Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso

Foram encontradas 4.197 questões

Q1215787 Português
Na última linha do texto, o autor conjugou o verbo “continuar” em qual tempo verbal?
Alternativas
Q1215609 Português
Vergonha parcelada
Gregorio Duvivier
       Não estranhe se você me vir levando as mãos ao rosto no meio da rua e gritando comigo mesmo: “Não! Não, Gregorio! Por que você fez isso, cara?”. Sofro de uma síndrome comum: a da vergonha parcelada. Algumas situações me causam tanto embaraço que pago por elas a vida inteira. A cada vez que uma vergonha antiga me vem à cabeça, sofro como se fosse a primeira vez que estivesse sofrendo.
      Não parecem vergonhas monumentais, são vergonhas ridículas – mas é isso o que faz delas monumentais. Exemplo: no aeroporto de Congonhas, pedi um café. “Carioca?” – a moça perguntou. “Sou”, respondi, achando que ela queria saber minha procedência.
     A moça pensou que eu tinha feito uma piadinha péssima e retribuiu com o pior tipo de sorriso – aquele cheio da misericórdia. Tive vontade de me esconder debaixo dos bancos do salão de embarque pelo simples fato de que alguém no mundo tinha achado que eu era uma pessoa que faria aquele tipo de piada. Até hoje, só passo em frente à Casa do Pão de Queijo de Congonhas com uma mochila escondendo o rosto.
       Outro dia, chovia a cântaros – deve fazer um bom tempo, porque faz um bom tempo que não chove a cântaros. Acenava desesperadamente para os táxis, em frente ao Shopping da Gávea. Eis que um sujeito surge e começa a fazer o mesmo, alguns passos à minha frente. Todo ser humano civilizado sabe que, a partir do momento em que uma pessoa acena para os táxis, os outros candidatos tem que se posicionar atrás dela. Na frente, nunca. Revoltado, intercedi: “Amigo, desculpa, cheguei antes”. Ao que ele respondeu, humilde: “To chamando táxi pra você. Sou segurança do shopping”. E conseguiu um táxi, e abriu a porta pra mim, e eu entrei, e ele bateu a porta, e junto com a porta se abateu sobre mim o peso da miséria humana.
       Encontrei um amigo de longa data. Não lembrava seu nome, e ainda hoje não lembro –talvez fosse Marcelo. Consegui disfarçar chamando o amigo de “brother”, até que sua namorada me perguntou: “Há quanto tempo você conhece o Marcelo?”. Respondi: “Desculpa, não sei de quem você tá falando”. O Marcelo em questão, perplexo, me observava com um misto de tristeza pelo esquecimento e espanto pela minha estupidez.
        Enquanto escrevo essa crônica, algumas vezes precisei interromper a digitação para levar as mãos ao rosto e exclamar, em voz alta: “Não! Não, Gregorio! Por que você fez isso, cara?”.
Fonte: DUVIVIER, Gregorio. Vergonha parcelada. Folha de S.Paulo, 6 abr. 2015.

(1)Encontrei um (2)amigo de longa data. Não (3)lembrava seu nome, e (4)ainda hoje não lembro – talvez fosse Marcelo.”


Analise os termos destacados do trecho do texto e assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1215442 Português
Leia o texto para responder a questão.

Má educação e celular
      Dona Ana convidou os quatro netos para tomar um lanche. Queria passar um tempo com eles, como fazem as avós. Foram a uma lanchonete. Pediram sanduíches e refrigerantes.
     Então, os quatro pegaram os celulares. Ficaram todo o tempo trocando mensagens com amigos, rindo e se divertindo muito.
     Com cara de mamão murcho, a avó esperou alguma oportunidade de conversar com os netos. Não conseguiu. Agora, ela já prometeu:
− Desisti. Não sairei mais com meus netos.
(Walcyr Carrasco. Disponível em: http://epoca.globo.com. 23.01.2015. Adaptado)
O verbo destacado está no tempo futuro em:
Alternativas
Q1214742 Português
O consumo como forma de afeto

     Um ponto comum nas divergentes opiniões de pais sobre os jovens é a crítica ao consumismo exacerbado. Como entender esse comportamento à luz do que ocorreu com a sociedade brasileira nas últimas décadas? Para começar, há um encolhimento da família tradicional. Pais têm um ou dois filhos, muitas vezes criados por apenas um deles, já que quase 25% dos casamentos acabam antes dos dez anos. Mães e pais saem desde cedo de casa para trabalhar. E, encerrada a licença-maternidade, boa parte das mulheres (quase 70% delas trabalham fora de casa hoje) retoma sua lide diária de deslocamentos e dias extenuantes em escritórios, lojas e fábricas. Os pais continuam correndo atrás do pão nosso de cada dia.
     Culpados pela sensação de que estão longe dos filhos, eles tentam, muitas vezes, compensar a distância com presentes. Não é à toa que, em pouco tempo, o quarto dos pequenos está abarrotado de brinquedos, bonecas, joguinhos e tudo o mais que estiver ao alcance do cartão de crédito. Os pequenos percebem logo cedo que a birra, o choro, a reclamação e o protesto são boa moeda de troca na hora de conseguir o que querem. Pais com dificuldade de dizer “não” e filhos ávidos em ganhar resultam em jovens que consomem.
     Nossa sociedade também forneceu o molde para que essas transformações ocorressem. O valor do indivíduo passou a ser medido, numa escala maior do que outras, por aquilo que ele tem. O mérito da pessoa é avaliado hoje de uma maneira muito superficial, por aquilo que pode ser mostrado. E o consumo é moeda forte nesse mercado.   
       Para além do bom ou do ruim, o fenômeno é um reflexo dos tempos que vivemos. Mas é importante lembrar que existem outras possibilidades e valores que podem ser trabalhados com os filhos. Senão, corremos o risco de criar adultos insuportáveis. As escolhas profissionais, pessoais, amorosas podem vir influenciadas exclusivamente por esse viés consumista e individualista. A vida emocional pode ficar ainda mais solitária, pragmática e chata. Esse futuro é seu sonho de consumo?

(Jairo Bouer. Revista Época. 2012. Com adaptações.)
No fragmento “E o consumo é moeda forte nesse mercado.” (3º§), podemos afirmar que a ação verbal indica um fato:
Alternativas
Ano: 2019 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Reriutaba - CE
Q1213904 Português
Unha-de-Fome 
Depois duma vida de misérias e privações Unha-deFome conseguiu amontoar um tesouro, que enterrou longe de casa, num lugar ermo, colocando uma grande pedra em cima. Mas tal era o seu amor pelo dinheiro, que volta e meia rondava a pedra, e namorava como o jacaré namora os seus próprios ovos ocultos na areia. Isto atraiu a atenção dum vizinho, que o espionou e, por fim, roubou-lhe o tesouro.  
Quando Unha-de-Fome deu pelo saque, rolou por terra desesperado, arrepelando os cabelos.
– Meu tesouro! Minha alma! Roubaram minha alma! Um viajante que passava foi atraído pelos berros.
– Que é isso, homem?
– Meu tesouro! Roubaram meu tesouro!
– Mas morando lá longe você o guardava aqui, então? Que tolice! Se o conservasse em casa não seria mais cômodo para gastar dele quando fosse preciso?
– Gastar do meu tesouro!? Então você supõe que eu teria a coragem de gastar uma moedinha só, das menores que fosse?
– Pois se era assim, o tesouro não tinha para você a menor utilidade, e tanto faz que esteja com quem o roubou como enterrado aqui. Vamos! Ponha no buraco vazio uma pedra, que dá no mesmo. Que utilidade tem o dinheiro para quem só o guarda e não gasta?  
Disponível em https://www.refletirpararefletir.com.br/fabulas-com-moral. Acesso em 19/04/2019.

Em “Ponha no buraco vazio uma pedra, que dá no mesmo”, o verbo em destaque está conjugado em que pessoa e modo verbal?
Alternativas
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Olímpia - SP
Q1213424 Português
O poder do “não”
Pedrinho tinha um sorriso com dentinhos brancos e alinhados e o cabelinho repartido na lateral, inclinado da esquerda para a direita. Vestia uma camisa xadrezinha de vermelho e preto, uma calça jeans com elástico na cintura e não aparentava mais de 4 ou 5 anos. Não fosse pelo comportamento, poderia dizer que era uma graça de criança. Numa tarde de domingo, num shopping center, Pedrinho se jogou no chão, fez birra e gritou na porta de uma loja. Queria que a mãe lhe comprasse uma dessas sandalinhas crocs com estampas de uma famosa porquinha dos desenhos animados de tevê. A mãe ficou completamente quieta diante da situação. Depois, constrangida, ficou entre ignorar o filho ou pedir a ele, sem nenhuma firmeza, que ficasse quieto. Cara de tacho definiria bem a expressão dela. Aquela era uma criança que cresceria sem limites, alienada de tudo aquilo que signifique cordialidade, adequação, limite e respeito. O “não” tem uma força impressionante. Não pela negativa em si, mas pelos limites que impõe. Dizer “sim” é muito mais fácil, o “sim” não machuca, não contraria, não requer explicações. É o “não” que ensina respeito, delimita espaço, dimensiona o mundo. Afinal, não vivemos sozinhos, e viver em sociedade é algo que vai sendo moldado pelo “não”. Deixar de dizer “não” é perder o compromisso com o legado para o    futuro, com o respeito e a civilidade.
(Jamil Alves. O anjo Miguel – crônicas da vida que insiste em dar certo.  São Paulo: Scortecci, 2018. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o verbo destacado está no tempo presente.
Alternativas
Q1212317 Português
Não haverá paz neste planeta enquanto os direitos humanos forem violados em alguma parte do mundo O jurista francês René Cassin não queria proteger um ou outro grupo específico de pessoas quando disse: “Não haverá paz neste planeta enquanto os direitos humanos forem violados em alguma parte do mundo”. Um dos autores do texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, o ganhador do Nobel da Paz de 1968 incluiu todos os homo sapiens naquela frase célebre. Morto em 1976, aos 88 anos, Cassin seria uma ótima pessoa para invocar diante de compreensões equivocadas sobre a expressão “direitos humanos”, quase 70 anos depois da adoção do texto pela comunidade internacional. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) afirma que os direitos humanos “são um pré-requisito para uma sociedade pacífica”. Mas a mesma mensagem alerta para desafios no caminho dessa paz, como a desigualdade social, os conflitos gerados pelas mudanças climáticas e as visões extremistas que se espalham pelo mundo. Segundo o coordenador do Setor de Ciências Naturais e Sociais da Unesco no Brasil, Fabio Eon, os direitos humanos estão sendo alvo de uma onda conservadora que trata a expressão como algo politizado. — Existe hoje uma tendência a enxergar direitos humanos como algo ideológico, o que é um equívoco. Os direitos humanos não são algo da esquerda ou da direita. São de todos, independentemente de onde você nasceu ou da sua classe social. É importante enfatizar isso para frear essa onda conservadora — ressalta Eon, que sugere um remédio para o problema: — Precisamos promover uma cultura de direitos humanos. Pouca gente conhece os artigos do texto. O tema poderia, por exemplo, estar dentro das escolas como um assunto transversal. Precisamos romper com esse ranço, essa mentalidade machista e retrógrada que age pela violação dos direitos humanos. Dados divulgados em outubro de 2018 mostram a falta de entendimento sobre o assunto. De acordo com a pesquisa Pulso Brasil, do Instituto Ipsos, seis em cada dez brasileiros se dizem “a favor” dos direitos humanos. Mas, ao mesmo tempo, 63% dos entrevistados acham que os “direitos humanos defendem mais os bandidos que as vítimas”. A percepção chega a 79% na região Norte do Brasil. E alcança 76% entre as pessoas com ensino superior. Além disso, uma em cada cinco pessoas se declarou contra a própria existência dos direitos humanos. Ainda de acordo com a pesquisa, 43% dos brasileiros evitam falar sobre o assunto com outras pessoas, com medo de serem vistas como alguém que defende bandidos. Para o pesquisador Cézar Muñoz, da organização Humans Rights Watch no Brasil, a promoção dos direitos humanos gerou uma série de avanços na sociedade. Mas ele também vê com preocupação a deturpação de sentido que ocorre no Brasil. — A percepção no país está distorcida por causa das pessoas que acham que os direitos humanos só protegem as minorias. Organizações como a nossa se dedicam a monitorar violações dos direitos humanos, o que ocorre frequentemente contra as minorias. Mas o último relatório que escrevi foi sobre violência doméstica, um problema que não afeta um grupo pequeno de pessoas. É generalizado, ocorre em todas as regiões do país — afirma o pesquisador. Adotada na terceira sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, ainda sob o trauma da Segunda Guerra Mundial, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é composta por 30 artigos que expressam garantias individuais que devem ser usufruídas por todas pessoas, como o direito à vida, à liberdade e à segurança. Embora não seja vinculante, o documento serviu de inspiração para diferentes constituições federais e também embasou reações da comunidade internacional diante de violações de direitos humanos no mundo, como durante a guerra civil que eclodiu na Bósnia e Herzegovina, em 1992, o genocídio étnico ocorrido em Ruanda, em 1994, e os conflitos que assolam o Sudão do Sul, desde 2013, gerando desabrigados, fome e mortes. A diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, disse que a declaração afirma os valores que devem guiar as democracias. “Vamos nos unir para assegurar que a promessa de paz e justiça apoiada pela democracia seja cumprida”. Fonte: com informações do *O Globo. FONTE: https://www.revistaprosaversoearte.com/nao-havera-paz-neste-planeta- enquanto-os-direitos-humanos-forem-violados-em-alguma-parte-do-mundo/
Em “(...) Cassin seria uma ótima pessoa para invocar diante de compreensões equivocadas sobre a expressão “direitos humanos”(...)”, a forma verbal em destaque, no tempo e no modo como foi usada, indica:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Campo Mourão - PR
Q1210067 Português
A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA
A água é fonte de vida. Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver. No entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e destruindo as nascentes, esquecendo o quanto ela é essencial para nossas vidas.
A água é, provavelmente o único recurso natural que tem a ver com todos os aspectos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais e religiosos arraigados na sociedade. É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário.
Disponível em:<http://brasildasaguas.com.br/educacional/a-importanciada-agua/
No fragmento: “Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver”. Os verbos destacados estão:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de Vicência - PE
Q1206402 Português
Próximos passos
Todo mês, nossa equipe encara o desafio de identificar e esmiuçar os assuntos mais relevantes para a gestão da sua carreira e do seu dinheiro. Recorremos a fontes diversas – entre elas, você mesmo, leitor. A cada edição recebemos mais de 500 cartas e e-mails comentando nossas reportagens e sugerindo temas que podem render tantas outras. Sua voz chega também por meio dos blogs ou em nosso site (vai lá: vocesa.com.br), especialmente daquele que leva a assinatura de Regina Yoon, do atendimento ao leitor da revista. E, é claro, seu feedback vem por meio das vendas. Em maio, aliás, alcançamos a marca dos 100.200 exemplares em bancas e no varejo, nosso melhor desempenho em avulsas nos últimos sete anos. Um baita reconhecimento de sua parte!
De tudo o que temos “ouvido” de você ultimamente, entendemos que sua prioridade é traçar uma trajetória de carreira consistente, ganhando cada vez mais conhecimento, visibilidade e reconhecimento (financeiro inclusive) pelos seus esforços e resultados. Nesta edição, destaco duas reportagens que atendem a esse objetivo: os especiais As melhores cidades para fazer carreira e Mapa do sucesso. O primeiro, publicado há sete anos, mostra 100 cidades de Norte a Sul do país onde estão as oportunidades para quem quiser sair da zona de conforto. Sim, nunca houve tanto movimento fora do eixo Rio-São Paulo. O segundo especial, que publicamos pela primeira vez este ano, é um levantamento exclusivo com as 50 carreiras mais quentes atualmente. Depois de ouvir consultores, head-hunters, diretores de RH e executivos de grandes empresas, a repórter Fernanda Bottoni identificou os setores e os cargos com maior possibilidade de crescimento e remuneração mais agressiva para gerentes e diretores. Junte essas informações ao ranking de cidades e você ganha perspectiva para planejar sua trajetória profissional a curto e médio prazos.
Investir na carreira como um meio para a realização pessoal é algo que perseguimos também aqui na redação. No mês passado, após um ano estudando na Universidade de Columbia, em Nova York, recebemos de volta o jornalista José Eduardo Costa. Ele chega com novas referências, pronto para assumir mais responsabilidades: é o novo redator-chefe. Profissional competente, daqueles que se encaixam na melhor definição de talento, Zé vai estar ao meu lado ajustando o rumo para uma equipe comprometida com o propósito de prestar o melhor serviço para você. Estamos aqui para ouvir mais.
Escreva pra gente: redaçã[email protected].
Juliana de Mari, diretora de redação Você AS edição 121 julho 2008.
No trecho “Escreva pra gente: [email protected]”, 
o verbo destacado encontra-se no: 
Alternativas
Ano: 2008 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Mimoso do Sul - ES
Q1206031 Português
Assinale a alternativa em que o verbo grifado NÃO está de acordo com a correspondência entre parênteses:
Alternativas
Q1204895 Português
Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
Fonte: BANDEIRA, Manuel. "Libertinagem". Estrela da vida inteira. 
Rio de Janeiro: José Olympio, 1966.
Analise as afirmativas, considerando o texto de Bandeira. Em seguida, assinale a alternativa correta:
I. ‘Bebeu’, ‘cantou’ e ‘dançou’ são verbos que se apresentam conjugados na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo.
II. ‘Feira-livre’ é um substantivo composto.
III. Verifica-se o uso da voz passiva na oração ‘Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Frei-tas’.
IV. Em ‘uma noite’ (segundo verso), ‘uma’ é artigo indefinido.
Alternativas
Ano: 2019 Banca: FUNDEPES Órgão: Prefeitura de Teixeiras - MG
Q1204820 Português
Leia o trecho a seguir. 
“E o que eu quero e o que eu preciso nem se reconhecem quando se encontram na rua.” (Black Alien – Carta para Amy)

Quanto aos verbos destacados nessa sentença, é incorreto afirmar:
Alternativas
Q1204815 Português
Em qual alternativa abaixo a forma verbal não está correta? 
Alternativas
Q1203954 Português
Assinale a alternativa incorreta quanto aos tempos verbais.
Alternativas
Q1203904 Português

A QUESTÃO ESTÁ RELACIONADA AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


Há definição classificatória de correspondência modo-temporal da forma verbal “tenha contido“ (L.8) é
Alternativas
Q1203896 Português

A QUESTÃO ESTÁ RELACIONADA AO TEXTO ABAIXO


TEXTO


A ação expressa pela forma verbal transcrita à esquerda que está corretamente indicada é
Alternativas
Q1203723 Português

Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.


O verbo matar

Quem se espanta com o espetáculo de horror diversificado que o mundo de hoje oferece, faria bem se tivesse o dicionário como livro de leitura diurna e noturna. Pois ali está, na letra M, a chave do temperamento homicida, que convive no homem com suas tendências angélicas, e convive em perfeita harmonia de namorados.

O consulente verá que matar é verbo copiosamente conjugado por ele próprio. Não importa que cultive a mansuetude, a filantropia, o sentimentalismo; que redija projetos de paz universal, à maneira de Kant, e considere abominações o assassínio e o genocídio. Vive matando.

A ideia de matar é de tal modo inerente ao homem que, à falta de atentados sanguinolentos a cometer, ele mata calmamente o tempo. Sua linguagem o trai. Por que não diz, nas horas de ócio e recreação ingênua, que está vivendo o tempo? Prefere matá-lo.

Todos os dias, mais de uma vez, matamos a fome, em vez de satisfazê-la. Não é preciso lembrar como um número infinito de pessoas perpetra essa morte: através da morte efetiva de rebanhos inteiros, praticada tecnicamente em lugar de horror industrial, denominado matadouro. Aí, matar já não é expressão metafórica: é matar mesmo.

O estudante que falta à classe confessa que matou a aula, o que implica matança do professor, da matéria e, consequentemente, de parte do seu acervo individual de conhecimento, morta antes de chegar a destino. No jogo mais intelectual que se conhece, pretende-se não apenas vencer o competidor, mas liquidá-lo pela aplicação de xeque-mate. Não admira que, nas discussões, o argumento mais poderoso se torne arma de fogo de grande eficácia letal: mata na cabeça.

Beber um gole no botequim, ato de aparência gratuita, confortador e pacificante, envolve sinistra conotação. É o mata-bicho, indiscriminado. E quantos bichos se matam, em pensamento, a cada instante! Até para definir as coisas naturais adotamos ponto de vista de morte violenta. Essa planta convolvulácea é apresentada

por sua propriedade maléfica: mata-cabras. Nasceu para isso, para dizimar determinada espécie de mamíferos? Não. Assim a batizamos. Outra é mata-cachorro. Uma terceira, mata-cavalo, e o dicionarista acrescenta o requinte: "goza da fama de produzir frutos venenosos". Certo peixe fluvial atende (ou devia atender) por mata-gato, como se pulasse d'água para caçar felinos por aí, ou se estes mergulhassem com intenção de ajustar contas com ele. Em Santa Catarina, o vento de inverno que sopra lá dos Andes é recebido com a exclamação: "Chegou o mata-baiano".

Já não se usa, mas usou-se muito um processo de secar a tinta em cartas e documentos quaisquer: botar por cima um papel grosso, chupão, que se chamava mata-borrão e matava mesmo, sugando o sangue azul da vítima, qual vampiro de escritório.

A carreta necessita de correia de couro, que una seu eixo ao leito. O nome que se arranjou para identificá-lo, com sadismo, é mata-boi. Mata-cachorro não é só planta flacurtiácea, que acumula o título de mata-calado. É também alcunha de soldado de polícia estadual, e do pobre-diabo que, no circo, estende o tapete e prepara o picadeiro para a função.

Matar charadas constitui motivo de orgulho intelectual para o matador. Há um matador profissional, remunerado pelos cofres públicos: o mata-mosquito, que pouca gente conhece como guarda sanitário. Mata-junta? É a fasquia usada para vedar juntas entre tábuas. O sujeito vulgarmente conhecido como chato, ao repetir a mesma cantilena, "mata o bicho do ouvido". Certa espécie de algodoeiro é mata-mineiro, certa árvore é mata-mata, ninguém no interior ignora o que seja mata-burro, mata-cobra tanto é marimbondo como porrete e formiga. Ferida em lombo de animal, chama-se matadura. Nosso admirável dedo polegar, só lhe reconhecem uma prestança: a de mata-piolhos.

Mandioca mata-negro. Peixe matante. Vegetal mata-olho. Mata-pulga, planta de que se fazem vassouras, Mata-rato, cigarro ordinário. Enfeites e atavios, meios especiais para atingir certos fins, são matadores. "Ela veio com todos os matadores" provoca admiração e êxtase. "Eunice com seus olhos matadores", decassílabo de vítima jubilosa.

Se a linguagem espelha o homem, e se o homem adorna a linguagem com tais sub-pensamentos de matar, não admira que atos de banditismo, a explosão intencional de aviões, o fuzilamento de reféns, o bombardeio aéreo de alvos residenciais, os pogroms, napalm, as bombas A e H, a variada tragédia dos dias modernos se revele como afirmação cotidiana do lado perverso do ser humano. Admira é que existam a pesquisa de antibióticos, Cruz Vermelha Internacional, Mozart, o amor.

(ANDRADE, C. Drummond de. De notícias & não notícias faz-se a crônica. In “Poesia e prosa”. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1979, p. 1415-1417.)



“Todos os dias, mais de uma vez, matamos a fome, em vez de satisfazê-la.” (4º §)

No período acima, observa-se a ocorrência do verbo “satisfazer”, cuja flexão segue o padrão do verbo “fazer”.

Considerando-se essa característica, pode-se afirmar que há erro de flexão do referido verbo em:

Alternativas
Q1202739 Português
Em relação às estruturas linguísticas do texto, assinale a opção CORRETA:
Alternativas
Ano: 2014 Banca: FUNDEPES Órgão: IF-SP
Q1201928 Português
Leia.
I. Se eu _______ o diretor, avisarei que você está aqui. (VER)
II. Assim que você _______ um acordo, eles vão se manifestar. (PROPOR)
III. Examinaremos os documentos assim que você _______ ao escritório. (VIR)
IV. Para evitar maiores problemas, nós _______ na discussão. (INTERVIR)
Assinale a alternativa em que as formas verbais preenchem CORRETAMENTE as lacunas das frases acima.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: Quadrix Órgão: CRQ 4ª Região-SP
Q1199750 Português
Entenda o passo-a-passo da destruição do arsenal sírio de armas químicas
Uma organização internacional até agora pouco conhecida será responsável, nos próximos meses, pela difícil tarefa de destruir o arsenal de armas químicas da Síria.
A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW, em sua sigla em inglês), com sede na Holanda, recebeu um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas para estabelecer um comitê especial e realizar o que tem sido descrito como uma "missão incrivelmente difícil”. 
A tarefa inclui a destruição de mais de mil toneladas de gás sarin, gás mostarda e o agente nervoso mais potente que se conhece, o gás VX, que se acredita também ser produzido pela Síria. 
Não foi revelado em qual dos 19 locais nos quais o governo sírio armazena armas químicas foi iniciada a operação.
O fato é que a destruição das armas não vai ser fácil, porque vários desses lugares estão no meio de zonas de combate devastados pela guerra civil.   FORÇA E QUÍMICA 
O primeiro passo é a remoção de máquinas e equipamentos utilizados para a produção de armas e para abastecer mísseis e bombas com gases tóxicos.
"Nesta primeira fase, talvez a única coisa necessária seja força bruta", explica o especialista em assuntos diplomáticos da BBC, Jonathan Marcus. 
"Os principais componentes das instalações de produção podem ser destruídos ou inutilizados com força. E o mesmo é feito com os lugares onde o enchimento das bomba sera feito", acrescenta o correspondente. 
Bombas ou projéteis vazios podem ser esmagados com um veículo pesado ou marretas. 
O segundo passo é a neutralização das enormes reservas de compostos químicos que são a base para a criação de gases, tarefa que pode ser cumprida por meio de vários métodos.
Os componentes podem ser incinerados a temperaturas elevadas para destruir a toxicidade dos agentes. Ou, então, neutralizados pela adição de água ou de algum outro produto, como soda cáustica. 
Quando às armas químicas já carregados com explosivos, devem ser tomadas precauções adicionais. 
Uma solução é efetuar a destruição em unidades móveis, que podem ser levadas para o local onde as armas estão armazenados, evitando assim o risco de se transportar munição carregada por uma zona de guerra. 
Nessas unidades móveis, produtos químicos podem ser eliminados com o uso de explosivos dentro de uma câmara blindada. A explosão destrói tanto as munições como os agentes químicos. 
Outro método é a chamada tecnologia de detonação quente, por meio da qual as munições são colocadas em uma câmara com temperaturas de cerca de 550º C, o suficiente para destruir tanto a arma como seu conteúdo químico.
SEM PRECEDENTES 
De acordo com a OPCW, os peritos estão trabalhando em três frentes no momento: a verificação das informações dadas pelo governo sírio, a segurança das equipes de inspeção e os acordos práticos para a implementação do plano de destruição. 
E, como dizem os analistas, o maior desafio não será a destruição em si, mas sim ter acesso aos armamentos com garantia de integridade física para as equipes da organização. 
Esta é a primeira vez que a OPCW tenta destruir um arsenal químico no meio de uma guerra civil, e o mandato da ONU prevê que a remoção esteja concluída até meados de 2014. 
Jonathan Marcus sublinha: "Tudo isso é território inexplorado. É um programa sem precedentes e planejado às pressas para remover o arsenal químico de um país em meio a uma sangrenta guerra civil." 
"Não é de admirar que muitos especialistas se mostrem tão céticos. O verdadeiro teste sobre a vontade das autoridades sírias de implementar esse acordo está apenas começando”, acrescenta.   MÉTODOS 
No passado, a tarefa de eliminar as armas químicas era mais simples: os armamentos eram jogados no mar. 
De acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos, publicado em 2007, foi assim que, da Primeira Guerra Mundial até a década de 1970, os Estados Unidos se livraram de milhares de munições químicas. 
Em 1964, por exemplo, o Exército americano derramou no Atlântico 1.700 projéteis de 75mm carregados com gás mostarda, até então armazenados no Arsenal de Edgewood, em Maryland. 
Em 1970, o Exército se livrou de 12.508 foguetes M55 com gás sarin também descartando-os no mar, a 400 quilômetros do Cabo Kennedy, na Flórida. 
Há também o método usado no Iraque, em 1990: explosões controladas em poços profundos, o que também foi descartado no caso da Síria, por conta do risco envolvido para cidades próximas ao local de detonação. 
Hoje, a destruição de gás venenoso é muito mais complicada: a Convenção sobre Armas Químicas proíbe que armamentos sejam queimados em valas abertas, enterrados ou descartados no mar. 
E no meio de uma guerra civil, muitos acreditam que a tarefa na Síria poderia ser quase impossível. 
Como disse à BBC Ake Sellstrom, inspetor-chefe de armas da ONU, "a tarefa é viável, mas vai ser muito estressante”.
(wwwfolha.uol.com.br/bbc/2013/10/1352830-entenda-o-passo-a-passoda-destruicao-do-arsenal-sirio-de-armas-quimicas.shtml)
Sobre a forma verbal “seja”, em destaque no texto, pode-se afirmar corretamente que:
Alternativas
Respostas
1961: B
1962: B
1963: D
1964: A
1965: C
1966: E
1967: B
1968: D
1969: C
1970: C
1971: C
1972: B
1973: B
1974: B
1975: A
1976: D
1977: A
1978: A
1979: A
1980: B