Questões de Concurso
Sobre flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro) em português
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TEXTO
Revista Galileu. Globo. 19/09/2018. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2018/09/temos-predisposicao-para-o-perdao-afirma-estudo.html>
I- As formas verbais simples - ANUNCIAR, PASSAR e ANTECIPAR -, conjugadas no futuro do pretérito, são passíveis de substituição pelas locuções verbais: IA/IRIAANUNCIAR; IA/IRIAPASSAR e IA/IRIAANTECIPAR. II- A forma verbal simples CEDERA, conjugada no pretérito mais que perfeito é passível de substituição pelo tempo composto HAVIACEDIDO, alternância também admissível entre as formas HAVIACHEGADO e CHEGARA. III- As formas verbais simples – RECEBER, CONVOCAR e INFORMAR, conjugadas no pretérito perfeito são passíveis de substituição pelas formas RECEBERA, CONVOCARA e INFORMARA, no pretérito mais que perfeito.
É CORRETO o que se afirma em:
I. Os verbos no presente, empregados no primeiro parágrafo, imprimem a ideia de processo habitual, de ocorrência regular. II. As duas ocorrências de aspas têm a mesma função em: Já ouvi mesmo usarem “super” como forma desacompanhada: “Fulano é um sujeito super!”. III. A redação do texto mantém a impessoalidade, pois o objetivo é manter o foco na informação. IV. Todas as ocorrências de parênteses no texto isolam informações que poderiam ser omitidas sem prejuízo ao sentido do texto.
Assinale a alternativa que contém a análise correta das assertivas:
O Conselho Federal de Medicina (CFM) baixara resolução, para entrar em vigor em maio, regulamentando o atendimento a distância. Foram tantas as reações contrárias e de questionamento que a norma foi revogada, pois não haveria tempo hábil para processar todas as objeções e sugestões.
Sobre os verbos em destaque, é correto afirmar:
Novo material plástico se biodegrada na água do oceano
Os plásticos, agora onipresentes no mundo moderno, tornaram-se uma ameaça crescente à saúde humana e ambiental. Em todo o planeta, as evidências de poluição plástica se estendem de sacolas de supermercado no fundo do mar a microplásticos em nossos suprimentos de alimentos e até em nosso sangue.
Buscando soluções para combater o aumento do lixo plástico, cientistas da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) desenvolveram novos materiais biodegradáveis projetados para substituir o plástico usado convencionalmente. Depois de provar que suas espumas de poliuretano se biodegradam em compostos terrestres, uma equipe interdisciplinar de cientistas mostraram que o material se biodegrada na água do mar. Os resultados foram publicados na revista Science of the Total Environment.
Os pesquisadores trabalham para resolver um problema de poluição plástica descrito como uma crise ambiental global. Em 2010, cientistas estimaram que 8 bilhões de quilos de plástico entram no oceano em um único ano, com uma escalada acentuada prevista para 2025. Ao entrar no oceano, o lixo plástico perturba os ecossistemas marinhos, migra para locais centrais e forma redemoinhos de lixo como a Grande Mancha de Lixo do Pacífico, que cobre uma área de mais de 1,6 milhão de quilômetros quadrados. Esses plásticos nunca se degradam, mas se fragmentam em partículas cada vez menores, tornando-se microplásticos que persistem no meio ambiente por séculos.
A equipe descobriu que uma variedade de organismos marinhos coloniza a espuma de poliuretano e biodegrada o material de volta aos seus produtos químicos iniciais, que são consumidos como nutrientes por esses microrganismos, no ambiente oceânico. Os dados do estudo sugerem que os microrganismos, uma mistura de bactérias e fungos, vivem em todo o ambiente marinho natural.
Novo material plástico se biodegrada na água do oceano (msn.com). Adaptado.
Em relação aos verbos e suas flexões, existem:
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TEXTO
Revista Veja. (Adaptado.)
Responda a questão considerando a frase abaixo.
Geralmente, contemos em nós, dois sentimentos antagônicos, amor e ódio.
É preciso ____________ seus direitos para que _________ menos guerras.
A PROCURA DAS CHAVES
Experimente morar em casa grande. Muitas portas, janelas, cômodos. Se além da morada tem a sorte de ter outros imóveis, um na praia, outro na montanha, a casa da mãe, do irmão, está perdido! Todas essas casas, com suas portas, de entrada, de saída, do portão da rua, da garagem exigem chaves e mais chaves. Ou seja, exigem atenção, cuidado permanente para escolher o chaveiro certo e não perdê-lo de vista jamais!
A estes molhos de chaves se somam ainda outras, do escritório, do consultório, da caixa de joias: uma profusão de chaves de tamanhos, formatos, modelos diversos. Chaves em lindos chaveiros, em chaveiros baratos. Chaves juntadas aleatoriamente por antigos barbantes. Pequenas, grandes, simples, trifásicas.
Antigas, modernas. A do malão de madeira maciça do meu avô tem duzentos anos e chegou no Brasil com a mudança de meus bisavós, vinda da Itália. É uma peça de museu, pesada, colonial, e ainda funciona. Esta é inconfundível, fácil de achar. O oposto daquelas pequenininhas, indistinguíveis, de cadeado.
Nunca acertamos a chave certa na hora de abrir o cadeado. Tem um no portão lateral, outro na porta de vidro da sala. Um terceiro na porta de entrada da praia. E nenhum deles parece funcionar. Permanecem imóveis diante das inúmeras tentativas frustradas. Muito chata esta história de ter que fechar as coisas. Quero viver num lugar em que tudo possa ficar aberto, inclusive o coração.
(MUCCI, R. Disponível em: www.viveragora.com.br/crônicas-rápidas. Acesso em: 23/09/2022.)
Seria possível mudar o mundo, mudando por pouco que seja os princípios e valores de cada um de nós? Ou é um velho ideal ultrapassado, e juvenil? Talvez haja um modo de transformar nossa louca futilidade e desvairada busca de poder, estimulando o que em nós já existe: o desejo do bem do outro, e uma convivência menos truculenta?