Questões de Concurso Sobre morfologia - pronomes em português

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Q2992804 Português

A vida sem celular



De acordo com a norma-padrão, o exemplo do Texto I em que a substituição do termo destacado por um pronome pessoal resultaria em um caso de próclise obrigatória é:

Alternativas
Q2985574 Português

A abreviação correta da forma de tratamento Vossa Magnificência é:

V. Mag.ª e V. Maga



A forma de tratamento da questão anterior é usada para:

Alternativas
Q2985573 Português

A abreviação correta da forma de tratamento Vossa Magnificência é:

Alternativas
Q2985177 Português

Assinale a frase em que o pronome mim foi usado corretamente segundo a norma culta da Língua Portuguesa.

Alternativas
Q2982815 Português
O pronome de tratamento abreviado pelas letras “MM” designa:
Alternativas
Q2977522 Português

Educação e autoridade


Negar a necessidade de ordem e disciplina promove hostilidade, grosseria e angústia. Os pais, por mais moderninhos que sejam, no fundo sabem que algo vai mal. Quem dá forma ao mundo ainda informe de uma criança e um préadolescente são os adultos. Se eles se guiarem por receitas negativas de como educar – possivelmente não educando –, a agressividade e a inquietação dos filhos crescerão mais e mais, na medida em que eles se sentirem desprotegidos e desamados, porque ninguém se importa em lhes dar limites. Falta de limites, acreditem, é sentida e funciona como desinteresse.

Um não é necessário na hora certa, e mais que isso: é saudável e prepara bem mais para a realidade da vida (que não é sempre gentil, mas dá muita porrada) do que a negligência de uma educação liberal demais, que é deseducação. Quem ama cuida, repito interminavelmente, porque acredito nisso. Cuidar dá trabalho, é responsabilidade e nem sempre é agradável ou divertido. Pobres pais atormentados, pobres professores insultados e colegas maltratados. Mas, sobretudo, pobres crianças e jovenzinhos malcriados, que vão demorar bem mais para encontrar seu lugar no grupo, na comunidade, na sociedade maior e no vasto mundo.

(Fragmentos. Lya Luft, in Veja, 23 set. 2009, p. 26)


Observação: Os números entre parênteses indicam a linha (ou linhas) em que, no texto, se encontram as palavras ou expressões entre aspas.

Assinale a alternativa ERRADA, em relação à última frase do texto (14- 17).

Alternativas
Q2973708 Português

TEXTO - O AVANÇO POSSÍVEL

O Globo, 17- 07- 2006

Mais de cem vezes o presidente George W. Bush ameaçou vetar projetos que fossem aprovados pelo Congresso americano, mas até agora ele nunca tinha cumprido a ameaça, ou precisado cumprir – por ter sido ela suficiente para levar os parlamentares a recuar rapidamente.

Mas ontem ele fez uso do veto, pela primeira vez, e justamente para derrubar um projeto que, como mostravam as informações das pesquisas de opinião, tinha amplo apoio popular. Era a ampliação do financiamento federal às pesquisas com célulastronco embrionárias, aprovada por 63 votos a 37 no Senado, terça-feira, um ano depois de sua aprovação na Câmara dos Representantes.

A argumentação de Bush, claramente dirigida a setores religiosos mais conservadores, é que a investigação científica implica destruição dos embriões, o que seria eticamente inaceitável. É uma visão confusa, para dizer o mínimo: os embriões em questão, provenientes de clínicas de fertilização, seriam descartados de qualquer forma. Mas esta observação simples é igualmente descartada.

Ainda assim, o saldo final é, modestamente, positivo. O projeto, que há tempos seria impensável, ficou apenas 4 votos abaixo da maioria de dois terços que tornaria impossível o veto presidencial. E à medida que outros países, inclusive o Brasil, começarem a apresentar avanços significativos na terapia de males hoje incuráveis, e em que as células-tronco se mostram extremamente promissoras, será impossível para o governo dos Estados Unidos (este governo ou os próximos) permanecer aferrado à sua atual e retrógrada posição.

No primeiro parágrafo do texto ocorrem repetições de termos anteriores; a alternativa em que os dois termos sublinhados NÃO são exatamente um exemplo de repetição por não possuírem o mesmo referente é:

Alternativas
Q2972223 Português

Texto III

(Luis Fernando Veríssimo. As Cobras)

No último quadrinho da tirinha, a palavra dois deve ser classificada como:

Alternativas
Q2972206 Português

Texto I


As Time Goes By


Conheci Rick Blaine em Paris, não faz muito. Ele tem uma

espelunca perto da Madeleine que pega todos os americanos

bêbados que o Harry’s Bar expulsa. Está com 70 anos, mas

não parece ter mais que 69. Os olhos empapuçados são os

5 mesmos mas o cabelo se foi e a barriga só parou de crescer

porque não havia mais lugar atrás do balcão. A princípio ele

negou que fosse Rick.

– Não conheço nenhum Rick.

– Está lá fora. Um letreiro enorme. Rick’s Café Americain.

10 – Está? Faz anos que não vou lá fora. O que você quer?

– Um bourbon. E alguma coisa para comer.

Escolhi um sanduíche de uma longa lista e Rick gritou o

pedido para um negrão na cozinha. Reconheci o negrão. Era o

pianista do café do Rick em Casablanca. Perguntei por que ele

15 não tocava mais piano.

– Sam? Porque só sabia uma música. A clientela não

agüentava mais. Ele também faz sempre o mesmo sanduíche.

Mas ninguém vem aqui pela comida.

Cantarolei um trecho de As Time Goes By. Perguntei:

20 – O que você faria se ela entrasse por aquela porta agora?

– Diria: "Um chazinho, vovó?" O passado não volta.

– Voltou uma vez. De todos os bares do mundo, ela tinha

que escolher logo o seu, em Casablanca, para entrar.

– Não volta mais.

25 Mas ele olhou, rápido, quando a porta se abriu de repente.

Era um americano que vinha pedir-lhe dinheiro para voltar aos

Estados Unidos. Estava fugindo de Mitterrand. Rick o ignorou.

Perguntou o que eu queria além do bourbon e do sanduíche

do Sam, que estava péssimo.

30 – Sempre quis saber o que aconteceu depois que ela

embarcou naquele avião com Victor Laszlo e você e o inspetor

Louis se afastaram, desaparecendo no nevoeiro.

– Passei quarenta anos no nevoeiro – respondeu ele.

Objetivamente, não estava disposto a contar muita coisa.

35 – Eu tenho uma tese.

Ele sorriu.

Mais uma...

– Você foi o primeiro a se desencantar com as grandes

causas. Você era o seu próprio território neutro. Victor Laszlo

40 era o cara engajado. Deve ter morrido cedo e levado alguns

outros idealistas como ele, pensando que estavam salvando o

mundo para a democracia e os bons sentimentos. Você nunca

teve ilusões sobre a humanidade. Era um cínico. Mas também

era um romântico. Podia ter-se livrado de Laszlo aos olhos

45 dela. Por quê?

– Você se lembra do rosto dela naquele instante?

Eu me lembrava. Mesmo através do nevoeiro, eu me

lembrava. Ele tinha razão. Por um rosto daqueles a gente

sacrifica até a falta de ideais.

50 A porta se abriu de novo e nós dois olhamos rápido. Mas

era apenas outro bêbado.

(Luis Fernando Veríssimo)

Assinale a alternativa em que a palavra tenha sido formada pelo mesmo processo que empapuçados (L.4).

Alternativas
Q2964543 Português

Leia com atenção o texto a seguir:

Acesso em 10.05.2010. http://pandjango.com/wpcontent/uploads/2009/02

A palavra “ hmmm” utilizada no primeiro balão de falas na charge acima pode ser classificada como:

Alternativas
Q2962690 Português

Em relação às regras de colocação pronominal, assinalar a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Q2962318 Português

O texto abaixo serve de base para as questões 14 a 30.

HAMBÚRGUER
Márcio Bueno, A origem curiosa das palavras

Sanduíche de carne moída, temperada, ligada com ovo, amoldada em bife e frita na chapa. Em países de língua inglesa, há quem entenda que hamburger, se não é atualmente, pelo menos na sua origem foi um sanduíche de ham (presunto, em inglês) com burger (que deveria ser carne). A impressão foi reforçada quando surgiram variedades como o eggburger (ovo com carne) e o cheeseburger (queijo com carne). Mas a história é bem diferente – hambúrguer nunca teve qualquer relação com o presunto. Tudo começou com nômades da Europa Oriental e Ásia, que costumavam comer carne crua finamente cortada. Inspirados neste hábito, no início do século XVIII marinheiros alemães do porto de Hamburgo inovaram, passando a cozinhar a carne. Quem levou para os Estados Unidos a receita de carne moída temperada, amassada em bolinhos redondos e frita como um bife, foram imigrantes alemães. O alimento começou a ser chamado de Hamburg steak (bife de Hamburgo), nome que em pouco tempo foi encurtado para hamburger. Com certa freqüência divulga-se que o sanduíche foi inventado nos Estados Unidos, mas a participação dos norte-americanos foi apenas juntar ao bife o pão.

As formas cheeseburger e eggburger mostram:

Alternativas
Q2961186 Português

O autor dirige-se a um interlocutor, tratando-o por “você”. Ao mudarmos esse tratamento para “tu”, tivemos que fazer adaptações na conjugação verbal e no emprego dos pronomes. Só cometemos um erro, que está em:

Alternativas
Q2958730 Português
Ainda a respeito do termo ISSO, é CORRETO afirmar que se classifica como pronome:
Alternativas
Q2958729 Português
O termo ISSO, presente na última frase do texto: “Os cientistas pretendem descobrir isso”, se refere a:
Alternativas
Q2956548 Português

Considere as afirmativas abaixo, com base no período: "O pó que se levantava na luz brilhante dos raios de sol quase me sufocou".

I. A oração principal do período é "O pó quase me sufocou".

II. Em "se levantava", se é um pronome reflexivo que exerce a função de objeto direto.

III. O pó é o sujeito simples da oração cujo predicado verbal é quase me sufocou.

IV. Me é objeto indireto de "sufocar".

V. Na luz brilhante dos raios de sol é adjunto adverbial de lugar.

VI. De sol é complemento nominal de raios.

Assinale a alternativa que contém todas (e somente) as afirmativas corretas.

Alternativas
Q2956115 Português

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.


Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

Constitui evidente equívoco de leitura supor que o pronome em destaque se refere à passagem do texto indicada em:

Alternativas
Q2955941 Português


(Rodrigo Campos. http://www.webcomix.com.br/quadrizoom)

A respeito das estruturas e vocábulos do texto II, não é correto afirmar que:

Alternativas
Q2955938 Português


(Rodrigo Campos. http://www.webcomix.com.br/quadrizoom)

No segundo quadrinho, as ocorrências da palavra SE devem ser classificadas, respectivamente, como:

Alternativas
Q2954707 Português

TEXTO 1



SECRETÁRIA – Luís Fernando Veríssimo



     O teste definitivo para você saber se você está ou não integrado no mundo moderno é a secretária eletrônica. O que você faz quando liga para alguém e quem atende é uma máquina.


     Tem gente que nem pensa nisso. Falam com a secretária eletrônica com a maior naturalidade, qual é o problema? É apenas um gravador estranho com uma função a mais. Mas aí é que está. Não é uma máquina como qualquer outra. É uma máquina de atender telefone. O telefone (que eu não sei como funciona, ainda estou tentando entender o estilingue) pressupõe um contato com alguém e não com alguma coisa. A secretária eletrônica abre um buraco nesta expectativa estabelecida. É desconcertante. Atendem – e é alguém dizendo que não está lá! Seguem instruções para esperar o bip e gravar a mensagem.


     É aí que começa o teste. Como falar com ninguém no telefone? Um telefonema é como aqueles livros que a gente gosta de ler, que só tem diálogos. É travessão você fala, travessão fala o outro. E de repente você está falando sozinho. Não é nem monólogo. É diálogo só de um.


     - Ahn, sim, bom, mmm... olha, eu telefono depois. Tchau.


     O “tchau” é para a máquina. Porque temos este absurdo medo de magoá-la. Medo de que a máquina nos telefone de volta e nos xingue, ou pelo menos nos bipe com reprovação.


     Sei de gente que muda a voz para falar com secretária eletrônica. Fica formal, cuida a construção da frase. Às vezes precisa resistir à tentação de ligar de novo para regravar a mensagem porque errou a colocação do pronome.


     Outros não resistem. Ao saber que estão sendo gravados, limpam a garganta, esperam o bip e anunciam:


     - De Augustín Lara...


     E gravam um bolero.


     Talvez seja a única atitude sensata. 

– "...porque errou a colocação do pronome"; a frase abaixo em que ocorre erro na utilização de pronomes, segundo a norma culta da língua, é:

Alternativas
Respostas
241: D
242: C
243: E
244: A
245: D
246: B
247: E
248: E
249: C
250: D
251: B
252: B
253: B
254: D
255: A
256: B
257: A
258: E
259: A
260: C