Questões de Português - Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) para Concurso

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Q957064 Português

                   

O tempo e modo do verbo ”autorizava” (linha 29) é:
Alternativas
Q954471 Português

Com relação a aspectos linguísticos do texto CB2A1-I, julgue o item que se segue.


A substituição da forma verbal “ficarão” (ℓ.42) por ficam preservaria a coerência e as ideias originais do último período do texto.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: COMVEST UFAM Órgão: UFAM Prova: COMVEST UFAM - 2018 - UFAM - Psicólogo |
Q953568 Português

Leia o texto a seguir:


    Depois do golpe militar de 1964, com a queda do presidente João Goulart, as forças militares ocuparam a Amazônia brasileira, perseguindo e dispersando os principais líderes políticos democráticos, o que abriu caminho para a proposição de um plano de modernização da região, elaborado no Sul do país. Isto implicou a entrada de capitais nacional e estrangeiro, assim como a redefinição do espaço e das condições de vida da população. Aliás, no final dos anos 1950, a integração geográfica da Amazônia com o Sul – na verdade uma proposta geopolítica – já havia começado através das rodovias. É possível perfilar um núcleo ligado a indústria automotora, assim como a suas indústrias adjacentes. Esse polo industrial é intensamente estimulado pelos militares que, sob o discurso da modernização da Amazônia e sua integração nacional, tinham promovido seu projeto geopolítico, mediante a construção de rodovias. Tais ideias e medidas não conseguiam discriminar as especificidades do Norte das do resto do país. (Do livro As Vozes do rio, de Ana Pizarro, p. 166. Texto adaptado.)


Coloque V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas a seguir, feitas a propósito de aspectos diversos do texto:


( ) A regência no trecho “Isto implicou a entrada de capitais” NÃO está correta, pois deveria ser “Isto implicou na entrada de capitais”.

( ) As palavras “proposição”, “modernização” e “região”, constantes do primeiro período, formam um vício de linguagem chamado barbarismo. 

( ) No último período, para que o enunciado fique correto, o vocábulo “discriminar” precisa ser substituído pelo parônimo “descriminar”.

( ) Uma ideia que perpassa o texto é a de que as medidas para o desenvolvimento da Amazônia, embora não condizentes com a sua realidade, eram necessárias.

( ) “Tinham promovido”, no penúltimo período do texto, está conjugado no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo.

( ) No trecho “É possível perfilar um núcleo ligado a indústria automotora”, o a deveria levar o acento indicativo de crase.


Assinale a alternativa que relaciona a sequência CORRETA de V e F de cima para baixo: 

Alternativas
Ano: 2018 Banca: UFTM Órgão: UFTM Prova: UFTM - 2018 - UFTM - Técnico em Enfermagem |
Q952748 Português

   Saúde Mental: Precisamos falar sobre depressão

   Mais de 11 milhões de brasileiros foram diagnosticados com a depressão, segundo a Pesquisa Nacional

de Saúde. Os jovens estão entre os mais afetados pela doença que, segundo previsão da Organização

Mundial da Saúde (OMS), poderá ser a mais incapacitante do mundo até 2020.

A juventude enfrenta desafios muitas vezes sem amparo da família ou do poder público, incluindo o

trabalho, a pressão pela sua formação escolar e escolhas de vida. Consequentemente, a saúde mental é

afetada desencadeando doenças como a depressão e a ansiedade. Frases como “fica bem”, “você precisa se

esforçar” ou “fica tranquilo” são comuns a quem está nessa condição, mas não funcionam para quem passa

todos os dias por isso.

A escola pode ser um dos grandes motores para esse problema na vida dos estudantes. Números indicam

que 56% dos alunos brasileiros ficam mais estressados durante os estudos, de acordo com o Programa de

Avaliação Internacional de Estudantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE). Os baixos investimentos em uma educação pública de qualidade e a falta de suporte aos jovens

ampliam ainda mais esse número.

A população ainda desconhece, na prática, a doença e confunde muitas vezes como mera “tristeza” ou

“baixo astral”. Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria

e presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), afirma que "depressão não é frescura

nem falta de religiosidade. É transtorno psiquiátrico e precisa ser diagnosticado e tratado como tal".

Antônio Geraldo ressalta que é preciso quebrar o preconceito relacionado às questões de saúde mental,

levando informações corretas à população. “A psicofobia (discriminação contra os portadores de

transtornos e deficiências mentais) é um grande obstáculo a ser transpassado para que a população não

tenha vergonha de procurar ajuda”, afirma o psiquiatra.

De acordo com Antônio, alguns cuidados podem ser tomados para que se tenha uma boa saúde mental:

aumentar a frequência de exercícios físicos, mantendo a prática regular; cuidar da alimentação; aumentar a

frequência de atividades prazerosas, sozinhas ou em grupo, tudo isso ajuda a manter uma boa saúde mental.

“O isolamento social é comprovadamente adoecedor”, ressalta o psiquiatra.

Antônio destaca que “quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento da depressão e/ou ansiedade, mais

fácil de se tratar e devolver ao paciente uma vida sem prejuízos”.

A situação deve ser tratada como questão de saúde pública para prevenir que os jovens aumentem as

estimativas sobre a doença. Para quem sofre com a depressão e a ansiedade, a vida perde cores, levando

muitos a tirarem a própria vida como única solução. Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de

óbito entre os jovens de 10 a 24 anos, de acordo com a OMS.

A vida se torna um peso a ser carregado por quem sofre dos estágios mais avançados da doença. A taxa

de suicídios de jovens subiu 10% desde 2002, entre a população de 15 a 29 anos no Brasil de acordo com

o Mapa da Violência de 2017, publicado com base nos dados do Sistema de Informações de Mortalidade

(SIM) do Ministério da Saúde.

As mortes por suicídio estão diretamente ligadas a transtornos mentais diagnosticados ou não, tratados

de forma inadequada ou não tratados de forma alguma. De acordo com Antônio Geraldo, “quanto mais as

pessoas tiverem acesso à informação, entendendo que o suicídio é uma emergência médica, mais chances

teremos de diminuir os números relacionados a essa triste realidade”.

“Pensar em saúde mental de qualidade é entender que o psiquiatra não é ‘médico de loucos’,

incentivando a busca por auxílio psiquiátrico sempre que observados os sintomas iniciais de quaisquer

transtornos”, conclui Antônio.

(GUAGLIANOME, Diego. #SaúdeMental: Precisamos falar sobre depressão. Disponível em https://ubes.org.br/2018/saudemental-precisamos-falar-sobre-depressao/ . Acessado em 26/09/2018)
Os verbos em português expressam diferentes aspectos temporais. Marque a opção em que a função do verbo está corretamente apontada:
Alternativas
Q951368 Português

TEXTO II


Hamlet


Hamlet diante do abismo

deveria ter dito como o outro de Shakespeare:

"To be or not to be - that is the question".

Mas este Hamlet do meu poema

jogou o chapéu pra trás, engoliu em seco

e articulou:

"Mas que buracão, meu Deus do Céu!".


É que este Hamlet do meu poema

é analfabeto,

trabalha na estiva,

é filho da minha lavadeira,

nada tem com Shakespeare

e só é Hamlet por acaso.

Gervásio Leite. Disponível em: http://www.academiadeletrasmt.com.br/ revista-aml/obras-digitalizadas/262-antologia-poetica-mato-grossense


No texto "Hamlet", os verbos "deveria" (1ª estrofe, verso 2), "engoliu" (1ª estrofe, verso 5), "é" (2ª estrofe, verso 2) e "tem" (2ª estrofe, verso 5) estão conjugados, respectiva mente, no:

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Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: BNB Prova: CESPE - 2018 - BNB - Analista Bancário |
Q950778 Português

A respeito de aspectos linguísticos e dos sentidos do texto 2A1-II, julgue o item que se segue.

Nas linhas 5 e 6, a forma verbal “tomam”, em ambas as suas ocorrências, poderia ser substituída por tomem, sem prejuízo para a correção gramatical e para a coerência do texto.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: BNB Prova: CESPE - 2018 - BNB - Analista Bancário |
Q950768 Português

Julgue o próximo item, relativos aos sentidos e a aspectos linguísticos do texto 2A1-I.

A substituição da forma verbal ‘podemos’ (l.31) por poderemos não prejudicaria a correção gramatical nem alteraria os sentidos originais do texto.

Alternativas
Q950433 Português
Leia o Texto 2 e responda à questão.

Texto 2:

    “A linguagem, sendo uma elaboração cultural que se fundamenta na faculdade humana de imaginar, de simbolizar e de comunicar experiências vividas, torna o indivíduo capaz de atuar no mundo pela palavra e de elaborar e atuar também sobre a linguagem.
    Nesse sentido, a língua realiza atividades estruturantes, indeterminadas do ponto de vista semântico e sintático. As significações e os sentidos textuais e discursivos não podem estar aprisionados no interior dos textos, pelas estruturas linguísticas.
    A compreensão de textos é uma atividade criativa, e não simplesmente reativa; não é uma questão de reagir, mas de agir sobre os objetos da cultura. Trata-se de uma atividade dialógica de seleção, reordenação e reconstrução de sentidos. Pois a língua não é totalmente transparente, podendo também ser ambígua ou polissêmica.”(p.50).

Fonte: COLARES, Virgínia. Retextualização do depoimento judicial oral em texto escrito. Veredas - Rev. Est. Ling., Juiz de Fora, v. 9, n. 1 e n. 2, p. 29-54, jan./dez. 2005.
O verbo está diretamente relacionado com a existência e com a ação do homem no mundo. Portanto, é a base da linguagem verbal.
No Texto 2, há o predomínio do uso de verbos no tempo:
Alternativas
Q950380 Português

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Presente para Maria da Graça


    Quando ela chegou à idade avançada de quinze anos eu lhe dei de presente o livro Alice no País das Maravilhas. Esse livro é doido, Maria da Graça. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires algum sentido que há em toda loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler esse livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucuras. A realidade, Maria, é louca.
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu neste mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de toda história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta: o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias que, quando os corredores chegam exaustos a um ponto costumam perguntar: “Quem ganhou?” Bobagem, Maria. Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que atribuímos a algumas bobagens que chamamos de “realidade”.

(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 191-192)
Há presença de forma verbal na voz passiva e adequada correlação entre os tempos e modos verbais na frase:
Alternativas
Q950331 Português

                          Gatos, cães e gêneros literários


      Ao contrário dos cães, gatos não fazem festa nem estardalhaço, não são excessivamente carentes de afeto, podem dormir e sonhar por um século e esquecer o mundo ao redor. Não por acaso, um ditado chinês diz: “O cachorro é um romance, e o gato, um poema".

      Nesse sábio ditado oriental reside uma delicada definição de gêneros literários. Pense no cotidiano de um cão: as peripécias, o corre-corre, os momentos de exaltação e melancolia, ganidos de dor, saltos estabanados, ataques de raiva... Agora imagine o discreto cotidiano de um gato: a pose hierática, a atitude ensimesmada, o salto sem ruído, a expressão misteriosa do olhar, a repetição dos gestos, o olhar em transe, fitando as asas de um inofensivo beija-flor... O gato encarna uma subjetividade lírica que reitera o ditado chinês.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209)

Há adequada correlação entre os tempos verbais e pleno atendimento às normas de concordância na frase:
Alternativas
Q950282 Português
Uma placa com 13 versos de uma rapsódia da Odisseia gravados, que, I (poder) ser uma das inscrições mais antigas do poema de Homero, foi encontrada recentemente em Olímpia, no Peloponeso. Segundo as estimativas dos arqueólogos, a tábua de argila II (ser) do século 3 d.C. Primeiro transmitida oralmente, a epopeia atribuída a Homero, que III (compor) a Ilíada e a Odisseia no fim do século 8 a.C., foi transcrita antes da era cristã em rolos antigos, dos quais só restam alguns fragmentos encontrados no Egito.
(Adaptado de: cultura.estadao.com.br)
Considerando a correção e o teor hipotético do que se afirma no texto, preenchem corretamente as lacunas I , I I e I I I acima, na ordem dada:
Alternativas
Q950280 Português
Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Contar histórias é o antecedente remoto da literatura, da história, das religiões e talvez, indiretamente, a locomotiva do progresso. A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita.
    Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais, tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas e os faziam viajar pelo espaço e pelo tempo e viver as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade. Sairmos de nós mesmos, sermos outros, graças à fantasia, nos entretém e enriquece. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.
    As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades, aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida pelos seres humanos, na incerta realidade dos desejos, fantasias, pesadelos e invenções, de toda essa projeção da vida que não tivemos e por isso devemos inventá-la. Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

(Adaptado de VARGAS LLOSA, Mario. Disponível em: www.brasil.elpais.com)
... aquela que existia apenas graças à voz humana...(1o parágrafo)
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima encontra-se em:
Alternativas
Q948369 Português
Leia o texto para responder à questão.

Veja – A senhora teve uma infância humilde em um bairro pobre de Nova York. Como explica ter atingido o topo de uma das maiores empresas do mundo?

Ursula Burns (presidente da Xerox) – Em primeiro lugar, educação. Meus dois irmãos e eu fomos criados apenas por nossa mãe. Meu pai nunca esteve presente. Éramos muito pobres. Muito pobres mesmo. Minha mãe trabalhava cuidando de crianças e fazendo faxina. Ela fazia limpeza em clínicas médicas e dentárias em troca de tratamento clínico e dentário para os filhos. Sua ideia de sucesso não era fazer dos filhos pessoas ricas. Ela nos dizia que era preciso trabalhar com afinco e ser bom em alguma coisa. Se agíssemos assim, ela dizia, o reconhecimento um dia chegaria. Ela exigia que tivéssemos bom desempenho na escola. Minha mãe acreditava que a educação, entre todos os fatores sobre os quais pudéssemos ter alguma influência, era justamente o que nos abriria maiores oportunidades no futuro. Nossa maior preocupação, quando crianças, era ir bem nas provas. Já minha mãe fazia todo o esforço para conseguir nos manter na melhor escola possível. Mais da metade de tudo o que ela ganhava ia para custear as mensalidades do colégio dos três filhos.

(Veja, 25.05.2011)
Sobre a frase – Éramos muito pobres. – afirma-se que:
I. o verbo que a inicia está flexionado no passado, no mesmo tempo em que está empregado o verbo destacado na última oração do texto — Mais da metade de tudo o que ela ganhava ia para custear as mensalidades do colégio dos três filhos; II. a expressão muito pobres pode ser substituída por pobríssimos, sem alteração de sentido; III. pobres é um adjetivo, assim como a palavra melhor em: ... na melhor escola possível.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q948237 Português
Os professores



HUGO MÃE, Valter. In https://www.revistaprosaversoearte.com/belissima-reflexao-os-professores-por-valter-hugo-mae. Acesso em 18/03/2018.
Para se manter o mesmo tempo e modo verbais, a flexão do verbo pensar neste fragmento “Tinha pensado em livros a vida inteira” (l. 01) equivale a:
Alternativas
Q947786 Português

Observe.


Não era a frase, nem a crase, era o modo de persuadir, de falar, encantar, vislumbrar, dedicar, compartilhar. E todas essas coisas que nos faz perder o ar, o respir(ar).                                                                                                    Andressa. S


Quanto à analise verbal e pontual do texto é possível inferir:


I. Os verbos: persuadir, falar, encantar, vislumbrar, dedicar, compartilhar, perder e respirar estão todos em suas formas infinitivas.

II. Persuadir, falar, encantar, vislumbrar, dedicar, compartilhar, perder e respirar estão no infinitivo impessoal, pois apresenta sentido genérico, em uma forma invariável.

III. Há um erro proposital na pontuação, pois o correto seria: “Não era frase e nem crase, era o modo de persuadi...” Nem uma coisa e nem a outra.

IV. O verbo “SER” está empregado no pretérito imperfeito.

V. O verbo “FAZER” está empregado no pretérito perfeito.


Assinale a alternativa correta:

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Q947086 Português

Texto 1

Escutatória


Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.


Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma”. Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí a gente que não é cego abre os olhos. Diante de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as árvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. As árvores e as flores entram. Mas – coitadinhas delas – entram e caem num mar de ideias. São misturadas nas palavras da filosofia que moram em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemos não são as árvores e as flores. Para se ver é preciso que a cabeça esteja vazia.


Parafraseio o Alberto Caeiro: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.” Daí a dificuldade: a gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Certo estava Lichtenberg – citado por Murilo Mendes: “Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas.” Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos…


Há grupos religiosos cuja liturgia consiste de silêncio. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. É música, melodia que não havia e que quando ouvida nos faz chorar. A música acontece no silêncio. É preciso que todos os ruídos cessem. No silêncio, abrem-se as portas de um mundo encantado que mora em nós – como no poema de Mallarmé, A catedral submersa, que Debussy musicou. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar – quem faz mergulho sabe – a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.

ALVES, R. Escutatória <<http://www.institutorubemalves.org.br/rubem-alves/carpe-diem/cronicas/escutatoria-3/>>, Acesso em 26/08/2017. [Adaptado]

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) considerando o trecho abaixo extraído do 1° parágrafo do texto 1.


Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.


( ) As frases estabelecem, em sequência de duas a duas (a primeira com a segunda, a terceira com a quarta, a quinta com a sexta) relação semântica de contraste ou adversidade.

( ) Nas duas primeiras frases, os termos “cursos de oratória” e “curso de escutatória” estão no plural e no singular, porque devem concordar, respectivamente, com o adjetivo anteposto, que é o termo regente.

( ) Nas frases, os tempos verbais remetem a situações presentes, passadas e futuras.

( ) As duas últimas frases podem ser reescritas como “Pensei em oferecer um curso de escutatória; acho, contudo, que ninguém vai se matricular.”, sem prejuízo de significado e sem ferir a norma culta da língua escrita.

( ) Os sujeitos das frases se alternam entre a primeira pessoa do singular e a terceira pessoa do plural.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo

Alternativas
Q947049 Português

No Brasil, a Polícia Federal estima que cerca de 500 venezuelanos entrem diariamente pela fronteira. Porém, o movimento está menor do que em janeiro, quando até 1.200 pessoas fugiam todos os dias da crise no país vizinho. No primeiro semestre deste ano, 56.740 venezuelanos procuraram legalizar sua situação no Brasil quando solicitaram refúgio ou visto de residência temporária.

Disponível em: https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/ 2018/08/19/aumento-restricoes-imigracaovenezuelanos.htm?utm_source= chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=noticias&cmpid=copiaecola. Acesso em 19 ago. 2018.Adapatado.


O tempo verbal expressa o momento em que um fato acontece. A partir dessa consideração e dos termos destacados no trecho, assinale a alternativa cujo tempo verbal expressa um fato incerto no presente.

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Q946206 Português

TEXTO III

                                      A MÃO DA LIMPEZA

                                                                                                     (Gilberto Gil)


O branco inventou que o negro

Quando não suja na entrada

Vai sujar na saída, ê

Imagina só

Vai sujar na saída, ê

Imagina só

Que mentira danada, ê


Na verdade a mão escrava

Passava a vida limpando

O que o branco sujava, ê

Imagina só

O que o branco sujava, ê

Imagina só

O que o negro penava, ê


Mesmo depois de abolida a escravidão

Negra é a mão

De quem faz a limpeza

Lavando a roupa encardida, esfregando o chão

Negra é a mão

É a mão da pureza


Negra é a vida consumida ao pé do fogão

Negra é a mão

Nos preparando a mesa

Limpando as manchas do mundo com água e sabão

Negra é a mão

De imaculada nobreza


Na verdade a mão escrava

Passava a vida limpando

O que o branco sujava, ê

Imagina só

O que o branco sujava, ê

Imagina só

Eta branco sujão

                                           Disponível em www.gilbertogil.com.br>sec_disco_info

No fragmento “Na verdade a mão escrava / Passava a vida limpando” (2ª estrofe, versos 1-2), a utilização do verbo no pretérito imperfeito transmite a ideia de uma ação
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Q946197 Português
Na oração retirada do quarto parágrafo “Os trabalhadores agora recebiam pagamento” (linhas 16-17), o advérbio utilizado em conjunto com a forma verbal no pretérito imperfeito NÃO sugere a
Alternativas
Q946193 Português

Releia: “Mas um dia tinha surgido uma lei...e tudo havia mudado.” (linhas 15-16)


A substituição das formas verbais compostas sublinhadas pelas formas simples correspondentes está adequada em

Alternativas
Respostas
2501: C
2502: C
2503: B
2504: D
2505: D
2506: E
2507: C
2508: B
2509: B
2510: A
2511: A
2512: C
2513: E
2514: C
2515: A
2516: C
2517: A
2518: C
2519: B
2520: B