Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso

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Q1068208 Português

                                       Parece, mas não é


      A paisagem desmedida da língua, que nenhum ponto de vista abarca em sua inteireza, está cheia de coisas que parecem ser, mas não são. Vale a pena dar um zoom em algumas dessas arapucas, que as patrulhas do sabichonismo adoram explorar para exercer seus mesquinhos poderes sobre falantes desavisados.

      Pode parecer que a expressão correta é “um peso e duas medidas”, embora não seja. O certo é mesmo aquilo que todo mundo sempre falou: “dois pesos e duas medidas”.

      Pode parecer também que o provérbio “Quem tem boca vai a Roma” contém um erro constrangedor, pois o certo é “Quem tem boca vaia Roma”, ou seja, exerce o saudável direito de protestar contra a tirania dos césares. Só que isso é uma falácia1 . Quem sabe perguntar chega aonde quiser, eis a moral do ditado. Assim como sempre soubemos, até surgirem os sabichões. Vaia neles!

      Pode parecer ainda que a palavra “aluno” tem origem num vocábulo latino que quer dizer “sem luz”, motivo pelo qual deve ser evitada, uma vez que trai uma concepção pedagógica anacrônica2 em que o professor sabe tudo e o estudante não sabe nada. Repetida até por educadores, essa “tese” é uma bobagem. O latim alumnus quer dizer criança de peito e, por extensão, discípulo, aquele que precisa ser nutrido para crescer. Só isso.

      Pode parecer que a contração “num”, empregada no parágrafo anterior, é um coloquialismo que, na sua informalidade de bermuda e chinelo, deve ser evitado a todo custo na linguagem escrita. É o que vêm repetindo muitos professores nos últimos anos. Não procede. Um pouco de leitura nos ensina que autores clássicos da língua recorreram à eufonia de “num” e “numa” em textos apuradíssimos.

      Pode parecer que quando dizemos “Não vejo ninguém” estamos dando curso a uma grosseria ilógica da língua portuguesa, sem perceber que uma negação anula a outra e que, se não vemos ninguém, alguém nós vemos. A verdade é que não existe nada mais tosco3 no mundo do sabichonismo do que supor que línguas naturais sejam submissas à linguagem matemática. A negação dupla, que reforça em vez de anular, é um recurso consagrado e de raízes profundas no português.

      Pode parecer, enfim, que nossa língua detém o recorde mundial de pegadinhas, idioma dificílimo que só pós-doutores conseguem falar sem escorregar a cada frase. Mesmo que haja razões históricas para essa percepção, trata-se, em termos objetivos, de mais um engano. Se nos livrássemos dos patrulheiros sabichões e sua usina de erros imaginários, a paisagem já ficaria bem mais acolhedora.

(Sergio Rodrigues. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/sergio-rodrigues/2017/11/ 1932343-parece-mas-nao-e-defenda-se-dos-sabichoes-e-seuserros-imaginarios.shtml. Acesso em 17.06.2018. Adaptado)

Glossário:

1 falácia – falatório, falar demais

2 anacrônico – cronológico

3 tosco – grosseiro

Assinale a alternativa cuja forma verbal em destaque expressa possibilidade de que um fato ou evento venha a se realizar.


Alternativas
Q1067209 Português
Com relação ao verbo "degustar", considere a alternativa onde ele apresenta-se no Futuro do Pretérito do Indicativo.
Alternativas
Q1067206 Português

Leia o texto e responda a questão.


Por que a ida é sempre mais demorada que a volta?

           Essa sensação acontece com todo mundo que viaja – desde que tenham sido feitos trajetos idênticos, na mesma velocidade, em sentidos opostos. Isso porque o nosso cronômetro interno não funciona com perfeita regularidade e muitas vezes engana a noção de tempo. As estruturas neurais que controlam a percepção temporal estão localizadas na mesma área do cérebro que comanda a nossa concentração.

          Isso significa que, se a maior parte dessa área estiver voltada a prestar atenção no caminho, nas placas e na paisagem, não conseguimos nos concentrar no controle de tempo. E aí não saberemos quanto tempo, de fato, a viagem levou. Na ida, a descoberta de novos lugares influi na percepção de distância, e achamos que estamos demorando mais. Nossa preocupação é: “Quando vamos chegar?” Na volta, com o caminho já conhecido, a concentração se dispersa e a percepção de tempo é alterada para menos, dando a impressão que o trajeto passou mais depressa.

Fonte: Revista Superinteressante - Edição 241 - Julho de 2007, pág. 50. 

Leia a frase abaixo e observe o verbo destacado

“Essa sensação acontece com todo mundo que viaja....”

Assinale a alternativa em que o verbo destacado encontra se no Futuro do Pretérito do Indicativo

Alternativas
Q1067203 Português

Leia o texto e responda a questão.


Por que a ida é sempre mais demorada que a volta?

           Essa sensação acontece com todo mundo que viaja – desde que tenham sido feitos trajetos idênticos, na mesma velocidade, em sentidos opostos. Isso porque o nosso cronômetro interno não funciona com perfeita regularidade e muitas vezes engana a noção de tempo. As estruturas neurais que controlam a percepção temporal estão localizadas na mesma área do cérebro que comanda a nossa concentração.

          Isso significa que, se a maior parte dessa área estiver voltada a prestar atenção no caminho, nas placas e na paisagem, não conseguimos nos concentrar no controle de tempo. E aí não saberemos quanto tempo, de fato, a viagem levou. Na ida, a descoberta de novos lugares influi na percepção de distância, e achamos que estamos demorando mais. Nossa preocupação é: “Quando vamos chegar?” Na volta, com o caminho já conhecido, a concentração se dispersa e a percepção de tempo é alterada para menos, dando a impressão que o trajeto passou mais depressa.

Fonte: Revista Superinteressante - Edição 241 - Julho de 2007, pág. 50. 

Leia o trecho abaixo:

“Na volta, com o caminho já conhecido, a concentração se dispersa e a percepção de tempo é alterada para menos, dando a impressão que o trajeto passou mais depressa.”

O verbo destacado encontra se no:

Alternativas
Q1066079 Português

Se insistimos em prover aos alunos uma série de ensinamentos da área das humanidades, é porque cremos que essas matérias os estimularão a pensar (linhas 47-48)

Ao passar o verbo “ insistir” para o pretérito imperfeito do subjuntivo, para manter a correlação temporal, o verbo “ser” deverá assumir a seguinte forma:

Alternativas
Q1065528 Português
A solidariedade entre o verbo e o sujeito, exterioriza-se na “concordância”, isto é, na variabilidade do verbo para conformar-se ao número e à pessoa do sujeito. Sabendo disso, assinale a alternativa que preenche adequadamente as lacunas abaixo:
A chuva _________ violenta no quintal, ___________ a areia vermelha dos caminhos e _____________ mesmo a cela, colando-lhe a roupa no corpo dolorido. (Luandino Vieira, VVDX, 72.)
Alternativas
Q1065527 Português
Analise a tabela a seguir com a conjugação do verbo estar no Pretérito Imperfeito do modo Indicativo:
Imagem associada para resolução da questão

Assinale a alternativa que preenche adequada e respectivamente o modo Presente do Indicativo do verbo estar na coluna em branco:
Alternativas
Q1065385 Português

Julgue os itens a seguir em verdadeiro (V) ou falso (F) e, a seguir, assinale a alternativa contendo a ordem correta das respostas, de cima para baixo:

(__) - Canto é um exemplo do verbo cantar flexionado na 1ª pessoa do singular no presente;

(__) - Cantava é um exemplo do verbo cantar flexionado na 3ª pessoa do singular no pretérito-imperfeito;

(__) - Cantávamos é um exemplo do verbo cantar flexionado na 3ª pessoa do plural no pretérito imperfeito;

(__) - Cantáveis é um exemplo do verbo cantar flexionado na 2ª pessoa do plural no pretérito imperfeito;

(__) - Cantáreis é um exemplo do verbo cantar flexionado na 1ª pessoa do plural no pretérito-mais-que-perfeito. 

Alternativas
Q1065379 Português
Em “[...] Ele resolveu, então, instalar câmeras em seu quarto...” se o verbo destacado for conjugado na 1ª pessoa do Plural do Pretérito Imperfeito no modo Subjuntivo, a alternativa correta será:
Alternativas
Q1065070 Português

                          Um grande teste de sustentabilidade


      Ao se considerar que a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050, de acordo com as estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente.

      Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas.

      Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo.

      Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta.

                         (Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado)

No trecho “Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?”, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se corretamente:
Alternativas
Q1064521 Português

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

Duvido que alguém consiga enxergar neles [...] um retrato negativo do envelhecimento. (2º parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do sublinhado acima está em:

Alternativas
Q1061512 Português
A questão diz respeito ao soneto abaixo Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades de Luís Vaz de Camões, importante poeta português. Leia-o atentamente antes de respondê-la.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E enfim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
No primeiro verso da 2ª estrofe “Continuamente vemos novidades”, o verbo destacado conjugado na 1ª pessoa do plural no Pretérito Imperfeito é:
Alternativas
Q1057538 Português
Leia o texto, para responder à questão.

Piscina

    Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e tendo ao lado uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem.
    Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando.
   Naquela manhã de sábado ele tomava seu gim-tônica no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beira da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto.
    Era um ser encardido, cujos molambos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um bicho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina.
    De súbito pareceu à dona da casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergueu-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já transpusera o gramado, atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão.
    Lá no terraço o marido, fascinado, viu toda a cena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate.
    Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.
(Fernando Sabino, A mulher do vizinho. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o verbo deter, presente na passagem – Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham … –, está conjugado de acordo com a norma-padrão.
Alternativas
Q1057270 Português
Motorista de caminhão morre em acidente

     O condutor de um caminhão caçamba morreu após se envolver em um grave acidente na manhã de ontem em Igrejinha, no Vale do Paranhana. O veículo desgovernado desceu uma rua, colidiu em dois carros, bateu em um prédio, destruiu uma feira de produtores locais e atingiu duas casas.
    O acidente ocorreu por volta das 7h30min na Rua Plínio Salgado, que liga a RS020 ao bairro Viaduto. Segundo o Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade, quatro pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital. Eles estavam em dois veículos. Em um dos carros estavam pai, mãe e o filho. No outro, uma mulher.
    O comandante do Corpo de Bombeiros, Joni Rodrigues Feltes, suspeita que o caminhão tenha sofrido pane mecânica ou que o condutor tenha sofrido mal súbito. O motorista do caminhão, Remi Zini, 78 anos, morreu no acidente.
    Lisete Crezizanovski, 50 anos, morava em uma das residências atingidas, que acabou sendo interditada pelos bombeiros. Ela conta que havia saído de casa 15 minutos antes do acidente. Por um telefonema, foi avisada que a moradia onde vivia há três meses tinha sido atingida.
    _ Me avisaram que tinha dado um acidente com a minha casa, não falaram no momento o que era. Achei que tivesse pegado fogo, mas quando cheguei vi a tragédia que tinha acontecido. A cabine do caminhão está dentro do quarto. Não sobrou nada da casaconta.
    Os feridos – dois homens e uma gestante – foram liberados no início da tarde. Uma mulher, com suspeita de fratura em vértebras, seguia em observação, mas o seu quadro de saúde não é grave. A polícia civil de Igrejinha aguardará a perícia para identificar os motivos das colisões.
Fonte: Jornal Zero Hora. 9 de agosto de 2019, página 19. Edição 19.473.
No período “A cabine do caminhão está dentro do quarto.”, o verbo está conjugado no tempo:
Alternativas
Q1057127 Português
Entre as orações abaixo, qual está de acordo com o tempo verbal:
Alternativas
Q1056932 Português
Leia o texto para responder à questão.

Cientistas estudam forma de "curar" o envelhecimento

    Um dos mitos da Grécia Antiga, que remonta a 700 a.C., conta a história de amor de Eos, a deusa do amanhecer, e Titono, irmão mais velho do rei de Troia. Eos se apaixonou por Titono e pediu ao deus Zeus que concedesse a ele a imortalidade dos deuses. Mas se esqueceu de pedir eterna juventude. Titono viveu por anos a fio, definhando, esquecido pela própria Eos, que o trancou em um quarto escuro até que, finalmente, ele se transformou em uma cigarra.
    Alguns milênios depois, a longa busca da humanidade pela vida e juventude eternas ganha contornos científicos. O primeiro laboratório biomédico dos Estados Unidos dedicado inteiramente a pesquisar o envelhecimento foi criado em 1999 em São Francisco, a poucos quilômetros do Vale do Silício, com a missão de acabar com as doenças relacionadas à passagem do tempo.
    Mas é a Fundação SENS, criada em 2009 pelo cientista da computação inglês Aubrey de Grey, entre outros nomes, que desperta as maiores polêmicas na comunidade científica. Na visão de Grey, o envelhecimento deve ser tratado como um fenômeno simples, e nosso corpo visto como uma máquina ou uma engenhoca que pode ser consertada. “O motivo de termos carros que ainda rodam após cem anos é o fato de eliminarmos os estragos antes mesmo de as portas caírem. O mesmo vale para o corpo humano”, afirma o britânico.
    Para desenvolver seu modelo de pesquisa, Aubrey de Grey olhou para os principais processos que levam ao envelhecimento conhecidos hoje, como perda e degeneração das células. Para ele. basta tratá-los e pronto: nossos problemas de saúde que surgem com a idade acabariam. “Não haveria limite, assim como não há limite para os carros funcionarem. Morreríamos somente de causas que não têm a ver com quanto tempo atrás nascemos. Impactos de asteroides, acidentes etc.”, diz.
(Marília Marasciulo. Galileu. https://revistagalileu.globo.com , 30.07.2019. Adaptado)
Uma forma verbal que expressa uma hipótese está destacada em:
Alternativas
Q1056765 Português
INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder às questões que a ele se referem.

A ECOLOGIA DA ORELHA



Fonte: SCHLÖGL, Emerli. A ecologia da orelha. Disponível em: <https://ipfer.com.br/gper/wp-content/uploads/sites/2/2018/02/ensino-religioso-5-ano.pdf>. Acesso em: 5 maio 2019. Adaptado.
Analise as palavras destacadas no fragmento “Quando dizemos palavras que entusiasmam, [...] dizendo coisas que trarão paz, harmonia e felicidade para as pessoas que estão à nossa volta.” (Linhas 10-11). Quais os tempos verbais dessas palavras, respectivamente?
Alternativas
Q1056269 Português

“De acordo com pesquisa da OCDE, 52% das pessoas com idade entre 25 e 64 anos não concluíram o ensino médio”.

A forma verbal sublinhada nessa frase está conjugada no:

Alternativas
Q1054029 Português
Leia o texto para responder à questão.

Estacionados na arrogância

    Um dos problemas das grandes cidades, e até das pequenas, é encontrar lugar para estacionar. Uma vaga livre, hoje, é um bilhete premiado. Muitos ficam indignados com motoristas que não dão a mínima importância para as linhas que delimitam o espaço para os automóveis nos estacionamentos de shoppings e demais áreas comerciais.
    Então lá vem o piloto, com pressa. O estacionamento está quase vazio, há vagas ainda disponíveis. Ele nem titubeia: imbica o carro de qualquer jeito, sem reparar que avançou em cima daquela faixa branca ou amarela, impossibilitando que outro motorista estacione a seu lado. Ele está ocupando duas vagas e não se importa, pois não enxerga além do próprio umbigo e não é da sua conta se daí a pouco aquele estacionamento estiver lotado de pessoas procurando vaga – ele não foi programado para pensar nos outros.
    O que ele deveria fazer, sem gastar mais do que 10 segundos do seu precioso tempo, era manobrar até deixar o carro reto entre as duas faixas, com espaço suficiente para ter vizinhos que, além de estacionarem, conseguirão abrir as portas de seus veículos. Muitos motoristas manobram até deixar o carro retinho e nem por isso perderam os braços ou aumentaram o consumo de combustível. E quantos motoristas não se preocupam em repetir o que outros fizeram! Isso criará uma corrente em que todos, durante todo o dia, estacionarão em cima das faixas e o resultado será menos vagas disponíveis.
    Não deveria ser preciso esmolar a compreensão das pessoas. Se todos estacionassem seus carros direitinho no espaço destinado a eles, sem deixá-los tortos, sem avançar na vaga alheia, sem abandonar os carros com displicência, teriam sua contribuição reconhecida e haveria grande chance de nós, dali a algum tempo, não termos de pagar multa por causa disso também, já que a única didática eficaz do país é mexer no bolso das pessoas. Vamos tentar ser educados de graça!
(Martha Medeiros. Simples assim. Porto Alegre: L&PM, 2015. Adaptado)
O verbo destacado está no tempo futuro em:
Alternativas
Q1053980 Português
Para responder à questão, considere a seguinte passagem do texto.

    Quando vocês forem adultas e pensarem detidamente nas experiências desagradáveis que a mamãe atravessou e na obstinação com que ela se aferrou a suas convicções, começarão a compreender a importância da contribuição dela à batalha pela verdade e pela justiça e quanto ela sacrificou de seus interesses pessoais e de sua felicidade.
Substituindo-se o trecho “Quando vocês”, que inicia a passagem, por “Se nós”, a sequência dos verbos destacados, de acordo com a norma-padrão, deve ser:
Alternativas
Respostas
2281: E
2282: B
2283: B
2284: A
2285: C
2286: D
2287: A
2288: C
2289: A
2290: E
2291: E
2292: D
2293: C
2294: A
2295: C
2296: E
2297: B
2298: A
2299: E
2300: A