Questões de Concurso
Sobre morfologia - pronomes em português
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Assinale a opção incorreta a respeito das relações de coesão entre os elementos do texto.
No âmbito internacional, os países pobres estão atrelados à democracia liberal dos países ricos, que controlam a economia mundial, retirando daqueles a matéria-prima que dá suporte e abastece as suas indústrias, impondo-lhes ainda seus produtos e lucros decorrentes do emprego do capital, mais um superávit de acumulação para garantir a sua hegemonia na economia de mercado. Ora, diante de uma organização política e econômica dessa natureza, dificilmente os subdesenvolvidos conseguirão livrar-se dessa dependência, porque, entre eles, os donos do poder estão sempre presos ao mecanismo de exigências dos países ricos, que controlam a economia mundial.
(Adaptado de Correio Braziliense, 12 de junho de 2006)
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
O troco
Na esquina da Sete de Abril com a Bráulio Gomes, o cafezinho era ótimo, e eu não deixava de saboreá-lo sempre que andava nas proximidades. Naquela tarde, lá estava eu, como de costume, esperando no balcão pelo meu puro-sem-açúcar, quando reparei no garoto parado do lado de fora. Teria uns doze anos, e a roupa surrada, grande demais, sobrava no seu corpo magrinho. Seus olhos escuros e tristes passavam de um freguês para outro, até que se detiveram em mim. Ele aproximou-se timidamente e disse baixinho:
– A senhora podia me comprar um sanduíche?
Eu até lhe compraria o sanduíche, mas aquele lugar era um balcão de bar, não uma sanduicheria!
– Sinto muito, aqui não vendem sanduíches, menino – falei.
Mas o garoto retrucou de pronto:
– Eu sei, mas tem lá na frente! – E indicou uma lanchonete do outro lado da rua, na esquina da Marconi.
– Espere um momento – falei e abri a bolsa à procura de uns trocados para o tal sanduíche, que devia custar dois ou três cruzeiros (o cruzeiro era a moeda brasileira até 1994, quando foi substituído pelo real). Só que a menor nota que encontrei na carteira era uma grandinha, de cinquenta cruzeiros; muito mais que o necessário. Mas o garoto era tão subnutrido, tinha uma carinha tão triste, que lhe estendi a nota de cinquenta, pensando: “Ele bem que precisa, isto lhe dará para muitos sanduíches, bom proveito!”. E voltei-me para o cafezinho que acabava de chegar, já esquecida do menino que saíra correndo, sem mesmo um “muito obrigado”.
O cafezinho estava bom, bem quente, e eu, degustando-o devagarinho, ainda estava no meio da xícara, quando de repente aquele menino surgiu diante de mim, com o sanduíche numa mão e algumas notas de dinheiro na outra, que ele me estendeu, muito sério:
– O seu troco, dona!
E como eu ficasse parada, sem reagir – de surpresa –, ele meteu o dinheiro na minha mão, resoluto, e então sorriu:
– Muito obrigado!
E foi-se embora, rápido, antes que eu pudesse dizer-lhe “fique com o troco”, como era a minha vontade.
É verdade que eu podia ter ido atrás dele, podia tê-lo chamado, mas algo me disse, lá no meu íntimo, que eu não devia fazer isso. Devia mais era aceitar a dignidade com que aquela criança pobre não abusou do meu gesto, que, evidentemente, entendeu não como uma esmola, mas como uma prova de confiança na sua correção...
(BELINKY, Tatiana. . Editora Moderna: 2004)
Em: “[...] até que se detiveram em mim. [...]”, a colocação pronominal se justifica pela:
Texto I
Leia o texto abaixo e responda às questões 01, 02 e 03.
TEMPO
Quem teve a idéia de cortar o tempo em
fatias
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
5 fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e
entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez, com outro número
10 e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser
diferente.
Carlos Drummond de Andrade
(http://eb23vpa biblioteca.blogs.sapo.pt/59332.html)
No verso "a que se deu o nome de ano", a palavra "se" caracteriza-se como pronome
Entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta um termo sublinhado de valor dêitico:
O texto C servirá de referência para responder às questões de 42 a 49.
TEXTO C A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados deu um passo atrás há uma semana. O grupo aprovou por unanimidade o projeto que pretende banir o uso de palavras estrangeiras em anúncios publicitários, meios de comunicação, documentos oficiais, letreiros de lojas e restaurantes. Caso o projeto se tome lei, quem for comprar um mouse para computador terá de procurar na prateleira por um “rato”. Aliás, ao comprar o próprio computador, terá de pedir ao lojista por um “ordenador”. Não se poderá mais promover shows, e sim apresentações musicais... e por aí afora. O projeto, que já passou pelo Senado, será agora encaminhado à votação no plenário da Câmara. Caso ele seja aprovado, o Congresso terá deflagrado um retrocesso sem precedentes na história da língua portuguesa. O projeto se baseia na premissa desmiolada de que o português estaria ameaçado pela invasão de termos em inglês usados pela população, principalmente aqueles trazidos pelas novidades tecnológicas. A percepção de que a língua de Camões estaria perdendo a guerra contra um ataque incessante de estrangeirismo é equivocada e despreza a natureza dos idiomas. (Rafael Corrêa e Vanessa Vieira-Revista Veja, 26 de dezembro de 2007). |
Em relação à forma nominal do verbo destacado em “Aliás, ao comprar o próprio computador...”, assinale a opção CORRETA.
Assinale a opção incorreta no que se refere à relação de coesão no desenvolvimento do texto.
Assinale a opção em que o conectivo empregado explicita corretamente a relação de sentido estabelecida entre o período final do texto e o desenvolvimento da argumentação.
Preserva a correção gramatical e a coerência entre as ideias do texto
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
Texto 1
Tecnologite
A ERA DIGITAL criou novas necessidades, novas oportunidades e até novas neuroses. Uma delas é a dificuldade de nos “desligarmos” do trabalho, em função da conexão direta e imediata via telefone celular e internet. Estamos sempre on-line, localizáveis e identificáveis. Os consumidores também mudaram. Quem de nós não fica encantado e atraído por uma nova tecnologia, que nos promete acesso a som, dados e imagem com mais qualidade, velocidade, instantaneidade e miniaturização?
Assim como nos anos 70 e 80 do século passado todos tínhamos um pouco de treinador de futebol e de especialista no combate à inflação, hoje nos mantemos informados sobre os avanços da tecnologia e nos julgamos competentes para acompanhar as ondas que vêm, cada vez em menor intervalo. Mas não somos capazes de saber de que tecnologia necessitamos e, acima de tudo, o que fazer com ela, quando chega. Além disso, é muito difícil determinar quando é o momento de ter um novo equipamento ou sistema, pois sair correndo para comprar não é uma boa decisão.
Logo que um novo sistema operacional de computador é lançado, por exemplo, ainda não há muitos softwares aplicativos preparados para trabalhar sob ele, e os defeitos se sucedem. Ou seja, pagamos caro para ter a novidade e ajudamos a fabricante a aperfeiçoá-la, sem nem um “muito obrigado!”.
Um bom exemplo são os tocadores de música no formato MP3, que caracteriza a compressão de áudio. Foram seguidos pelo MP4 (compressão de vídeo); MP5 (o MP4 com câmara digital e, às vezes, filmadora); MP6 (com acesso à internet), e por aí vai. Digam-me, caros leitores e leitoras: se o objetivo do MP3 era carregar e tocar centenas ou milhares de músicas, para que pagar mais caro e trocar de aparelho para fotografar, se já temos câmeras digitais? Muitos de nós, a propósito, temos a câmera, o celular que também fotografa, a webcam idem, e ainda o MP4.
O velho videocassete foi aposentado pelo tocador de DVD, que, aos poucos, cede seu lugar para o blu-ray, que armazena e reproduz discos de alta definição. Em termos de telefone celular, então, há mais dúvidas do que certezas. Mal você adere ao celular 3G, com acesso à internet e outras facilidades, e já se começa a discutir o 4G, que promete total integração entre redes de cabo e sem fio. Como estar atualizado sem pagar mais caro por isso? E sem correr o risco de apostar em uma tecnologia que não terá sucesso? Não há fórmula pronta para isso, mas sugiro aos consumidores que moderem seu apetite por novidades, quando os aparelhos que têm em casa estiverem funcionando bem e facilitando suas vidas. O DVD ainda serve para divertir a família? Então, vamos esperar que as locadoras e lojas tenham mais filmes blu-ray antes de trocar de equipamento. Olho vivo também nos preços e na qualidade dos serviços, inclusive de assistência técnica. O novo pelo novo nem sempre é bom. Cuidado com a "tecnologite", a doença da ânsia pela mais nova tecnologia.
(Maria Inês Dolci – Folha de S. Paulo, 6/03/2010)
O elemento coesivo assinalado a seguir “Quem de nós não fica encantado e atraído por uma nova tecnologia, que nos promete acesso a som, dados e imagem com mais qualidade, velocidade, instantaneidade e miniaturização?” pode ser classificado como:
Leia o texto.
O advento da informática modificou a vida da sociedade em geral. No caso da prática profissional dos arquitetos, ela se dá, talvez mais expressivamente, no âmbito da concepção arquitetônica que está se deslocando de um apoiamento por instrumentos de desenho como o lápis e o papel para o apoiamento em máquinas eletrônicas utilizando programas de desenho que não dão o mesmo tempo de reflexão que os instrumentos convencionais davam, isto é, o arquiteto produz de um modo direto por sobre as técnicas de informática sem a possibilidade de uma reflexão ao longo do processo produtivo. Isso constitui um modo diferente de produção arquitetônica que, do meu ponto de vista, se reflete em uma redução das complexidades compositivas que um trabalho artesanal de desenho, muitas vezes, significa. E de outro lado, também paradoxalmente, a utilização da informática permite que edifícios possam oferecer respostas tecnológicas, respostas compositivas e respostas formais até mais complexas do que aquelas que se alcançavam numa concepção convencional.
Sérgio Magalhães.
<http://www.caurj.org.br/?p=8245> acesso em 02.10.2103.
Analise a frase abaixo:
“A utilização da informática permite que edifícios possam oferecer respostas tecnológicas”.
Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação morfológica das palavras da frase, respectivamente.
Leia o texto.
A urbanização tem várias faces, as quais não são controladas por forças externas e sim pela sociedade ao se tornar agente produtor do espaço urbano. Influencia diretamente no processo de crescimento das cidades, seguindo um conjunto de interesses que nem (ou quase) sempre representam um crescimento na qualidade de vida dos cidadãos. Ainda mais: interfere positivamente na promoção do bem-estar social tão propagado no discurso do desenvolvimento.
<http://www.jaenoticia.com.br/noticia/2599/4%C2%AA-Semana-de-Arquitetura-e-Urbanismo>, acesso em 04.10.2013 - adaptado.
Analise as afirmativas relacionadas ao texto.
1. A sociedade controla as várias faces da urbanização.
2. A expressão “ainda mais”, na última frase do texto, incorpora um dado a mais no argumento a favor da urbanização.
3. A expressão “as quais” sublinhada no texto é pronome relativo, pode ser substituído pela palavra “que” e tem valor de retomada de uma palavra já dita.
4. A palavra “que” sublinhada no texto é uma conjunção que introduz a ideia de crescimento da qualidade de vida dos cidadãos pela urbanização.
5. A expressão: “forças externas” é composta por um adjetivo e um substantivo respectivamente.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
Leia o texto.
O advento da informática modificou a vida da sociedade em geral. No caso da prática profissional dos arquitetos, ela se dá, talvez mais expressivamente, no âmbito da concepção arquitetônica que está se deslocando de um apoiamento por instrumentos de desenho como o lápis e o papel para o apoiamento em máquinas eletrônicas utilizando programas de desenho que não dão o mesmo tempo de reflexão que os instrumentos convencionais davam, isto é, o arquiteto produz de um modo direto por sobre as técnicas de informática sem a possibilidade de uma reflexão ao longo do processo produtivo. Isso constitui um modo diferente de produção arquitetônica que, do meu ponto de vista, se reflete em uma redução das complexidades compositivas que um trabalho artesanal de desenho, muitas vezes, significa. E de outro lado, também paradoxalmente, a utilização da informática permite que edifícios possam oferecer respostas tecnológicas, respostas compositivas e respostas formais até mais complexas do que aquelas que se alcançavam numa concepção convencional.
Sérgio Magalhães.
<http://www.caurj.org.br/?p=8245> acesso em 02.10.2103.
Sobre o enunciado retirado do texto:
“O advento da informática modificou a vida da sociedade em geral. No caso da prática profissional dos arquitetos, ela se dá, talvez mais expressivamente, no âmbito da concepção arquitetônica”,
Assinale a alternativa correta.
Assinale a frase em que o pronome e o verbo em destaque estão usados CORRETAMENTE, de acordo com a norma culta.
Leia o texto A para responder às questões de 01 a 04.
TEXTO A A Linguagem, a filosofia já o sabe, tem valor ontológico. A palavra “ontológico” é, no mais, estranha a muita gente, mas no contexto da frase quer dizer apenas o seguinte: o ser é linguagem. Qualquer ser humano, todo ser humano. Afirmar isso significa dizer que a palavra não seria só uma ferramenta da comunicação, ela sustentaria o próprio ser. Ao rotular os fenômenos e os objetos, ao esquadrinhar formas expressivas, cada língua impõe uma maneira de compreender a realidade, de comportar perspectivas e aversões contra outros ângulos possíveis. (Revista Língua Portuguesa, Ano Il, Número 27 - 2007). |
O pronome ela, no primeiro parágrafo do texto, retoma, adequadamente
AS QUESTÕES DE 06 A 10 ESTÃO BASEADAS NO TEXTO ABAIXO:
No fragmento do texto “[...] mas não esconde a sua esperança.”, o termo em destaque faz uma retomada anafórica de:
AS QUESTÕES DE 06 A 10 ESTÃO BASEADAS NO TEXTO ABAIXO:
No último parágrafo, o termo Esta faz uma retomada catafórica de:
Passa-me ______ lista que tens aí na mão para ______verificar a classificação.
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas da oração acima.
____opiniões não me interessam. Já ____disse que não confio mais em ____, pois muitas foram as vezes queme mentiu.
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do período acima.
A alternativa em que o pronome oblíquo não está empregado de acordo com a norma culta é