Questões de Concurso
Sobre morfologia em português
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Ditado para o professor: uma possibilidade de escrita na alfabetização
(Disponível em: novaescola.org.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
Analise as seguintes assertivas sobre o fragmento retirado do texto: “Há muito tempo atrás”, considerando o que descreve Bechara a respeito do uso desse verbo e da preposição “a”:
I. Pode-se ou não suprimir a palavra “atrás” que aparece com o verbo “haver”, uma vez que esse já indica tempo transcorrido.
II. O verbo “haver” (há) refere-se a tempo decorrido, e a preposição “a” a tempo futuro. Por exemplo: “Há três dias não o vejo. Daqui a três dias o verei”.
III. Quando se tem na escrita a locução “cerca de”, é possível usar “a cerca de” ou “há cerca de”. Por exemplo: “Ele falou a cerca de mil ouvintes”, “Há cerca de trinta dias foi feita a proposta”.
Quais estão corretas?
Ditado para o professor: uma possibilidade de escrita na alfabetização
(Disponível em: novaescola.org.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
Analise as assertivas abaixo sobre vocábulos que compõem o seguinte fragmento do texto:
“São tantas aprendizagens possíveis com só uma situação didática, não é mesmo? No entanto, ela tem que ser bem inserida na rotina, com uma certa frequência”.
I. O vocábulo “só”, no contexto acima, é um advérbio, portanto invariável, de acordo com Bechara. Outrora, entre bons escritores, usava-se “só” como adjetivo variável.
II. “No entanto” é uma locução prepositiva que introduz uma oração coordenada adversativa.
III. “Bem”, no contexto de ocorrência, é um adjetivo; portanto, ao flexionar-se o termo com o qual se relaciona, deve, também, ser flexionado.
Quais estão corretas?
Ditado para o professor: uma possibilidade de escrita na alfabetização
(Disponível em: novaescola.org.br – texto adaptado especialmente para esta prova).
No que tange à estrutura e formação de palavras, analise as assertivas que seguem a respeito de determinados vocábulos retirados do texto, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) Os vocábulos “alfabetização” e “alfabetizador” são formados pelo processo de derivação, o qual, segundo Cegalla, consiste em formar uma palavra nova a partir de outra já existente. Nessas palavras, foram acrescentados sufixos ao radical “alfabet”.
( ) Em “convencionalmente”, observa-se a ocorrência do sufixo adverbial “mente”, conforme Cegalla.
( ) “Estratagema”” e “estratocracia” são palavras que pertencem à mesma família, ou seja, são cognatas, conforme Bechara.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
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( ) As palavras “patinho” e “impossível” são formadas por processos de derivação e composição, respectivamente.
( ) Em “perguntaram-me” e “imitando-o”, o hífen é utilizado para ligar o pronome oblíquo átono à forma verbal.
( ) O termo “estremecimento” é formado por derivação parassintética.
( ) Na palavra “perguntaram”, o segmento -m representa a desinência modo-temporal.
A sequência correta, de cima para baixo, é
Assinale a frase em que o adjetivo sublinhado indica um estado.
Texto para a questão.
Veterinária responsável por “virada esotérica” de Milei diz que tem dom de conversar com animais mortos
Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).
Em relação às palavras em destaque, assinale a alternativa com os números que indicam a mesma classificação morfológica.
[Questão Inédita] Essa busca por um equilíbrio real se dá pela certeza de que não são todos iguais.
Em relação ao trecho acima, assinale a alternativa com a afirmação correta.
Assinale a alternativa com a informação correta.
Atenção: Leia atentamente o texto a seguir e responda a questão:
Instruções para chorar
Deixando de lado os motivos, atenhamo-nos à maneira correta de chorar, entendendo por isto um choro que não penetre no escândalo, que não insulte o sorriso com sua semelhança desajeitada e paralela. O choro médio ou comum consiste numa contração geral do rosto e um som espasmódico acompanhado de lágrimas e muco, este no fim, pois o choro acaba no momento em que a gente se assoa energicamente.
Para chorar, dirija a imaginação a você mesmo, e se isto lhe for impossível por ter adquirido o hábito de acreditar no mundo exterior, pense num pato coberto de formigas ou nesses golfos do estreito de Magalhães nos quais não entra ninguém, nunca. Quando o choro chegar, você cobrirá o rosto com delicadeza, usando ambas as mãos com a palma para dentro. As crianças chorarão esfregando a manga do casaco na cara, e de preferência num canto do quarto. Duração média do choro, três minutos.
(CORTÁZAR, Júlio. Histórias de cronópios e famas. Tradução de Glória Rodríguez. 4.ed.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; DIFEL, 1983. Com adaptações)
De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
Atenção: Leia o texto a seguir e responda a questão:
O que é SAMU?
As pressões sobre os serviços de urgência e emergência têm aumentado em face de mudanças demográficas, epidemiológicas e sociais, por isso muitos países organizaram sistemas para atendimento às urgências e emergências, sob modelos distintos.
Em 2011, o Ministério da Saúde lançou a Rede denominada Saúde Toda Hora, que está reorganizando a Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). Com este novo modelo, o Ministério da Saúde está ampliando o acesso da população brasileira aos serviços de urgência e emergência na rede pública, garantindo atendimento rápido, universal, equânime e adequado aos pacientes, o que ajuda a reduzir mortes e sequelas, além de diminuir o tempo de espera. Integram a Rede os serviços da Atenção Básica, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), as UPAs 24 horas, as Salas de Estabilização, o S.O.S Emergências e a Força Nacional do SUS.
No Brasil, o SAMU 192 teve início através de um acordo bilateral, assinado entre o Brasil e a França, através de uma solicitação do Ministério da Saúde. Foi criado em 2003 e oficializado pelo Ministério da Saúde por meio do Decreto nº. 5.055, de 27 de abril de 2004. Hoje, a PORTARIA Nº 1.010, DE 21 DE MAIO DE 2012 - Redefine as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências.
O SAMU, no Brasil, propõe um modelo de assistência padronizado que opera através do acionamento à Central de Regulação das Urgências, com discagem telefônica gratuita e de fácil acesso (linha 192), com regulação médica regionalizada, hierarquizada e descentralizada.
Para o planejamento, implantação e implementação da regionalização, interiorização e ampliação do acesso ao SAMU 192 no Brasil, deverá ser utilizado, prioritariamente, o parâmetro de tempo-resposta, ou seja, o tempo adequado tecnicamente transcorrido entre a ocorrência do evento de urgência e emergência e a intervenção necessária.
A função básica de um Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é responder de forma organizada, a fim de evitar o uso excessivo de recursos, a toda situação de urgência que necessite de meios médicos, desde o primeiro contato telefônico até a liberação das vítimas ou seus encaminhamentos aos serviços de saúde. O sistema deve determinar e desencadear a resposta mais adequada para o caso, assegurar a disponibilidade dos meios hospitalares, determinar o tipo de transporte exigido e preparar o acolhimento dos pacientes nos serviços de saúde.
Entretanto, o SAMU 192, ultrapassa a dimensão do atendimento, assistência e transporte de vítimas. Ocupa-se, também, de conhecer a magnitude, caracterização e tendências no que diz respeito a tempo médio de resposta dos atendimentos de urgência, percentual de atendimento por meio de intervenção básica e avançada e tipos de atendimentos, propiciando uma postura mais pró-ativa frente a morbidade/mortalidade.
A informação da demanda feita à Central de Regulação das Urgências, assim como dos atendimentos realizados pelo SAMU, é estratégica para o planejamento das ações de uma atenção cada vez mais qualificada em todos os componentes da Rede de Atenção às Urgências e Emergências, de acordo com as necessidades da área de abrangência de cada SAMU.
Fonte <https://sage.saude.gov.br/paineis/samu/oquee.html>. Acesso em 28/04/2024.