Questões de Concurso
Sobre morfologia em português
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Assinale a alternativa incorreta acerca das características das interjeições:

TEXTO

TEXTO

TEXTO

Para responder a questão, considere o texto abaixo.
A roda dos não ausentes
O nada e o não,
ausência alguma,
borda em mim o empecilho.
Há tempos treino
o equilíbrio sobre
esse alquebrado corpo,
e, se inteira fui,
cada pedaço que guardo de mim
tem na memória o anelar
de outros pedaços.
E da história que me resta
estilhaçados sons esculpem
partes de uma música inteira.
Traço então a nossa roda gira-gira
em que os de ontem, os de hoje,
e os de amanhã se reconhecem
nos pedaços uns dos outros.
Inteiros.
(EVARISTO, Conceição. Poemas da Recordação e outros
movimentos. Rio de Janeiro: Malê, 2017, p. 12)
Leia o texto a seguir para responder a questão.
O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado)
O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.
Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.
O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem
típica de internet, eventualmente com insultos
coordenados, frequente em disputas de opinião
entre usuários das redes. O "cancelamento" é um
ataque à reputação que ameaça o emprego e os
meios de subsistência atuais e futuros do cancelado.
Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela
hoje abate personalidade, mas também anônimos.
Um pensamento célebre diz:
“Conhece-te a ti mesmo.”
Assinale a opção que mostra a variação formal de pessoa dessa frase imperativa que está gramaticalmente errada.
“A história é um pesadelo do qual estou tentando acordar.” Nesta frase emprega-se corretamente a expressão “do qual” em função de ter sido empregado o verbo “acordar”.
Assinale a opção em que o termo sublinhado está empregado corretamente.
A questão a seguir deve ser respondida a partir do fragmento a seguir.
“O boi, substantivo masculino, com que nós acudimos às urgências do estômago, pai do rosbife, rival da garoupa, entre pacífico e filantrópico, não é justo que viva... isto é, que morra obscuramente nos matadouros.” (Machado de Assis)
Em homenagem ao cartunista argentino Quino, leia as tirinhas da Mafalda abaixo e responda à questão.
Fonte:http://www.universodosleitores.com/2018/10/
mafalda-em-10-tirinhas-realistas-e.html
I- Fica clara, na tirinha acima, a percepção da Mafalda a respeito do governo, o qual, segundo ela, é muito ativo;
II- Considerando o contexto do primeiro quadrinho, visto pelos trechos “do que vocês estão brincando” e “de governo”, percebe-se que o verbo brincar é, neste caso, transitivo indireto;
III- Morfologicamente, o termo “hein”, presente no segundo quadrinho, pode ser classificado como uma interjeição;
IV- No último quadrinho, o autor da tirinha optou por não usar uma conjunção relacionando as orações “não se preocupe” e “não vamos fazer absolutamente nada”. Mas, para enfatizar a ideia de explicação percebida na relação entre as orações, podemos usar a conjunção “no entanto”, gerando a seguinte construção “não se preocupe, no entanto não vamos fazer absolutamente nada”.
Após leitura das afirmativas acima, julgando-as como
verdadeiras ou falsas, é correto assinalar a seguinte
alternativa:
Em homenagem ao cartunista argentino Quino, leia as tirinhas da Mafalda abaixo e responda à questão.
Leia a tirinha da Mafalda abaixo e analise as afirmativas a seu respeito.
I- Mais uma vez refletindo sobre os problemas que envolvem a atualidade, Mafalda posiciona-se negativamente a respeito da política;
II- No primeiro quadrinho, o termo “Manolito” está entre vírgulas porque exerce função sintática de sujeito na ordem indireta;
III- Ainda no primeiro quadrinho, o termo “que” pode ser classificado como uma conjunção integrante;
IV- No segundo quadrinho, diferentemente do primeiro, o termo “que” pode ser classificado como pronome relativo.
Após analisar as afirmativas acima, julgando-as como
verdadeiras ou falsas, assinale, abaixo, a alternativa
correta:
Leia o texto abaixo para responder a questão.
Você é um número
Por Clarice Lispector
Se você não tomar cuidado vira número até para si mesmo. Porque a partir do instante em que você nasce classificam-no com um número. Sua identidade no Félix Pacheco é um número. O registro civil é um número. Seu título de eleitor é um número. Profissionalmente falando você também é. Para ser motorista tem carteira com número, e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte é identificado com um número. Seu prédio, seu telefone, seu número de apartamento -- tudo é número.
Se é dos que abrem crediário, para eles você é um número. Se tem propriedade, também. Se é sócio de um clube tem um número. Se é imortal da Academia Brasileira de Letras, tem o número da cadeira.
É por isso que vou tomar aulas particulares de Matemática. Preciso saber das coisas. Ou aulas de Física. Não estou brincando: vou mesmo tomar aulas de Matemática, preciso saber alguma coisa sobre cálculo integral.
Se você é comerciante, seu alvará de localização o classifica também.
Se é contribuinte de qualquer obra de beneficência também é solicitado por um número. Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negócio também recebe um número. Para tomar um avião, dão-lhe um número. Se possui ações também recebe um, como acionista de uma companhia. É claro que você é um número no recenseamento. Se é católico recebe número de batismo. No registro civil ou religioso você é numerado. Se possui personalidade jurídica tem. E quando morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito também.
Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás, é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número. Uma amiga minha contou que no Alto Sertão de Pernambuco uma mulher estava com o filho doente, desidratado, foi ao Posto de Saúde. E recebeu a ficha número 10. Mas dentro do horário previsto pelo médico a criança não pôde ser atendida porque só atenderam até o número 9. A criança morreu por causa de um número. Nós somos culpados.
Se há uma guerra, você é classificado por um número. Numa pulseira com placa metálica, se não me engano. Ou numa corrente de pescoço, metálica.
Nós vamos lutar contra isso. Cada um é um, sem número. O si-mesmo é apenas o si-mesmo.
E Deus não é número.
Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade está nos deixando secos como um número seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu número íntimo é 9. Só. 8. Só. 7. Só. Sem somá-los nem transformá-los em 987. Estou me classificando como um número? Não, a intimidade não deixa. Veja, tentei várias vezes na vida não ter número e não escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome próprio, de genuinidade. Vamos amar que amor não tem número. Ou tem?
Fonte:
https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12336/voce-e-um-numero
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
SERENIDADE E DISCRIÇÃO NA CALMARIA DA ALMA
(1o§) Optei pelo silêncio e me mantenho em silêncio. Parei de falar quando percebi que ninguém estava disposto a me ouvir. Daí, então, passei a me sentir mais tranquilo, não somente pelo silêncio da voz, mas pelo silêncio interior. Juntei os dois para entender os outros na forma incrível de falação.
(2o§) Optei pelo silêncio, pois vejo a importância de recatar o que eu sou no que sinto e naquilo que faço. O falar é a prata das emoções, enquanto o calar representa o ouro no peso do seu quilate, logo, tem maior valor.
(3o§) Parei de me importar quando silenciei, pois percebi que milhares de bobagens são desprezíveis para quem se ocupa com o que há de maior valor para os humanos. Parei de dar meu máximo para quem não me dava nem o mínimo. Parei de verdade!
(4o§) Optei pelo silêncio e me mantenho em silêncio. Simplesmente parei de dar meu melhor para as pessoas que não mereciam nem parte disso. Parei de me importar com aqueles que demonstraram viver bem sem meu carinho. Escolhi parar. Acredite! Saiba que foi a melhor escolha que eu poderia ter feito.
(5o§) Parei de me importar quando silenciei. Não acumulei mágoas nem rancores vis, porque está longe de mim guardar sentimentos amargos, por isso parei. Pare com a ideia de que não pode parar.
(6o§) Ao parar de escolher quem na verdade nunca me escolheu, comecei a refletir mais e a ouvir a voz do meu coração. Pare e reflita! Busque edificar sua sabedoria!
(https://www.pensador.com/frase/MTc4NzMzOQ/) (Acesso 13.05.2021) (Texto adaptado) -
https://www.pensador.com/frase/MTc4NzMzOQ/
Sobre o período: "O falar é a prata das emoções, enquanto o calar representa o ouro no peso do seu quilate, logo, tem maior valor", marque a alternativa INCORRETA.
TEXTO 01
O texto abaixo servirá de base para responder a questão.
SERENIDADE E DISCRIÇÃO NA CALMARIA DA ALMA
(1o§) Optei pelo silêncio e me mantenho em silêncio. Parei de falar quando percebi que ninguém estava disposto a me ouvir. Daí, então, passei a me sentir mais tranquilo, não somente pelo silêncio da voz, mas pelo silêncio interior. Juntei os dois para entender os outros na forma incrível de falação.
(2o§) Optei pelo silêncio, pois vejo a importância de recatar o que eu sou no que sinto e naquilo que faço. O falar é a prata das emoções, enquanto o calar representa o ouro no peso do seu quilate, logo, tem maior valor.
(3o§) Parei de me importar quando silenciei, pois percebi que milhares de bobagens são desprezíveis para quem se ocupa com o que há de maior valor para os humanos. Parei de dar meu máximo para quem não me dava nem o mínimo. Parei de verdade!
(4o§) Optei pelo silêncio e me mantenho em silêncio. Simplesmente parei de dar meu melhor para as pessoas que não mereciam nem parte disso. Parei de me importar com aqueles que demonstraram viver bem sem meu carinho. Escolhi parar. Acredite! Saiba que foi a melhor escolha que eu poderia ter feito.
(5o§) Parei de me importar quando silenciei. Não acumulei mágoas nem rancores vis, porque está longe de mim guardar sentimentos amargos, por isso parei. Pare com a ideia de que não pode parar.
(6o§) Ao parar de escolher quem na verdade nunca me escolheu, comecei a refletir mais e a ouvir a voz do meu coração. Pare e reflita! Busque edificar sua sabedoria!
(https://www.pensador.com/frase/MTc4NzMzOQ/) (Acesso 13.05.2021) (Texto adaptado) -
https://www.pensador.com/frase/MTc4NzMzOQ/
Marque a alternativa com informação INCORRETA.