Questões de Concurso
Sobre fonologia em português
Foram encontradas 3.417 questões
Leia o texto abaixo transcrito e, em seguida, responda às questões a ele referentes:
É ético fazer a cabeça de nossos alunos?
Alguns dos livros de história mais usados nas escolas brasileiras carregam na ideologia, que divide o mundo entre os capitalistas malvados e os heróis da resistência
As aulas voltaram, por estas semanas, e decidi tirar a limpo uma velha questão: há ou não doutrinação ideológica em nossos livros didáticos? Para responder à pergunta, analisei alguns dos livros de história e sociologia mais adotados no país. Entre os dez livros que analisei, não encontrei, infelizmente, nenhum “pluralista” ou particularmente cuidadoso ao tratar de temas de natureza política ou econômica.
O viés político surge no recorte dos fatos, na seleção das imagens, nas indicações de leituras, de filmes e de links culturais. A coisa toda opera à moda Star wars: o lado negro da força é a “globalização neoliberal”. O lado bom é a “resistência” do Fórum Social Mundial, de Porto Alegre, e dos “movimentos sociais”. No Brasil contemporâneo, Fernando Henrique Cardoso é Darth Vader, Lula é Luke Skywalker.
No livro Estudos de história, da Editora FTD, por exemplo, nossos alunos aprenderão que Fernando Henrique era neoliberal (apesar de “tentar negar”) e seguiu a cartilha de Collor de Melo; e que os “resultados dessas políticas foram desastrosos”. Em sua época, havia “denúncias de subornos, favorecimentos e corrupção” por todos os lados, mas “pouco se investigou”.
Nossos adolescentes saberão que “as privatizações produziram desemprego” e que o país assistia ao aumento da violência urbana e da concentração de renda e à “diminuição dos investimentos”. E que, de quebra, o MST pressionava pela reforma agrária, “sem sucesso”.
Na página seguinte, a luz. Ilustrado com o decalque vermelho da campanha “Lula Rede Brasil Popular”, o texto ensina que, em 2002, “pela primeira vez” no país, alguém que “não era da elite” é eleito presidente. E que, “graças à política social do governo Lula”, 20 milhões de pessoas saíram da miséria. Isso tudo fez a economia crescer e “telefones celulares, eletrodomésticos sofisticados e computadores passaram a fazer parte do cotidiano de milhões de pessoas, que antes estavam à margem desse perfil de consumo”.
Na leitura seguinte, do livro História geral e do Brasil, da Editora Scipione, o quadro era o mesmo. O PSDB é um partido “supostamente ético e ideológico” e os anos de Fernando Henrique são o cão da peste. Foram tempos de desemprego crescente, de “compromissos com as finanças internacionais”, em que “o crime organizado expandiu-se em torno do tráfico de drogas, convertendo-se em poder paralelo nas favelas”.
Com o governo Lula, tudo muda, ainda que com alguns senões. Numa curiosa aula de economia, os autores tentam explicar por que a “expansão econômica” foi “limitada”: pela adoção de uma “política amigável aos interesses estrangeiros, simbolizada pela liberdade ao capital especulativo”; pela “manutenção, até 2005, dos acordos com o FMI” e dos “pagamentos da dívida externa”.
O livro História conecte, da Editora Saraiva, segue o mesmo roteiro. O governo Fernando Henrique é “neoliberal”. Privatizou “a maioria das empresas estatais” e os US$ 30 bilhões arrecadados “não foram investidos em saúde e educação, mas em lucros aos investidores e especuladores, com altas taxas de juros”. A frase mais curiosa vem no final: em seu segundo mandato, Fernando Henrique não fez “nenhuma reforma” nem tomou “nenhuma medida importante”. Imaginei o presidente deitado em uma rede, enquanto o país aprovava a Lei de Responsabilidade Fiscal (2000), o fator previdenciário (1999) ou o Bolsa Escola (2001).
No livro História para o ensino médio, da Atual Editora, é curioso o tratamento dado ao “mensalão”. Nossos alunos saberão apenas que houve “denúncias de corrupção” contra o governo Lula, incluindo-se um caso conhecido como mensalão, “amplamente explorado pela imprensa liberal de oposição ao petismo”.
Sobre a América Latina, nossos alunos aprenderão que o Paraguai foi excluído do Mercosul em 2012, por causa do “golpe de Estado”, que tirou do poder Fernando Hugo. Saberão que, com a eleição de Hugo Chávez, a Venezuela torna-se o “centro de contestação à política de globalização da economia liderada pelos Estados Unidos”. Que “a classe média e as elites conservadoras” não aceitaram as transformações produzidas pelo chavismo, mas que o comandante “conseguiu se consolidar”. Sobre a situação econômica da Venezuela, alguma informação? Algum dado crítico para dar uma equilibrada e permitir aos alunos que formem uma opinião? Nada.
Curioso é o tratamento dado às ditaduras da América Latina. Para os casos da Argentina, Uruguai e Chile, um capítulo (merecido) mostrando os horrores do autoritarismo e seus heróis: extratos de As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano; as mães da Praça de Maio, na Argentina; o músico Víctor Jara, executado pelo regime de Pinochet. Tudo perfeito.
Quando, porém, se trata de Cuba, a conversa é inteiramente diferente. A única ditadura que aparece é a de Fulgêncio Batista. Em vez de filmes como Antes do anoitecer, sobre a repressão ao escritor homossexual Reynaldo Arenas, nossos estudantes são orientados a assistir a Diários de Motocicleta, Che e Personal Che.
As restrições do castrismo à “liberdade de pensamento” surgem como “contradições” da revolução. Alguma palavra sobre os balseiros cubanos? Alguma fotografia, sugestão de filme ou link cultural? Alguma coisa sobre o paredón cubano? Alguma coisa sobre Yoane Sánchez ou as Damas de Branco? Zero. Nossos estudantes não terão essas informações para produzir seu próprio juízo. É precisamente isso que se chama ideologização.
A doutrinação torna-se ainda mais aguda quando passamos para os manuais de sociologia. Em plena era das sociedades de rede, da revolução maker, da explosão dos coworkings e da economia colaborativa, nossos jovens aprendem uma rudimentar visão binária de mundo, feita de capitalistas malvados versus heróis da “resistência”. Em vez de encarar o século XXI e suas incríveis perspectivas, são conduzidos de volta à Manchester do século XIX.
Superar esse problema não é uma tarefa trivial. Há um “mercado” de produtores de livros didáticos bem estabelecido no país, agindo sob a inércia de nossas editoras e a passividade de pais, professores e autoridades de educação. Sob o argumento malandro de que “tudo é ideologia”, essas pessoas prejudicam o desenvolvimento do espírito crítico de nossos alunos. E com isso fazem muito mal à educação brasileira.
Artigo escrito pelo filósofo Fernando L. Schüler. Revista Época. Edição de 07 de março de 2016. Número 925
A passagem adiante servirá de base para as próximas questões 10 e 11:
“Curioso é o tratamento dado às ditaduras da América Latina. Para os casos da Argentina, Uruguai e Chile, um capítulo (merecido) mostrando os horrores do autoritarismo e seus heróis: extratos de As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano; as mães da Praça de Maio, na Argentina; o músico Víctor Jara, executado pelo regime de Pinochet. Tudo perfeito.”
A segunda palavra sublinhada, horrores, apresenta, de acordo com as normas vigentes no sistema ortográfico da língua portuguesa:
Quantas letras e quantos fonemas tem a palavra “chave”:
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Instagram é a rede social mais nociva à saúde mental
Por Pâmela Carbonari
01 Sabe aquele baixo astral que dá quando você fica muito tempo nas redes sociais? Não é só
02 com você. Além do tempo perdido, as horas que passamos conectados também afetam nossa
03 saúde mental. A coisa funciona como uma droga, afinal: quanto mais tempo você passa diante
04 do celular ou do computador, mais tempo você quer ficar.
05 A metáfora não é em vão. Redes sociais são mais viciantes que álcool e cigarro – é o que diz
06 a pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public
07 Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem. E, dentre elas, o Instagram foi avaliado
08 como a mais prejudicial à mente dos jovens.
09 Os resultados mostram que 90% das pessoas entre 14 e 24 anos usam redes sociais mais do
10 que qualquer outro grupo etário, o que os torna ainda mais vulneráveis a seus efeitos colaterais.
11 Ao mesmo tempo, as taxas de ansiedade e depressão nessa parcela da população aumentaram
12 70% nos últimos 25 anos. Os jovens avaliados estão ansiosos, deprimidos, com a autoestima
13 baixa, sem sono, e a razão disso tudo pode estar na palma das mãos deles: nas redes sociais,
14 justamente.
15Ao longo da pesquisa, 1.479 indivíduos entre 14 e 24 anos tiveram que ranquear o quanto as
16 principais redes (Youtube, Instagram, Twitter e Snapchat) influenciavam seu sentimento de
17 comunidade, _________, ansiedade e solidão.
18 O estudo mostrou que o compartilhamento de fotos pelo Instagram impacta negativamente o
19 sono, a autoimagem e aumenta o medo dos jovens de ficar por fora dos acontecimentos e das
20 tendências. Segundo a pesquisa, o site menos nocivo é o YouTube, seguido do Twitter. Facebook
21 e Snapchat ficaram em terceira e quarta posição, respectivamente.
22 Apesar do Youtube ser um dos sites que mais deixam os jovens acordados até altas horas, o
23 site foi avaliado como o que menos prejudicou a comodidade dos participantes. Instagram, em
24 contrapartida, recebeu mais da metade das avaliações negativas. Sete em cada 10 voluntários
25 disseram que o app fez com que eles se sentissem pior em relação à própria autoimagem. Entre
26 as meninas, o efeito Instagram foi ainda mais devastador: nove em cada 10 se sentem infelizes
27 com seus corpos e pensam em mudar a própria aparência, cogitando, inclusive, procedimentos
28 cirúrgicos.
29A “vida perfeita” compartilhada nas redes sociais faz com que os jovens desenvolvam irreais
30 ______________ sobre suas próprias vivências. Não à toa, esse perfeccionismo atrelado à baixa
31 estima pode desencadear sérios problemas de ansiedade. Os pesquisadores advertem: os
32 usuários que passam mais do que duas horas diárias conectados em mídias sociais são mais
33 propensos a desenvolverem distúrbios de saúde mental, como estresse ___________. “As
34 plataformas que supostamente ajudam os jovens a se conectarem podem estar alimentando uma
35 crise de saúde mental”, afirmou a Royal Society for Public Heath, na divulgação dos resultados
36 da pesquisa.
Texto adaptado para essa prova - http://super.abril.com.br/sociedade/instagram-e-a-redesocial-mais-prejudicial-a-saude-mental/
Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, a separação silábica das palavras aparência, ansiedade e cigarro.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Instagram é a rede social mais nociva à saúde mental
Por Pâmela Carbonari
01 Sabe aquele baixo astral que dá quando você fica muito tempo nas redes sociais? Não é só
02 com você. Além do tempo perdido, as horas que passamos conectados também afetam nossa
03 saúde mental. A coisa funciona como uma droga, afinal: quanto mais tempo você passa diante
04 do celular ou do computador, mais tempo você quer ficar.
05 A metáfora não é em vão. Redes sociais são mais viciantes que álcool e cigarro – é o que diz
06 a pesquisa realizada pela instituição de saúde pública do Reino Unido, Royal Society for Public
07 Health, em parceria com o Movimento de Saúde Jovem. E, dentre elas, o Instagram foi avaliado
08 como a mais prejudicial à mente dos jovens.
09 Os resultados mostram que 90% das pessoas entre 14 e 24 anos usam redes sociais mais do
10 que qualquer outro grupo etário, o que os torna ainda mais vulneráveis a seus efeitos colaterais.
11 Ao mesmo tempo, as taxas de ansiedade e depressão nessa parcela da população aumentaram
12 70% nos últimos 25 anos. Os jovens avaliados estão ansiosos, deprimidos, com a autoestima
13 baixa, sem sono, e a razão disso tudo pode estar na palma das mãos deles: nas redes sociais,
14 justamente.
15Ao longo da pesquisa, 1.479 indivíduos entre 14 e 24 anos tiveram que ranquear o quanto as
16 principais redes (Youtube, Instagram, Twitter e Snapchat) influenciavam seu sentimento de
17 comunidade, _________, ansiedade e solidão.
18 O estudo mostrou que o compartilhamento de fotos pelo Instagram impacta negativamente o
19 sono, a autoimagem e aumenta o medo dos jovens de ficar por fora dos acontecimentos e das
20 tendências. Segundo a pesquisa, o site menos nocivo é o YouTube, seguido do Twitter. Facebook
21 e Snapchat ficaram em terceira e quarta posição, respectivamente.
22 Apesar do Youtube ser um dos sites que mais deixam os jovens acordados até altas horas, o
23 site foi avaliado como o que menos prejudicou a comodidade dos participantes. Instagram, em
24 contrapartida, recebeu mais da metade das avaliações negativas. Sete em cada 10 voluntários
25 disseram que o app fez com que eles se sentissem pior em relação à própria autoimagem. Entre
26 as meninas, o efeito Instagram foi ainda mais devastador: nove em cada 10 se sentem infelizes
27 com seus corpos e pensam em mudar a própria aparência, cogitando, inclusive, procedimentos
28 cirúrgicos.
29A “vida perfeita” compartilhada nas redes sociais faz com que os jovens desenvolvam irreais
30 ______________ sobre suas próprias vivências. Não à toa, esse perfeccionismo atrelado à baixa
31 estima pode desencadear sérios problemas de ansiedade. Os pesquisadores advertem: os
32 usuários que passam mais do que duas horas diárias conectados em mídias sociais são mais
33 propensos a desenvolverem distúrbios de saúde mental, como estresse ___________. “As
34 plataformas que supostamente ajudam os jovens a se conectarem podem estar alimentando uma
35 crise de saúde mental”, afirmou a Royal Society for Public Heath, na divulgação dos resultados
36 da pesquisa.
Texto adaptado para essa prova - http://super.abril.com.br/sociedade/instagram-e-a-redesocial-mais-prejudicial-a-saude-mental/
Assinale a alternativa correta sobre grafemas e grafias.
Observe a tirinha abaixo para responder às questões 18 a 20.
(Adão Iturrusgarai. Folha de S. Paulo, 5/5/2003,)
A palavra “briga”, no quadrinho 3, possui um encontro consonantal perfeito, do mesmo modo que:
Existem 3 tipos de encontros vocálicos, portanto, quando há uma sequência de sons vocálicos, sejam eles na mesma sílaba ou em sílabas separadas, caracterizamos um encontro vocálico. Assinale a alternativa que apresente as definições de ditongo, tritongo e/ou hiato corretamente.
TEXTO I
José
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
E agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
(Carlos Drummond de Andrade; Poesias -1942. Adap)
Das alternativas abaixo, marque a que apresenta a mesma regra de divisão silábica da palavra teogonia:
Em relação à divisão silábica, marque a sequência correta.
Como se pode ver nos versos do poema “Circuladô de fulô”, o poeta explora combinações de palavras e fonemas como recurso da construção poética. Assinale a alternativa que apresenta nas partes destacadas uma combinação de letras que representa fonemas diferentes.
De acordo com o contexto as palavras são usadas com ou sem acento, analise as palavras abaixo e assinale a alternativa correta.
I- “têm”.
II- “porém”.
III- “década”.
IV- “até”.
V- “rótulo”.
São usadas com ou sem acento a(s) palavra(s) do(s) item(ns):
Na canção de Luiz Gonzaga, a linguagem do homem do sertão é adequada ao seu contexto, operando, na escrita, com variações, sobretudo fonológicas, como “doutô”, “pudê” ou “açudage”. Assinale a opção em ocorre variação em outro nível, NÃO apenas fonológico.
Texto 2 para responder as questões de 6 a 10.
1 Um estudo divulgado pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT) indica que mais de dois
milhões de pessoas morrem por ano, no mundo, em
4 consequência de doenças relacionadas ao trabalho.
De acordo com o estudo, 317 milhões de acidentes
laborais não mortais ocorrem a cada ano. Isso significa que,
7 a cada 15 segundos, um trabalhador morre de acidentes ou
doenças relacionadas ao trabalho, e também a cada 15
segundos, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral.
10 Entre os principais problemas, estão as doenças
pulmonares causadas pela inalação de partículas de silício,
carbono e amianto. Na China, essa enfermidade, segundo o
13 estudo, atinge 80% dos casos. Na Índia, cerca de 10 milhões
de trabalhadores em minas apresentaram problemas por
inalação de silício. No Brasil, o estudo aponta que 6,6
16 milhões de trabalhadores estão expostos a essas substâncias
tóxicas.
O estudo aponta ainda que os transtornos
19 musculoesqueléticos e mentais (TME) atingem
principalmente os trabalhadores da Europa. As empresas
enfrentam o assédio cada vez mais psicológico, assédio
22 moral, assédio sexual e outras formas de violência
psicológica. Para lidar com o estresse, os trabalhadores, às
vezes, adotam comportamentos pouco saudáveis, como o
25 abuso do álcool ou o uso de drogas, o que pode desenvolver
doenças psíquicas, tais como a depressão ou a dependência
química.
28 Para a OIT, a ausência de uma prevenção adequada
das enfermidades profissionais tem profundos efeitos
negativos não somente nos trabalhadores e suas famílias,
31 mas também na sociedade devido ao enorme custo gerado,
particularmente no que diz respeito à perda de produtividade
e à sobrecarga dos sistemas de seguridade social. A
34 prevenção é mais eficaz e tem menos custo que o tratamento
e a reabilitação. Todos os países podem tomar medidas
concretas para melhorar sua capacidade de prevenção das
37 enfermidades profissionais ou relacionadas ao trabalho.
Disponível em: < http://g1.globo.com>. com adaptações.
Assinale a alternativa CORRETA, para a acentuação gráfica, em que todas palavras sejam paroxítonas.
Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.
Plástico: nós o criamos, dependemos dele, mas ele nos ameaça.
Por Laura Parker
- ____Se o Mayflower, o barco dos pioneiros colonos ingleses – os chamados Peregrinos, que
- saíram de Plymouth, na Inglaterra, rumo à América do Norte –, estivesse cheio de garrafinhas
- plásticas de água, esse lixo ainda restaria entre nós, quatro séculos depois. Se os Peregrinos
- tivessem feito o que muita gente costuma fazer, jogado ao mar garrafas e embalagens, as
- ondas e a radiação solar no Atlântico teriam desgastado todos esses objetos de plástico,
- reduzindo-os a fragmentos minúsculos. Esses fragmentos poderiam estar flutuando até agora
- nos oceanos do planeta, absorvendo toxinas que iriam aderir ______ já presentes neles, e
- acabariam sendo ingeridos por algum peixe ou ostra. E talvez terminassem no prato de um de
- nós.
- ____“Temos de ser gratos aos pioneiros por não usarem nada de plástico”, pensei pouco
- tempo atrás, no trem que me levava até Plymouth, na costa sul da Inglaterra. O motivo da
- viagem era entrevistar uma pessoa que me ajudaria a entender a confusão em que estamos
- metidos graças aos resíduos plásticos, sobretudo nos mares. Como o plástico só foi inventado
- no final do século 19, e a sua produção tornou-se de fato relevante por volta de 1950, temos
- de lidar com meros 8,3 bilhões de toneladas do material. Desse total, mais de 6,3 bilhões já
- viraram resíduos, _______ a quantidade assombrosa de 5,7 bilhões de toneladas jamais
- ______ por nenhum tipo de reciclagem – resultado que chocou os cientistas que calcularam
- tais números em 2017.
- ____Ninguém faz ideia da efetiva proporção desse lixo plástico não reciclado que acaba nos
- oceanos. Em 2015, uma professora que leciona engenharia ambiental na Universidade da
- Geórgia, nos Estados Unidos, atraiu a atenção geral com uma estimativa: a cada ano, entre
- 4,8 milhões e 12,7 milhões de toneladas de resíduos chegam ao mar. A maior parte do lixo
- não vem dos navios, como explicam ela e os seus colegas, mas é descartada em terra e nas
- margens dos rios, sobretudo na Ásia. Só depois tais resíduos são carregados, pelo vento e pela
- água, até o oceano. Basta imaginarmos 15 sacolinhas repletas de tralha plástica boiando a
- cada metro de toda a linha da costa ao redor do mundo: isso corresponderia ______ de 8
- milhões de toneladas, a sua estimativa média da quantidade de lixo que os oceanos recebem
- a cada ano. E não está claro quanto tempo leva para esse plástico se desintegrar por completo
- em suas moléculas constituintes. As estimativas variam de 450 anos a nunca.
- ____Por outro lado, é bem provável que todo esse plástico venha causando a morte de
- milhões de animais marinhos a cada ano. Já se comprovou que quase 700 espécies, incluindo
- algumas em risco de extinção, foram afetadas por resíduos plásticos. Em algumas delas, o
- dano é evidente, como os animais estrangulados por itens descartados: sacolas, redes de
- pesca etc.. Em muitos outros casos, porém, os prejuízos são invisíveis ......... espécies de
- todos os tamanhos, de plâncton a baleias, agora ingerem micropartículas de plástico,
- fragmentos ínfimos que medem menos de 5 milímetros. No Havaí, em uma praia que
- aparentemente deveria estar intocada (pois não há acesso por estrada pavimentada), senti os
- meus pés afundando em crepitantes micropartículas de plástico. Depois dessa experiência,
- entendi .......... há pessoas que veem no acúmulo de resíduos plásticos nos oceanos um sinal
- de catástrofe iminente, algo tão alarmante quanto as mudanças climáticas.
(Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/2018/05/lixo-plastico-planeta-poluicao-lixaoconsumo - Texto adaptado especialmente para esta prova.)
Quanto à relação entre grafias e fonemas de palavras do texto, assinale a alternativa correta.
O Galo e a Pedra Preciosa
Esopo
Um galo, que procurava ciscando no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, sem querer, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.
Mas, depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e comenta desolado:
"Ora, ora, se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, ao invés de todas as joias do mundo!"
Moral da história: A utilidade de cada coisa é o que determina seu real valor.
A palavra abaixo que contém um encontro consonantal e um encontro vocálico é:
O Galo e a Pedra Preciosa
Esopo
Um galo, que procurava ciscando no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, sem querer, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.
Mas, depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e comenta desolado:
"Ora, ora, se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, ao invés de todas as joias do mundo!"
Moral da história: A utilidade de cada coisa é o que determina seu real valor.
Quando duas vogais estão separadas nas sílabas (ex: sa-di-a) isso forma um:
O Galo e a Pedra Preciosa
Esopo
Um galo, que procurava ciscando no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, sem querer, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.
Mas, depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e comenta desolado:
"Ora, ora, se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, ao invés de todas as joias do mundo!"
Moral da história: A utilidade de cada coisa é o que determina seu real valor.
A palavra abaixo que possui um dígrafo é:
O Galo e a Pedra Preciosa
Esopo
Um galo, que procurava ciscando no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, sem querer, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.
Mas, depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e comenta desolado:
"Ora, ora, se ao invés de mim, teu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado um simples grão de milho, ao invés de todas as joias do mundo!"
Moral da história: A utilidade de cada coisa é o que determina seu real valor.
A palavra abaixo que tem mais vogais que consoantes é: