Questões de Concurso Sobre gêneros textuais em português

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Q633523 Português
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto Um amigo em talas, julgue o item que se segue.
Para caracterizar o personagem Amadeu Amaral Júnior, o narrador combina, no segundo parágrafo, recursos dos tipos textuais narrativo e descritivo.
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Q633103 Português
Ainda sobre gênero, é correto afirmar que uma característica predominante nos gêneros textuais é a
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Q633102 Português
Considerando a classificação de gênero primário e gênero secundário (Bakhtin, 1979), assinale a alternativa contendo exemplos desses dois gêneros, respectivamente.
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Q633094 Português

Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem o texto como unidade básica do trabalho com o ensino de Língua Portuguesa e os gêneros não se desvinculam dos textos. Sobre esse propósito é possível afirmar:

‒ Não é possível construir um texto (oral ou escrito) sem que se realize um gênero textual.

‒ O domínio dos gêneros pode contribuir para uma participação social mais ampla, com vistas a um exercício mais pleno da cidadania.

‒ A escola deve, prioritariamente, se ocupar dos gêneros primários, já que os secundários podem ser mais facilmente aprendidos noutras esferas mais cotidianas.

‒ Quando se domina um gênero textual, domina-se uma forma linguística e não uma forma de realizar objetivos específicos em situações sociocomunicativas.

Das proposições pode-se afirmar que estão corretas apenas:

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Q633088 Português

                    

      Ninguém simplesmente entra numa sala de aula e começa a ensinar sem alguma reflexão sobre como deve se apresentar, assim como ninguém se põe a escrever um poema, um ensaio ou um romance sem considerar a voz por trás das palavras, o seu tom e textura, e as tradições da escrita dentro de um gênero em particular. A voz é tudo na literatura, tocando no espírito do escritor, o ouvido do leitor; a procura pela autenticidade dessa voz é o trabalho do escritor de sua vida inteira. O que eu quero sugerir aqui é que professores, assim como escritores, também precisam inventar e cultivar uma voz, uma que sirva às suas necessidades pessoais tanto quanto à matéria com que está lidando, uma que pareça autêntica. Ela também deve levar em consideração a natureza dos estudantes a quem está sendo dirigida, seus antecedentes na matéria e sua disposição como uma classe, que nem sempre é fácil estimar. Toma um bom tempo, tanto quanto experimentação, para encontrar esta voz, seja ensinando seja escrevendo.

      Em sua maior parte, a invenção de uma persona de professor é um ato razoavelmente consciente. Professores que não estão conscientes de seu “eu-professsor” podem dar sorte; ou seja, podem adotar ou adaptar alguma coisa familiar — uma postura, uma voz — que realmente funcione na sala já de início. Sorte, totalmente aleatória, às vezes acontece. No entanto, a maioria dos professores bem-sucedidos que conheci eram profundamente conscientes de que o modo como se apresentavam envolve, ou envolveu em certo momento, o domínio de uma máscara.

      Essa apropriação de uma máscara, ou persona (palavra que vem do latim, implicando que uma voz é algo descoberto por “soar através” de uma máscara, como em per/sona), não é um processo fácil. Envolve artifícios, e a arte de ensinar não é menos complicada do que qualquer outra. Não é algo “natural”, isto é, “encontrada na natureza”. Um professor iniciante terá de experimentar um sem-número de máscaras antes de encontrar a que se adapte a ele, que pareça apropriada, que funcione para organizar e incorporar uma voz de quem ensina. Na maioria dos casos, um professor terá um armário abarrotado de máscaras para experimentar à procura de uma que lhe caia bem.

      Deve acabar com a noção tola de que uma máscara não é “autêntica”, de que há algo vergonhoso em “não ser você mesmo”. Autenticidade é, em última instância, uma construção, algo inventado — tem muito a ver com um determinado conjunto de roupas que parecerá autêntico, ou não, conforme o contexto. A noção do “verdadeiro” eu é romântica, e absolutamente falsa. Não existe tal coisa. Sempre admirei o poema de Pablo Neruda que começa dizendo: “Tenho muitos eus.” É verdade. Um biógrafo, como Virginia Woolf certa vez observou, tem sorte quando consegue estabelecer meia dúzia de eus numa biografia. Na verdade, há milhares de eus em cada ser humano. Eis que se misturam e alteram-se, sofrem mutações, vinculam-se, fragmentam-se, reúnem-se de novo uma infinidade de vezes por dia. Esta é a realidade da identidade de todos nós. Um professor iniciante deve enfrentar essa realidade desde o começo, descartando a ideia de que há um profundo e verdadeiro eu que tenha uma existência independente, que pode ser alcançado nas profundezas do coração, que pode ser exposto facilmente, sem medo, com confiança em suas características.  

      Há sabedoria no poema citado como minha epígrafe, “A Máscara”, de Yeats, um poeta que refletiu profundamente sobre máscaras, desenvolvendo uma complexa doutrina que incluiu uma percepção da máscara como anti-eu. Ele considerou a identidade de uma pessoa como uma dialética que envolvia uma constante negociação entre o eu e o anti-eu. Em sua elegante embora de alguma maneira arcana formação, essa dialética assume a apropriação de vários eus antitéticos: um processo delicado no qual os eus (personae; máscaras) são testados, depois, descartados ou abarcados por outros eus. Estes eus existem ao longo de um continuum que inclui a visão da própria pessoa sobre seus eus e os dos outros. Não é justo, como Robert Browning certa vez sugeriu, que tenhamos “dois lados da alma, um para encarar o mundo” e outro para apresentar em particular ao bem-amado. Essa doutrina, pelo menos em Yeats, assume que a pessoa também encara o bem-amado com uma máscara, que não há nenhuma personificação de voz sem o uso de uma máscara, e que a voz que emerge pode tanto ser íntima ou pública, porém deve de alguma maneira “soar através” da figura da máscara. E estas máscaras são muitas.

                              (Jay Parini. A arte de ensinar. Brasil: Editora Civilização Brasileira, 2007. P. 79-82.)

Sabendo que a situação sociocomunicativa é determinante para a produção de texto e conduz sua organização num gênero ou noutro, é correto afirmar no texto lido que o poema “A Máscara
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Q633087 Português

                    

      Ninguém simplesmente entra numa sala de aula e começa a ensinar sem alguma reflexão sobre como deve se apresentar, assim como ninguém se põe a escrever um poema, um ensaio ou um romance sem considerar a voz por trás das palavras, o seu tom e textura, e as tradições da escrita dentro de um gênero em particular. A voz é tudo na literatura, tocando no espírito do escritor, o ouvido do leitor; a procura pela autenticidade dessa voz é o trabalho do escritor de sua vida inteira. O que eu quero sugerir aqui é que professores, assim como escritores, também precisam inventar e cultivar uma voz, uma que sirva às suas necessidades pessoais tanto quanto à matéria com que está lidando, uma que pareça autêntica. Ela também deve levar em consideração a natureza dos estudantes a quem está sendo dirigida, seus antecedentes na matéria e sua disposição como uma classe, que nem sempre é fácil estimar. Toma um bom tempo, tanto quanto experimentação, para encontrar esta voz, seja ensinando seja escrevendo.

      Em sua maior parte, a invenção de uma persona de professor é um ato razoavelmente consciente. Professores que não estão conscientes de seu “eu-professsor” podem dar sorte; ou seja, podem adotar ou adaptar alguma coisa familiar — uma postura, uma voz — que realmente funcione na sala já de início. Sorte, totalmente aleatória, às vezes acontece. No entanto, a maioria dos professores bem-sucedidos que conheci eram profundamente conscientes de que o modo como se apresentavam envolve, ou envolveu em certo momento, o domínio de uma máscara.

      Essa apropriação de uma máscara, ou persona (palavra que vem do latim, implicando que uma voz é algo descoberto por “soar através” de uma máscara, como em per/sona), não é um processo fácil. Envolve artifícios, e a arte de ensinar não é menos complicada do que qualquer outra. Não é algo “natural”, isto é, “encontrada na natureza”. Um professor iniciante terá de experimentar um sem-número de máscaras antes de encontrar a que se adapte a ele, que pareça apropriada, que funcione para organizar e incorporar uma voz de quem ensina. Na maioria dos casos, um professor terá um armário abarrotado de máscaras para experimentar à procura de uma que lhe caia bem.

      Deve acabar com a noção tola de que uma máscara não é “autêntica”, de que há algo vergonhoso em “não ser você mesmo”. Autenticidade é, em última instância, uma construção, algo inventado — tem muito a ver com um determinado conjunto de roupas que parecerá autêntico, ou não, conforme o contexto. A noção do “verdadeiro” eu é romântica, e absolutamente falsa. Não existe tal coisa. Sempre admirei o poema de Pablo Neruda que começa dizendo: “Tenho muitos eus.” É verdade. Um biógrafo, como Virginia Woolf certa vez observou, tem sorte quando consegue estabelecer meia dúzia de eus numa biografia. Na verdade, há milhares de eus em cada ser humano. Eis que se misturam e alteram-se, sofrem mutações, vinculam-se, fragmentam-se, reúnem-se de novo uma infinidade de vezes por dia. Esta é a realidade da identidade de todos nós. Um professor iniciante deve enfrentar essa realidade desde o começo, descartando a ideia de que há um profundo e verdadeiro eu que tenha uma existência independente, que pode ser alcançado nas profundezas do coração, que pode ser exposto facilmente, sem medo, com confiança em suas características.  

      Há sabedoria no poema citado como minha epígrafe, “A Máscara”, de Yeats, um poeta que refletiu profundamente sobre máscaras, desenvolvendo uma complexa doutrina que incluiu uma percepção da máscara como anti-eu. Ele considerou a identidade de uma pessoa como uma dialética que envolvia uma constante negociação entre o eu e o anti-eu. Em sua elegante embora de alguma maneira arcana formação, essa dialética assume a apropriação de vários eus antitéticos: um processo delicado no qual os eus (personae; máscaras) são testados, depois, descartados ou abarcados por outros eus. Estes eus existem ao longo de um continuum que inclui a visão da própria pessoa sobre seus eus e os dos outros. Não é justo, como Robert Browning certa vez sugeriu, que tenhamos “dois lados da alma, um para encarar o mundo” e outro para apresentar em particular ao bem-amado. Essa doutrina, pelo menos em Yeats, assume que a pessoa também encara o bem-amado com uma máscara, que não há nenhuma personificação de voz sem o uso de uma máscara, e que a voz que emerge pode tanto ser íntima ou pública, porém deve de alguma maneira “soar através” da figura da máscara. E estas máscaras são muitas.

                              (Jay Parini. A arte de ensinar. Brasil: Editora Civilização Brasileira, 2007. P. 79-82.)

No texto lido, o autor utiliza-se de um recurso linguístico que permite um gênero absorver outro. A esse recurso dá-se o nome de
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Q630163 Português

TEXTO 1 - O IBGE divulgou nesta sexta-feira a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2014 (Pnad), a principal pesquisa demográfica que realiza a cada ano – e que oferece um raio-X sobre a população brasileira.

Para chegar aos números abaixo, o instituto entrevistou mais de 362 mil pessoas em mais de 151 mil residências brasileiras, distribuídas por todos os Estados. 


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab


TEXTO 2 - O Brasil continua envelhecendo

A tendência vem sendo observada ano a ano. Em 2014, a população chegou a 203,2 milhões de pessoas, e indivíduos com mais de 60 anos representavam 13,7% do país. É um aumento de 0,7 ponto porcentual em relação a 2013.

A proporção em si não é gritante, mas o movimento vem sendo contínuo e acompanha uma redução pequena, porém também constante, do número de jovens. Enquanto o número de idosos subiu, o de pessoas com menos de 24 anos caiu 0,8 ponto porcentual, passando a representar 38% da população. Para fins de comparação, em 2004 a população acima de 60 anos era de 9,7%.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


TEXTO 3 - Mais de 80 milhões vivem fora de sua cidade natal

A mobilidade pelo país, seja impulsionada por emprego, ensino ou outros motivos, faz com que mais de 80 milhões de brasileiros vivam fora das cidades onde nasceram, o equivalente a quase 40% da população.

Ao chegar aos 60 anos de idade, 60% dos brasileiros já não vivem em suas cidades de origem.

São Paulo é o Estado que mais tem pessoas de fora – 10,5 milhões. Já em termos proporcionais, as unidades da federação com o maior contingente de "forasteiros" são o Distrito Federal, com 49,3%, e Roraima, com 45,3% da população chegando de outros Estados.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


TEXTO 4 - Analfabetismo cai, mas ainda reflete desigualdade regional

De pouco em pouco, a taxa de analfabetismo continua a cair no Brasil, e passou de 8,5% em 2013 para 8,1% no ano passado. A queda vem sendo quase constante de 2001 para cá, embora tenha permanecido no mesmo patamar entre 2011 e 2013 (quando oscilou entre 8,4% e 8,5%).

A diferença entre as regiões, porém, permanece gritante neste quesito. Enquanto no Sul e Sudeste a taxa de analfabetos é de 4,4% e 4,6%, respectivamente, no Nordeste a percentagem é de 16,6%, de longe a pior situação no país.

A medição é feita entre pessoas de 15 anos de idade ou mais, e, quanto mais velho o grupo, maior o índice. Entretanto, o analfabetismo ainda assola as novas gerações, afetando 0,9% de jovens na faixa de 15 a 19 anos e 1,4% na de 20 a 24 anos.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab


TEXTO 5 - Diploma superior é privilégio de apenas 13%

Quando se avalia o nível de instrução da totalidade de brasileiros acima de 25 anos, mais de metade da população (57,5%) tem no máximo o ensino médio completo, sendo que 32% não completaram o ensino fundamental. Uma graduação universitária é privilégio de apenas 13,1% das pessoas (contra 12,6% em 2013).

Os números também chamam atenção para a necessidade de se aprimorar o ensino nas escolas públicas, que são frequentadas por 76,9% dos alunos brasileiros (contra 75,7% em 2013). Mas a frequência escolar como um todo vêm aumentando, e tem seu maior patamar entre crianças de 6 a 14 anos: 98,5% nesta faixa etária estão na escola.

Quando se contempla a população como um todo, o número médio de anos de estudo escolar é de 7,7. Aqui também há disparidades regionais: o Sudeste apresenta a maior média, de 8,4 anos, enquanto Norte e Nordeste registraram o menor tempo médio na escola, 7,2 e 6,6 anos, respectivamente.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


TEXTO 6 - Aumento brusco de 'desocupados'

O aumento dos índices de desemprego se refletiu nos resultados da PNAD já em 2014. O número de pessoas desocupadas aumentou 9,3% de 2013 para 2014, afetando um total de 7,3 milhões de brasileiros (o aumento equivale a 617 mil pessoas a mais nesta condição).

Isso ocorreu no país todo, e em especial no Sudeste, onde o aumento foi de 15,8%. O IBGE classifica como "desocupadas" pessoas que não estão empregadas, mas estão buscando trabalho.

A pesquisa indica dificuldades especialmente para jovens de 18 a 24 anos e pessoas que estão buscando o primeiro emprego, respectivamente 34,3% e 28,3% dos desocupados.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab  


TEXTO 7 - Trabalho infantil volta a subir

Após sete quedas sucessivas de 2005 para cá, o número de crianças trabalhando no país voltou a aumentar. Em 2014, subiu para 554 mil o número de crianças nas idades entre 5 e 13 anos que trabalham, quase 50 mil a mais que em 2013.

No Brasil, o trabalho até os 13 anos é ilegal. Setenta mil dessas crianças têm de 5 a 9 anos, um aumento de 15,5% em relação ao ano anterior. Em 2005, porém, o número de crianças em situação de trabalho infantil era quase o triplo do número atual, chegando a 1,6 milhão.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


TEXTO 8 - Computadores em casa têm primeira queda Depois de anos de aumento vertiginoso, o número de residências com computador teve a primeira leve queda em 2014, de 49,5% para 49,2%.

O índice ainda é impressionante quando se considera o patamar de 2001 – quando 12,6% dos domicílios tinham computadores.

Mas a interrupção na tendência de crescimento é vista como um reflexo do aumento de uso da internet no celular. A posse de aparelhos de telefonia móvel segue em franca ascensão: hoje, 136,6 milhões de brasileiros (ou 77,9% das pessoas acima de 10 anos) têm telefone celular, um crescimento de 4,9% em relação a 2013.

Outro reflexo dessa expansão é a redução de telefones fixos em casa. Entre 2001 e 2014, a proporção de domicílios com linha fixa caiu 25,5 pontos percentuais.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 


TEXTO 9 - Água e luz avançam, saneamento deixa a desejar

Do total de domicílios no país, 85,4% têm abastecimento de água e 99,7% têm iluminação elétrica, mas apenas 63,5% têm rede coletora de esgoto, índice praticamente igual ao de 2013 (63,4%).

As piores médias estão no Norte (21,2%), no Nordeste (41,1%) e no Centro-Oeste (46,5%). De um ano para o outro, 1,2 milhão de casas passaram a contar com esgoto, mas esse número não acompanha o aumento geral do número de residências no país: de 2013 para 2014, o número de domicílios brasileiros aumentou em 1,9 milhão, passando a um total de 67 milhões.


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab  


TEXTO 10 - Desigualdade social continua em redução gradual Os dois extremos da sociedade brasileira – os 10% mais pobres e os 10% mais ricos em termos de renda mensal – ganharam em média R$ 256 por mês, no grupo de menores salários, contra R$ 7.154, na fatia de maiores ganhos, em 2014.

O valor recebido pelo primeiro grupo representa apenas 1,4% de todos os rendimentos gerados por trabalho no país, enquanto os 10% mais ricos concentraram 40,3% do total de rendimento.

A renda por gênero continua a apresentar grande disparidade: no ano passado, as mulheres receberam em média 74,5% dos salários dos homens – índice pouco melhor que em 2013, quando essa proporção era de 73,5%.

De uma forma geral, porém, a desigualdade no país continua apresentando uma melhora gradual – o índice de Gini, que mede a distribuição de renda, continua sua trajetória de queda, e passou de 0,495 para 0,490 (quanto mais próximo de zero, melhor).


Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 

Todos os títulos dados aos textos são exemplos de manchetes jornalísticas; tal gênero textual só NÃO mostra a seguinte marca linguística como dominante:
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Q625353 Português

A questão tomará por base a seguinte crônica, de Agapito Paes, publicada no sítio de notícias “Bahia Já” em 17/07/2015: 

Tenda de Jorge luthier dá um jeito em sua viola 

    Salvador, a cidade musical, tem alguns luthiers (ou violeiros) – profissionais que consertam e reparam instrumentos de cordas – violão, bandolim, cavaquinho, viola, violino, baixo, etc. – e quase sempre ficam situados próximo à Praça da Sé, principal ponto de encontro dos músicos profissionais que tocam na noite baiana. O ponto dos músicos fica em frente à Primavera, antiga loja de venda de instrumentos que se situa na esquina da entrada da Saldanha, e nas imediações do Edifício Themis.
    Hoje, no Cantinho da Bahia, Agapito, nosso repórter curioso e que sempre anda de olhos nesses pontos, foi conhecer Jorge Souza, o luthier da Alma Musical, uma tenda que se situa no Ed. Churchill, na Rua José Gonçalves, centro – esta rua sai da Praça da Sé em direção à ladeira da Praça. José Gonçalves, para quem não sabe, foi governador da Província da Bahia.
    Jorge é craque em consertar instrumentos de corda, e sua tenda ou cantinho fica numa lojinha na sobreloja do Churchill, um prédio antigo ainda com aqueles elevadores com porta de sanfona. Então, se você tem um violão precisando de ajustar as tarrachas, de dar uma arrumada nos trastes do braço, ou se tem um cavaco precisando dar uma ajeitada porque não afina, é só ir no Jorge. 
    Os preços dos serviços variam de acordo com cada trabalho, e as peças de reposição os clientes compram nas lojas que ficam na José Gonçalves e na Praça da Sé. Não aceita cartões. Só no efetivo, no capilé ao vivo. 
(Fonte: http://www.bahiaja.com.br/agapitopaes/cantinhosdabahia/coluna/2015/07/17/tenda-de-jorge-luthier-da-um-jeito-em-suaviola,4538,0.html) - adaptado 
A crônica tem um estilo bastante peculiar porque privilegia o aspecto 
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Q618715 Português
“Correspondência interna, usada tanto por empresas comerciais como por órgãos públicos, dispensa formalidades introdutórias e despedidas" define o quê?

Assinale a alternativa correta:
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Q611169 Português
No processo de correspondência, aquele a quem se dirige a mensagem é conhecido como
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Q611167 Português
O controle de compromissos diários é feito por meio de
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Q610484 Português

"Acha-se ali sozinha e sentada ao piano uma bela e nobre figura de moça. As linhas do perfil europeu desenham-se distintamente entre o ébano da caixa de piano, e as bastas madeixas ainda mais negras do que ele".

(Bernardo Guimarães)

O gênero textual a que pertence esse segmento é

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Ano: 2014 Banca: SCGás Órgão: SCGás Prova: SCGás - 2014 - SCGás - Engenheiro |
Q609112 Português
Sobre as normas da correspondência oficial, analise as proposições a seguir:

I. A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade para elaborar expedientes oficiais contribuem para que seja alcançada a necessária impessoalidade.

II. As comunicações que partem dos órgãos públicos federais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro, por isso, há que evitar o uso de linguagem restrita a determinados grupos.

III. Em uma correspondência enviada ao Presidente da República, o vocativo a ser empregado é: Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo: Excelentíssimo Senhor Presidente da República.

IV. Em comunicações oficiais, é empregado o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades como senadores, ministros e juízes.

Assinale a alternativa que contenha análise correta das assertivas acima: 

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Q604746 Português
Alguns textos pertencem a domínios específicos, ou seja, fazem parte de esferas particulares das atividades humanas.

Assinale a alternativa em que aparecem apenas textos da esfera jornalística. 
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Q604708 Português
Ouro Preto – O roteiro começa ao som do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles (1901-1964) [...]. A atividade, acompanhada de três monitores, dura poucos minutos, mas serve para apresentar detalhes da cidade que, no dia a dia, passam indiferentes a quem anda apressado pelas ruas, sem tempo de sentir a paisagem com seus ruídos, cheiros, belezas e texturas. A experiência, parte do projeto Sentidos urbanos: patrimônio e cidadania, aguça a percepção da professora Ana Célia Ferreira, que dificilmente ouviria o canto de um galo no meio da tarde. "Mas o melhor foi sentir as pedras sob os meus pés; a gente vive correndo, nem vê direito onde pisa, afirma"

Disponível em < http://projetosentidosurbanos.blogspot.com/2009/09/reportagem-do-jornal-deminas-sobre-o.html> Acesso em: 05 mar. 2014.

O trecho acima foi retirado de uma reportagem de jornal. Ao solicitar aos alunos que reescrevessem o trecho no gênero conto, o professor propôs uma atividade de 
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Q604704 Português
Muitas vezes, os gêneros se misturam, subvertendo o modelo relativamente estável ao qual se relaciona, é o que Luiz Antônio Marcuschi intitula intertextualidade intergêneros e pode ser definida como um gênero
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Q604703 Português
Muitos autores, dentre eles Luiz Antônio Marcuschi, defende o uso dos gêneros textuais como objeto de ensino de produção de textos orais e escritos, isso porque eles são
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Q604702 Português
CEIA: Do latim coena, última refeição do dia, o nosso popular jantar. A ceia de Natal, porém, tem suas singularidades, a primeira das quais são os convidados. O costume nasceu na Europa. Os cristãos deixavam abertas as portas das casas para que mendigos e viajantes pudessem compartilhar fraternalmente pelo menos uma refeição por ano. O romancista polonês Wladislaw Stanislaw Reymont, em “Uma lenda de Natal", situa sua trama na Polônia em certa noite natalina.

O verbete acima faz parte de 
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Q604698 Português
A compreensão dos gêneros textuais como práticas sócio-históricas está articulada à visão de que eles são
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Q604694 Português
A divisão proposta por Bakhtin (2003) entre gêneros primários e secundários
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Respostas
2101: C
2102: C
2103: B
2104: D
2105: E
2106: C
2107: E
2108: C
2109: C
2110: E
2111: C
2112: C
2113: C
2114: C
2115: C
2116: D
2117: A
2118: A
2119: B
2120: D