Questões de Concurso
Sobre gêneros textuais em português
Foram encontradas 2.250 questões
Para responder a questão, considere o texto a seguir.
Fonte: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DE SÃO PAULO - CAMPUS REGISTRO. O Campus Registro
permanece no combate à dengue. Publicado em: 19 fev. 2020.
Disponível em:
No cartaz apresentado, há várias características do gênero, À EXCEÇÃO DE
Texto 2
O Verdadeiro George Clooney
Longe de mim querer difamar alguém, mas acho que no caso do George Clooney o que está em jogo é a autoestima da nossa espécie, os homens que não são George Clooney. Todas as nossas qualidades e todos os nossos atributos, físicos e intelectuais, desaparecem na comparação com o George Clooney. As mulheres não escondem sua adoração pelo George Clooney. O próprio George Clooney nada faz para diminuir a idolatria e nos dar uma chance. Fica cada vez mais adorável, cada vez mais George Clooney. E se aproxima da perfeição. É bonito. É charmoso. É rico. É bom ator. Faz bons filmes. Está envolvido com as melhores causas. E que dentes! Não temos defesa contra esse massacre. Só nos resta a calúnia. (…)
É notório, em Hollywood, o mau hálito de George Clooney. Quando ele fala em algum evento público, as primeiras três fileiras do auditório sempre ficam vazias. As atrizes obrigadas a trabalhar com ele têm direito a um adicional por insalubridade, em dobro se houver cenas de beijo. Outra coisa: a asa. Não adiantam as imersões em espuma na sua banheira em forma de cisne, nem os perfumes florais borrifados, o cheiro persiste. Sabem que Goerge Clooney e suas axilas se aproximam a metros de distância, e muita gente aproveita o aviso para fugir.
Além de tudo, tem seborreia e é Republicano.
Passe adiante.
O Estado de S. Paulo, 28/01/2010 - editado
Luis Fernando Verissimo
Texto 1
Que Língua Devemos Ensinar?
Trecho do ensaio “Algumas características do português do Brasil”,
Ana Maria Stahl Zilles
Que língua devemos ensinar? A que os alunos já aprenderam em sua comunicação ou a língua de que vão precisar para o exercício pleno da cidadania? Certamente esta última, que prefiro chamar de língua culta, para fazer uma distinção entre a língua culta (a dos falantes cultos: professores, médicos, engenheiros, jornalistas etc.) e a língua padrão (a que, tecnicamente, sofreu o processo de padronização, que inclui a confecção de dicionários, de gramáticas e a explicação de normas, inclusive por órgãos como a Academia Brasileira de Letras, e de leis, como as diversas reformas ortográficas promovidas pelo governo).
A meu ver, essa distinção entre língua culta/língua
padrão e o reconhecimento da variação linguística
são condições necessárias para que os professores
compreendam mais claramente o seu papel de formar
cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade,
de acordo com as diversas exigências da vida e da
sociedade. A meu ver, isso só pode ser feito mediante
a explicitação da realidade na sala de aula. Por isso,
julgo de fundamental importância que se discuta
abertamente a variação, que se comparem modos
de falar e de escrever, desde a primeira série, que se
desvelem os valores sociais atribuídos às variedades
do português e se discutam as atitudes de prestígio e
estigma associadas a cada forma de dizer ou de escrever o quê, para quem, em que circunstâncias, com que
propósito etc.
– Tudo perfeito – diz a enfermeira, sorrindo.
– Eu estava com medo desta operação…
– Por quê? Não havia risco nenhum.
– Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos…
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
– E o meu nome? Outro engano.
– Seu nome não é Lírio?
– Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e…
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
– Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
– O senhor não faz chamadas interurbanas?
– Eu não tenho telefone! Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram felizes.
– Por quê?
– Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico dizer:
– O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma simples apendicite.
– Se você diz que a operação foi bem…
A enfermeira parou de sorrir.
– Apendicite? – perguntou, hesitante.
– É. A operação era para tirar o apêndice.
– Não era para trocar de sexo?
Asas de borboleta inspiram músculos artificiais e produzem eletricidade
A quitina é um polímero orgânico que é o principal componente das carapaças dos artrópodes, como crustáceos, alguns insetos e até das asas das borboletas. E o caso das borboletas é interessante como fonte de inspiração porque elas apresentam mudanças estruturais que podem ser copiadas para aplicações práticas. O professor Fernandez descobriu, também, que podem ser usadas para produzir eletricidade.
Assim que uma borboleta emerge do seu casulo, no estágio final da metamorfose, ela abre lentamente as asas, para que elas possam secar. O material quitinoso fica desidratado, enquanto o sangue bombeado pelas veias do inseto produz forças que reorganizam as moléculas da quitina, para que ela adquira a resistência e a rigidez únicas necessárias para o voo. E foi essa combinação natural de forças, movimento da água e organização molecular que mostrou agora a possibilidade de criação de atuadores mecânicos e para gerar energia.
"Nós demonstramos que, mesmo após serem extraídos de fontes naturais, os polímeros quitinosos mantêm sua capacidade natural de vincular diferentes forças, organização molecular e conteúdo de água para gerar movimento mecânico e produzir eletricidade, sem a necessidade de uma fonte de energia externa ou sistema de controle," disse Fernandez.
Músculos artificiais de quitina
A demonstração foi feita a partir de quitina extraída de cascas de camarão descartadas, que foi transformada em filmes com cerca de 130 micrômetros de espessura.
Ao estudar os efeitos de forças externas nesses filmes quitinosos, com foco nas mudanças na organização molecular, teor de água e propriedades mecânicas, os pesquisadores observaram que, semelhante ao desdobramento das asas das borboletas, esticar os filmes força uma reorganização em sua estrutura cristalina - as moléculas ficaram mais compactadas e o teor de água diminuiu.
Para demonstrar a aplicabilidade dos filmes, a equipe usou-os para criar músculos artificiais, que foram então montados em uma mão robótica. Controlando a concentração de água intermolecular dos filmes, por meio de mudanças ambientais e processos bioquímicos, o material gerou força suficiente para que a mão apresentasse um movimento de preensão impressionante, com uma força equivalente a 18 quilogramas - mais da metade da força de preensão média de um adulto.
Diferente da natureza inerte dos polímeros sintéticos, os filmes de quitina reorganizados podem se distender e contrair autonomamente em resposta a mudanças de umidade no ambiente, imitando a forma como alguns insetos adaptam sua casca a diferentes situações. Essa capacidade nativa permitiu que os filmes quitinosos levantassem verticalmente objetos pesando mais de 4,5 quilos.
A capacidade de produzir essa força por meios bioquímicos indica o potencial de uso dos filmes quitinosos para integração em sistemas biológicos, com aplicações biomédicas, como próteses e implantes médicos.
Filmes de quitina produzem eletricidade
Em outra demonstração, a equipe mostrou que a resposta do material às mudanças de umidade pode ser usada para extrair energia das oscilações ambientais e convertê-la em eletricidade, criando mais uma opção para a colheita de energia, um conceito para alimentação de pequenos aparelhos e sensores que hoje vem sendo dominado pelos nanogeradores triboelétricos.
Ao anexar os filmes a um material piezoelétrico, o movimento mecânico dos filmes em resposta às mudanças de umidade no ambiente foi convertido em correntes elétricas suficientes para alimentar pequenos eletrônicos, como os usados na internet das coisas.
A quitina é o segundo polímero orgânico mais abundante na natureza - depois da celulose - e faz parte de todos os ecossistemas, podendo ser obtido de forma rápida e sustentável de vários organismos ou mesmo de resíduos urbanos.
"A quitina é usada para muitas funções complexas na natureza, desde a composição das asas dos insetos até a formação das conchas protetoras duras dos moluscos, e tem aplicação direta na engenharia. Nossa capacidade de entender e usar a quitina em sua forma nativa é fundamental para permitir novas aplicações de engenharia e desenvolvê-las dentro de um paradigma de integração ecológica e baixo consumo de energia," concluiu Fernandez.
Retirado e adaptado de: INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Asas de borboleta inspiram músculos artificiais e produzem eletricidade. Inovação tecnológica. Disponível em: inaaviraamusscuooariicaa-produz -eeerciddadee&&d==0100116023080444 o=quitina-vira-musculo-artificial-produz-eletricidade&id=010160230804 Acesso em: 08 ago., 2023.
I.O texto pertence ao gênero ___________, que é um conteúdo jornalístico, escrito ou falado, baseado no testemunho direto dos fatos e situações explicadas em palavras.
II.Já no que diz respeito ao tipo textual, predomina o ____________, que é aquele que se propõe a abordar acontecimentos e situações, verídicos ou fictícios.
III.No texto, a função da linguagem que predomina é a ___________, tem como objetivo principal informar, referenciar algo.
Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, preenche as lacunas dos excertos:
A questão refere-se ao texto a seguir.
Literatura na escola: menos homens brancos, mais mulheres pretas
José Ruy Lozano
Como tudo que é resultado da percepção humana ao longo do tempo, o cânone literário – conjunto de livros considerados referências de uma época ou cultura – tem mudanças e permanências. Mas não há dúvida quanto ao papel fundamental que o ensino de literatura nas universidades e escolas desempenha em sua constituição. Afinal, à chancela acadêmica dos estudiosos une-se a difusão da leitura de obras consideradas clássicas realizada na educação básica. Notoriedade e prestígio juntam-se ao conhecimento mais amplo do público leitor por meio das instituições de ensino.
Tais instituições não são refratárias ao momento político e social em que estão inseridas. Em tempos de Black Lives Matter, identitarismo e questionamentos mais frequentes e profundos a respeito do racismo estrutural no Brasil e no mundo, percebe-se um movimento de deslocamento do cânone literário rumo a vozes até aqui marginalizadas em nossa literatura. Para muitos surpreendente, a inclusão das letras de sobrevivendo no inferno, disco do grupo de rap paulista Racionais Mc’s, como leitura obrigatória no vestibular da Unicamp demonstra que os tempos estão mudando.
Ainda não cancelaram José de Alencar – escritor que defendeu publicamente a escravidão e organizou um retrato idílico das populações indígenas conveniente ao Estado imperial de sua época –, mas os homens brancos do passado já têm de abrir espaço não só a outros homens, mas também a mulheres pretas, do passado e do presente. A indicação de obras com essa marca de autoria por exames vestibulares de universidades públicas e particulares está obrigando as escolas a se abrir a vozes distintas, e os alunos passam a ler narrativas que se aproximam de seu mundo, marcado pela desigualdade, pobreza e discriminação.
Passo determinante nessa trajetória é o resgate de Carolina Maria de Jesus. Seus diários, que retratam o cotidiano de mulher negra e favelada, apresenta aos estudantes um universo literário bem distinto dos clássicos de costume. Quarto de despejo passou a ser indicação obrigatória de leitura em vestibulares a partir de 2016, e muitos professores de literatura de Ensino Médio tiveram de “descobrir” uma escritora brasileira cuja obra já foi traduzida para catorze idiomas desde os anos 1960. Em 2020, Carolina consta na lista de leituras dos exames das universidades estaduais de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e da universidade federal do Tocantins.
Conceição Evaristo, premiada romancista, poeta e contista mineira, nasceu em uma comunidade pobre de Belo Horizonte, trabalhou como empregada doméstica, até concluir sua formação como professora. A discriminação racial e de gênero são temas recorrentes de sua ficção. Militante do movimento negro, apresentou em 2018 uma simbólica candidatura à vaga número 7 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta abolicionista Castro Alves. Se essa tentativa de diálogo com a instituição canônica por excelência da literatura brasileira não teve êxito, sua presença nos estudos literários veio para ficar: a universidade de Passo Fundo indica a seus candidatos a leitura dos contos de Olhos d’água, e a universidade federal do Rio Grande do Sul incluiu em sua lista de leituras obrigatórias o romance Ponciá Vicêncio.
Ainda no vestibular da federal gaúcha, consta o romance Úrsula, de Maria Firmina dos Reis. A maranhense Firmina foi precursora na vida e na obra. Mulher negra, prestou concurso público para professora e sustentava-se sozinha. É dela o primeiro romance de autoria feminina do Brasil, justamente Úrsula, publicado em 1859, que também é considerado a primeira narrativa abolicionista da literatura brasileira, humanizando e dando voz aos escravizados. Embora tenha tido destaque na sociedade maranhense em sua época, foi silenciada e esquecida, mas hoje recebe merecido destaque, tendo sua obra principal reeditada pela PUC de Minas Gerais e ganhado atenção de pesquisadores que constroem sua fortuna crítica.
A Universidade Estadual do Rio de Janeiro selecionou, para seu exame de acesso, a obra de uma mulher negra, nascida em 1977, na periferia de Nova Iguaçu, conhecedora do cenário de pobreza e violência de onde provêm boa parte de seus estudantes. Na UERJ, 50% das vagas são reservadas para alunos de escolas públicas do estado, tendo sido essa universidade a pioneira do regime de cotas raciais e sociais no Brasil. Assim na terra como embaixo da terra, de Ana Paula Maia, elabora um cenário distópico em que um presídio de segurança máxima, construído sobre terreno que outrora abrigara local de tortura e morte de escravos, torna-se um campo de extermínio. Ali se entrevê uma alegoria das mazelas da atuação policial e do sistema prisional brasileiros, vinculados a um passado histórico de opressão.
Não só gênero e raça se mostram mais diversos, mas também a nacionalidade. A Universidade Federal de Uberlândia fará questões em seu vestibular sobre o romance A cor púrpura, da norte-americana Alice Walker. Militante feminista e do movimento negro, Walker retrata no livro as agruras de uma menina negra, no sul agrário e racista dos Estados Unidos, abusada sexualmente pelo pai – de quem engravida e dá à luz dois filhos – e, posteriormente, obrigada a se casar com um senhor branco que a trata como empregada. A narrativa de estupro em família, num contexto de preconceito e pobreza, guarda estreita relação com situações semelhantes infelizmente frequentes no Brasil.
A universidade de Taubaté, interior de São Paulo, inseriu em sua lista obrigatória de leituras o livro Hibisco roxo, primeiro romance da feminista nigeriana Chimamanda Nzozie Adichie, que narra conflitos familiares na Nigéria pós-colonial, tematizando a misoginia associada ao fanatismo religioso. Escritora premiada, ensaísta e palestrante de sucesso, Adichie já teve trechos de suas falas inseridos na letra da música Flawless, da popstar Beyoncé.
A vida das periferias, pobreza, racismo, violência urbana, machismo... A entrada de vozes femininas e negras no ensino de literatura amplia as temáticas abordadas em sala de aula e aproxima as leituras escolares da realidade vivida por milhões de estudantes no Brasil. Diversidade fundamental por si só, esse fenômeno representa uma oportunidade valiosa para os educadores: despertar nos estudantes o sentido e o propósito do fazer literário, ressaltando a importância das narrativas como construção da memória coletiva.
Disponível em: < https://diplomatique.org.br/>. Acesso em: 08 dez. 2023. [Texto adaptado]
Sobre o gênero textual no qual se enquadram os textos 1 e 2, é correto afirmar:
A questão refere-se ao texto 2
Texto 2
Isolamento
Gabriela Borges
Helô D’Angelo é uma das maiores quadrinistas brasileiras da nova geração. Jornalista de formação, ganhou destaque com suas HQs políticas, principalmente durante as eleições de 2018. Atenta aos detalhes e inspirada pelo tédio, ano passado começou um registro sensível sobre a pandemia no Brasil com base no que via, escutava e imaginava sobre seus vizinhos. Daí nasceu Isolamento, seu segundo livro, que narra a vida de doze moradores de um predinho, que vivem o que muitos de nós vivemos durante a pandemia: o drama do pai e sua filha, afastados por suas escolhas políticas; o médico que precisa sair para trabalhar; a mulher presa no home office; o casal apaixonado; o cachorro que se torna a única companhia da dona.
O mais interessante na narrativa criada pela autora é a estrutura, que une na mesma página a história de todos os apartamentos. É como se estivéssemos observando de longe o que se passa na janela alheia. Quem nunca? Rafael Coutinho, grande quadrinista brasileiro, escreveu o prefácio e reconhece o talento de Helô ao criar um suprapersonagem, o prédio, “que nos faz dançar no grid que ela propõe, na unidade de página que agita nossos olhos atrás de detalhes o tempo todo, voltando aos núcleos iniciais, procurando o gato, a mudança do casal, o velho reacionário que foi tomar cerveja escondido com seu comparsa do 4º”. Helô brinca que é uma verdadeira fofoca em quadrinhos. A gente gargalha em algumas páginas e chora de emoção em outras.
Outro ponto importante são as informações extras à história, que contextualizam o que acontecia no Brasil durante a construção do livro. Uma escolha esperta da autora, que torna a obra um registro importante feito durante a própria pandemia por uma jovem artista paulistana, desses que vamos reler com as gerações futuras, para tentar explicar – e até mesmo entender – tudo o que estamos vivendo.
Isolamento foi publicada inicialmente no formato webcomic, no perfil no Instagram da autora, para então virar um livro de 208 páginas coloridas, publicado de maneira independente por meio de uma campanha no Catarse. Já experiente em financiamento coletivo, Helô é autora também da graphic novel Dora e a Gata, de 2019.
Disponível em: <https://diplomatique.org.br/>. Acesso em: 16 fev. 2024. [Texto adaptado]
Julgue o item que se segue.
Em textos jornalísticos, a objetividade e a impessoalidade
são características opcionais, pois o principal objetivo é
engajar o leitor emocionalmente, independentemente da
precisão dos fatos relatados.
Julgue o item que se segue.
Em um texto dissertativo, é aceitável que o autor deixe de
apresentar uma tese clara no início do texto, optando por
desenvolver sua argumentação de forma implícita ao
longo dos parágrafos.
Julgue o item que se segue.
Em textos expositivos, a seleção criteriosa de exemplos
ilustrativos e a estruturação lógica do conteúdo são
elementos fundamentais para promover a compreensão
profunda dos temas abordados, permitindo que o leitor
assimile os conceitos de maneira significativa.
Leia o Texto 1 para responder à questão.
Texto 1
O propósito comunicativo da Jornada
PEDAGÓGICA é:
O corvo e a raposa
- Olá, doutor corvo! Como o senhor é lindo, como o senhor me parece belo! Sem mentira, se sua voz se assemelha a sua plumagem, então o senhor é a fênix dos habitantes destes bosques.
Diante dessas palavras, o corvo, não cabendo em si de contente, para mostrar sua bela voz, abriu um grande bico e deixou cair sua presa. A raposa apoderou-se dela e disse:
- Meu caro senhor, aprenda que todo bajulador vive às custas de quem lhe dê ouvidos. Esta lição vale, sem dúvida, um queijo.
O corvo, envergonhado e confuso, jurou, um pouco tarde é verdade, que ele não cairia mais nessa.
(La Fontaine. Fables, 918.)
Julgue o item subsequente.
A organização textual compreende a estruturação
coerente e coesa do texto, de acordo com sua finalidade
comunicativa e as características do gênero textual. Os
textos podem ser descritivos, narrativos ou dissertativos,
cada um com suas particularidades quanto à sequência
de ideias, uso de recursos linguísticos e estruturação do
conteúdo.