Questões de Concurso Sobre morfologia - pronomes em português

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Q3036826 Português

Texto CB1A2


        A expressão racismo ambiental foi criada na década de 80 do século passado pelo Dr. Benjamin Franklin Chavis Jr., em meio a protestos contra o depósito de resíduos tóxicos no condado de Warren, no estado da Carolina do Norte (EUA), onde a maioria da população era negra.


        De acordo com a pensadora negra brasileira Tania Pacheco, o racismo ambiental é constituído por injustiças sociais e ambientais que recaem de forma implacável sobre etnias e populações mais vulneráveis. Não se configura apenas por meio de ações que tenham uma intenção racista, mas, igualmente, por meio de ações que tenham impacto “racial”, não obstante a intenção que lhes tenha dado origem.


        No Brasil, nas cidades e nos centros urbanos, o racismo ambiental tem um impacto significativo na população que vive em favelas e periferias, onde historicamente a maioria da população é negra. A falta de acesso a serviços básicos, como água potável e saneamento, de estrutura urbana e de condições de moradia digna afeta a saúde e a qualidade de vida dos moradores e agrava ainda mais os impactos das mudanças climáticas, ocasionando enchentes e deslizamentos.


        Algumas medidas que podem ser tomadas para diminuir o racismo ambiental incluem a criação de políticas públicas que levem em conta as desigualdades sociais e econômicas, a garantia do direito à participação das comunidades afetadas na tomada de decisão, a promoção da educação ambiental e a valorização do conhecimento tradicional das comunidades.


Internet: <www.gov.br/secom> (com adaptações).



A respeito de aspectos linguísticos do texto CB1A2, julgue o próximo item. 


No trecho “não obstante a intenção que lhes tenha dado origem” (final do segundo parágrafo), a próclise da forma pronominal “lhes” justifica-se pela presença do vocábulo “não” no início do trecho. 

Alternativas
Q3036808 Português

Texto CB1A1


        Um projeto de lei que determina critérios mínimos de qualidade para escolas públicas de educação básica foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, em abril deste ano. Conforme estabelece o projeto de lei, o poder público deverá equipar todas as unidades do ensino básico com bibliotecas, laboratórios de ciências e informática, acesso à Internet, quadras poliesportivas cobertas, instalações com condições adequadas de acessibilidade, energia elétrica, abastecimento de água potável, esgoto sanitário e manejo de resíduos sólidos.


        “As condições listadas não constituem luxo ou privilégio, mas requisitos necessários ao estabelecimento de um padrão mínimo de qualidade nas escolas brasileiras e garantia do exercício digno do direito público subjetivo à educação básica”, justifica o autor da proposta.


        “O que há no projeto é o mínimo para que uma escola funcione, atendendo os estudantes e os profissionais da educação com dignidade. A ausência de laboratórios, de Internet, de bibliotecas e de uma estrutura física adequada é algo que impacta diretamente na qualidade da educação oferecida aos estudantes, uma vez que a educação não é uma transmissão de conhecimento, mas sim a construção deste”, considera a secretária de assuntos educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Guelda Andrade.


        “Um ar-condicionado, por exemplo, em algumas regiões do país, não é questão de luxo. É uma condição que faz parte dessa estrutura mínima e digna para que a educação aconteça... A falta disso traz prejuízos drásticos tanto no aprendizado dos estudantes quanto no cotidiano dos profissionais da educação”, reforça Guelda Andrade.


Internet: <https://cnte.org.br> (com adaptações).



Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto CB1A1, julgue o item a seguir. 


No último parágrafo, a forma pronominal na contração ‘disso’ remete a ‘Um ar-condicionado’.

Alternativas
Q3036433 Português
Conforme Cegalla (2008) “os pronomes pessoais são palavras que substituem os substantivos e representam as pessoas do discurso.” Com base na informação anterior, analise a oração “fui depositá-la no jardim onde desabrochara”, em seguida assinale a alternativa que justifique corretamente a forma como o pronome átono “a”, em destaque, é utilizado.
Alternativas
Q3034673 Português
Texto 2 para responder à questão.


O que mais lhe perguntam?

– Eis o que me perguntam sempre: compensa escrever? Economicamente, não. Mas compensa – e tanto – por outro lado através do meu trabalho fiz verdadeiros amigos. E o estímulo do leitor? E daí? “As glórias que me vêm tarde já vêm frias”, escreveu Dirceu de Marília. Me leia enquanto estou quente.


(Entrevistas – Clarice Lispector, 2007, p. 17.)
Com base nas normas gramaticais que envolvem a passagem “Me leia enquanto estou quente” (linha 4), assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q3034450 Português
Pronomes substituem ou acompanham os substantivos, havendo seis tipos deles. Entre estes, há o possessivo. Assinalar a alternativa que apresenta um exemplo desse tipo de pronome.
Alternativas
Q3034247 Português
Meias facilitam o sono

Minha esposa é fetichista de meias. São seus esquis de pano pela casa. Ela não abdica de um bom par felpudo para adormecer. E não é que ela tem razão?

Não posso mais reclamar das suas peças encardidas.

Pesquisas de neurociência indicam que dormir de meias facilita o sono. Nosso organismo está mais quente durante a tarde, especialmente entre 16h e 20h, nos períodos de hiperatividade.

A partir do anoitecer e do desacelerar das atividades profissionais, seguindo os ponteiros do nosso relógio biológico, nossa temperatura começa a cair e passamos a experimentar dormência, a bocejar, a pedir uma pausa. Nesse instante, as meias ajudam o esfriamento equilibrado do corpo.

Proteger as extremidades nos deixa anestesiados das preocupações e eleva o nosso bem-estar. Pés aquecidos são amigos da paz e da tranquilidade. São aliados do relaxamento. Além da proteção térmica, é um conforto emocional equivalente a uma xícara de chá quente, ou um copo de leite morno, ou roupas de cama lavadas.

O que explica por que Beatriz é uma pedra ao meu lado, uma pedra sonhando oceanos. Não acorda por nada, nem pelo meu ronco − aquelas meias também devem funcionar como protetores auditivos.

Eu não sou adepto das meias na cama. Não suporto a ideia de ter meus pés presos. Um simples tecido aperta a minha circulação como grilhões na hora de me encontrar com Morfeu.

Durante o dia, não tenho problema nenhum. Sou bem gaúcho, combino as meias com os chinelos. Meu trauma é no momento de me deitar.

Acho que, para contrabalançar, vou dormir de luvas. Assim também corrijo o defeito da intimidade dos dedos absolutamente gelados.

Sempre que tento fazer um carinho de boa-noite nas suas costas, minha esposa diz:

— Parece morto. Aqueça suas mãos antes.

Fabrício Carpinejar - Texto Adaptado

Acesso em: https://tinyurl.com/yu4ekz8f
No trecho "Nesse instante, as meias ajudam o esfriamento equilibrado do corpo" o pronome demonstrativo (Em + esse) foi incorretamente empregado uma vez que deveria ser utilizado "NESTE" pois está se referindo a uma informação que foi dita anteriormente "A partir do anoitecer".
Alternativas
Q3034107 Português
A colocação pronominal tem como base três princípios de posicionamentos de pronomes oblíquos. A mesóclise, a próclise e a ênclise. Assinale a alternativa correta que rege os princípios da mesóclise
Alternativas
Q3033130 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


Por que amigos prolongam nossas vidas

Se você tiver prestado atenção às noções mais recentes sobre bem-estar e longevidade As pesquisas trazem conclusões claras, terá notado o aumento do foco na situação dos nossos relacionamentos.

Os pesquisadores dizem que as pessoas com redes de relacionamento bem desenvolvidas tendem a ser muito mais saudáveis do que aquelas que se sentem isoladas.

A relação entre as nossas interações com as outras pessoas e a nossa longevidade é tão forte que a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou recentemente uma nova Comissão sobre Conexões Sociais, consideradas uma "prioridade de saúde global".

Talvez você tenha um certo ceticismo sobre estas afirmações e os misteriosos mecanismos que supostamente relacionam nosso bem-estar físico à solidez dos nossos relacionamentos. Mas a nossa compreensão do modelo de saúde "biopsicossocial" vem crescendo há décadas

Enquanto pesquisava a ciência por trás dessas conclusões para o meu livro The Laws of Connection ("As leis da conexão", em tradução livre), descobri que nossas amizades podem exercer influência sobre tudo − desde a resistência do nosso sistema imunológico até a possibilidade de morrermos de doenças cardíacas.

As pesquisas trazem conclusões claras. Se quisermos viver uma vida longa e saudável, devemos começar à priorizar as pessoas à nossa volta.

As raízes científicas desta descoberta remontam ao início dos anos 1960.

Foi quando o médico Lester Breslow (1915-2012), do Departamento de Saúde Pública do Estado da Califórnia, nos Estados Unidos, definiu um projeto ambicioso para identificar os hábitos e comportamentos que geram maior longevidade.

Para isso, ele recrutou cerca de 7 mil participantes do condado de Alameda, na Califórnia. E, com questionários abrangentes, o médico elaborou um quadro extraordinariamente detalhado dos seus estilos de vida e acompanhou seu bem-estar nos anos que se seguiram.

Depois de uma década, a equipe de Breslow havia identificado vários dos ingredientes que, como sabemos hoje, são essenciais para a boa saúde: não fumar; beber com moderação; dormir sete a oito horas por noite; fazer exercícios; evitar guloseimas; manter peso adequado; e tomar café da manhã.

Na época, essas descobertas foram tão surpreendentes que, quando seus colegas apresentaram os resultados, Breslow achou que eles estivessem fazendo algum tipo de brincadeira.

Dificilmente você irá precisar de mim para explicar essas orientações com mais detalhes. O conjunto de sete hábitos saudáveis conhecido como "Alameda 7", atualmente, é a base da maioria das orientações de saúde pública.

Mas as pesquisas continuaram. E, em 1979, dois colegas de Breslow − Lisa Berkman e S. Leonard Syme − descobriram um oitavo fator que influencia a longevidade das pessoas: as conexões sociais.

Em média, as pessoas com maior número de laços sociais apresentaram cerca de metade da probabilidade de morrer em relação às pessoas com redes sociais menores. E este resultado permanecia inalterado, mesmo considerando fatores como situação socioeconômica e a saúde das pessoas no início da pesquisa, consumo de cigarros, prática de exercícios e alimentação.

Analisando com mais profundidade, ficou claro que todos os tipos de relacionamentos são importantes, mas alguns são mais significativos do que outros.

O senso de conexão com o cônjuge e amigos próximos oferece maior proteção, mas os próprios conhecidos casuais da igreja ou de um clube de boliche também ajudam a afastar a indesejável visita da morte.

A completa ousadia desta afirmação pode explicar por que ela foi inicialmente desprezada pelas orientações de saúde pública.

Os cientistas estavam acostumados a observar o corpo como uma espécie de máquina, praticamente separada do nosso estado mental e do ambiente social. Mas desde então, extensas pesquisas confirmaram, que a conexão e a solidão influenciam nossa suscetibilidade, a muitas doenças.


(https://www.bbc.com/portuguese/articles/ce98r0mvq78o adaptado)
Em "As pesquisas trazem conclusões claras", o vocábulo destacado pode ser substituído pelo pronome átono : trazem-nas. Todas alternativas abaixo também apresentam o pronome oblíquo átono substituindo o termo destacado corretamente, EXCETO: 
Alternativas
Q3032492 Português

Texto 7


Guga poderia virar um assassino?


Dois jovens, quase a mesma idade, poucos meses de diferença, comoveram, na semana passada, o Brasil.


Um deles é branco, 23 anos, ganhou fama com uma raquete de tênis na mão. Outro, negro, 22 anos, ganhou fama com um revólver na mão.


Na segunda-feira, Gustavo Kuerten, o Guga, cercado de fãs, se deixava fotografar em frente à Torre Eiffel, com o troféu que levou no torneio de Roland Garros, que projetou-o para o primeiro lugar do ranking mundial - e o deixou U$ 600 mil mais rico.


Naquele mesmo dia, Sandro do Nascimento, cercado de policiais, depois de um atabalhoado sequestro, era jogado num camburão, onde morreu sufocado - ele queria R$ 1 mil. (…)


Nessa quadra chamada Brasil, Guga e Sandro estavam divididos exatamente pelas linhas que incluem e excluem, que dão ou tiram chances, que fazem prosperar ou regredir.


A quadra que faz derrotados e perdedores. (…) 


Os números mostram, com clareza, como o desemprego atinge, mais pesadamente, em particular aqueles com baixa escolaridade.


E também mostram como a renda está caindo especialmente nas regiões metropolitanas.


Deterioração das regiões metropolitanas, baixa escolaridade, desemprego acentuado entre os jovens, são as linhas dessa quadra de exclusão.


Nesse jogo da morte, não há polícia que, de fato, funcione. Nem prisão que abrigue tantos delinquentes.


Vamos seguir produzindo mais chances de Sandros do que Gugas.


Somos, enfim, uma nação de perdedores.


https://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/gilberto/ gd100700.htm

Gilberto Dimenstein, Folha de S. Paulo, editado

Analise as afirmativas abaixo sobre o texto 7.


1. No terceiro parágrafo, o pronome oblíquo o foi empregado em situação de ênclise, o que não é admitido pela norma culta neste contexto.


2. A palavra onde no quarto parágrafo deveria ser substituída por aonde, de acordo com a norma culta.


3. Na construção “Deterioração das regiões metropolitanas, baixa escolaridade, desemprego acentuado entre os jovens, são as linhas dessa quadra de exclusão.” (retirada do texto), a vírgula antes do verbo ser está separando sujeito do predicado.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas

Alternativas
Q3032483 Português

Texto 3

Carta aberta a Rebeca Andrade


Quando você sobe ao pódio, mais do que medalhas, vejo a representação de um futuro mais igualitário

Prezada Rebeca,

O espírito olímpico é a personificação da superação e da união, um ícone da esperança que transcende fronteiras e celebra a capacidade humana de vencer desafios. As Olimpíadas não são apenas uma competição esportiva; elas são como um altar, capazes de definir conceitos para a humanidade. Sua presença em Paris, querida Rebeca, é o testemunho vivo desse espírito transformador. Quero dizer-lhe porquê.


A icônica imagem —que o futuro sempre celebrará— em que você recebe homenagens de suas colegas ginastas americanas é tão poderosa quanto aquelas das vitórias de Jesse Owens nos Jogos Olímpicos de 1936 em Berlim. Assim como Owens quebrou barreiras raciais e desafiou o regime opressor de Hitler e da Alemanha nazista, também você está escrevendo uma nova página na história.

Um pódio da ginástica olímpica composto apenas por mulheres negras seria por si só um feito. Mas o gesto dessas ginastas, vindas do Norte, reverenciando você, uma mulher do Sul, é um símbolo de transformação na humanidade.


Desde o primeiro salto até a aterrissagem perfeita, você não apenas desafiou as leis da física, mas também quebrou barreiras sociais e culturais. Cada movimento seu foi testemunho da força e da resiliência humanas e uma ode à perseverança e ao talento. Seu pódio, engrandecido pela simultânea vênia das americanas, não é só um cumprimento, é símbolo de um ponto de virada histórico.


https://www1.folha.uol.com.br/colunas/jose-manueldiogo/2024/08/carta-aberta-a-rebeca-andrade.shtml Folha de S. Paulo, 07/08/2024, José Manuel Diogo

Assinale a alternativa correta em relação ao texto 3, nos aspectos gramaticais.
Alternativas
Q3031987 Português

Leia o texto para responder à questão.


Guterres alerta que o planeta está "à beira do abismo" 


O secretário-geral da ONU, António Guterres, voltou, esta quinta-feira, a alertar que o planeta está "à beira do abismo" devido às crises ambientais, durante a VI Assembleia das Nações Unidas para o Ambiente (UNEA6).

"O nosso planeta está à beira do precipício. Os ecossistemas estão em colapso", disse António Guterres num vídeo apresentado na abertura da cimeira ambiental de alto nível da UNEA-6, o principal órgão de tomada de decisões ambientais do mundo, realizado em Nairobi, no Quénia.

António Guterres sublinhou que o clima "está a implodir" e que "a culpa é da humanidade".

"As consequências, desde rios envenenados até à subida dos mares, afetam-nos a todos", alertou o secretário-geral da ONU, sublinhando que "os menos responsáveis são os que mais sofrem". 

Para combater esta crise, apelou a um trabalho "em conjunto (...) para colocar o mundo no caminho da sustentabilidade e acelerar o desenvolvimento sustentável".

"Isto significa tomar medidas urgentes para acelerar uma transição justa dos combustíveis fósseis para as energias renováveis, adaptar-se a fenômenos meteorológicos extremos, proporcionar justiça climática, controlar a poluição e proteger e restaurar os ecossistemas", realçou.

Segundo António Guterres, os países "devem definir objetivos nacionais para cumprir este quadro", ou seja, "criar novas contribuições a nível nacional para toda a economia antes de 2025 que estejam em linha com a limitação do aumento da temperatura global a 1,5 graus Celsius".

"Juntos, precisamos que os governos elaborem um novo tratado sobre a poluição causada pelo plástico e aumentem o financiamento para o desenvolvimento sustentável e para ações climáticas e de biodiversidade nos países em desenvolvimento", acrescentou.

Numa mensagem aos líderes da UNEA-6, que inclui o presidente queniano, William Ruto, e outros chefes de estado africanos, bem como vários ministros de todo o mundo, Guterres instou os países a "cumprirem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU".

"Vocês têm muitas resoluções importantes diante de vocês, então aproveitem esta oportunidade para pressionar por soluções multilaterais. Vamos fazer o espírito de Nairobi funcionar mais uma vez", concluiu.

A UNEA-6 reúne mais de cinco mil representantes de governos, da sociedade civil e do setor privado no complexo da ONU na capital queniana desde segunda-feira e até hoje. 

Na sessão deste ano, a sexta desde o lançamento da Assembleia em 2014, os países devem avaliar cerca de 19 resoluções que cobrem desafios como parar a desertificação, combater a poluição atmosférica ou limitar a poluição química.

https://www.jn.pt/8490102869/, 29/02/2024

“.... Os países devem avaliar cerca de 19 resoluções que cobrem desafios...”


É correto afirmar que a palavra destacada 

Alternativas
Q3031811 Português
O que é cloropicrina, arma química da Primeira
 Guerra que a Rússia é acusada de usar na Ucrânia



 Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).

A respeito do texto, julgue o item seguinte. 


Na linha 11, o pronome possessivo “Seu” refere‑se às acusações.

Alternativas
Q3031810 Português
O que é cloropicrina, arma química da Primeira
 Guerra que a Rússia é acusada de usar na Ucrânia



 Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).

A respeito do texto, julgue o item seguinte. 


Na linha 9, o pronome pessoal “as” refere‑se ao Kremlin.

Alternativas
Q3031797 Português
 Nobel de Química 2022 vai para trio que desenvolveu
 ferramenta criativa para construção de moléculas



 Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).

 A respeito do texto, julgue o item a seguir. 


No título, o vocábulo “que” é um pronome que atua como sujeito.

Alternativas
Q3031472 Português
Um cartão de Paris

     Passei o dia trabalhando; li longamente um livro, tomando notas; revi horas e horas as provas de um livro de poesias de um amigo. Quando me ergui e fui à varanda olhar o mar, o farol já estava pulsando na escuridão com suas luzes brancas e vermelhas, um ou outro barco de pescador que passava era apenas um arfar surdo de motor e uma ou duas indecisas luzinhas. Os pássaros já se tinham ido; de manhã eu vira rolas se amando sobre o telhado e andorinhas no ar, eram pequenas e escuras e pareciam muito inquietas; também apareceram os sanhaços, há tanto tempo sumidos. Agora todos se tinham ido, e eu me sentia fatigado e náufrago nesse começo de noite. Onde dormem os urubus? – indagava, inquieto, Jayme Ovalle, e depois explicava a Vinicius de Moraes por que os açougues, à noite, ficam de luzes acesas: “A carne é vaidosa”.
     Quando eu era criança não conseguia separar o Céu da religião do céu da minha terra mesmo, aquele que pairava sobre os morros e o rio. Por isso sempre imaginei o Céu cheio de passarinhos, todos os passarinhos vindos comer nas nossas palmas. Quantas saíras! Tucanos, araras lindas, papagaios peripatéticos contando histórias, a capengar de um lado para outro, como velhos marujos do ar – e chusmas de coleirinhos do brejo! Pavões!
     Agora não tenho mais céu nenhum, nem com pássaros nem com anjos; e o meu céu de praia está escuro, com as estrelas brilhando fracas no ar enevoado. Mas como é fácil de alegrar meu coração! Recebo um cartão de Paris, não é de amante nem namorada, é apenas uma recente amiga; mas como foi gentil em se lembrar de mim, em me mandar seu abraço, e como está linda na fotografia! Essa delicadeza gratuita me faz bem. Ganhei meu dia, ganhei minha noite, já não me sinto mais sozinho na varanda triste.
     Se a velhice tem alguma coisa abençoada é permitir essas amizades realmente isentas de malícia. Sentimento tranquilo, sem ciúme. Mas ainda assim com uma delicadeza toda especial, com um sabor lírico muito leve. Esse cartão de Paris me fez bem, um grande bem.

(BRAGA, Rubem, Um cartão de Paris. Seleção e organização de Domício Proença Filho, Record, 1997, pp. 108-110. Publicada, anteriormente, n' O Estado de S. Paulo, de 09/1990. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/. Acesso em: 12/06/2024.)
Tem-se sublinhado um pronome que atua como partícula expletiva em:
Alternativas
Q3031464 Português

Leia a charge a seguir para responder à questão.


Fonte: Quino. Malfada. Disponível em: https://www.instagram.com/p/C6B1HyOu1rk/. Acesso em: 30 jul. 2024.

A respeito da análise linguística da charge, é CORRETO afirmar que: 

Alternativas
Q3031431 Português

Leia atentamente o texto I para responder a questão. 


Texto I - MEMÓRIA: ESQUECER PARA LEMBRAR 


Nossas cabeças estão cada vez mais cheias. Ao mesmo tempo, esquecemos cada vez mais coisas. A explicação disso acaba de ser descoberta – e é surpreendente


Por Bruno Garattoni e Gisela Blanco 


Atualizado em 31 mar. 2017, 11h56 - Publicado em 5 fev. 2011, 22h00  


    Você conhece uma pessoa e logo depois esquece o nome dela? Nunca sabe onde largou as chaves de casa, a carteira, os óculos? Vai ao supermercado e sempre deixa de comprar alguma coisa porque não se lembra? E de vez em quando, bem no meio de uma conversa, para e se pergunta sobre o que é que estava falando mesmo? Você não é o único. Bem-vindo ao mundo moderno. Devem existir uns 6 bilhões de pessoas com o mesmo problema. No meio de tudo o que escolhemos e temos para fazer é difícil se lembrar de alguma coisa. Isso você já sabe. O que você não sabe é que a sua memória tem uma capacidade incrível, muito maior do que jamais imaginou. E a chave para dominá-la não é tentar se lembrar de cada vez mais coisas: é aprender a esquecer.

     [...] Por que esquecemos quando queremos lembrar? A resposta acaba de ser descoberta, e vai contra tudo o que sempre se pensou sobre memória. A ciência sempre acreditou que uma memória puxa a outra, ou seja, lembrar-se de uma coisa ajuda a recordar outras. Em muitos casos, isso é verdade (é por isso que, quando você se lembra de uma palavra que aprendeu na aula de inglês, por exemplo, logo em seguida outras palavras vêm à cabeça. Mas um estudo revolucionário, que foi publicado por cientistas ingleses e está causando polêmica entre os especialistas, descobriu o oposto. Quando você se lembra de algo, isso pode gerar uma consequência negativa – enfraquecer as outras memórias armazenadas no cérebro. “O enfraquecimento acontece porque se lembrar de uma coisa é como reaprendê-la”, explica o psicólogo James Stone, da Universidade de Sheffield. Vamos explicar.

     As memórias são formadas por conexões temporárias, ou permanentes, entre os neurônios. Suponha que você pegue um papelzinho onde está escrito um endereço de rua. O seu cérebro usa um grupo de neurônios para processar essa informação. Para memorizá-la, fortalece as ligações entre eles – e aí, quando você quiser se lembrar do endereço, ativa esses mesmos neurônios. Beleza. Só que nesse processo parte do cérebro age como se tal informação (o endereço de rua) fosse uma coisa inteiramente nova, que deve ser aprendida. E esse pseudoaprendizado acaba alterando, ainda que só um pouquinho, as conexões entre os neurônios. Isso interfere com outros grupos de neurônios, que guardavam outras memórias, e chegamos ao resultado: ao se lembrar de uma coisa, você esquece outras. [...] 

    “Esquecer faz parte de uma memória saudável”, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, diretor do centro de memória da PUC-RS e autor do livro A Arte de Esquecer. Até 99% das informações que vão para a memória somem alguns segundos ou minutos depois. Isso é um mecanismo de limpeza que ajuda a otimizar o trabalho do cérebro. Se tudo ficasse na cabeça para sempre, ele viraria um depósito de entulho. Isso nos tornaria incapazes de focar em qualquer coisa e atrapalharia bastante o dia-a-dia. Afinal, para que saber onde você estacionou o carro na semana passada? O importante é se lembrar de onde o deixou hoje de manhã. O esquecimento também é um trunfo da evolução. Imagine se as mulheres pudessem se lembrar exatamente, nos mínimos e mais arrepiantes detalhes, a dor que sentiram durante o parto? Provavelmente não teriam outros filhos. Aliás, recordar-se de tudo pode ter efeitos psicológicos graves. É o caso da americana Jill Price, de 44 anos [...]. Ela sabe tudo o que aconteceu, comeu e fez em cada dia dos últimos 29 anos. Por causa disso, tem problemas psiquiátricos e sofre para levar uma vida normal. “Imagine se você conseguisse se lembrar de todos os erros que já cometeu”, explica. Seria horrível. [...]

GAROTTINI, Bruno; BLANCO, Gisele, Memória: esquecer para lembrar. 31 mar. 2017. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/memoria-esquecer-para-Memória: lembrar. Acesso em: 15 jul. 2024. Adaptado.

No tocante aos aspectos estruturais e semânticos do texto, considere as assertivas que se seguem.

 

I- O substantivo Beleza (terceiro parágrafo), no terceiro parágrafo, instaura um registro de linguagem impróprio ao propósito comunicativo da reportagem.


II- No texto, as expressões E ai e Beleza (terceiro parágrafo) são expressões do registro informal da linguagem e são empregadas  para deixar o texto mais atraente para o seu público-alvo.


III- O pronome demonstrativo Isso (em todo texto) não tem participação na sequenciação textual.


IV- A expressão dia-a-dia (quarto parágrafo) não está escrita corretamente. 


É CORRETO o que se afirma apenas em:

Alternativas
Q3031239 Português


LOBATO, Isabela. Fóssil sugere que humanos habitam a América há mais tempo do que se sabia. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/fossil

sugere-que-humanos-habitam-a-america-ha-mais-tempo-do-que-se-sabia/. Acesso em 22 de julho de 2024 [com supressões].

A partir do trecho “De lá, espalhou-se pela Europa e Ásia. Há 60 mil anos, nossa espécie atingia a Austrália” (linha 20), julgue os itens abaixo:

I. O pronome „se‟, enclítico à forma verbal „espalhou‟, deveria vir em próclise;
II. A vírgula após o vocábulo „anos‟ está incorretamente empregada;
III. O vocábulo „a‟, antes de „Austrália‟, deveria ter recebido o acento grave.

Marque a opção CORRETA: 
Alternativas
Q3031195 Português
Os pronomes demonstrativos são utilizados para indicar a posição de algum elemento em relação à pessoa, seja no discurso, no tempo ou no espaço. Com base nisso, assinale a alternativa que apresenta um pronome demonstrativo.
Alternativas
Q3030881 Português
A inveja

Inveja não olha de frente. Quem olha de frente tem prazer no que vê. Quem olha de lado olha com olho mau.

   Gosto de tomates. Resolvi plantar uns tomateiros lá em Pocinhas do Rio Verde (MG). Amadureceu o primeiro tomate, todo vermelho, com exceção de um pontinho preto na casca. Nem liguei para o ponto preto. Colhi o tomate e me preparei para comê-lo. Dei a primeira dentada e cuspi. O que havia dentro dele era um verme branco, grande, enrugado, gordo por haver comido toda a polpa do tomate.
   Foi essa a imagem que me veio à memória quando me preparava para falar sobre o mais terrível de todos os demônios. Ninguém suspeita. Ele vai comendo por dentro as coisas boas que crescem no nosso quintal. Eu sempre digo: demônios fazem ninhos no corpo. Cada um tem sua preferência. Neste caso a que me refiro, o demônio faz seu ninho nos olhos. E ele não gosta de coisas ruins e feias. Como o verme, ele prefere os tomates. Gosta de coisas bonitas. E o resultado é que, quando uma coisa bonita que cresce no nosso quintal (note bem: o demônio só faz sua obra no nosso quintal) é tocada pelo olho onde mora o verme ela imediatamente murcha, apodrece, cai. E aí vêm as moscas.
    O demônio que se aloja nos olhos se chama inveja. Inveja vem do latim invidere que, segundo o dicionário Webster, quer dizer “olhar pelos cantos dos olhos”. Inveja não olha de frente. Quem olha de frente tem prazer no que vê. Quem olha de lado olha com olho mau.
   Olho mau, olho gordo: muita gente tem medo desse olhar. Não precisa. O verme da inveja nunca faz nada com os tomates da horta alheia. Ele só come os tomates da horta da gente.
    Explico. Fernando Pessoa diz que a inveja “dá movimento aos olhos”. Olho de inveja não olha numa direção só. Lembre-se do que eu disse: que o olho onde se aninha o verme da inveja só gosta de ver coisas bonitas. Então é assim que acontece. Eu tenho um belo tomate crescendo no meu quintal. É certo que não há vermes dentro dele. Vai dar uma deliciosa salada. Mas, antes, vou mostrar o meu tomate para meu vizinho… Um pouco de exibicionismo faz bem para o ego. Mas aí eu olho para o quintal do vizinho. Ele também cultiva tomates. Vejo o tomate que cresce no tomateiro dele. Lindo! Vermelhíssimo, mais bonito que o meu. É nesta hora que o verme entra no meu olho. Meus olhos se movimentam. Voltam-se para o meu tomate que era minha alegria e orgulho. Já não é mais. Vejo-o agora mirrado, pequeno murcho. E ele corresponde: apodrece repentinamente e cai… Perdi o prazer da minha salada.
   Esse movimento dos olhos é a maldição da comparação. Quando eu comparo o meu “bom-bom-mesmo-mais-que-suficiente-para-me-fazer-feliz” com o “bom” maior do outro, fico infeliz. E o que antes me dava felicidade passa a me dar infelicidade. Com a comparação tem início a infelicidade humana. Isso acontece com tudo. Comparo minha casa, meu carro, minhas roupas, meu corpo, minha inteligência e até mesmo meu filho.
   Frequentemente os filhos são vítimas no jogo de inveja dos seus pais. Aquele meu filho, que é a minha alegria, delícia de criança, com um jeitinho só dele e que me encanta… Mas o filho do vizinho tira notas mais altas que o meu, é campeão de natação, é mais forte, mais alto e não é gordinho… Então, meu olho se movimenta e o verme se aninha. E se dá o mesmo com meu tomate: apodrece.

(ALVES, Rubem. Revista Psique. Em: maio de 2009.)
Sobre a classe gramatical das palavras grifadas, tem-se a correspondência INCORRETA em:
Alternativas
Respostas
121: E
122: E
123: A
124: C
125: C
126: E
127: D
128: C
129: D
130: A
131: E
132: E
133: E
134: C
135: A
136: B
137: D
138: E
139: E
140: C