Questões de Concurso Sobre gêneros textuais em português

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Q1310102 Português
Os infinitos arredores
Não pergunte quem eu sou, que não sou uno. Sou várias respostas, primo e par, sou múltiplo e infinito, sou átomo. O universo interior e o cosmo lá fora. Útero e esperma, concepção e abortos. Natividade e morte, plasma de todas as geratrizes. O divino e o satânico, o anjo e o demônio, a flor e o espinho, a semente e a terra, a perdição e o louvor. A minha resposta é múltipla porque não me sei. E a sua indagação se perde no meu vário, ovário.
Se eu me defino, castro-me, pois identifico-me parte. A gradação de uma escala não executa a escala. É uma sugestão de grandeza que se pode diluir na profundeza de uma síncope ou no abissal de uma explosão. Na verdade, às vezes, me busco lá fora, na multidão das gentes e das coisas. Então me disperso em passos e voos, cada vez menos identificáveis. Às vezes, me busco por dentro e maior a multidão e mais me espalho, pulverizo na refração do ser.
Sem dúvida, sou a procura do todo, a agonia do homem. O primeiro passo, como a primeira palavra e o primeiro gesto, é a perdição do eu, a danação do indivíduo, cosmopolita de sensações. Nem o rastro, nem o eco respondem mais pela unidade do passo e da palavra [...].
MARACAJÁ, Robério. Cerca de Varas. Campina Grande: Latus, 2014, p. 223.
O texto pode ser considerado
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Q1309635 Português

Como combater fake news sem abrir espaço para a censura?



Apesar de boatos não serem, de forma alguma, um fenômeno recente, a dimensão de sua propagação proporcionada pelas redes sociais, especialmente em momentos críticos como [ ] vésperas de eleições, é. O combate [ ] fake news entrou na agenda política e midiática nacional, o que levou [ ] algumas possibilidades distintas de atuação.


Algumas pessoas tendem [ ] preferir soluções institucionais, como a responsabilização dos produtores e a tipificação do crime pela legislação brasileira. No entanto, essa via leva [ ] um outro questionamento ético: como garantir que [ ] pessoas nas instituições responsáveis por punir a propagação de fake news vão agir de forma isenta, sem incorrer em perseguição política contra adversários?


Para Daniel Nascimento, ex-hacker e consultor de Segurança Digital, a reação às notícias falsas deve ser tão “espontânea” quanto a sua propagação. Ele explica que a proliferação dos boatos é facilitada pelo imediatismo que a internet proporciona. “A pessoa só lê a manchete, três linhas, e já compartilha”, exemplifica. Por isso, ele trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta, a “fakenewsautentica”, que mostraria, mediante o uso de um comando, a veracidade das notícias recebidas pelo Whatsapp ou pelo Facebook instantaneamente. Segundo ele, é possível usar os “bots” que propagam notícias falsas para propagar os desmentidos e as notícias bem apuradas, com base no trabalho de jornalistas contratados para esse propósito.


Edgard Matsuki, jornalista responsável pelo site Boatos. org, acredita no poder da conscientização. “Hoje, grande parte das pessoas sabe operar quase que de forma intuitiva um smartphone, mas infelizmente as pessoas não são educadas para checar a informação que chega via redes sociais. Nesse sentido, iniciativas que visem aumentar o senso crítico das pessoas em relação ao que circula na internet são importantes”.


O site Boatos.org apresenta dicas de checagem, dentre as quais se destacam: 1) Quando se deparar com um conteúdo, ler a notícia por completo e não parar apenas no título ou nas primeiras frases. 2) Perguntar-se sobre até que ponto a notícia escrita tem chances de ser falsa. 3) Quando a fonte não está descrita no texto, ver se foi publicado em outras fontes confiáveis. 4) Quando a notícia tem um caráter muito alarmista, desconfiar. 5) Desconfiar também de um pedido de compartilhamento. Essa é uma tática para ajudar na sobrevivência do boato. Exemplo: conteúdos com a mensagem “compartilhe antes que apaguem essa informação”. 6) Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.



CALEGARI, L. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/como-combater-fake-news-sem-abrir-espaco-para-a-censura/>Acesso: 04/julho/2018. [Adaptado]

Analise as afirmativas abaixo, considerando-as em relação ao texto.


1. Os segmentos “ex-hacker e consultor de Segurança Digital” (1a frase do 3o parágrafo) e “jornalista responsável pelo site Boatos.org” (1a  frase do 4o parágrafo) aparecem entre vírgulas por funcionarem como aposto.


2. O termo “fake news” é um vício de linguagem e não deveria estar presente em textos escritos.


3. Trata-se de uma matéria publicitária que divulga produtos gratuitos para alimentar fake news.


4. A expressão “No entanto” (2o parágrafo) introduz uma ideia de contraste, podendo ser substituída por “Entretanto”, sem prejuízo de significado no texto.


5. Em “Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.” (5o parágrafo), o vocábulo sublinhado pode ser substituído por por que, sem prejuízo de sentido e sem ferir a norma culta da língua escrita.



Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

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Q1306061 Português
Sobre gêneros textuais, analise as asserções a seguir.
Os gêneros textuais não devem ser trabalhados isoladamente como uma matéria ou conteúdo a ser ensinado. Os alunos não precisam classificar os textos ou memorizar todos os gêneros textuais, pois não seriam capazes. A escola deve propor situações didáticas onde o aluno possa utilizar também a linguagem oral em diferentes situações comunicativas.
PORQUE
O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construídos socioculturalmente. Segundo Schneuwly & Dolz (2004), “é através dos gêneros que as práticas de linguagem materializam-se nas atividades dos aprendizes”
Acerca dessas asserções, assinale a alternativa correta.
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Q1306001 Português

(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/. Acesso em: outubro de 2017.)  

Sobre os recursos linguísticos comuns ao gênero tira, encontrados no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Uso de linguagem verbal e não verbal. ( ) Respeito às regras da linguagem escrita e sintaxe padrão. ( ) Uso de gírias e expressões populares, representantes de grupos sociais. ( )Uso da pontuação e outros recursos multimodais para ampliar os sentidos do código escrito.
Assinale a sequência correta.
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Q1305386 Português

Desencanto

Manuel Bandeira


  Eu faço versos como quem chora      

De desalento... de desencanto...      

Fecha o meu livro, se por agora      

Não tens motivo nenhum de pranto.

     Meu verso é sangue. Volúpia ardente...

Tristeza esparsa... remorso vão...    

  Dói-me nas veias. Amargo e quente,

Cai, gota a gota, do coração.          

E nestes versos de angústia rouca,

Assim dos lábios a vida corre,        

Deixando um acre sabor na boca. 

Eu faço versos como quem morre.

Esse texto é:
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Q1304615 Português
Assinale a alternativa correta.
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Q1304614 Português
Assinale a alternativa correta, considerando os Gêneros do Discurso
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Q1302552 Português

Vitamina D não previne Alzheimer, aponta estudo.


     Uma revisão de estudos publicada recentemente no periódico científico Nutricional Neuroscience revelou que a vitamina D não ajuda a prevenir Parkinson e Alzheimer. A análise mostrou que não há evidências suficientes que comprovem o potencial preventivo do nutriente contra doenças neurodegenerativas. No entanto, os pesquisadores indicam que a luz solar pode ser capaz de proteger contra a esclerose múltipla, Alzheimer e Parkinson, independente da produção de vitamina D.

    Segundo especialistas, a prescrição de suplementos vitamínicos para idosos, com o intuito de prevenir doenças neurológicas, é uma prática comum. Mas os novos dados indicam que essa decisão não traz benefícios reais.

    De acordo com a análise, a maioria dos dados atuais que apoiam o efeito neuroprotetor da vitamina D é baseada em estudos pré-clínicos e observacionais que não foram capazes de comprovar o potencial preventivo do nutriente.

    Segundo Renato Bandeira de Mello, geriatra e diretor científico da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a associação da vitamina D com a prevenção de doenças neurológicas surgiu porque a maioria dos pacientes com doenças neurológicas, cardíacas e câncer apresentavam deficiência deste nutriente, o que poderia ser a causa dos problemas. No entanto, o novo estudo afirma que não foi possível concluir se a vitamina D tem potencial benéfico, indicando que os baixos níveis da substância são consequência e não causa da doença.

https://veja.abril.com.br/saude/vitamina-d-nao-previne-alzheimeraponta-estudo/ 

O texto acima tem o objetivo de:
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Q1302435 Português
Leia o texto para responder a questão
O germinal
Émile Zola
    
    No meio dos campos de trigo e beterraba, o conjunto habitacional dos Deux-Cent Quarante dormia sob a noite negra. Distinguiam-se vagamente os quatro imensos corpos de pequenas casas encostadas umas às outras, corpos de caserna ou de hospital, geométricos, paralelos, que separavam as três largas avenidas divididas em jardins iguais. E, no planalto deserto, ouvia-se apenas a queixa do vento por entre as sebes arrancadas.    
    Em casa dos Maheu, no número dezesseis do segundo grupo de casas, tudo era sossego. O único quarto do primeiro andar estava imerso nas trevas, como se estas quisessem esmagar com seu peso o sono das pessoas que se pressentiam lá, amontoadas, boca aberta, mortas de cansaço. Apesar do frio mordente do exterior, o ar pesado desse quarto tinha um calor vivo, esse calor rançoso dos dormitórios, que, mesmo asseados, cheiram a gado humano.
    O cuco da sala do térreo deu quatro horas, mas ninguém se moveu. As respirações fracas continuaram a soprar, acompanhadas de dois roncos sonoros. Bruscamente, Catherine levantou-se. No seu cansaço, tinha ela, pela força do hábito, contado as quatro badaladas que atravessaram o soalho, mas continuara sem o ânimo necessário para acordar de todo. Depois, com as pernas para fora das cobertas, apalpou, riscou um fósforo e acendeu a vela. Mas continuou sentada, a cabeça tão pesada que tombava nos ombros, cedendo ao desejo invencível de voltar ao travesseiro.
     Agora, a vela iluminava o quarto, quadrado, com duas janelas, atravancado com três camas. Havia um armário, uma mesa e duas cadeiras de nogueira velha, cujo tom escuro manchava duramente as paredes pintadas de amarelo-claro. E nada mais, a não ser roupa de uso diário pendurada em pregos, uma moringa no chão ao lado de um tacho vermelho que servia de bacia. Na cama da esquerda, Zacharie, o mais velho, um rapaz de vinte e um anos, estava deitado com o irmão, Jeanlin, com quase doze anos; na da direita, dois pequenos, Lénore e Henri, a primeira de seis anos, o segundo de quatro, dormiam abraçados; Catherine partilhava a terceira cama com a irmã Alzire, tão fraca para os seus nove anos, que ela nem a sentiria ao seu lado, não fosse a corcunda que deformava as costas da pequena enferma. A porta envidraçada estava aberta, podiam-se ver o corredor do patamar e o cubículo onde pai e mãe ocupavam uma quarta cama, contra a qual tiveram de instalar o berço da recém-nascida, Estelle, de apenas três meses.
     Entretanto, Catherine fez um esforço desesperado. Espreguiçava-se, crispava as mãos nos cabelos ruivos que se emaranhavam na testa e na nuca. Franzina para os seus quinze anos, não mostrava dos membros senão uns pés azulados, como tatuados com carvão, que saíam da bainha da camisola estreita, e braços delicados, alvos como leite, contrastando com a cor pálida do rosto, já estragado pelas contínuas lavagens com sabão preto. Um último bocejo abriulhe a boca um pouco grande, com dentes magníficos incrustados na palidez clorótica das gengivas, enquanto seus olhos cinzentos choravam de tanto combater o sono. Era uma expressão dolorosa e abatida que parecia encher de cansaço toda a sua nudez. (...)
Esse texto apresenta predominantemente, uma sequência
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Q1302390 Português
PERDIDOS NO ESPAÇO

    Quando foi deflagrada, há mais de cinco décadas, a corrida espacial parecia anunciar o começo de uma nova era.
    Ao colocar o primeiro satélite em órbita (1957) e repetir o feito com uma nave tripulada (1961), a então União Soviética não apenas levava a competição mundial entre dois modelos - capitalismo e socialismo- a uma nova fronteira simbólica. Imaginava-se, nos dois lados do grande confronto, que o futuro estava no espaço, como estivera antes na exploração dos oceanos e na navegação aérea.
     Assim desafiados, os Estados Unidos mobilizaram recursos necessários para liderar a competição e enviar, a partir de 1969, sucessivos pares de astronautas à Lua. Passados tantos anos, o encerramento do programa de ônibus espaciais, com a conclusão do voo orbital da Atlantis ontem, sugere um balanço do ciclo pioneiro. 
    É notório que as expectativas, infladas pela excitação ideológica da Guerra Fria, não se confirmaram. O próprio investimento nos programas espaciais já declinava desde que a dissolução do império soviético fez os gastos parecerem exorbitantes como nunca.
    Americanos e russos, entretanto, enviaram missões não tripuladas a todos os planetas do Sistema Solar. Embora exista água líquida (e talvez formas rudimentares de vida) num satélite de Júpiter (Europa) e noutro de Saturno (Encélado), essas viagens nada revelaram de promissor do ângulo prático.
     A utilização econômica do espaço remoto, para não dizer sua ocupação demográfica, continua mera fantasia. As distâncias são incomensuráveis; os custos, astronômicos.
    Onde a competição espacial gerou resultados palpáveis, tecnológicos e econômicos, foi na dimensão menos espetacular das vizinhanças do planeta, a faixa de 36 mil quilômetros em que trafegam milhares de satélites artificiais.
    Essa rede, que viabilizou o enorme progresso das telecomunicações nestas décadas, também deu impulso a avanços em áreas como meteorologia e eletrônica. Torna-se um problema conforme se acumulam objetos cuja órbita um dia decairá até que se desfaçam em atrito com a atmosfera, nem sempre de forma segura.
    A exploração do espaço continuará porque o desejo de conhecer é inextinguível. Seu desenrolar, porém, será mais lento e realista. Nossa condição parece ser solitária (há décadas varremos os céus na busca de sinais que possamos interpretar como inteligentes...); não falta razão para nos voltarmos mais para a Terra e seus graves problemas do que para “os abismos do espaço infinito”.
O texto não apresenta autoria, se organiza como um discurso de argumentação bastante persuasivo, porque busca fazer com que o leitor aceite a proposição/tese defendida. Esse é o gênero:
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Q1302342 Português

Pós virtual deve tornar relativo o valor de cursos tradicionais


Vinícius T. Freire





    Quem faz mestrado ou doutorado acaba por ganhar mais do que um graduado no ensino superior na média, é sempre bom lembrar. Mas a anunciada revolução da automação, da inteligência artificial e da robótica dá o que pensar: agora é o caso de se especializar no quê? Para complicar, a tecnologia modifica os ritmos e as necessidades de especialização. Cursos virtuais, de duração variada e outros tipos de formação devem tornar relativo ou talvez logo obsoleto o valor de uma pós-graduação. Diante da incerteza, ficar paralisado de ansiedade não é obviamente uma saída.

    O ajuste de economia e sociedade a uma revolução tecnológica pode ser lento e doloroso. Pode haver desemprego crônico para muitas categorias de trabalhadores, como aconteceu na "era das revoluções" na Europa; pode cair a participação dos salários na renda nacional, em favor do capital. Não está nem de longe certo, porém, que o cenário será de catástrofe. Enfim, do ponto de vista individual, é possível navegar no meio da tormenta.

    A automação vai criar novos tipos de tarefas, como ocorre desde o século 18. Pode criar oportunidades para quem faz a comunicação ("interface") dos serviços automatizados com o restante do público (além de emprego para criadores e gerentes dessas tecnologias, claro).

    As manufaturas serão ainda mais mecanizadas, como tem acontecido faz quase 250 anos. Organização de informação, logística e estoques, contabilidade, serviços financeiros básicos, tradução, reconhecimento de padrões, previsões estatísticas elementares, construção civil e diagnósticos legais e médicos estão sendo automatizados. Mas alguém terá de "treinar" esses sistemas artificiais, comunicar seus resultados a pessoas, cuidar de seus efeitos humanos e éticos, consertar e aperfeiçoar máquinas ou criar novos usos para robôs virtuais ou mecânicos, como contam Daron Acemoglu e Pascual Restrepo em artigo sobre como pensar a revolução econômica ("Artificial Intelligence, Automation and Work", 2018, na internet).

    Devem surgir mais atividades a exigir raciocínio complexo, decisão em situações ambivalentes, comparações, solução abstrata de problemas, negociação, mediação. Ou em serviços que envolvam atividade física, empatia e comunicação, como em entretenimento ou cuidados especializados de educação. E daí? É possível tirar alguma conclusão para a pós-graduação que se pretende fazer no ano que vem? Difícil, claro. Mas a própria automatização mostra caminhos.

    O treinamento quantitativo (matemática, em português claro) pode ajudar a navegar nesse novo universo, mesmo que você jamais venha a ser engenheiro, programador, matemático ou analista de big data. Vai fazer diferença ter conhecimento técnico de sistemas de computação, de máquinas inteligentes e de tratamento de dados, o bastante ao menos para gerenciá-los ou pensar suas potencialidades nos negócios. Esse treinamento permite que se faça a ponte entre o mundo ultra-técnico e outras atividades humanas e profissionais. Além do mais, melhor ter uma formação que facilite novos aprendizados adiante. Uma base quantitativa pode ser relevante.

    Aprender a trabalhar com o que está bem fora do núcleo da revolução técnica é uma alternativa. Isto é, dedicar-se àquelas atividades como serviços que envolvam simultaneamente presença física, empatia e comunicação, diga-se outra vez. O que está fadado ao fim ou a pagar pouco é a atividade mecânica, rotineira, padronizada.

    O mero fato de se dedicar a uma pós-graduação "sinaliza", como dizem os economistas, a capacidade de se esforçar. Mas esse efeito talvez entre em declínio. Mais importante, talvez, seja: a) estudar aquilo que lhe dê fundamentos sólidos para aprender mais, mais tarde; b) preparar-se para o trabalho fora do núcleo tecnológico da revolução, ou: c) mergulhar no olho do furacão e se tornar um especialista da área.

Considerando o gênero textual, bem como a sua estruturação, qual é o fragmento que de forma clara e predominante enuncia a problemática?
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Q1296613 Português

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.



O texto apresenta:
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Q1295493 Português

Em relação ao tema Gêneros Textuais, é correto afirmar que:

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Q1293680 Português
Assinale a alternativa que apresenta o conceito de conto.
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Q1293679 Português

Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas.


Ode – do grego odê, canto. Originariamente consistia num poema destinado ao canto, composto em ______ formado por ______ variados, que proporcionassem determinados efeitos ______ e emocionais. As odes se classificam em pindáricas, sacras, filosóficas, e ainda, sáficas, anacreônticas e báquicas.

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Q1293127 Português
Em relação à distinção conceitual entre gêneros e tipos textuais, é correto afirmar que
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Q1291615 Português
Leia o texto de Vinicius de Moraes. TEU NOME Teu nome, Maria Lúcia Tem qualquer coisa que afaga Como uma lua macia Brilhando à flor de uma vaga. Parece um mar que marulha De manso sobre uma praia Tem o palor que irradia A estrela quando desmaia É um doce nome de filha É um belo nome de amada Lembra um pedaço de ilha Surgindo de madrugada. Tem um cheirinho de murta E é suave como a pelúcia É acorde que nunca finda É coisa por demais linda Teu nome, Maria Lúcia...
As afirmações abaixo estabelecem características de alguns gêneros textuais. Marque a alternativa que corresponde ao gênero enfatizado no texto de Vinicius.
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Q1285777 Português
Entende-se que um gênero textual é caracterizado pelo conteúdo temático, composicional e pelo estilo do autor. Não se deve confundir o gênero textual com as sequências textuais, ou tipos textuais. Assinale a opção em que há exemplos apenas de gêneros textuais.
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Q1284943 Português

A Paz e a Lei

A paz!! Não a vejo. Não há, como não pode existir, senão uma, é a que assenta na lei, na punição dos crimes, na responsabilidade dos culpados, na guarda rigorosa das instituições livres. Outra espécie de paz, não é senão a paz da servidão, a paz indigna e aviltante dos países oprimidos, a paz abjeta que a nossa índole e o nosso regímen essencialmente repelem, a paz que humilha todos os homens honestos, a paz que nenhuma criatura humana pode tolerar sem abaixar a cabeça envergonhada.

Esta não é a paz que eu desejo. Quando peço a observância da lei, é justamente porque a lei é o abrigo da tolerância e da bondade. Não há outra bondade real, Srs. Senadores, senão aquela que consiste na distribuição da justiça, isto é, no bem distribuído aos bons e no castigo dispensado aos maus.

E a tolerância, que vem a ser senão a observância da igualdade legal? Porventura temos sido nós iguais perante a lei, neste regímen, nestes quatro anos de Governo, especialmente? Há algum chefe de partido, há algum cabeça de grupo, algum amigo íntimo da situação, algum parente ou chegado às autoridades, que não reúna em sua pessoa um feixe de regalias, que não goze de prerrogativas especiais, que não tenha em torno de sua individualidade uma guarda e defesa régia ou principesca?

Essa excursão, Srs. Senadores, me levaria longe e poderia por si só absorver os meus poucos minutos de tribuna nesta sessão.

Nas poucas vezes em que me atrevo a perturbar a serenidade absoluta deste recinto e a contrariar os sentimentos dos meus honrados colegas, tenho consciência, Sr. Presidente, de ter-me colocado sempre em um plano, que não se opõe nem à tolerância nem à paz; que é, ao contrário, o terreno onde a paz e a tolerância se devem estabelecer, o único terreno em que nós todos nos poderíamos aproximar e dar-nos as mãos, o terreno da reconciliação com a lei, com a República, com as suas instituições constantemente postergadas, debaixo da política sem escrúpulos da atualidade.

Fonte: Rui Barbosa. Discurso no Senado Federal, em 13 de outubro de 1914. In: Antologia. Rio de Janeiro, Ediouro, s.d., p. 58-59 – com adaptações. 

Segundo Costa (2008), gêneros discursivos e textuais são marcados pelas especificidades de cada esfera comunicativa e pela interação determinada, e regulados pela organização enunciativa da situação de produção.


Fonte: COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.


Nesse sentido, o texto de Rui Barbosa, quanto ao gênero, CLASSIFICA-SE como:

Alternativas
Q1281876 Português
O texto II é:
Alternativas
Respostas
1401: B
1402: B
1403: C
1404: B
1405: A
1406: B
1407: A
1408: A
1409: C
1410: B
1411: D
1412: C
1413: B
1414: B
1415: A
1416: B
1417: A
1418: C
1419: B
1420: C