás”. O segredo para se expor de forma segura e equilibrada é a inteligência emocional. Quem tem essa competência é capaz de ler as dinâmicas mais sutis de cada ambiente e analisar o comportamento alheio. Essas habilidades são fundamentais para determinar _____ pode ser compartilhado socialmente e o que é melhor guardar para si. Via de regra, diz Bradberry, ninguém deveria revelar suas crenças políticas no trabalho. Diante da polarização ideológica instalada no Brasil e no mundo, as opiniões políticas formam uma parte quase indissociável da identidade de cada um. “Discordar com as visões de alguém no trabalho pode rapidamente prejudicar a imagem positiva ____ aquela pessoa tinha de você”, escreve o psicólogo no LinkedIn. “Confrontar os valores de alguém é uma das coisas mais ofensivas que você pode fazer”, diz ele. É mais estratégico escutar o que os seus colegas e chefes têm a dizer, da forma mais neutra e respeitosa possível. Hoje os ânimos andam tão aflorados que até um olhar de reprovação pode desencadear um conflito. Para Bradberry, contestar a opinião política de uma pessoa tem mais chances de irritá-la do que de fazer com que ela repense suas ideias. Além disso, em qualquer ambiente de trabalho, é comum haver uma figura que todos identificam como a menos comprometida ou eficiente do grupo. Mas esse consenso silencioso não dá aval para a maledicência. Segundo Bradberry, revelar a sua opinião sobre a incompetência de um colega pode parecer uma tentativa insegura de valorizar o seu próprio desempenho. Se você não tem o poder de demitir aquela pessoa, ou fazer com que ela melhore a sua entrega, é melhor se calar. O hábito de falar mal dos outros no trabalho sempre se vira contra o agressor: se você não controla o seu próprio veneno, mais cedo ou mais tarde se tornará o alvo da vez. Nem todas as empresas têm uma política estruturada de remuneração, e eventuais incongruências podem gerar um forte sentimento de injustiça. Assim, por mais que seja tentador revelar os números do seu holerite, é melhor se calar a respeito disso. Até boas notícias como aumentos salariais merecem discrição. A partir do momento em que você e seu colega souberem quanto cada um ganha, vocês nunca mais se verão da mesma forma. “Uma vez revelada essa informação, tudo que você fizer no trabalho será visto como algo inadequado para a sua faixa salarial”, escreve Bradberry. Como se não bastasse, pessoas negativas ou queixosas são muito ___vistas em qualquer ambiente de trabalho. Por isso, por mais que você realmente esteja sofrendo no seu emprego atual, é melhor pensar duas vezes antes de abrir o seu coração para os demais. De acordo com Bradberry, os chefes são rápidos em perceber quem são as pessoas que estão deprimindo o ânimo da equipe com as suas reclamações. Se você não quer ser substituído por alguém mais “bem-humorado”, é melhor conter as suas queixas e discretamente buscar emprego em outro lugar. Por fim, Bradberry conta que, quando era criança, cometeu o equívoco de contar ao seu treinador de beisebol que ia abandonar o time dentro de duas semanas. Durante todo aquele período, ele foi rotulado como “o menino que não quer estar aqui” e amargou o banco de reservas enquanto os demais jogavam e se divertiam. O mesmo vale para a vida profissional, conclui ele. “Ao revelar que pretende ir embora, você de repente se transforma numa perda de tempo para todo mundo”, escreve o psicólogo. “Também existe a possibilidade de que a sua busca por um novo emprego não dê certo, então é melhor esperar algo mais concreto antes de espalhar a informação para todo mundo”.
Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/comportamento/7-coisas-que-e-melhor-nao-revelar-sobre-si-mesmo-notrabalho/.
Na frase “para Bradberry, contestar a opinião política de uma pessoa tem mais chances de irritá-la do que de fazer com que ela repense suas ideias”, retirado do texto, o trecho “que ela repense” está conjugado em qual tempo verbal?
Alternativas
Respostas
1981: A
1982: E
1983: B
1984: C
1985: A
1986: C
1987: D
1988: B
1989: A
1990: B
1991: E
1992: C
1993: C
1994: C
1995: D
1996: B
1997: A
1998: B
1999: C
2000: E