Questões de Português - Morfologia para Concurso

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Q2451269 Português
Leia o texto a seguir e responda a QUESTÃO.


Epidemia da solidão: por que, afinal, todo mundo se sente sozinho?


Metade dos brasileiros se sentiram solitários na pandemia, segundo o levantamento Perceptions of the Impact of Covid19, da Ipsos, empresa especialista em pesquisas de mercado. Ainda de acordo com o relatório, 52% dos mil entrevistados perceberam que o sentimento havia se intensificado nos seis meses anteriores.

Esses dados colocam o Brasil em primeiro lugar num ranking de 28 países analisados pela Ipsos na pesquisa. Na sequência vêm Turquia (com 46% se sentindo sozinhos) e Índia (com 43% da população alegando ser solitária). A média global foi de 33%.

Pode parecer natural se sentir só em um momento tão esquisito quanto esse, no qual passamos a sair bem menos de casa e nossas interações sociais se restringiram em grande parte ao online. No entanto, mesmo antes da Covid-19, a chamada “epidemia da solidão” já vinha gerando preocupações em escala global. Em 2018, a então primeira-ministra do Reino Unido, a conservadora Theresa May, referiu-se à crise como “uma triste realidade da vida moderna” — e decidiu tomar medidas práticas, inaugurando o “ministério da solidão”.

Em outros países, a situação não é tão diferente. Nos Estados Unidos, uma pesquisa da Escola de Saúde Pública Mailman, da Universidade Columbia, constatou que, em 2019, 61% do público acima de 18 anos se declararam solitários — uma alta de 50 pontos percentuais em comparação à década de 1970.

É comum ver o conceito de solidão definido de acordo com o que propuseram os pesquisadores estadunidenses Letitia Anne Peplau e Daniel Perlman no artigo Toward a Social Psychology of Loneliness (“Para uma Psicologia Social da Solidão”, em livre tradução), de 1981. A dupla determinou o termo como uma sensação subjetiva e desconfortável que resulta das deficiências que percebemos em nossas relações.

Fonte: DELCOLLI, C.; MONTEIRO, L. Epidemia da solidão: por que, afinal, todo mundo se sente sozinho? Revista Galileu. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/sociedade/comportamento/noticia/2023/03/epidem ia-da-solidao-por-que-afinal-todo-mundo-se-sente-sozinho.ghtml. Acesso em: 16 fev. 2024 (adaptado).
Sobre o emprego das conjunções, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2451181 Português
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


A influência dos supercochilos na saúde humana


Em muitas culturas, a soneca no período da tarde é um ritual diário.

A cultura espanhola é famosa pela siesta de todos os dias. E alguns profissionais japoneses dormem um pouco no horário de almoço − a chamada hirune, a "soneca da tarde".

Gigantes da tecnologia, como a Google, Samsung e Facebook, oferecem módulos de soneca nos seus escritórios. Eles permitem que os funcionários durmam por algum tempo durante o dia de trabalho.

Pesquisas demonstram que sonecas regulares fazem bem à saúde do cérebro a longo prazo.

Cochilos habituais mantêm o cérebro maior por mais tempo. Eles também promovem a saúde geral deste órgão, segundo um estudo realizado em 2023 por pesquisadores de Londres e do Uruguai. Eles analisaram dados de trinta e cinco mil pessoas com idade entre quarenta e sessenta anos, participando de um estudo do UK Biobank, um banco de dados biomédicos que serve de fonte de pesquisas.

Os cientistas analisaram fragmentos de DNA identificados anteriormente e associados a pessoas que costumam tirar cochilos com frequência. O cérebro das pessoas que tiram cochilos várias vezes por semana era mais de quinze centímetros cúbicos maior que o das pessoas que nunca faziam sonecas diárias.

O cérebro se contrai naturalmente com a idade. E esta diferença equivale ao envelhecimento do cérebro por três a seis anos, segundo a líder do estudo, a pesquisadora Victoria Garfield, da Unidade de Londres. "A grande descoberta foi que a soneca durante o dia apresentou relação muito sólida com as causas do volume maior do cérebro", afirma Garfield. E sabemos que o menor volume do cérebro está associado a um grande número de doenças.

Garfield destaca que os benefícios de longo prazo apenas são observados em pessoas que tiram sonecas regularmente. "É preciso que seja cumulativo."

Existem também benefícios à saúde de curto prazo relacionados às sonecas. Pequenos cochilos que duram de cinco a quinze minutos melhoram imediatamente o nosso desempenho mental. E esse estímulo pode durar até três horas depois que acordamos.

Nós dormimos em ciclos que duram cerca de noventa minutos cada um. E cada ciclo é composto de quatro estágios.

No primeiro e no segundo estágio, os músculos relaxam, a atividade cerebral fica mais lenta e a temperatura do corpo e os batimentos cardíacos caem.

Neste momento, entramos no terceiro estágio, chamado de sono de ondas lentas ou sono profundo, para depois seguirmos para o quarto estágio − o sono REM (abreviação em inglês para "movimento rápido dos olhos"), momento este em que começamos a sonhar.

Por isso, sonecas de quinze a vinte minutos não permitem que as pessoas entrem em sono profundo.

O sono é o remédio da natureza. Somos muito evoluídos e precisamos de muito poder cerebral. É por isso que precisamos de muito sono à noite.

Se você pretende começar a tirar cochilos, é importante que eles sejam rápidos e façam parte do seu estilo de vida, como a tradição espanhola da siesta. A soneca não é uma escolha, é um hábito. Depois que você adquire o costume, o seu cérebro ajuda a mantê-lo.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cndnzjewke9o.Adaptado. 
O cérebro das pessoas que tiram cochilos várias vezes por semana era mais de quinze centímetros 'cúbicos' maior que o das pessoas que nunca faziam 'sonecas' diárias.
Os vocábulos destacados são formados pelos processos de, respectivamente: 
Alternativas
Q2451098 Português
O Leão e o Rato


       O Leão era orgulhoso e forte, o rei da selva. Um dia, enquanto dormia, um minúsculo rato correu pelo seu rosto. O grande Leão despertou com um rugido. Pegou o ratinho com uma de suas patas e levantou a outra para esmagar a débil criatura que o incomodara.

        O Rato amedrontado começou a chorar, implorando:

       – Oh, por favor, poderoso Leão, não me mate, por favor! Se o senhor me soltar, eu prometo que um dia irei retribuir este favor.

       Isso foi, para o felino, uma grande diversão. A ideia de uma criatura tão pequena e assustada ser capaz de ajudar o rei da selva era tão engraçada que ele caiu na gargalhada. E disse:

       – Ridículo! Eu sou o maioral, sou o rei da floresta, não preciso de ninguém! Vá-se embora, antes que eu mude de ideia…

      Dias depois, um grupo de caçadores entrou na selva para capturar o Leão. Os homens subiram em duas árvores, uma de cada lado do caminho e fizeram a armadilha com uma rede. Mais tarde, o Leão estava andando distraído pelo lugar, quando pisou na armadilha e ficou preso na rede dos caçadores, que se fechou sobre ele.

      O Leão rugiu e lutou muito, mas não conseguiu escapar, a rede estava bem forte e apertada e ele ficou incapaz de se mover. Irritado, o Leão rugia cada vez mais alto, mas ninguém se atrevia a aproximar-se dele.

       – Ai de mim! Ficarei aqui até os caçadores voltarem para me matar!

      Lá longe na selva, estava o Rato que o Leão libertara. Ele ouviu os rugidos e veio ver o que estava acontecendo. Ele foi a única criatura que resolveu ajudar o Leão. Silenciosamente, subiu na árvore e começou a roer a corda com seus dentinhos afiados. Demorou um pouco, mas conseguiu cortar e libertar o rei da selva. Já livre no chão, o Leão viu o ratinho.

         – Oh… É você?!

        – O senhor riu da ideia de que eu teria capacidade de ajudá-lo um dia. Nunca esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu. Mas, agora sabe que, mesmo uma pequena criatura como eu, é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão como o senhor.

         Moral da história: Os pequenos amigos podem se revelar como os melhores aliados.



https://psicogenese.hvirtua.com/modelo-de-teste-o-leao-e-o-rato/

“Um dia, enquanto dormia, um minúsculo rato correu pelo seu rosto.”


É CORRETO afirmar que as palavras destacadas são RESPECTIVAMENTE:

Alternativas
Q2451097 Português
O Leão e o Rato


       O Leão era orgulhoso e forte, o rei da selva. Um dia, enquanto dormia, um minúsculo rato correu pelo seu rosto. O grande Leão despertou com um rugido. Pegou o ratinho com uma de suas patas e levantou a outra para esmagar a débil criatura que o incomodara.

        O Rato amedrontado começou a chorar, implorando:

       – Oh, por favor, poderoso Leão, não me mate, por favor! Se o senhor me soltar, eu prometo que um dia irei retribuir este favor.

       Isso foi, para o felino, uma grande diversão. A ideia de uma criatura tão pequena e assustada ser capaz de ajudar o rei da selva era tão engraçada que ele caiu na gargalhada. E disse:

       – Ridículo! Eu sou o maioral, sou o rei da floresta, não preciso de ninguém! Vá-se embora, antes que eu mude de ideia…

      Dias depois, um grupo de caçadores entrou na selva para capturar o Leão. Os homens subiram em duas árvores, uma de cada lado do caminho e fizeram a armadilha com uma rede. Mais tarde, o Leão estava andando distraído pelo lugar, quando pisou na armadilha e ficou preso na rede dos caçadores, que se fechou sobre ele.

      O Leão rugiu e lutou muito, mas não conseguiu escapar, a rede estava bem forte e apertada e ele ficou incapaz de se mover. Irritado, o Leão rugia cada vez mais alto, mas ninguém se atrevia a aproximar-se dele.

       – Ai de mim! Ficarei aqui até os caçadores voltarem para me matar!

      Lá longe na selva, estava o Rato que o Leão libertara. Ele ouviu os rugidos e veio ver o que estava acontecendo. Ele foi a única criatura que resolveu ajudar o Leão. Silenciosamente, subiu na árvore e começou a roer a corda com seus dentinhos afiados. Demorou um pouco, mas conseguiu cortar e libertar o rei da selva. Já livre no chão, o Leão viu o ratinho.

         – Oh… É você?!

        – O senhor riu da ideia de que eu teria capacidade de ajudá-lo um dia. Nunca esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu. Mas, agora sabe que, mesmo uma pequena criatura como eu, é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão como o senhor.

         Moral da história: Os pequenos amigos podem se revelar como os melhores aliados.



https://psicogenese.hvirtua.com/modelo-de-teste-o-leao-e-o-rato/
“Demorou um pouco, mas conseguiu cortar e libertar o rei da selva. “

Assinale a alternativa que indica a relação de sentido estabelecida pelas palavras destacadas RESPECTIVAMENTE.
Alternativas
Q2451014 Português
Falta de energia na Ilha do Governador impacta climatização do Galeão


Aeroporto opera com sistema particular de geradores desde 14 de janeiro e instalou ventiladores nas áreas mais sensíveis dos terminais

Rio - A falta de energia elétrica na Ilha do Governador, na Zona Norte, afetou a climatização do terminal 2 do Aeroporto Internacional Tom Jobim. O Galeão teve o fornecimento totalmente interrompido desde as 11h da última quinta-feira (1º) e, apesar de ter um sistema particular de geradores, para acionamento em situações emergenciais, os equipamentos estão em operação ininterrupta desde 14 de janeiro, por conta da instabilidade no abastecimento, que impacta também moradores e comerciantes.
Segundo o RIOGaleão, os problemas na climatização ocorrem porque o sistema, dado o seu porte, depende exclusivamente da energia gerada pela Light. Para minimizar os impactos aos passageiros, as equipes do aeroporto estão distribuindo água gelada e instalando ventiladores nas áreas mais sensíveis dos terminais. O sistema mantém a operação de pousos e decolagens e o funcionamento de balcões de check-in, elevadores, escadas rolantes, esteiras e lojas que estocam material e alimentos perecíveis, além da climatização do Pier Sul, onde fica a área de Embarque e Desembarque Internacional.
 A Light informou que, dentro da programação das obras para a renovação do sistema elétrico da Ilha, "adotou uma série de ações em conjunto com a concessionária RIOgaleão para atender o Aeroporto Internacional Tom Jobim". A empresa destacou que disponibilizou caminhões de diesel para abastecer os geradores próprios do aeroporto e ainda forneceu outros, de maior capacidade, "que são suficientes para atender toda a carga do local". A empresa disse ainda que a concessionária não usou o equipamento e solicitou outro tipo, "que está em mobilização com previsão de chegada para a próxima semana".
Por conta do impacto no sistema de climatização, um circuito dedicado à refrigeração do Galeão foi construído na sexta-feira (2). "Em virtude de ocorrência na rede elétrica da Light, na quintafeira, o sistema de climatização do Galeão foi impactado (...) Mesmo com os recursos iniciais já disponibilizados pela Light, a companhia buscou uma nova solução ao Galeão e construiu um circuito dedicado à sua refrigeração. Esse circuito foi concluído na noite de ontem". 
Também nesta sexta-feira, a 2ª Vara Empresarial da Comarca da Capital determinou que a Light regularize o fornecimento de energia no bairro, em até 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A Justiça do Rio ainda determinou que a concessionária faça manutenção ou modernização da rede de abastecimento. Desde 12 de janeiro, moradores relatam quedas de energia constantes na região, que também afetam comerciantes, que relatam prejuízo nos seus serviços pelos apagões recorrentes.
Em nota, a Light afirmou que a energia foi restabelecida ainda ontem, após um trecho da rede elétrica apresentar defeito pela manhã, e que atua com 240 profissionais e instalou 70 geradores para minimizar os impactos à população. A empresa disse ainda que vai prestar os devidos esclarecimentos à Justiça e destacou a diferença entre paradas programadas e quedas de energia por defeito.
"Cabe diferenciar queda de energia por defeito e paradas programadas para obras. As suspensões temporárias e programadas no fornecimento de energia em pontos localizados no bairro ocorrem de forma planejada para viabilizar as obras nas redes que alimentam a região. Sem essas intervenções, não é possível que os técnicos acessem e trabalhem nas redes energizadas com segurança", informou a Light.

Fonte: https://odia.ig.com.br/rio-de-janeiro/2024/02/6786884-falta-de-energia-nailha-do-governador-impacta-climatizacao-do-galeao.html. Acesso em: 03 fev. 2024.
Na palavra REDES, o elemento mórfico destacado cumpre o mesmo papel atestado em:
Alternativas
Q2450952 Português

A diversidade do Pantanal


        O Pantanal, reconhecido como a maior planície de inundação contínua do mundo, ocupa um território de 210.000 km² que abrange uma porção dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, além de parte da Bolívia e do Paraguai. O menor e mais bem-preservado dos biomas brasileiros reúne características de outros quatro — Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica e Chaco boliviano — e é o lar de mais de 4.700 espécies de plantas e de animais, como vitória-régia, aguapé, onça-pintada, tamanduábandeira e arara-azul.

         Contemplar toda essa diversidade no seu habitat é um privilégio. É possível ouvir ao longe o canto de inúmeras espécies de pássaros e avistar a revoada de outras tantas que andam em bando. Na margem do rio, logo se vê o tuiuiú, a ave símbolo do Pantanal, e uma família de ariranhas, em meio à vegetação. À espreita, apenas com os olhos fora d’água, um jacaré observa.

        Chama a atenção em meio às águas uma planta aquática flutuante, com direito a flor em tons de lilás, vista em abundância. Trata-se do aguapé, chamado também de camalote, que, por se desprender das margens, costuma ser visto navegando no rio. Essa espécie mantém a temperatura da água, protege os peixes do excesso de Sol e funciona como despoluente. Além disso, sua fibra é utilizada como matéria-prima para produção de artesanatos. O aguapé é importante para o ecossistema do Pantanal como um todo.

        De imediato, o que atrai os visitantes ao Pantanal é a diversidade da flora e da fauna. No entanto, basta chegar lá para perceber que a riqueza do bioma vai além e envolve também inúmeros aspectos culturais, como as diferentes influências de indígenas, bandeirantes paulistas, africanos escravizados e bolivianos que resultaram na cultura pantaneira vista hoje — viva e sempre em transformação.


        Revista Azul, nº 118. Adaptado

O texto apresenta estas palavras: “bando”, “flora” e “fauna”. Em relação à substituição dos substantivos coletivos por seus respectivos significados, relacionar as colunas e assinalar a sequência correspondente.
(1) Conjunto das espécies vegetais de uma região. (2) Conjunto de aves. (3) Conjunto das espécies animais de uma região.
( ) Fauna. ( ) Bando. ( ) Flora.
Alternativas
Q2450106 Português
Leia o texto e responda a questão:


Objeto mais brilhante já observado é trilhões de vezes mais luminoso que o Sol

Quasares são núcleos luminosos de galáxias distantes que são alimentados por buracos negros supermassivos 

    Quasares são núcleos luminosos de galáxias distantes, que são alimentados por buracos negros supermassivos. O buraco negro desse quasar recordista está crescendo em massa equivalente a um Sol por dia, tornando-o no buraco negro de crescimento mais rápido até o momento.
    Os buracos negros que alimentam os quasares recolhem matéria do seu entorno num processo tão energético que emite grandes quantidades de luz. Tanto é verdade que os quasares são alguns dos objetos mais brilhantes do nosso céu, o que significa que mesmo os distantes são visíveis da Terra. Como regra geral, os quasares mais luminosos indicam os buracos negros supermassivos de crescimento mais rápido.
    “Descobrimos o buraco negro de crescimento mais rápido conhecido até hoje. Tem uma massa de 17 bilhões de Sóis e come pouco mais de um Sol por dia. Isto torna-o no objeto mais luminoso do Universo conhecido”, afirma Christian Wolf, astrônomo da Universidade Nacional Australiana (ANU) e principal autor do estudo publicado nesta segunda (19) na Nature Astronomy.
    Além disso, a matéria atraída para este buraco negro emite tanta energia que o quasar é 500 bilhões de vezes mais luminoso que o Sol. Chamado de J0529-4351, esse quasar está tão longe da Terra que a sua luz levou mais de 12 mil milhões de anos para chegar até nós.
    E, surpreendentemente, este quasar recordista estava escondido à vista de todos. “É uma surpresa que tenha permanecido desconhecido até hoje, quando já conhecemos cerca de um milhão de quasares menos impressionantes. Ele tem estado literalmente na nossa cara até agora”, diz o coautor Christopher Onken, astrônomo da ANU.


(https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/objeto-mais-brilhante-ja-observado-e-trilhoes-devezes-mais-luminoso-que-o-sol/)
 
 
Analise a citação e assinale a alternativa que apresenta a respectiva classificação dos termos:

“Quasares são núcleos luminosos (...)”
Alternativas
Q2449976 Português
Leia o texto abaixo:

Todos os dias da semana, .......... tarde, Luiza vai, pontualmente, .......... 16:00 horas, fazer um lanche na casa de sua avó. Sentam-se frente .......... frente e conversam sobre .......... vida!

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto na sequência em que ocorrem.
Alternativas
Q2449793 Português

Analise as assertivas abaixo sobre algumas palavras:


I.    A palavra “contradizer” é formada por derivação sufixal.


II.   As palavras “legalizado” e “ministério” contêm 10 letras e 10 fonemas.


III. “Guardião” contém 8 letras e 6 fonemas, pois nessa palavra há dois dígrafos.


Quais estão corretas? 

Alternativas
Q2449686 Português
Assinale a frase em que a preposição DE é uma exigência da regência de um termo anterior.
Alternativas
Q2449203 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
No nível morfológico, as palavras dividemse em morfemas – menor unidade de sentido – considere essa informação e marque a alternativa em que a divisão da palavra está incorreta:
Alternativas
Q2449201 Português
O Brasil que queremos
Vladimir Safatle

            Queria começar saudando, do mais fundo do meu espírito, uma Revista como a Cult, cuja função única de conservar espaços abertos para a vida intelectual, mesmo em momentos sombrios, é um ato maior de coragem e bravura. Um ato raro, difícil de sustentar, ainda mais por 25 anos. Por isso, um ato que merece a nossa mais profunda admiração e reconhecimento.
          Diante da pergunta sobre o Brasil que queremos talvez fosse o caso de começar dizendo que o Brasil que queremos nunca existiu. Nos últimos anos, não perdemos nada, porque não se pode perder o que nunca se teve. Perdemos apenas uma ilusão: a ilusão de termos um país. Por isso, para conseguir o que queremos, seria o caso de partir da análise de nossas próprias ilusões, seria o caso de nunca mais se deixar enganar dessa forma, por tanto tempo.
        Primeiro, criamos a ilusão de habitar um país capaz de suspender contradições, de criar pactos antropofágicos onde tensões se dissolviam e integrações improváveis se construíam. Um país singular em sua pretensa miscigenação e misturas. Essa foi uma forma astuta de apagar de nossos olhos o preço dessa integração. Um preço impagável, feito de violência brutal de estado, de desaparecimento de corpos, de preservação da lógica colonial que determina uma parcela da população com matável sem dolo, sem lágrimas. Afinal, “o show deve continuar”, “o engenho não pode parar”.
           Como dizia Celso Furtado, alguém que sabia como poucos como o Brasil era assentado em ilusões sobre si mesmo, esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade. Ele foi o maior empreendimento mundial do latifúndio escravocrata primário exportador. Essa foi sua certidão de nascimento. E mesmo depois do ocaso econômico desse experimento, ele continuou fantasmagoricamente entre nós, fornecendo as divisões entre sujeitos, organizando a lógica brutal da espoliação econômica, apertando o gatilho de suas polícias. Uma fantasmagoria é muito mais real do que aquilo que contamos por realidade. O concreto é feito de fantasmagorias que tem a capacidade de atravessar séculos, encarnar-se em múltiplas figuras, fazer CEOs (diretores executivos) falarem como senhores de engenho, empresários falarem como patiães do mato.
        Mas esse país também foi construído a partir de outros apagamentos, como esse que permitiu a preservação das estruturas da ditadura militar, seus criminosos, o lugar de exceção das forças armadas, mesmo em período dito de “redemocratização”. Uma redemocratização infinita, que nunca se realizava integralmente porque fora feita para nunca se realizar de fato. Até o momento em que os mesmos militares voltaram, fantasiados em outros corpos, mas os mesmos militares (e há de se ouvir a compulsão de repetição que nos compõe), com os mesmos discursos, o mesmo cinismo e a mesma violência.
      Por isso, por mais que um momento como esse possa nos encher de melancolia, há de se compreender a função estrutural das ilusões perdidas. O Brasil que queremos exige a destruição do Brasil que existe. E podemos destruí-lo com a força de nossa imaginação. Com a capacidade de dizer que queremos muito mais do que nos oferecem hoje. No mundo todo, vemos populações que colocam em marcha sua imaginação social para lutar por outros estados, outras instituições, outros modos de produção e outra soberania popular. No Brasil que necessita morrer, nada disso é possível. E nunca será. Mas no Brasil que nascerá desse que teima em não morrer nossa imaginação nunca mais será a expressão de nossa própria angústia. Ela será o elemento concreto das transformações em direção ao que ainda não tem forma.

Vladimir Safatle é filósofo, professor livre docente da USP, autor de Só mais um esforço (Três Estrelas, 2017), “O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo” (Cosac Naify, 2015), “A esquerda que não teme dizer o seu nome” (Três estrelas, 2012), entre outros.

Link: esse país foi um experimento econômico, antes de ser uma sociedade.
Há ERRO quanto à classificação da função gramatical das palavras sublinhadas nos períodos abaixo em: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: AL-PR Prova: FGV - 2024 - AL-PR - Procurador |
Q2448917 Português
No mês de fevereiro, surgiu a seguinte notícia na Internet:
Em Haia, Itamaraty diz que a ocupação israelense de territórios palestinos é "inaceitável e ilegal". Para o governo Lula, escreve Jamil Chade, "os palestinos são discriminados, têm suas liberdades individuais violadas e até a composição demográfica abalada". A manifestação ocorreu ontem na Corte Internacional de Justiça em meio à crise diplomática entre Israel e Brasil.
Sobre o conteúdo ou a estruturação desse texto, a afirmativa incorreta.
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FGV Órgão: AL-PR Prova: FGV - 2024 - AL-PR - Procurador |
Q2448916 Português
Observe o seguinte texto, retirado do romance O Cortiço, de Aluísio Azevedo:

Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.
Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada sete horas de chumbo. [....] A roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, umedecia o ar e punha-lhe um farto acre de sabão ordinário. As pedras do chão, esbranquiçadas no lugar da lavagem e em alguns pontos azuladas pelo anil, mostravam uma palidez grisalha e triste, feita de acumulações de espumas secas.
Entretanto, das portas surgiam cabeças congestionadas de sono; ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas; pigarreava-se grosso por toda a parte; começavam as xícaras a tilintar; o cheiro quente do café aquecia, suplantando todos os outros; trocavam-se de janela para janela as primeiras palavras, os bons-dias; reatavam-se conversas interrompidas à noite; a pequenada cá fora traquinava já, e lá dentro das casas vinham choros abafados de crianças que ainda não andam. No confuso rumor que se formava, destacavam-se risos, sons de vozes que altercavam, sem se saber onde, grasnar de marrecos, cantar de galos, cacarejar de galinhas.

Sobre esse fragmento textual, assinale a afirmativa incorreta.
Alternativas
Q2448839 Português



Fonte: https://www.livrosvikings.com.br/noticia/uma-introducao-as-fontes-da-mitologia-nordica. (adaptado)

Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela na qual o termo “que” desempenha função de conjunção.
Alternativas
Q2448838 Português



Fonte: https://www.livrosvikings.com.br/noticia/uma-introducao-as-fontes-da-mitologia-nordica. (adaptado)

Na Língua Portuguesa, há diversos processos morfológicos relacionados à formação de palavras – os quais enriquecem o idioma ao possibilitarem a criação de novos termos, ampliam o léxico e refletem a evolução linguística. Nesse sentido, pode-se afirmar que a “atemporal” é fruto de um processo de derivação
Alternativas
Q2448641 Português

O TRABALHO DE CUIDADO NÃO REMUNERADO E MAL PAGO E A CRISE GLOBAL DA DESIGUALDADE 






Disponível em: https://www.oxfam.org.br/. Acesso em: 13 fev. 2024

Na sentença “[...] o trabalho de cuidado não remunerado e mal pago é desproporcionalmente assumido por mulheres”, o termo destacado é formado por
Alternativas
Q2448636 Português

O TRABALHO DE CUIDADO NÃO REMUNERADO E MAL PAGO E A CRISE GLOBAL DA DESIGUALDADE 






Disponível em: https://www.oxfam.org.br/. Acesso em: 13 fev. 2024

As classes de palavras foram categorizadas para dividir as palavras em diferentes modos de uso, significados e aplicações sintáticas. Considerando-se isso, assinale a alternativa que estabelece a correlação adequada entre a classe gramatical do termo destacado e sua classificação.
Alternativas
Q2448635 Português

O TRABALHO DE CUIDADO NÃO REMUNERADO E MAL PAGO E A CRISE GLOBAL DA DESIGUALDADE 






Disponível em: https://www.oxfam.org.br/. Acesso em: 13 fev. 2024

No título do texto, o sufixo do termo desigualdade indica a formação de um
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Ano: 2024 Banca: Instituto Access Órgão: Prefeitura de Cataguases - MG Provas: Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Analista Jurídico | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Analista Ambiental | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Fisioterapeuta | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Assistente Social | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Contador | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Farmacêutico | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Nutricionista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Sanitarista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Psicólogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Enfermeiro | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Educador Físico | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Odontólogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Fonoaudiólogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Terapeuta Ocupacional | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Turismólogo | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Engenheiro Elétrico | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Cirurgião | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico de Família | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Dermatologista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Oftalmologista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Pediatra | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Psiquiatra | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Urologista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Médico Otorrinolaringologista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Cirurgião Dentista Endodontista | Instituto Access - 2024 - Prefeitura de Cataguases - MG - Cirurgião Dentista Buco-Maxilo-Facial |
Q2448604 Português
Populações negra e indígena têm menor acesso
à rede de esgoto nos maiores municípios do país











(Tayguara Ribeiro. https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/02/populacoes-negra-eindigena-tem-menor-acesso-a-rede-de-esgoto-nos-maiores-municipios-dopais.shtml. 23.fev.2024) 
Considerando as 18 cidades mais populosas do país, pessoas brancas ou amarelas também são as que mais têm acesso a esse tipo de política pública. (L.12-14)

No período acima há
Alternativas
Respostas
2501: B
2502: C
2503: D
2504: B
2505: C
2506: C
2507: A
2508: E
2509: B
2510: C
2511: C
2512: C
2513: B
2514: D
2515: D
2516: E
2517: A
2518: C
2519: A
2520: B