Questões de Concurso Sobre gêneros textuais em português

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Q1318025 Português

O MITO DA LEGALIZAÇÃO DAS DROGAS

* BO MATHIASEN


    O que é preciso ser feito para diminuir a violência nos centros urbanos do país? A solução passa pela ação do Estado em retomar os espaços que hoje estão negligenciados e que, por isso, são ocupados por poderes paralelos, a fim de devolver a cidadania às pessoas que vivem sem a proteção da lei, como reféns do crime organizado. A relação entre violência, crime organizado e tráfico de drogas é um tema complexo e, como tal, não permite soluções simplistas, por vezes até oportunistas, que costumam aparecer principalmente nos períodos de extrema violência, quando a população se sente mais fragilizada.

    Uma dessas propostas é o mito de que legalização das drogas acabaria com o crime organizado. Não se pode negar que o crime organizado tem como uma de suas sustentações financeiras o tráfico e a venda de drogas ilícitas. Parte considerável dos recursos do crime tem relação direta ou indireta com elas. Do ponto de vista "empresarial", o crime organizado irá sempre procurar as oportunidades mais rentáveis. Sequestro, tráfico de armas e de pessoas, jogo ilícito, falsificação de medicamentos, contrabando, pedofilia, extorsão, lavagem de dinheiro - todos eles financiam o crime organizado, que também engloba o comércio de drogas, mas que não pode ser colocado como consequência dele.

    Se, nos anos 1920 e início dos anos 1930, a principal atividade econômica do crime organizado nos EUA estava baseada no contrabando de álcool, proibido pela Lei Seca, com a legalização dessa substância, o crime organizado não deixou de existir - apenas mudou de ramo. O debate sobre a legalização tira o foco de questões mais importantes.

    Uma delas é o entendimento de que a repressão ao tráfico seja focada prioritariamente no crime organizado, nos grandes traficantes e nos financiadores do tráfico, limitando, de forma efetiva, o acesso às drogas ilegais. Nesse sentido, não adianta apenas prender os pequenos traficantes, peças facilmente substituíveis na engrenagem do crime organizado. É preciso identificar e tirar de suas posições de comando os verdadeiros líderes dessa engrenagem.

    Da mesma forma, encarcerar usuários que não têm relação direta com o crime organizado não é a solução mais adequada. Quem usa drogas precisa de acesso à saúde e à assistência social, não de sanção criminal. Há uma tendência em alguns países de descriminalizar o consumo, ou seja, tirar a pena de prisão para usuários de drogas e pequenos traficantes, aplicando-lhes sanções alternativas. Essa tendência não afronta as convenções internacionais sobre o controle de drogas, que contam com a adesão universal dos países-membros das Nações Unidas. As convenções apontam quais são as substâncias que são ilegais, mas sua forma de aplicação é questão de decisão soberana de cada país.

    Se a legalização das drogas não traria vantagens em termos de redução do poder do crime organizado, por outro lado, poderia ter consequências negativas incalculáveis, principalmente em termos de saúde pública. Por isso, nenhum país está propondo a legalização das drogas ilícitas.

    Além disso, os países que caminham em direção a descriminalizar o uso, evitando a pena de prisão a usuários, investem maciçamente em prevenção, assistência social e ampliação do acesso ao tratamento. Nesse sentido, o debate relacionado às políticas sobre drogas não deve ser pautado somente sob a ótica da Justiça e da segurança, mas deve também incluir a perspectiva da saúde, da educação, da assistência social e, em um sentido mais amplo, da construção da cidadania.

    E, nesse caso, fala-se principalmente da cidadania das pessoas que vivem em regiões nas quais não há a presença permanente do Estado. São pessoas que não se sentem amparadas pela lei e que ficam à mercê de lideranças paralelas efêmeras e muitas vezes imprevisíveis e tiranas. Em vez de simplesmente propor a legalização de substâncias ilícitas (e prejudiciais à saúde), é preciso concentrar esforços para reocupar essas áreas e libertar as pessoas que vivem sob o domínio do crime organizado.

*BO MATHIASEN, dinamarquês, é mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

De acordo com o exposto no texto, marque a alternativa CORRETA.
Alternativas
Q1317532 Português

Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.


 Segurança no trabalho 

    A importância da segurança do trabalho é imensurável e, felizmente, a implantação de práticas seguras no trabalho vem crescendo bastante ultimamente.
    Hoje é difícil encontrar um funcionário que “nunca” tenha passado por pelo menos uma palestra sobre prevenção de acidentes de trabalho, uso do EPI, integração, etc. A segurança do trabalho possibilita a realização de um serviço mais organizado. Isso leva não somente a evitar acidentes mas também ao aumento da produção, pois, tornado o ambiente mais agradável, os funcionários produzirão mais e com melhor qualidade.
    A Segurança do Trabalho proporciona também melhoria nas relações entre patrões e funcionários. Quando o funcionário perceber melhorias no ambiente de trabalho, passará a ter mais carinho e respeito com a direção da empresa. O resultado pode aparecer em produtos de mais qualidade.
    O ponto alto da Segurança do Trabalho é evitar acidentes. Através das ações de prevenção desenvolvidas na empresa podemos evitar o aparecimento de acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais.
    A Segurança do Trabalho se aplica a todos os segmentos. Evidentemente cada segmento tem suas características e riscos específicos e, exatamente por isso, cada ambiente precisa ser “cuidado” com um olhar particular.
    É importante que o profissional de Segurança do Trabalho tenha capacidade técnica necessária para avaliar desde os riscos grandes até os pequenos. O risco pequeno de hoje pode se tornar grande amanhã. Acidentes são acidentes, todos são desagradáveis.

(https://segurancadotrabalhonwn.com)
“Segurança no Trabalho” pertence ao seguinte tipo textual:
Alternativas
Q1316633 Português

DIGNIDADE


Uma manhã, quando nosso novo professor de “Introdução ao Direito” entrou na sala, a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:

— Como te chamas?

— Chamo-me Juan, senhor.

— Saia de minha aula e não quero que voltes nunca mais!

– gritou o desagradável professor.

Juan estava desconcertado.

Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Todos estavam assustados e indignados, porém, ninguém falou nada.

— Agora sim! – e perguntou o professor – para que servem as leis?…

Seguíamos assustados, porém, pouco a pouco começamos a responder à sua pergunta:

— Para que haja uma ordem em nossa sociedade.

— Não! – respondia o professor.

— Para cumpri-las.

— Não!

— Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.

— Não!!

— Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?!

— Para que haja justiça – falou timidamente uma garota. — Até que enfim! É isso… para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?

Todos começavam a ficar incomodados pela atitude tão grosseira. Porém, seguíamos respondendo:

— Para salvaguardar os direitos humanos…

— Bem, que mais? – perguntava o professor.

— Para diferençar o certo do errado…

— Para premiar a quem faz o bem…

— Ok, não está mal, porém… respondam a esta pergunta: agi corretamente ao expulsar Juan da sala de aula?…

Todos ficaram calados, ninguém respondia.

— Quero uma resposta decidida e unânime!

— Não!! – respondemos todos a uma só voz.

— Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?

— Sim!!!

— E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las?

— Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos! Não voltem a ficar calados, nunca mais!

— Vá buscar o Juan – disse, olhando-me fixamente. Naquele dia recebi a lição mais prática no meu curso de Direito.

Quando não defendemos nossos direitos perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.

O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas.


Martin Luther King

Autor Desconhecido

http://www.refletirpararefletir.com.br/3-textos-inteligentese-impactantes-que-nos-fazem-pensar 

De acordo com a estrutura do texto é CORRETO:
Alternativas
Q1316630 Português

O gordo é o novo fumante


Nunca houve tanta gente acima do peso – nem tanto preconceito contra gordos.

De um lado, o que há por trás é uma positiva discussão sobre saúde. Por outro, algo de podre: o nascimento de uma nova eugenia.


(Adaptado de: Super Interessante. Editora Abril. 306.ed. jul. 2012. p.21.)

De acordo com o texto é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q1316624 Português

PERDIDO NA CIDADE (Autor desc.)

Um caipira veio pra cidade grande e ficou completamente perdido.

Então perguntou pra um sujeito que estava sentado na praça, fumando.

— Dia, moço... O sinhô sabe onde é que fica o terminal de Ônibus da Praça da Arve?

— Praça da Árvore? — corrigiu o sujeito.

— Isso, exatamente... Praça da Arve!

— Fica ali, ó! Na primeira rua à esquerda. Qualquer idiota sabe!

— Mais é por isso mesmo qui eu perguntei pro sinhô, uai!

http://professoralourdesduarte.blogspot.com.br/2012/05/t extos-engracados.html

As alternativas a seguir apresentam as características da narrativa, assinale a CORRETA a respeito do texto. 
Alternativas
Ano: 2019 Banca: SELECON Órgão: IF-RJ Prova: SELECON - 2019 - IF-RJ - Nível Médio |
Q1316505 Português
Aquela bola

Na volta do jogo, o pai dirigindo o carro, a mãe ao seu lado, o garoto no banco de trás, ninguém dizia nada. Finalmente o pai não se aguentou e falou:
– Você não podia ter perdido aquela bola, Rogério.
– Luiz Otávio… – começou a dizer a mãe, mas o pai continuou:
– Foi a bola do jogo. Você não dividiu, perdeu a bola e eles fizeram o gol.
– Deixa o menino, Luiz Otávio.
– Não. Deixa o menino não. Ele tem que aprender que, numa bola dividida como aquela, se entra pra rachar. O outro, o loirinho, que é do mesmo tamanho dele, dividiu, ficou com a bola, fez o passe para o gol e eles ganharam o jogo.
– O loirinho se chama Rubem. É o melhor amigo dele.
– Não interessa, Margarete. Nessas horas não tem amigo. Em bola dividida, não existe amigo.
– E se ele machucasse o Rubem?
– E se machucasse? O Rubem teve medo de machucá-lo? Não teve. Entrou mais decidido do que ele na bola, ficou com ela e eles ganharam o jogo.
– Você está dizendo para o seu filho que é mais importante ficar com a bola do que não machucar um amigo?
– Estou dizendo que em bola dividida ganha quem entra com mais decisão. Amigo ou não.
– Vale rachar a canela de um amigo pra ficar com a bola?
– Vale entrar com firmeza, só isso. Pé de ferro. Doa a quem doer.
– É apenas futebol, Luiz Otávio.
– Aí é que você se engana. Não é apenas futebol. É a vida. Ele tem que aprender que na vida dele haverão várias
ocasiões em que ele terá que dividir a bola pra rachar e….
– Haverá – disse Rogério, no banco de trás.
– O quê?
– Acho que não é “haverão”. É “haverá”. O verbo haver não…
– Ah, agora estão corrigindo meu português. Muito bem! Eu não sou apenas o pai insensível, que quer ver o
filho quebrando pernas pra vencer na vida. Também não sei gramática.
–- Luiz Otávio…
 – Pois fiquem sabendo que o que se aprende na vida é muito mais importante do que o que se aprende na escola. Está me ouvindo, Rogério? Um dia você ainda vai agradecer ao seu pai por ter lhe ensinado que na vida vence quem entra nas divididas pra valer.
– Como você, Luiz Otávio?
– O quê?
– Você dividiu muitas bolas pra subir na vida, Luiz Otávio? Não parece, porque não subiu.
– Ora, Margarete…
– Conta pro Rogério em quantas divididas você entrou na sua vida. Conta por que o Simão acabou chefe da sua seção enquanto você continuou onde estava. Conta!
– Margarete…
– Conta!
– Eu estava falando em tese…

VERÍSSIMO, Luis Fernando. Disponível em: https://www.tudonalingua.com/news/
cronicas-de-humor-de-luis-fernando-verissimo/. Último acesso em 08/09/2019. 
O texto “Aquela bola” pertence ao gênero textual crônica narrativa. As características típicas desse gênero encontradas no texto em questão são as seguintes:
Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-MA Órgão: IF-MA Prova: IF-MA - 2017 - IF-MA - Nível Médio |
Q1316446 Português

TEXTO 9

“Lá vou eu, num ônibus, pensando as minhas coisas. No morro da Viúva, o cobrador dá aqueles gritos que chateiam todo mundo: “Vamos chegando para a frente! Tem lugar na frente! Não acumula aqui atrás! ” [...]

OLIVEIRA, José Carlos. In: Para gostar de ler. São Paulo: Ática, 1981. v. 7. p.61

Considerando que os textos apresentam um conjunto de características que os permitem ser classificados em diferentes gêneros, marque a alternativa que apresenta a correta classificação do texto acima, com base na composição estrutural e nos elementos constituintes desse texto.

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-MA Órgão: IF-MA Prova: IF-MA - 2017 - IF-MA - Nível Médio |
Q1316440 Português
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse príncipe

(Canção Construção, de Chico Buarque)
O trecho de Construção, canção de Chico Buarque, apresentada como Texto 7, possui características semelhantes à de um poema, uma vez que está:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: IF-MA Órgão: IF-MA Prova: IF-MA - 2015 - IF-MA - Nível Médio |
Q1316233 Português

(BRAGA, Rubem. In: ANDRADE, Carlos Drummond de et al. Crônicas I. 27. ed. São Paulo: Ática, 2006, p. 61-62 (Para gostar de ler, 1))


Vocabulário:

abluções – no contexto, diz respeito à limpeza, lavagem, ações de higiene.

lock-out – termo inglês, da área jurídica, que indica uma espécie de greve dos patrões, via de regra para exercer alguma pressão contra a classe trabalhadora.

O texto O padeiro, de Rubem Braga, se constitui como exemplo de crônica. Este gênero literário, desenvolvido, sobretudo, nos jornais, tornou-se uma das expressões mais fortes da literatura brasileira do século XX, revelando-nos nomes como os de Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos, além do próprio Rubem Braga, entre outros. A caracterização do texto acima como crônica se dá porque
Alternativas
Q1315502 Português

Imagem associada para resolução da questão


Com base no modo como o Texto se organiza e no conteúdo que veicula, é CORRETO afirmar que ele está apoiado, prioritariamente, no discurso

Alternativas
Q1314253 Português
Era uma esplêndida residência, na Lagoa Rodrigo de Freitas, cercada de jardins e, tendo ao lado, uma bela piscina. Pena que a favela, com seus barracos grotescos se alastrando pela encosta do morro, comprometesse tanto a paisagem. Diariamente desfilavam diante do portão aquelas mulheres silenciosas e magras, lata d’ água na cabeça. De vez em quando surgia sobre a grade a carinha de uma criança, olhos grandes e atentos, espiando o jardim. Outras vezes eram as próprias mulheres que se detinham e ficavam olhando. Naquela manhã de sábado ele tomava se gim-tônico no terraço, e a mulher um banho de sol, estirada de maiô à beira da piscina, quando perceberam que alguém os observava pelo portão entreaberto. Era um ser encardido, cujos trapos em forma de saia não bastavam para defini-la como mulher. Segurava uma lata na mão, e estava parada, à espreita, silenciosa como um bicho. Por um instante as duas mulheres se olharam, separadas pela piscina. De súbito pareceu à dona de casa que a estranha criatura se esgueirava, portão adentro, sem tirar dela os olhos. Ergue-se um pouco, apoiando-se no cotovelo, e viu com terror que ela se aproximava lentamente: já atingia a piscina, agachava-se junto à borda de azulejos, sempre a olhá-la, em desafio, e agora colhia água com a lata. Depois, sem uma palavra, iniciou uma cautelosa retirada, meio de lado, equilibrando a lata na cabeça – e em pouco sumia-se pelo portão. Lá no terraço o marido, fascinado, assistiu a toda acena. Não durou mais de um ou dois minutos, mas lhe pareceu sinistra como os instantes tensos de silêncio e de paz que antecedem um combate. Não teve dúvida: na semana seguinte vendeu a casa.
Fernando Sabino. A Mulher do vizinho. 17 ed. Rio de Janeiro: Record, 1997.

O texto do autor Fernando Sabino escrito em 1977, pode ser classificado um texto do gênero:
Alternativas
Q1314246 Português
[...] Atualmente, os países que mais desmatam são os de economias emergentes, pois, embora tentem controlar esse problema, o desmatamento de suas florestas avança à medida que seus sistemas econômicos evoluem. Até bem pouco tempo atrás, o campeão mundial de desmatamento era o Brasil, principalmente em razão do crescimento da fronteira agrícola sobre as áreas da Floresta Amazônica. No entanto, recentemente, o país foi ultrapassado pela Indonésia, que possui uma ampla área verde, mas que vem desflorestando duas vezes mais do que é desmatado anualmente no território brasileiro. Segundo levantamentos realizados pela Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente são desmatados quase sete milhões de hectares por ano. Isso significa a perda não tão somente de vegetações, mas também de várias espécies animais, pois o seu habitat encontra-se cada vez mais diminuto. Com isso, o equilíbrio ecológico pode tornar-se ameaçado. [...]
PENA, Rodolfo F. Alves. "Desmatamento"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-desmatamento.htm>. Acesso em 27 de novembro de 2017.
O trecho retirado do site Brasil escola, de Rodolfo F. Alves Pena pode ser denominado do gênero:
Alternativas
Q1314161 Português
“O bêbado atravessa a rua com o farol fechado, um carro parra por ele e buzina: “BIBI...” O bêbado então olha para o carro e diz: EU TAMBEM BIBI, E MUITO! ”
Através de suas características podemos classificar esse texto como uma:
Alternativas
Q1314160 Português
Indique a alternativa correta a respeito das charges e tirinhas:
Alternativas
Q1314158 Português

Leia o texto para a questão.

Fragmento sobre o filme “O Xingu”, por Rodrigo Ferreira.


Ao sair da sala de cinema, a primeira coisa que me veio à mente foi: "Realmente é uma história que precisava ser contada". Mais um pouco foi acrescentado na minha autovisão como brasileiro e no meu entendimento de como a história se desdobrou, de fato, fora dos livros escolares.

Como todo filme deve ser, fui levado para uma breve viagem que nos apresenta os irmãos Villas-Bôas: Cláudio, Orlando e Leonardo. O desejo de ação e aventura ao entrarem para a expedição de exploração do interior do país acabou por levá-los a uma dura vida, emaranhada por intrigas políticas e abnegação em favor dos índios, mas que acabou por culminar em uma vitória irrevogável: a criação do Parque Nacional do Xingu. [...]

A produção como um todo agrada. E muito. As locações, fotografia, trilha.... Tudo parece cooperar para que a bela história seja contada. Nesse sentido é preciso reconhecer o belo trabalho do trio Anna Muylaert, Cao Hamburger e Elena Soárez com o roteiro. Muitas armadilhas foram evitadas, e uma história que se estende por anos foi contada com uma concisão ímpar.

Enfim, é um filme que vale a pena ser conferido. Grande produção, competente e de muito talento. Mais um belo filme para a ainda pequena, porém interessante filmografia de Cao Hamburguer.

Podemos classificar esse texto como:
Alternativas
Q1311063 Português

Leia os enunciados a seguir.


I. O sonho do autor era seguir carreira política e tornar-se um homem direito.

II. O autor evoca um Brasil que ele conheceu antes e que ainda está muito vivo em sua memória.

III. Na contrapartida do sonho do autor está também seu desejo de tornar-se senador federal do Brasil.

IV. No início do texto, Rubem Braga dá a entender que não tem mais esperança de um dia realizar seus sonhos.


As afirmações que contêm interpretações permitidas pelo texto são

Alternativas
Q1310802 Português

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Incêndio em Notre-Dame: os principais fatos históricos sobre catedral tomada pelo fogo em Paris. 

Ao longo dos seus mais de 850 anos de existência, a Catedral de Notre-Dame, em Paris, viu passarem pelo trono francês três dezenas de reis, sobreviveu à Revolução Francesa, coroou Napoleão Bonaparte como imperador, testemunhou a ascensão da República na França e resistiu a duas guerras mundiais.

Atingida pelo fogo, nessa segunda-feira, a igreja era uma das mais famosas do mundo e um dos principais pontos turísticos da França. A causa do incêndio ainda não é conhecida. [...] 

Um dos elementos mais memoráveis da catedral são suas gárgulas, esculturas com aspecto animalesco monstruoso.

As estátuas eram usadas na Idade Média para ornar desaguadouros - canos projetados para fora do telhado que ajudam a escoar água das chuvas. Acreditava-se que elas protegiam a catedral contra espíritos malévolos. [...]

A catedral de Notre-Dame começou a ser construída em 1163, por decisão de Maurice de Sully, bispo de Paris. 

A ideia era erguer uma catedral dedicada à Virgem Maria. Por isso, o nome Notre-Dame - "Nossa Senhora", em francês. O lançamento da pedra fundamental teria ocorrido na presença do Papa Alexandre III. [...] 

Em 2013, a igreja completou 850 anos de existência. O fato foi marcado por um ano de comemorações na França, que contou com restaurações, exposições e um simpósio científico.

A catedral de Notre-Dame só foi completamente concluída 180 anos depois do início da construção. Porém, já por volta de 1250, estavam erguidas as duas torres da fachada.

Mesmo antes de terminada, a obra em construção já atraía cavaleiros medievais que, durante as Cruzadas, iam ao local rezar e pedir proteção antes de partir para o Oriente.

Em 1685, foi instalado o sino Emmanuel, na torre sul, o maior da catedral. Além de marcar a passagem das horas durante o dia, o Emmanuel badalou para marcar a liberação de Paris do controle alemão em 1944.

O local onde fica a catedral foi um dia uma cidade romana chamada Lutécia. Escavações realizadas no terreno sugerem que havia na área um possível templo pagão romano, dedicado a Júpiter. A estrutura teria sido substituída por uma igreja cristã, anterior à construção de Notre-Dame.

Parte das escavações deram origem a um museu, a Cripta Arqueológica, que podia ser visitada nos subterrâneos da Notre-Dame, indicando como era a vida no Império Romano. 

A última vez em que a catedral sofreu grandes danos foi durante a Revolução Francesa (1789-1799). Nesse período, a igreja foi pilhada e uma torre do século 13 foi desmantelada. [...] 

A igreja foi transformada em um templo do Culto à Razão, uma espécie de religião da nova República. Em seu interior, as estátuas da Virgem Maria foram substituídas por esculturas da Deusa da Liberdade, e cruzes foram removidas. Apenas em 1801 a catedral voltou a ser um templo católico. 

Apesar de muito antiga e imponente, a catedral de Notre-Dame só passou a abrigar importantes celebrações francesas com a ascensão de Napoleão Bonaparte, que escolheu a igreja para ser coroado imperador da França em 2 de dezembro de 1804.

Para receber a cerimônia, a Notre-Dame precisou passar por alguns processos de recuperação - já que, antes disso, estava vivendo um processo de degradação. [...] O romance histórico O Corcunda de Notre-Dame, do escritor francês Victor Hugo, foi publicado em 1831, e ajudou a popularizar a catedral no mundo todo com a história do tocador de sinos corcunda Quasimodo. [...]

Em seu romance Victor Hugo descreve o péssimo estado de conservação da construção gótica na época.

A pressão criada pela popularização da obra literária ajudou a fazer com que a catedral fosse restaurada entre 1844 e 1864. 

No ano passado, a catedral de Notre-Dame lançou um pedido urgente de arrecadação de fundos para recuperar sua estrutura, que estava começando a desmoronar. O valor necessário para a restauração era estimado em 150 milhões de euros. [...]

Acesso em: 02/09/2019: https://www.bbc.com/portuguese/geral-47941953 (texto adaptado)

O texto lido foi estruturado a partir de características do seguinte gênero:
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Q1310102 Português
Os infinitos arredores
Não pergunte quem eu sou, que não sou uno. Sou várias respostas, primo e par, sou múltiplo e infinito, sou átomo. O universo interior e o cosmo lá fora. Útero e esperma, concepção e abortos. Natividade e morte, plasma de todas as geratrizes. O divino e o satânico, o anjo e o demônio, a flor e o espinho, a semente e a terra, a perdição e o louvor. A minha resposta é múltipla porque não me sei. E a sua indagação se perde no meu vário, ovário.
Se eu me defino, castro-me, pois identifico-me parte. A gradação de uma escala não executa a escala. É uma sugestão de grandeza que se pode diluir na profundeza de uma síncope ou no abissal de uma explosão. Na verdade, às vezes, me busco lá fora, na multidão das gentes e das coisas. Então me disperso em passos e voos, cada vez menos identificáveis. Às vezes, me busco por dentro e maior a multidão e mais me espalho, pulverizo na refração do ser.
Sem dúvida, sou a procura do todo, a agonia do homem. O primeiro passo, como a primeira palavra e o primeiro gesto, é a perdição do eu, a danação do indivíduo, cosmopolita de sensações. Nem o rastro, nem o eco respondem mais pela unidade do passo e da palavra [...].
MARACAJÁ, Robério. Cerca de Varas. Campina Grande: Latus, 2014, p. 223.
O texto pode ser considerado
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Q1309635 Português

Como combater fake news sem abrir espaço para a censura?



Apesar de boatos não serem, de forma alguma, um fenômeno recente, a dimensão de sua propagação proporcionada pelas redes sociais, especialmente em momentos críticos como [ ] vésperas de eleições, é. O combate [ ] fake news entrou na agenda política e midiática nacional, o que levou [ ] algumas possibilidades distintas de atuação.


Algumas pessoas tendem [ ] preferir soluções institucionais, como a responsabilização dos produtores e a tipificação do crime pela legislação brasileira. No entanto, essa via leva [ ] um outro questionamento ético: como garantir que [ ] pessoas nas instituições responsáveis por punir a propagação de fake news vão agir de forma isenta, sem incorrer em perseguição política contra adversários?


Para Daniel Nascimento, ex-hacker e consultor de Segurança Digital, a reação às notícias falsas deve ser tão “espontânea” quanto a sua propagação. Ele explica que a proliferação dos boatos é facilitada pelo imediatismo que a internet proporciona. “A pessoa só lê a manchete, três linhas, e já compartilha”, exemplifica. Por isso, ele trabalha no desenvolvimento de uma ferramenta, a “fakenewsautentica”, que mostraria, mediante o uso de um comando, a veracidade das notícias recebidas pelo Whatsapp ou pelo Facebook instantaneamente. Segundo ele, é possível usar os “bots” que propagam notícias falsas para propagar os desmentidos e as notícias bem apuradas, com base no trabalho de jornalistas contratados para esse propósito.


Edgard Matsuki, jornalista responsável pelo site Boatos. org, acredita no poder da conscientização. “Hoje, grande parte das pessoas sabe operar quase que de forma intuitiva um smartphone, mas infelizmente as pessoas não são educadas para checar a informação que chega via redes sociais. Nesse sentido, iniciativas que visem aumentar o senso crítico das pessoas em relação ao que circula na internet são importantes”.


O site Boatos.org apresenta dicas de checagem, dentre as quais se destacam: 1) Quando se deparar com um conteúdo, ler a notícia por completo e não parar apenas no título ou nas primeiras frases. 2) Perguntar-se sobre até que ponto a notícia escrita tem chances de ser falsa. 3) Quando a fonte não está descrita no texto, ver se foi publicado em outras fontes confiáveis. 4) Quando a notícia tem um caráter muito alarmista, desconfiar. 5) Desconfiar também de um pedido de compartilhamento. Essa é uma tática para ajudar na sobrevivência do boato. Exemplo: conteúdos com a mensagem “compartilhe antes que apaguem essa informação”. 6) Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.



CALEGARI, L. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/brasil/como-combater-fake-news-sem-abrir-espaco-para-a-censura/>Acesso: 04/julho/2018. [Adaptado]

Analise as afirmativas abaixo, considerando-as em relação ao texto.


1. Os segmentos “ex-hacker e consultor de Segurança Digital” (1a frase do 3o parágrafo) e “jornalista responsável pelo site Boatos.org” (1a  frase do 4o parágrafo) aparecem entre vírgulas por funcionarem como aposto.


2. O termo “fake news” é um vício de linguagem e não deveria estar presente em textos escritos.


3. Trata-se de uma matéria publicitária que divulga produtos gratuitos para alimentar fake news.


4. A expressão “No entanto” (2o parágrafo) introduz uma ideia de contraste, podendo ser substituída por “Entretanto”, sem prejuízo de significado no texto.


5. Em “Verificar os erros de português, pois as notícias falsas não têm muito apreço pela correção gramatical.” (5o parágrafo), o vocábulo sublinhado pode ser substituído por por que, sem prejuízo de sentido e sem ferir a norma culta da língua escrita.



Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Q1306061 Português
Sobre gêneros textuais, analise as asserções a seguir.
Os gêneros textuais não devem ser trabalhados isoladamente como uma matéria ou conteúdo a ser ensinado. Os alunos não precisam classificar os textos ou memorizar todos os gêneros textuais, pois não seriam capazes. A escola deve propor situações didáticas onde o aluno possa utilizar também a linguagem oral em diferentes situações comunicativas.
PORQUE
O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais, seu contexto de uso, sua função específica, seu objetivo comunicativo e seu formato mais comum relacionam-se aos conhecimentos construídos socioculturalmente. Segundo Schneuwly & Dolz (2004), “é através dos gêneros que as práticas de linguagem materializam-se nas atividades dos aprendizes”
Acerca dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
1381: C
1382: C
1383: A
1384: D
1385: B
1386: C
1387: A
1388: A
1389: B
1390: B
1391: C
1392: B
1393: A
1394: A
1395: B
1396: B
1397: C
1398: B
1399: B
1400: C