Questões de Concurso Sobre gêneros textuais em português

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Q2027052 Português
Tecnologia pode afetar positivamente a educação
(TOMBORELLI, Paula)
(adaptado)

           Desafios e oportunidades estão por vir no sistema educacional brasileiro. (...) Mas, o que pode mudar? A começar pela cultura educacional, estimular não somente o ensino cognitivo e intelectual, como também o desenvolvimento socioemocional, de modo que, juntos, sirvam de princípio para transmitir valores, conhecimentos e habilidades.

            Uma novidade no ensino médio é que até 20% da carga horária do curso diurno poderá ser ofertada na modalidade de educação a distância (EAD), chegando a 30% no curso noturno. Este modelo está em alta no Brasil (em cursos superiores e corporativos), portanto, ter contato com os dois métodos desde cedo ajudaria os estudantes a optarem entre o presencial ou o EAD ao ingressarem na universidade.

           Em ambos os casos, estimular o uso de outras tecnologias seria um passo importante, pois trata-se de uma oportunidade para as escolas se adequarem a novos formatos e modernizarem seus modelos de ensino, o que proporcionaria mais igualdade na distribuição da educação.
De acordo com a leitura atenta do texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q2027050 Português
PAI NÃO ENTENDE NADA
— Um biquíni novo?
— É, pai.
— Você comprou um no ano passado!
— Não serve mais, pai. Eu cresci.
— Como não serve? No ano passado você tinha 14
anos, este ano tem 15. Não cresceu tanto assim.
— Não serve, pai.
— Está bem, está bem. Toma o dinheiro. Compra um
biquíni maior.
— Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.

Considerando a leitura atenta do trecho “Não serve mais, pai. Eu cresci.”, contextualizado na crônica lida, assinale a alternativa incorreta
Alternativas
Q2027047 Português
De acordo com a tira, leia as alternativas abaixo e assinale a correta. 
Alternativas
Q2026379 Português
Berna, Franenspital – 21 setembro 1948
Minhas queridas, como gostaria que vocês vissem Pedrinho. Ele é tão engraçado. Não é bonito (os outros acham, eu não propriamente), mas é tão engraçadinho. Tem os olhos escuros, meio achinesados, um nariz de batatinha – e está com um calo nos lábios porque agarra a mamadeira com muita força… É um comilão. Não tem nenhum defeito, é sadio, redondo, gozado, muito parecido com Maury. Eu mesma ainda estou no hospital, mas vou bem melhor. Tenho um pouco de febre, mas não é nada e já está diminuindo. As dores também já estão diminuindo. E estão me fazendo um enérgico levantamento de forças – injeções de vitamina na veia, fortificantes, mil coisas. Estou passando realmente bem melhor e espero não ficar aqui mais do que uns 8 ou 10 dias ainda. Talvez até menos.
LISPECTOR, Clarice. Carta a Elisa Lispector e Tania Kaufman. Disponível em: https://site.claricelispector.ims.com. br/acervo/cartas/067478-2/. Acesso em: 20 ago. 2022 (adaptado).

Uma das características do gênero a que pertence o texto é a(o) 
Alternativas
Q2026260 Português


Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www.deliciastododia.com.br/bolos-etortas/bolo-de-caneca-com-gotas/. Acesso em: 15 ago. 2022.


Um elemento que caracteriza o gênero desse texto é a(o)

Alternativas
Q2025665 Português

Texto 02


texto_7.png (706×206) 

 Disponível em: https://bichinhosdejardim.com. Acesso em: 4 maio 2022.

Texto 01


Nem toda zona de conforto é ruim


    Um dia, não sei quando nem sei quem, alguém inventou em algum lugar que, para conseguir qualquer coisa na vida, é preciso “sair da zona de conforto”. A frase ganhou o mundo e se tornou um símbolo do anticonformismo, do esforço desmedido, da superação pessoal e profissional e até do empreendedorismo. Segundo sua lógica peculiar, só entra no reino dos céus quem sai da zona de conforto.       Como todo símbolo, esse clichê também caiu na armadilha de encerrar uma verdade. E verdades encerradas não se abrem para a saúde exuberante das dúvidas. Não são afeitas à liberdade infantil do pensamento. De tão óbvia, uma verdade absoluta não admite questionamentos.     É claro que toda conquista requer algum tipo de esforço, que todo sucesso é resultado do empenho de cada um, de sua capacidade de vencer dificuldades. Ninguém contesta que o movimento gera força e, com força, a gente cresce. Inegável que ficar parado, esperando cair do céu o que se deseja, nunca vai dar em nada. Daí a condenar o conforto como algo de que se deve fugir, classificá-lo como uma zona fantasma onde se arrasta uma comunidade de preguiçososB Isso sempre me pareceu um pouquinho demais. Porque o significado de conforto não pode ser reduzido àquele que vem do latim, da palavra cumfortare, vinda por sua vez de cum-fortis, de alívio da dor. [...]      Essa tal zona de conforto, pegajosa e limitante, talvez traduza o que seja a suposta segurança da casa dos pais, de onde uma hora os filhos devem sair para construírem suas próprias vidas, suas histórias, suas carreiras, suas famílias. É o tal emprego que já não oferece mais nada além de mera subsistência e, por isso, gera angústia e infelicidade. É o relacionamento amoroso que de amor já não tem mais nada. [...] O que se convencionou chamar de “zona de conforto” é todo canto físico e mental dos quais alguém não consegue sair por conveniência, por inércia, por falta de ambição, por medo ou por tudo isso junto. Isso é estar parado. Acontece que nem todo conforto paralisa. Compreendo o propósito de quem continua apregoando que é preciso sair da zona de conforto. Mas acho que passou da hora de virar esse disco. A tão temida zona de conforto não é um lugar de onde se deve sair. É o lugar para onde todos devemos voltar! [...] 
     Será que essa obrigação desmedida de escapar de um lugar que nem todo mundo sabe o que é, a qual é repetida sem filtro nem reflexão nas escolas, nas empresas, nas famílias, não formou uma geração inteira de pessoas desconfortáveis com o que fazem, com o que têm, com o que são? Será que, em meio a tantas palestras, livros, filmes e cursos sobre sair da zona de conforto, não sobram três minutinhos para pensarmos com honestidade sobre o que queremos das nossas próprias vidas antes que alguém repita que é preciso sair da zona de conforto? E será possível que toda pessoa boa desejando um cadinho de conforto nesse mundo, um pouquinho de aconchego e descanso, um mínimo percentual de tranquilidade em meio à rotina de trabalho intenso a que todos estamos sujeitos, seja gratuitamente eleita como simplesmente acomodada? [...]        Honestamente, eu acho que pessoas motivadas a trabalhar duro para merecerem seu espaço no mundo, e que esse espaço seja bonito, aconchegante e espaçoso para todos os seus sonhos, são verdadeiras fábricas de felicidade e realização. Não sei você, mas eu quero mesmo é voltar à minha zona de conforto. Eu mereço e trabalho muito para me sentir confortável com minhas escolhas, com minha família, com meu jeito de estar no mundo, com todos os desafios que a vida me apresenta todos os dias. E com todo o trabalho intenso que tudo isso representa.
Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/. Acesso em: 11 jun. 2022. Adaptado. 




Sobre o texto 02, é CORRETO afirmar que
I. apresenta pontos de contato com a temática desenvolvida no texto 01. II. pertence ao mesmo gênero textual em que foi desenvolvido o texto 01. III. faz uso também da linguagem não verbal, diferentemente do texto 01. IV. tem como principal objetivo, informar, conforme se verifica no texto 01. V. usa reiteradamente a linguagem figurada como se observa no texto 01.
Estão CORRETAS as afirmativas  
Alternativas
Q2021931 Português
Ítalo Calvino, na obra Por que ler os clássicos, reflete sobre o que seria exatamente um “clássico”. Uma de suas conclusões é a de que um “clássico”: 
Alternativas
Q2021930 Português
Em uma aula do 2º ano do Ensino Médio, o professor de língua portuguesa estabeleceu como foco de trabalho o estudo dos gêneros textuais, sobretudo gêneros nãoficcionais. O foco seria na tipologia dos gêneros e não tanto em sua função. Sua colega, por sua vez, desenvolvendo o mesmo trabalho com gêneros, optou por focar na função dos textos e não em sua tipologia.
Seguindo a definição de Camps, no ensaio “Texto, processo, contexto, atividade discursiva: diferentes pontos de vista sobre a atividade de aprender e de ensinar a escrever”, é possível dizer que os professores, respectivamente: 
Alternativas
Q2021929 Português
Anna Camps aponta que:
"A pesquisa sobre o texto e os processos de produção e compreensão textual e também sobre os processos de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita tiveram nos últimos 50 anos um desenvolvimento sem igual. Os enfoques teóricos e metodológicos a partir dos quais se abordaram esses objetos são diferentes – às vezes, complementares, às vezes, opostos."
Propostas didáticas para aprender a escrever. Porto Alegre: Artmed, 2005.

De acordo com a autora, seria possível compreender as diferentes correntes teóricas a partir dos focos de atenção que estas dariam à produção textual. Dessa forma, o formalismo, o construtivismo, o socioconstrutivismo e a escrita como atividade discursiva teriam como foco de atenção prioritária, respectivamente: 
Alternativas
Q2020761 Português
Texto CG1A1-I

    Na Índia do século XX, Gandhi usou a roca de fiar para valorizar as práticas e os costumes tradicionais como instrumentos de inclusão social do seu povo, ao proporcionar-lhe realizar um ofício de forma sustentável.

     Esse uso faz que a roca seja considerada a primeira “tecnologia apropriada” do mundo. No Brasil, o movimento da “tecnologia apropriada” é conhecido como “tecnologia social”. Tecnologia social é entendida como um conjunto de técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e(ou) aplicadas na interação com a população e apropriadas por ela, que representam soluções para a inclusão social e para a melhoria das condições de vida.

     O conceito de tecnologia social remete a uma proposta inovadora de desenvolvimento, considerando uma abordagem ativista de participação coletiva no processo de implantação, organização e desenvolvimento, aliando saber popular, cooperação social e conhecimento técnico-científico.
    
         Ela tem como base a disseminação de soluções para problemas voltados a demandas de renda, trabalho, educação, conhecimento, cultura, alimentação, saúde, habitação, recursos hídricos, saneamento básico, energia, ambiente, igualdade de raça e gênero, por exemplo, sendo importante, essencialmente, que essas soluções sejam efetivas, reaplicáveis e que promovam a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das populações em situação de vulnerabilidade social. Por fim, o conceito de tecnologia social (TS) estabelece quatro dimensões: 1) conhecimento, ciência, tecnologia; 2) participação, cidadania e democracia; 3) educação; 4) relevância social.

Internet: <www.antigo.mctic.gov.br>(com alterações)

A respeito das ideias do texto CG1A1-I e de suas características estruturais, julgue o item a seguir.


Quanto ao gênero textual, o texto classifica-se como uma reportagem, pelo seu alto teor informativo.

Alternativas
Q2019016 Português
Mais de 6 mil filhotes de tartarugas são soltos no Peru para repovoar a Amazônia

    Animais são das espécies tracajá, tartaruga-da-amazônia e cágado-de-barbicha, que estão ameaçadas. No processo, ovos ficam incubados artificialmente por 60 dias, até a eclosão. Mais de 6 mil filhotes de três espécies ameaçadas de tartarugas foram devolvidas à natureza progressivamente, em lagos e lagoas da Amazônia peruana, para colaborar com seu repovoamento, informou um órgão do governo local chamado Serviço Nacional de Áreas Naturais Protegidas (Sernanp).
   "No total, liberamos em lagos e rios da Amazônia 6.142 filhotes de tartarugas das espécies tracajá, tartaruga-da-amazônia e cágado-de-barbicha que estão ameaçadas na Amazônia", disse à AFP Gustavo Montoya, diretor do Parque Nacional Cordilheira Azul. "Com a liberação destas espécies em risco será possível repovoar lagoas e rios da Amazônia", acrescentou ele.
    Os animais foram liberados recentemente no Cushabatay e Shaypaya, afluentes do rio Ucayali, um dos principais do Peru. A tartaruga tracajá (Podocnemis unifilis) mede entre 30 e 40 cm de comprimento em sua fase adulta. A tartaruga-da-amazônia (Podonecmis expansa) tem, em média 1 metro. Já o cágado-de-barbicha (Phrynops geoffroanus) alcança de 25 a 30 cm.
    O Sernanp destacou que o número de filhotes liberados em 2022 representa mais de 70% do número de filhotes de quelônios aquáticos soltos em 2021, que foi de 4.424 filhotes.
    Segundo Montoya, o trabalho de repovoamento consiste em coletar e selecionar os ovos e transferi-los das praias naturais dos rios amazônicos para as praias artificiais que o Sernanp prepara em uma zona de segurança. Lá, os ovos ficam incubados artificialmente por 60 dias, até a eclosão.
     O Parque Nacional Cordilheira Azul fica na área de transição entre a selva alta e a planície amazônica entre os rios Huallaga e Ucayali, nas regiões de San Martín, Loreto, Ucayali e Huánuco. O parque tem área de 1,3 milhão de hectares e abriga 280 espécies de aves e 71 mamíferos.

Fonte: https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2022/10/29/mais-de-6- mil-filhotes-de-tartarugas-sao-soltos-no-peru-para-repovoar-a-amazoniaveja-fotos.ghtml 
Assinale a alternativa que apresente o tipo textual predominante no texto:
Alternativas
Q2017376 Português

Texto para o item.



Rubem Braga. O Conde e o passarinho & Morro do isolamento.

Rio de Janeiro: Record, 2002. p.156-7.

Considerando os aspectos linguísticos e as ideias do texto, julgue o item.


Quanto ao gênero textual, trata-se de uma crônica. 

Alternativas
Q2014368 Português
Considerando as proposições teóricas sobre as noções de gêneros do discurso e de sequências textuais, é correto afirmar:  
Alternativas
Q2014356 Português

A questão refere-se ao texto a seguir.


Considerando o seu modo de organização, o texto apresenta características composicionais do gênero
Alternativas
Q2014345 Português
A questão refere-se ao texto reproduzido a seguir.

Belas, Ricas e Casadas

    O que é preciso para ser uma princesa? A antropóloga Michele Escoura fez essa pergunta para meninos e meninas de duas escolas públicas e uma particular do interior de São Paulo. As respostas dos 200 alunos de 5 anos reuniram as seguintes características: ser jovem, bonita, magra, possuir joias e vestidos e casar-se com um príncipe. O objetivo da pesquisa era entender como as princesas de duas animações da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola
    As reações das crianças diante de duas histórias centradas em protagonistas femininas – Cinderela (1950) e Mulan (1998) – mostraram que a ideia de “princesa” para elas está associada a obter sucesso no amor romântico e possuir beleza tradicional. “Esse ideal de feminilidade está presente na sociedade como um todo, e as princesas da Disney traduzem isso para essa faixa etária”, analisa Michele.
    Os primeiros passos para a pesquisa foram dados ainda durante a graduação em Ciências Sociais na Universidade Estadual Paulista (Unesp), quando a antropóloga passou a se interessar pelo campo dos estudos de gênero. Fundada na década de 1960, a área procura investigar como a sociedade influencia na construção da masculinidade e da feminilidade. Partindo desse pressuposto, Michele passou a investigar a primeira infância. “Quando comecei a entrar em contato com as crianças, percebi que Cinderela era uma referência muito presente no cotidiano das meninas, que falavam sobre a personagem e tinham muitos produtos”, relata.
    A popularidade da personagem, criada na década de 1950, intrigou a antropóloga, que resolveu estudar o que o filme poderia estar ensinando para as meninas. No entanto, uma das razões encontradas para o sucesso de Cinderela é comercial. A personagem faz parte da marca “Princesas Disney”, criada em 2000 com o objetivo de licenciar a imagem de personagens específicas para diversos tipos de produto. “As crianças conhecem as personagens pelos produtos e só depois buscam os filmes”, conta.
    A pesquisa se ampliou durante o mestrado na Universidade de São Paulo, quando Michele passou a analisar o que os pequenos entendiam e aprendiam com as personagens. Na época, a Disney dividia as princesas entre “clássicas” e “rebeldes”. Do lado clássico ficavam personagens como Cinderela, Branca de Neve e Bela Adormecida. Já Ariel (A Pequena Sereia), Jasmin (Aladin) e Mulan foram classificadas como rebeldes.
    Por causa da divisão, Michele delimitou o estudo a duas obras de animação, cada uma com um tipo de princesa. A primeira é Cinderela, clássico adaptado do francês Charles Perrault, sobre a menina bondosa impedida de ir ao baile real pela madrasta malvada e que é ajudada por uma fada madrinha e reconhecida pelo príncipe encantado por meio de seu sapatinho de cristal. O outro filme é Mulan, animação de 1998 protagonizada por uma jovem corajosa que se traveste de homem para representar sua família no exército da China.
    Entre 2009 e 2011, Michele passou a frequentar as salas de aula de cada escola ao longo de quatro meses, três vezes por semana. A pesquisadora assistiu aos dois filmes com crianças de três escolas nas cidades de Marília e Jundiaí, no estado de São Paulo. Durante as sessões, anotava os comentários feitos espontaneamente pelos alunos e, após os filmes, pedia que as crianças desenhassem a parte de que mais gostaram e explicassem o porquê. “Ficou claro que Mulan, ao contrário de Cinderela, não era considerada uma princesa”, conta Michele.
    Algumas crianças afirmaram que Mulan não era uma princesa porque a chinesa não chegava a se casar no fim da história – apenas é sugerido um encontro com seu par romântico. Uma menina discordou e reconheceu Mulan como princesa, mas desenhou a personagem, dona de traços orientais e cabelo escuro, com o cabelo amarelo, loiro. “As crianças já compreendem que o padrão de beleza mais valorizado é esse”, afirma Michele.
    A posse de joias, coroas e vestidos também foi apontada pelos pequenos como a marca que caracterizava uma princesa, assim como a juventude. A antropóloga explica que esse ideal de beleza está presente não só nas princesas da Disney, mas também em novelas, revistas femininas e na mídia de modo geral. “O risco é as crianças só terem contato com um único referencial de beleza e feminilidade. Precisamos valorizar e dar importância para outros tipos de feminilidade”.
    Para Michele, as princesas estão mudando conforme novas personagens femininas ganham características diferentes em filmes mais recentes. “A Disney acompanha essa transformação social que amplia o papel da mulher”, analisa. A antropóloga acredita, porém, que há espaço para mudanças ainda maiores. “Mulan é uma heroína corajosa, mas que ainda mantém traços de feminilidade arraigados, como a centralidade na beleza e no amor romântico. Será que não podemos avançar mais?”
    A primeira princesa da Disney foi Branca de Neve, lançada em 1937. Na década de 50, surgiram Cinderela e Bela Adormecida. Nos anos 80 e 90, elas apareceram com comportamento um pouco mais rebelde e beleza menos tradicional (Ariel e a árabe Jasmine) e tornaram-se personagens de uma franquia da Walt Disney Company. A partir daí, uma grande variedade de produtos foi lançada no mercado, que imediatamente viraram febre. Nos anos 2000, foram acrescentadas personagens com características menos tradicionais e mais proativas, como Pocahontas, Tiana, Rapunzel e Mulan. Esta última cortou os longos.

Disponível em: <http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/belas-ricas-e-casadas/> Acesso em: Abril de 2019
Considerando os traços estilísticos-composicionais, o texto apresenta, dominantemente, características do gênero
Alternativas
Q2013672 Português
A agulha e a linha
“Era uma vez uma agulha que disse a um novelo de linha:
- Por que é que você está todo orgulhoso?
O novelo olhou, sorriu e respondeu:
- Ora, porque eu coso.
A agulha zangou-se:
- Como, cose?... sou eu que coso, apenas eu.
O novelo riu outra vez:
- Coso pois sim... Você apenas fura este pano verde de
feltro, mas eu é que coso.
A agulha fcou tão nervosa que deu uma picada na costureira:
- Você não vê que a costureira só se preocupa comigo?
O novelo fcou calado.
O vestido fcou pronto, foi experimentando e, logo depois embrulhado.
Nessa hora o novelo de linho virou-se para agulha:
- E agora? Quem vai para o baile?”... (M. Assis) 

De acordo com o texto, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.


I. Este texto é classificado como conto, visto que há um enredo que gira em torno de personagens e ações.

II. Há discurso indireto na maior parte do texto com o uso do travessão.

III. O narrador é personagem e participa da história.

IV Os diálogos acontecem no presente, enquanto a narração está no pretérito.


Estão corretas as afirmativas:

Alternativas
Q2012655 Português
Leia o texto "Arte de infantilizar formigas", do escritor sul-mato-grossense Manoel de Barros:
        As coisas tinham para nós uma desutilidade poética. Nos fundos do quintal era riquíssimo o nosso dessaber. A gente inventou um truque pra fabricar brinquedos com palavras. O truque era só virar bocó. Como dizer: Eu pendurei um bentivi no Sol. O que disse Bugrinha: Por dentro de nossa casa passava um rio inventado. O que nosso avô falou: O olho do gafanhoto é sem princípios. Mano Preto perguntava: Será que fizeram o beija-flor diminuído só para ele voar parado? As distâncias somavam a gente para menos. O pai campeava campeava. A mãe faia velas. Meu irmão cangava sapos. Bugrinha batia com uma vara no corpo do sapo e ele virava uma pedra.
É comum coexistirem sequências tipológicas na construção de um gênero textual. Nesse fragmento, os tipos textuais que se evidenciam na organização temática são: 
Alternativas
Q2010373 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

Un estudio estima que 43.000 personas mueren al año en las ciudades europeas por la falta de zonas verdes

La ausencia de zonas verdes en las ciudades tiene impactos negativos en la salud de sus habitantes. La falta de acceso a esas áreas verdes en un millar de ciudades de 31 países europeos -los Veintisiete de la UE además del Reino Unido, Suiza, Noruega e Islandia- está detrás de casi 43.000 muertes anuales, según las estimaciones de un estudio que se publica este viernes en la revista The Lancet Planetary Health. Para llegar a esa cifra los investigadores parten de unas recomendaciones contenidas en un informe de la oficina regional de Europa de la Organización Mundial de la Salud (OMS) que propone que los ciudadanos tengan acceso a un espacio verde a una distancia lineal de 500 metros desde su domicilio, el equivalente a cinco minutos andando.

Evelise Pereira, investigadora del Instituto de Salud Global de Barcelona (ISGlobal) y primera autora del estudio, explica que las áreas verdes tienen "beneficios para la salud física y mental" según han determinado multitud de investigaciones científicas. "Solo con poder ver una zona verde se aprecian beneficios en la salud mental", añade esta investigadora. "Los espacios verdes están asociados con disminución de la mortalidad por causas naturales", recalca el estudio, que enumera beneficios asociados a la posibilidad de realizar ejercicio físico en esas zonas o la disminución de la contaminación también vinculada a la presencia de vegetación.

(Adaptado) El País, 07 out 2021.
Marque a qual gênero textual o texto acima pertence:
Alternativas
Q2009519 Português
Leia o texto a seguir e responda a questão.

Terrorismo lógico

                                                                                    Antônio Prata

    Said e Chérif Kouachi eram descendentes de imigrantes. Said e Chérif Kouachi são suspeitos do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", na França. Se não houvesse imigrantes na França, não teria havido ataque ao "Charlie Hebdo".
    Said e Chérif Kouachi, suspeitos do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", eram filhos de argelinos. Zinedine Zidane é filho de argelinos. Zinedine Zidane é terrorista.
    Zinedine Zidane é filho de argelinos. Said e Chérif Kouachi, suspeitos do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", eram filhos de argelinos. Said e Chérif Kouachi sabiam jogar futebol.
    Muçulmanos são uma minoria na França. Membros de uma minoria são suspeitos do ataque terrorista. Olha aí no que dá defender minoria...
    A esquerda francesa defende minorias. Membros de uma minoria são suspeitos pelo ataque terrorista. A esquerda francesa é culpada pelo ataque terrorista. A extrema direita francesa demoniza os imigrantes. O ataque terrorista fortalece a extrema direita francesa. A extrema direita francesa está por trás do ataque terrorista.
    Marine Le Pen é a líder da extrema direita francesa. "Le Pen" é "O Caneta", se tomarmos o artigo em francês e o substantivo em inglês. Eis aí uma demonstração de apoio da extrema direita francesa à liberdade de expressão – e aos erros de concordância nominal.
    (Este último parágrafo não fez muito sentido. Os filmes do David Lynch não fazem muito sentido. Este último parágrafo é um filme do David Lynch.)
    O "Charlie Hebdo" zoava Maomé. Eu zoo negão, zoo as bichinhas, zoo gorda, zoo geral! "Je suis Charlie!"
    Humoristas brasileiros fazem piada racista, e as pessoas os criticam. "Charlie Hebdo" fez piada com religião, e terroristas o atacam. Criticar piada racista é terrorismo. 
    Numa democracia, é desejável que as pessoas sejam livres para se expressar. Algumas dessas expressões podem ofender indivíduos ou grupos. Numa democracia, é desejável que indivíduos ou grupos sejam ofendidos.
     O "Charlie Hebdo" foi atacado por terroristas. A editora Abril foi pichada por meia dúzia de jacus. A editora Abril é Charlie.
    Os terroristas que atacaram o jornal "Charlie Hebdo" usavam gorros pretos. "Black blocs" usam gorros pretos. "Black blocs" são terroristas. "Black blocs" não são terroristas. A polícia os trata como terroristas. Os "black blocs" têm o direito de tocar o terror.
    Os terroristas que atacaram o jornal "Charlie Hebdo" usavam gorros pretos. Drones não usam gorros pretos. Ataques com drones não são terrorismo.
    Ataques com drones matam inocentes mundo afora. O "Ocidente" usa drones. É justificável o terror contra o "Ocidente".
    O ataque terrorista contra o "Charlie Hebdo" foi no dia 7/1. A derrota brasileira para a Alemanha foi por 7 x 1. O 7 e o 1 devem ser imediatamente presos e submetidos a "técnicas reforçadas de interrogatório", tais como simulação de afogamento, privação de sono e alimentação via retal. Por via das dúvidas, o 6 e o 8 e o 0 e o 2 também.
Todo abacate é verde.O Incrível Hulk é verde. O Incrível Hulk é um abacate.

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/antonioprata/2015/01/1573334-terrorismo-logico.shtml. Acesso em: 2 fev. 2015.)
Do ponto de vista do gênero, o texto é:
Alternativas
Respostas
821: C
822: B
823: C
824: A
825: A
826: A
827: B
828: A
829: A
830: E
831: E
832: C
833: A
834: A
835: C
836: C
837: C
838: D
839: B
840: C