Questões de Concurso Sobre fonologia em português

Foram encontradas 3.449 questões

Q866336 Português
Em qual alternativa as palavras retiradas do texto apresentam, cada uma, o número de letras igual ao de fonemas?
Alternativas
Q865862 Português

                                Internet e fraude


      Alguém duvida que a internet tenha mudado a vida das pessoas? Não, ninguém pode duvidar disso. A internet não é apenas um meio de comunicação ou de informação; é um jeito de viver, um novo jeito de viver, e a história do mundo vai se dividir em duas fases: AI (antes da Internet) e DI (depois da Internet).

      E ai do AI! A internet subverteu totalmente a milenar ideia de que os mais velhos detêm o conhecimento. Agora, são eles que têm de aprender com os jovens, e não o contrário. Um aprendizado que, aliás, funciona: num projeto conduzido nos Estados Unidos, adolescentes, orientados por professores de informática, prontificaram-se a dar aulas sobre computador e internet para pessoas de idade. Ficaram, os veteranos, melindrados com a situação? Nada disso. Antes do treinamento, só 5% sentiam-se à vontade com internet. Depois do treinamento, essa porcentagem subiu para 80%. O vovô pode, sim, aprender com os netos. Vale para computador, vale para celular, vale até para controle remoto.

      Mas há um lugar em que a internet está causando problemas: a sala de aula.

      No passado, era muito comum os professores pedirem aos alunos que preparassem, em casa, trabalhos sobre temas diversos. As pesquisas para isso eram feitas em bibliotecas ou em enciclopédias. No mínimo, os jovens tinham de copiar os textos. Agora eles simplesmente podem baixá-los da internet. E podem contar também com o auxílio de empresas especializadas, que elaboram até teses de mestrado e de doutorado. A frequência com que isso está acontecendo é muito grande; nos Estados Unidos, 50% dos alunos admitem que já recorreram a esse tipo de fraude. Por causa disso, surgiu uma nova especialidade, a detecção de fraudes, um método que conta até com um programa de computador, o Turnitin, capaz de identificar a cópia.

      Pergunta: será que isso vale a pena? Transformar os professores em êmulos da Polícia Federal será a solução do problema? Ou seria melhor pensar sobre as causas desse fenômeno?

      Em primeiro lugar, precisamos nos dar conta de que, como foi dito, copiar os alunos sempre copiaram, só que antes faziam isto à mão. Alguém alegará que dessa forma aprendiam alguma coisa, mas trata-se de uma afirmação questionável: copiar pode ser simplesmente uma coisa mecânica. O melhor é perguntar: qual deve, afinal, ser a característica de um trabalho de aluno? A mim a resposta parece óbvia. O trabalho do aluno, como o trabalho de qualquer pessoa – como este texto que vocês estão lendo –, deve refletir seu pensamento e suas emoções. Ou seja: o trabalho deve ser eminentemente pessoal. Deixem-me dar um exemplo tirado do ensino de medicina. Podemos pedir a um aluno que escreva sobre as relações médico-paciente, e aí, sem dúvida, ele encontrará na internet montes de textos copiáveis. Ou podemos pedir que descreva um episódio de sua própria vida: uma doença que teve e o papel que o médico desempenhou então, com sua avaliação a respeito. Aí não tem como colar. Só a autenticidade resolve. E essa autenticidade será extremamente educativa para o aluno.

      Ou seja: a internet nos ensina coisas, sim. Até quando temos de pensar a respeito das armadilhas da internet e de como evitá-las.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

Observando as palavras


I. sub-ver-ter.

II. a-do-les-cen-tes.

III. ób-vi-o.


verifica-se que a separação das sílabas está correta apenas em

Alternativas
Q865860 Português

                                Internet e fraude


      Alguém duvida que a internet tenha mudado a vida das pessoas? Não, ninguém pode duvidar disso. A internet não é apenas um meio de comunicação ou de informação; é um jeito de viver, um novo jeito de viver, e a história do mundo vai se dividir em duas fases: AI (antes da Internet) e DI (depois da Internet).

      E ai do AI! A internet subverteu totalmente a milenar ideia de que os mais velhos detêm o conhecimento. Agora, são eles que têm de aprender com os jovens, e não o contrário. Um aprendizado que, aliás, funciona: num projeto conduzido nos Estados Unidos, adolescentes, orientados por professores de informática, prontificaram-se a dar aulas sobre computador e internet para pessoas de idade. Ficaram, os veteranos, melindrados com a situação? Nada disso. Antes do treinamento, só 5% sentiam-se à vontade com internet. Depois do treinamento, essa porcentagem subiu para 80%. O vovô pode, sim, aprender com os netos. Vale para computador, vale para celular, vale até para controle remoto.

      Mas há um lugar em que a internet está causando problemas: a sala de aula.

      No passado, era muito comum os professores pedirem aos alunos que preparassem, em casa, trabalhos sobre temas diversos. As pesquisas para isso eram feitas em bibliotecas ou em enciclopédias. No mínimo, os jovens tinham de copiar os textos. Agora eles simplesmente podem baixá-los da internet. E podem contar também com o auxílio de empresas especializadas, que elaboram até teses de mestrado e de doutorado. A frequência com que isso está acontecendo é muito grande; nos Estados Unidos, 50% dos alunos admitem que já recorreram a esse tipo de fraude. Por causa disso, surgiu uma nova especialidade, a detecção de fraudes, um método que conta até com um programa de computador, o Turnitin, capaz de identificar a cópia.

      Pergunta: será que isso vale a pena? Transformar os professores em êmulos da Polícia Federal será a solução do problema? Ou seria melhor pensar sobre as causas desse fenômeno?

      Em primeiro lugar, precisamos nos dar conta de que, como foi dito, copiar os alunos sempre copiaram, só que antes faziam isto à mão. Alguém alegará que dessa forma aprendiam alguma coisa, mas trata-se de uma afirmação questionável: copiar pode ser simplesmente uma coisa mecânica. O melhor é perguntar: qual deve, afinal, ser a característica de um trabalho de aluno? A mim a resposta parece óbvia. O trabalho do aluno, como o trabalho de qualquer pessoa – como este texto que vocês estão lendo –, deve refletir seu pensamento e suas emoções. Ou seja: o trabalho deve ser eminentemente pessoal. Deixem-me dar um exemplo tirado do ensino de medicina. Podemos pedir a um aluno que escreva sobre as relações médico-paciente, e aí, sem dúvida, ele encontrará na internet montes de textos copiáveis. Ou podemos pedir que descreva um episódio de sua própria vida: uma doença que teve e o papel que o médico desempenhou então, com sua avaliação a respeito. Aí não tem como colar. Só a autenticidade resolve. E essa autenticidade será extremamente educativa para o aluno.

      Ou seja: a internet nos ensina coisas, sim. Até quando temos de pensar a respeito das armadilhas da internet e de como evitá-las.

(SCLIAR, Moacyr. Do jeito que nós vivemos – Belo Horizonte: Editora Leitura, 2007.)

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam dígrafo.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: Nosso Rumo Órgão: MGS Prova: Nosso Rumo - 2017 - MGS - Artífice |
Q864505 Português
Assinale a alternativa que apresenta um ERRO de grafia, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: Nosso Rumo Órgão: MGS Prova: Nosso Rumo - 2017 - MGS - Artífice |
Q864504 Português
Assinale a alternativa que apresenta a correta ordem alfabética.
Alternativas
Q864174 Português

                         


                               O Rancho da Goiabada

                  Os bóias-frias quando tomam umas biritas

Espantando a tristeza

Sonham com bife-a-cavalo, batata-frita

E a sobremesa


É goiabada-cascão com muito queijo

Depois café, cigarro e um beijo

De uma mulata chamada Leonor ou Dagmar

Amar

O rádio-de-pilha, o fogão-jacaré, a marmita,

o domingo no bar

Onde tantos iguais se reúnem contando mentiras

Pra poder suportar


Ai, são pais-de-santo, paus-de-arara, são passistas

São flagelados, são pingentes, balconistas

Palhaços, marcianos, canibais, lírios, pirados

Dançando dormindo de olhos abertos à sombra da alegoria

Dos faraós embalsamados

                                                                                               Aldir Blanc, 1976.

No verso “Depois café, cigarro e um beijo”, a única palavra com três sílabas é:
Alternativas
Q864164 Português

                               TEXTO 3


      O texto a seguir é reprodução do Manifesto “AÇÃO URGENTE: Protesto não é crime!”, promovido pela ANISTIA INTERNACIONAL BRASIL.


      “(...) O direito à liberdade de expressão e manifestação é um direito fundamental garantido na Constituição Brasileira. Este direito está sendo violado pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, que tem seguido um padrão de repressão violenta e arbitrária aos protestos, com uso desnecessário e excessivo da força e das chamadas armas “menos letais” tais como bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, bombas de efeito moral, e cassetetes. Diversas pessoas ficaram feridas. Também houve revistas aleatórias e detenções arbitrárias de manifestantes, que tiveram dificuldades para acessar seus advogados, em uma violação do direito à ampla defesa. (...)

      Protesto não é crime. É um direito humano.”

https://anistia.org.br/entre-em-acao/email/acao-urgente-diga-ao-governo-de-sao-paulo-que-protesto-nao-e-crime/

No trecho “Protesto não é crime. É um direito humano.”, a única palavra com duas sílabas é:
Alternativas
Q862390 Português
Indique a alternativa em que há um erro de separação silábica.
Alternativas
Q860181 Português
Assinale a alternativa correta sobre fonemas e grafias.
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-SC Órgão: IF-SC Prova: IF-SC - 2017 - IF-SC - Professor - Português |
Q859772 Português

Rocha Lima (2002, p. 13) ao conceituar os fonemas na Gramática Normativa da Língua Portuguesa diz que “à gramática só interessa classificar aqueles sons da fala que concorrem para distinguir uma palavra de outra; de tal sorte que eles não podem substituir-se mutuamente sem alterar o sentido das palavras onde figuram.” Pode(m) servir de exemplo(s) para a afirmativa do autor:


Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Auxiliar Administrativo |
Q858095 Português

TEXTO 7


Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa, e sentia-me completamente feliz. Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma ficava completamente feliz.

(CECÍLIAMEIRELES. Boa companhia - Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. (Fragmento))

Sobre a palavra comprava, que aparece no Texto 7, podemos afirmar que
Alternativas
Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Auxiliar Administrativo |
Q858094 Português

TEXTO 7


Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa, e sentia-me completamente feliz. Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém minha alma ficava completamente feliz.

(CECÍLIAMEIRELES. Boa companhia - Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. (Fragmento))

Assinale o item em que as palavras abaixo indicadas, todas retiradas do Texto 7, apresentam dígrafos:
Alternativas
Q857697 Português
Em termos de grafia e de fonética, na palavra “adequada”, em “Algumas vantagens de uma contabilidade adequada”, pode-se afirmar que a letra “u” é uma semivogal, e, portanto, não forma um dígrafo com a letra “q”. O mesmo fato ocorre com o “u” em:
Alternativas
Q856946 Português

                                             TEXTO 4


      Adiante, o célebre conto Um Apólogo, de Machado de Assis. Leia-o, com atenção, e responda às questões propostas a seguir.


                                     “UM APÓLOGO

      Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

      — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

      — Deixe-me, senhora.

      — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

      — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

      — Mas você é orgulhosa.

      — Decerto que sou.

      — Mas por quê?

      — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

      — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

      — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

      — Também os batedores vão adiante do imperador.

      — Você é imperador?

      — Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

      Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

      — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

      A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

      Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

      — Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

      Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

      — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

      Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

      — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!” 

Sobre o termo em destaque na frase “Parece que a agulha não disse nada; (...)” é correto afirmar que: 
Alternativas
Q853273 Português

      Eu me inteiro diariamente do que acontece nas principais rodovias do país, pois coleto material para pesquisa em andamento. Tenho observado que em véspera ou dia pós-feriado os acidentes aumentam, na medida em que as pessoas, fora de sua rotina, têm sua atenção dispersada.

      Lamento a má interpretação que se deu a alguns dados que publiquei recentemente sobre esse assunto, mas a atribuo a fala equivocada de um policial rodoviário. Encontrando-o de novo – conheço o trecho sob sua vigilância –, farei questão de esclarecer meu ponto de vista. Se ainda vir necessidade de maiores explicações, republicarei a matéria, acrescida, porém, de informações técnicas. 

Considerado o primeiro parágrafo e o padrão culto escrito, assinale a afirmação correta.
Alternativas
Q852212 Português

Texto 2 


 

Em relação ao Texto 2, julgue, como CERTO ou ERRADO, o item a seguir.


Tanto o vocábulo “comprar” quanto o vocábulo “garanto” têm 7 letras, 6 fonemas e 1 dígrafo nasal cada. Apesar disso, possuem número de sílabas diferente.

Alternativas
Q849714 Português

                                                Deu ruim pro Uber?

                                                                                                                         Filipe Vilicic


      Tenho ouvido essa pergunta com muita frequência, desde o início do ano. Há a noção de que o app, antes adorado, entrou numa ladeira, em ponto morto

      Comecemos com o popular termômetro do Facebook. Há um ano, entrava em meu perfil e via uma penca de pessoas louvando o Uber. E não exagero com o “louvar”. Pois era exagerada a reação da multidão facebookiana. Ao Uber era atribuída uma, nada mais, nada menos, revolução no transporte urbano. Era o início dos tempos de motoristas particulares bem-vestidos e com água gelada e balinha no carro. Desde o início do ano, o cenário mudou. Agora, o exagero é o oposto. Há todo tipo de reclamação contra o Uber.

      Nas últimas duas semanas, deparei-me com queixas de mais de dez pessoas, de meu círculo de amigos no Facebook. Isso sem correr atrás dos lamentos; apenas como observador, um receptor passivo. Fora do ambiente virtual, outros quatro clientes vieram me perguntar algo como: “por que o Uber tá tão ruim?”. Todos haviam passado por problemas recentes com o aplicativo. A reclamação mais comum, e que reproduz uma situação pela qual passei três vezes (a última, em maio): motoristas cancelarem a corrida, sem avisar, sem perguntar, por vezes próximos ao local de partida, aparentemente por 1. Não quererem aquela viagem específica ou 2. Calcularem que vale mais a pena fazer o usuário pagar uma “multa” pelo cancelamento.

      Mas voltemos à pergunta inicial: o que aconteceu com o Uber?

      Parece que, quando surgiu, em 2009, e até o ano passado, a empresa americana era encarada como uma criança talentosa; e, sim, estava em seu início, em sua infância. Todos (ou quase todos) se admiravam com os talentos dessa jovem (e inovadora) criança. Agora, o Uber entrou na fase da adolescência, cheio de problemas. É comum que esse amadurecimento venha às companhias, ainda mais às que se autoproclamam inovadoras. O Google, por exemplo, era criticado na virada dos anos 2000 e, depois, em meados da década passada (chegou a se ver como protagonista de uma CPI da Pedofilia no Brasil). O Facebook tem sofrido duras repressões da mídia, e de usuários, pela proliferação de fake news, de vídeos violentos, e de outras coisas, digamos, duvidosas, pela rede social. Essas duas empresas souberam amadurecer e dar a volta por cima. Reagiram, ao menos por enquanto, de forma – na lógica que coloquei acima – adulta. Será que o Uber conseguirá o mesmo?  

      Já era para o Uber?

      Sim, a empresa entrou numa ladeira, em ponto morto. Mas ainda dá tempo de frear, dar a volta e engatar a primeira marcha. Todas as gigantes do Vale do Silício, ou as já mais estabelecidas, tiveram de encarar momentos-chave para suas histórias, nos quais quaisquer deslizes poderiam levar a uma quebradeira geral. Foi assim com a Apple, cuja falência era tida como quase certa no fim dos anos 90 (e, veja só, agora é a bola da vez). E com Twitter, Google, Facebook… todas. Faz parte do processo de amadurecimento. A pergunta que fica: será que o Uber conseguirá ultrapassar os obstáculos que ele próprio parece ter criado para si e, assim, virará “adulto”? Ainda não se sabe qual será o destino final dessa corrida.

Adaptado de http://veja.abril.com.br/blog/a-origem-dos-bytes/deu -ruim-pro-uber/. Publicado em 22 jun 2017, 18h54

A respeito das palavras destacadas no excerto “Faz parte do processo de amadurecimento”, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2013 - UFC - Técnico em Contabilidade |
Q847636 Português
Assinale a alternativa em a letra destacada representa o mesmo fonema que a letra X em "eXistência".
Alternativas
Ano: 2013 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2013 - UFC - Técnico em Contabilidade |
Q847635 Português
Assinale a alternativa em que as duas palavras possuem o mesmo número de fonemas.
Alternativas
Q847572 Português

Em relação às letras e aos fonemas de palavras do texto, analise as afirmações que seguem e assinale C, se corretas, ou I, se incorretas.


( ) O vocábulo “impressão” apresenta dois dígrafos, um vocálico e um consonantal.

( ) A palavra “pontinha” tem 8 letras e 6 fonemas.

( ) Na palavra “desesperada”, o primeiro ‘S’ tem o som de Z.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Respostas
2921: C
2922: D
2923: B
2924: A
2925: B
2926: B
2927: E
2928: B
2929: E
2930: B
2931: C
2932: D
2933: B
2934: C
2935: C
2936: C
2937: C
2938: A
2939: E
2940: E