Questões de Concurso Comentadas sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português

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Q3079294 Português
O atleta negro brasileiro que enfrentou o nazismo
nas Olimpíadas de 1936
(Itan Cruz)


    A poucos dias da abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, [...] a competição de 1936 tem muito a nos ensinar. Além de ter sido realizada em Berlim, capital da Alemanha nazista de Adolf Hitler, a competição internacional testemunhou a ascensão de um dos mais brilhantes esportistas de todos os tempos: o atleta negro estadunidense James Cleveland Owens, conhecido como Jesse Owens.

   Ele desafiou o nazismo com suas quatro medalhas de ouro no atletismo, derrubando a crença hitlerista na insignificância das habilidades da população negra que apregoaria a sua inferioridade racial. Mas do que pouco se fala é que um brasileiro, também negro, esteve ao lado de Owens nesse confronto.

    Seu nome era José Bento de Assis Junior, mais conhecido como Bento de Assis. Nasceu na capital paulista em 28 de fevereiro de 1914. Com muito custo, competindo pelo Vasco da Gama, o velocista e saltador reuniu as credenciais necessárias para integrar a delegação brasileira composta por 73 atletas, que embarcaram com destino às Olimpíadas de Berlim.

    Com apenas 22 anos de idade, esse atleta conheceria uma Europa orgulhosa da sua branquitude e do seu empenho colonial instrumentalizado pela violência na África. Certamente, entre as dezenas de competidores brasileiros, Assis não era o único negro a enfrentar esse desafio.

    Também corredor como Owen, Bento de Assis não conquistou medalha naquela competição – assim como toda a delegação brasileira. No entanto, a sua simples presença na competição, tal qual a de Owen e outros negros, serviria para confrontar Hitler e toda a Alemanha ariana.

    A habilitação de atletas negros para os jogos naquele ano significava a ruína dos parâmetros tidos como “científicos” do racismo, argumento usado pelos alemães para tentar comprovar a sua vanguarda civilizacional.

    Naquele ano, os partidários de Hitler tiveram de testemunhar vários esportistas negros nas disputas. No ano seguinte, Bento de Assis, além de ter sido escolhido para empunhar a bandeira do Brasil na abertura dos jogos latino-americanos, sagrou-se campeão em quatro modalidades diferentes na corrida dos 100 e 200 metros rasos, no revezamento 4 x 100 e 4 x 400 metros.

    A falta de conhecimento sobre a trajetória de Bento de Assis comprova como o racismo também pode se manifestar pela negação da memória, na manifestação deliberada e sistemática da política de esquecimento em relação às pessoas negras no Brasil.

[...]


(Disponível em: https://noticias.uol.com.br/colunas/presencahistorica/2024/07/17/o-atleta-negro-brasileiro-que-enfrentouo-nazismo-nas-olimpiadas-de1936.htm#:~:text=Seu%20nome%20era%20Jos%C3%A9%2 0Bento,conhecido%20como%20Bento%20de%20Assis. Acesso em 18 de julho de 2024.) 
O verbo “enfrentou”, presente no título do texto, refere-se:
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Q3079240 Português
Texto II


     A argumentação deve basear-se nos são princípios da lógica. Entretanto, nos debates, nas polêmicas, nas discussões que se travam a todo instante, na simples conversação, na imprensa, nas assembleias ou agrupamentos de qualquer ordem, nos parlamentos, a argumentação não raro se desvirtua, degenerando em “bate-boca” estéril, falacioso ou sofismático. Em vez de lidar apenas com ideias, princípios ou fatos, o orador descamba para o insulto, o xingamento, a ironia, o sarcasmo, enfim, para invectivas de toda ordem, que constituem o que se costuma chamar de argumento ad hominen; [...] Tampouco valem como argumentos os preconceitos, as superstições ou as generalizações apressadas que se baseiam naquilo que a lógica chama, como já vimos, juízos de simples inspeção.


(Garcia, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 27. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, p.380-381)
A enumeração presente no segundo período cumpre o seguinte papel expressivo no texto: 
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Q3079236 Português
Texto I


    Cedo ou tarde, na vida, cada um de nós se dá conta de que a felicidade completa é irrealizável; poucos, porém, atentam para a reflexão oposta: que também é irrealizável a infelicidade completa. Os motivos que se opõem à realização de ambos os estados-limite são da mesma natureza; eles vêm de nossa condição humana, que é contra qualquer “infinito”. Assim, opõe-se a esta realização o insuficiente conhecimento de futuro, chamado de esperança no primeiro caso e de dúvida quanto ao amanhã, no segundo. Assim, opõe-se a ela a certeza da morte, que fixa um limite a cada alegria, mas também a cada tristeza. Assim, opõem-se as inevitáveis lides materiais que, da mesma forma como desgastam com o tempo toda a felicidade, desviam a cada instante a nossa atenção da desgraça que pesa sobre nós, tornando a sua percepção fragmentária, e, portanto, suportável.

    Foram justamente as privações, as pancadas, o frio, a sede que, durante a viagem e depois dela, nos impediram de mergulhar no vazio de um desespero sem fim. Foi isso. Não a vontade de viver, nem uma resignação consciente: dela poucos homens são capazes, e nós éramos apenas exemplares comuns da espécie humana.

[...]

     Das 45 pessoas do meu vagão, só quatro tornaram a ver as suas casas; e o meu vagão foi, de longe, o mais afortunado.


(LEVI, Primo. É isto um homem? Trad. Luigi Del Re. Rio de Janeiro: Rocco, 1988, p.17-18)
Em “opõem-se as inevitáveis lides materiais” (1º§), o vocábulo destacado deve ser entendido com o seguinte significado:
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Q3079233 Português
Texto I


    Cedo ou tarde, na vida, cada um de nós se dá conta de que a felicidade completa é irrealizável; poucos, porém, atentam para a reflexão oposta: que também é irrealizável a infelicidade completa. Os motivos que se opõem à realização de ambos os estados-limite são da mesma natureza; eles vêm de nossa condição humana, que é contra qualquer “infinito”. Assim, opõe-se a esta realização o insuficiente conhecimento de futuro, chamado de esperança no primeiro caso e de dúvida quanto ao amanhã, no segundo. Assim, opõe-se a ela a certeza da morte, que fixa um limite a cada alegria, mas também a cada tristeza. Assim, opõem-se as inevitáveis lides materiais que, da mesma forma como desgastam com o tempo toda a felicidade, desviam a cada instante a nossa atenção da desgraça que pesa sobre nós, tornando a sua percepção fragmentária, e, portanto, suportável.

    Foram justamente as privações, as pancadas, o frio, a sede que, durante a viagem e depois dela, nos impediram de mergulhar no vazio de um desespero sem fim. Foi isso. Não a vontade de viver, nem uma resignação consciente: dela poucos homens são capazes, e nós éramos apenas exemplares comuns da espécie humana.

[...]

     Das 45 pessoas do meu vagão, só quatro tornaram a ver as suas casas; e o meu vagão foi, de longe, o mais afortunado.


(LEVI, Primo. É isto um homem? Trad. Luigi Del Re. Rio de Janeiro: Rocco, 1988, p.17-18)
A análise atenta do texto permite ao leitor concluir que, em relação à organização das ideias, é correto o que se afirma em: 
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Q3078634 Português

Leia atentamente o texto abaixo.


Caráter e cidadania



Saber identificar e expressar sentimentos é uma habilidade que deveria ser ensinada desde a infância – e faz muito bem .............. saúde da criançada. É o que mostra uma pesquisa brasileira que foi feita ao longo de um ano letivo, com estudantes de 3 a 6 anos do estado do Rio de Janeiro. Eles exercitaram .............. forma como eles lidavam com ............... próprias emoções e tratavam os colegas. As atividades realizadas em sala de aula com este objetivo reduziram problemas comportamentais em 50%. Aceitar diferenças e ter apreço pela própria comunidade é essencial para que as crianças construam laços e emoções desde cedo. ................ medida que tivermos mais crianças emocionalmente inteligentes, teremos uma sociedade melhor.


VejaSAÚDE, Editora Abril. São Paulo, no 496, adaptado.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) de acordo com o texto.

( ) Segundo a pesquisa, exercitar com as crianças a forma como lidam com as próprias emoções e tratam os colegas em sala de aula reduziu metade dos seus problemas comportamentais.
( ) Quanto menos crianças emocionalmente inteligentes tivermos, melhor será a sociedade.
( ) A pesquisa foi feita no estado do Rio de Janeiro durante um ano letivo, com crianças de 3 a 6 anos.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
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Q3078519 Português
A característica predominante da linguagem utilizada neste texto é:
Preciso contar uma coisa pra vocês: a Nini é super organizada com as coisas dela e ela pegou uma mania do Antonio de limpeza hahaha. Vê se pode! Desde bebezinha, com 2 aninhos, ela já limpava os brinquedos dela, pegava lenço umedecido pra limpar, até aspirador ela tentava passar, mesmo sendo pesado e maior que ela rs.
[...]
Disponível em: https://www.blogdamariah.com.br/category/beleza/. Acesso em: 22 maio 2024. (Texto adaptado) 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Chapecó - SC Provas: FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de 1º ao 2º ano | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de 3º, 4º, 5º ano e EJA | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Arte | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Ciências | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Educação Física | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Educação Infantil | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Ensino Religioso | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Geografia | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de História | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Língua Estrangeira: Espanhol | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Língua Estrangeira: Inglês | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Língua Portuguesa | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Matemática | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Educação Especial - Atendimento Educacional Especializado (Sala de recursos multifuncionais) | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Educação Especial - Instrutor de Libras | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Educação Especial - Intérprete de Libras | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Educação Especial - Professor Bilíngue | FEPESE - 2024 - Prefeitura de Chapecó - SC - Professor de Educação Especial - Segundo Professor |
Q3078353 Português

Analise a imagem abaixo:


Imagem associada para resolução da questão


Com base na imagem e na variedade padrão da língua escrita, assinale a alternativa correta.

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Q3076818 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Choquei, PC Siqueira, Jéssica Vitória e as mortes póslinchamentos virtuais: qual a responsabilidade das plataformas digitais?

Coordenadora do Comitê Gestor da Internet defende celeridade na aprovação do PL 2.630, que pode ser pautado após recesso

Igor Carvalho


A morte do youtuber PC Siqueira, na tarde de quarta-feira (27), após anos de incessante linchamento nas redes sociais, jogou luz no debate sobre a necessidade de impor limites a discursos de ódio e de responsabilização das plataformas digitais na disseminação de desinformações.
Desde 2020, PC Siqueira é alvo de investigações por pedofilia. Em 2021, a Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), divulgou que não havia encontrado provas para indiciar o youtuber.
Em nota, a SSP-SP informou que “o caso segue sendo investigado pela 4ª Delegacia de Repressão à Pedofilia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até o momento, não houve indiciamento. Demais detalhes sobre o andamento da investigação serão preservados, devido ao sigilo decretado pela Justiça”.
Alienados da investigação da polícia, usuários das redes sociais massacraram PC Siqueira nos últimos quatro anos, e o youtuber, que negava envolvimento com o caso de pedofilia, acometido por depressão, tentou suicídio em outras oportunidades, perdeu empregos e chegou a pedir ajuda financeira para seus seguidores.
Cinco dias antes da morte de PC Siqueira, na última sexta-feira (23), a jovem Jéssica Vitória, de 22 anos, também tirou a própria vida após ver seu nome envolvido em uma notícia falsa, impulsionada pela página de fofocas Choquei. Os prints mostravam uma série de imagens de supostas conversas dela com o humorista Whindersson Nunes. Ambos afirmam que a troca de mensagens nunca ocorreu.
Apesar da negativa de Nunes e Vitória, os ataques continuaram, e a jovem cometeu suicídio. Agora, a família pede a responsabilização da Choquei. A página de fofocas parou de publicar conteúdos desde a morte da jovem.
O proprietário da Choquei, o empresário Raphael Sousa chegou a debochar de um texto que Vitória publicou, em que explicava que a notícia publicada pela página era falsa. “Avisa para ela que a redação do Enem já passou. Pelo amor de Deus!”, disse Sousa. Após a morte de Jéssica Vitória, Choquei divulgou uma nota: “O compromisso deste perfil sempre foi e será com a legalidade, responsabilidade e ética na divulgação de informações dentro dos limites estabelecidos na Constituição Federal, em especial ao art. 5º, inciso IX. Por fim, reafirmamos nosso respeito pela intimidade, privacidade, bem-estar e pela integridade.”
Para a jornalista Renata Mielli, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), as responsabilidades seriam melhores distribuídas se o PL 2.630, projeto que trata da regulação das redes sociais, já tivesse sido aprovado pelo Congresso Nacional.

“Precisamos olhar qual deveria ser a responsabilidade das plataformas? É preciso ver se houve impulsionamento do conteúdo, se houve engajamento do conteúdo por decisão algorítmica da plataforma e como se deu a atuação da plataforma para reduzir a circulação desse conteúdo. Com o PL 2.630 teríamos condições de identificar as camadas de responsabilidade das plataformas”, explica Mielli.
Nesta quinta-feira (28), em entrevista ao site G1, o relator do PL 2.630, o deputado federal Orlando Silva (PcdoB-SP) admitiu que o texto pode ter alterações para que seja aprovado no Congresso Nacional, onde já tramita há quase quatro anos.
Mielli lamentou que os episódios recentes sejam combustível para que os deputados compreendam a urgência da regulação, mas pediu cautela com a redação final da legislação. “Espero que possamos superar esses obstáculos e aprovar o projeto. Espero que as mudanças feitas para aprovar o projeto sejam para melhorar o texto, para que possamos ter um ambiente menos tóxico nas redes sociais.”

Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2023/12/28/linchamento-virtual-e-fakenews-mortes-de-pc-siqueira-e-jessica-vitoria-reforcam-debate-sobreresponsabilizacao-das-plataformas-digitais 

Leia o texto e responda à questão.



TEXTO_52-53.png (412×372)
Considerando as informações dos textos 1 e 2 analise as afirmações a seguir e marque (V) para a afirmativas VERDADEIRAS e (F) para as FALSAS.

( ) O texto 1 constrói-se a partir do questionamento sobre a responsabilidade das plataformas digitais diante de discursos de ódio e de Fake News.
( ) O texto 2 é uma charge que apresenta, de forma humorística, a construção de um mandamento importante da atualidade que é não compartilhar Fake News.
( ) O texto 1 e o texto 2 são complementares, pois ambos incentivam o não compartilhamento de Fake News nas redes sociais.
( ) O texto 1 apresenta um caráter opinativo, uma vez que se baseia na opinião de várias pessoas sobre o assunto de Fake News e suas consequências.
( ) O texto 2 possui um tom irônico ao apresentar o próximo mandamento criado por Deus, o que pode ser evidenciado pelo uso de exclamação.

Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. 
Alternativas
Q3075590 Português
Narração da Bíblia e cinema: relembre a carreira artística de Cid Moreira

       O jornalista Cid Moreira morreu, nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, por insuficiência renal, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Apesar de ter se destacado por comandar o Jornal Nacional, da TV Globo por 26 anos, o paulista da cidade de Taubaté também se aventurou por outras searas ao longo dos seus mais de 80 anos de carreira.


    Além de âncora de telejornal e locutor, Cid Moreira também se dedicou à gravação de álbuns em que narrava salmos e outros trechos da Bíblia. “Quem é Jesus?”, “Momentos do Velho Testamento”, “Oração da Minha Vida” e “Quem É Jesus?” se unem à regravação de “Desiderata”, poema clássico do escritor norte-americano Max Ehrmann.


      Em 2001, o jornalista lançou uma coleção de 11 CDs em que ele narrava todo o Novo Testamento da Bíblia. Em entrevista ao Conversa com o Bial, da TV Globo, Cid contou que o projeto já havia batido a marca das 50 milhões de unidades vendidas, contrariando a expectativa inicial do produtor, que não o considerava vendável.


       “Vendeu que nem água”, afirmou. “Nasceu na minha cabeça a ideia de gravar a Bíblia toda. Falei com o produtor e ele disse que não era comercial, que ia demorar muito tempo. Realmente, foram quase sete anos. Mas hoje a Bíblia que eu gravei está em tudo o que você imaginar.”
 

      Além da narração de textos cristãos, Cid também se aventurou no cinema. O paulista foi o narrador do filme “Dois Filhos de Francisco”, de 2005, que narra a história de vida da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano e tem direção de Breno Silveira. Mais tarde, em 2023, o jornalista se aventurou no universo da dublagem e integrou o time que passou para o português o filme “Tudo por um Furo”, que conta a história de um grupo de jornalistas recrutado para montar um canal de notícias que fica no ar 24 horas por dia.


Fonte: Narração da Bíblia e cinema: relembre a carreira artística de Cid Moreira | CNN Brasil
Assinale a alternativa INCORRETA de acordo com o texto:
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Q3074508 Português
Considere a crônica a seguir, escrita por Cecília Meireles, para responder à questão.


O fim do mundo

        A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam.
        Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa.
        Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum.
        Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um.
        Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga.
        O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos ou tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica.

(“O fim do mundo”, por Cecília Meireles, com adaptações)
Com base na interpretação do texto, pode-se afirmar que, para a autora do texto, já adulta, o mundo: 
Alternativas
Q3074507 Português
Considere a crônica a seguir, escrita por Cecília Meireles, para responder à questão.


O fim do mundo

        A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam.
        Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa.
        Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum.
        Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um.
        Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga.
        O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos ou tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica.

(“O fim do mundo”, por Cecília Meireles, com adaptações)
De acordo com o expresso pela autora no decorrer do texto, a memória conservada por ela quanto aos fatos narrados nos dois primeiros parágrafos pode ser considerada: 
Alternativas
Q3074501 Português
Considere a crônica a seguir, escrita por Cecília Meireles, para responder à questão.


O fim do mundo

        A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam.
        Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa.
        Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum.
        Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um.
        Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga.
        O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos ou tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica.

(“O fim do mundo”, por Cecília Meireles, com adaptações)
No primeiro parágrafo, no trecho “de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim”, a expressão “de modo que” carrega um sentido: 
Alternativas
Q3074500 Português
Considere a crônica a seguir, escrita por Cecília Meireles, para responder à questão.


O fim do mundo

        A primeira vez que ouvi falar no fim do mundo, o mundo para mim não tinha nenhum sentido, ainda; de modo que não me interessava nem o seu começo nem o seu fim. Lembro-me, porém, vagamente, de umas mulheres nervosas que choravam, meio desgrenhadas, e aludiam a um cometa que andava pelo céu, responsável pelo acontecimento que elas tanto temiam.
        Nada disso se entendia comigo: o mundo era delas, o cometa era para elas: nós, crianças, existíamos apenas para brincar com as flores da goiabeira e as cores do tapete. Mas, uma noite, levantaram-me da cama, enrolada num lençol, e, estremunhada, levaram-me à janela para me apresentarem à força ao temível cometa.
        Aquilo que até então não me interessava nada, que nem vencia a preguiça dos meus olhos pareceu-me, de repente, maravilhoso. Era um pavão branco, pousado no ar, por cima dos telhados? Era uma noiva, que caminhava pela noite, sozinha, ao encontro da sua festa? Gostei muito do cometa. Devia sempre haver um cometa no céu, como há lua, sol, estrelas. Por que as pessoas andavam tão apavoradas? A mim não me causava medo nenhum.
        Ora, o cometa desapareceu, aqueles que choravam enxugaram os olhos, o mundo não se acabou, talvez eu tenha ficado um pouco triste – mas que importância tem a tristeza das crianças? Passou-se muito tempo. Aprendi muitas coisas, entre as quais o suposto sentido do mundo. Não duvido de que o mundo tenha sentido. Deve ter mesmo muitos, inúmeros, pois em redor de mim as pessoas mais ilustres e sabedoras fazem cada coisa que bem se vê haver um sentido do mundo peculiar a cada um.
        Dizem que o mundo termina em fevereiro próximo. Ninguém fala em cometa, e é pena, porque eu gostaria de tornar a ver um cometa, para verificar se a lembrança que conservo dessa imagem do céu é verdadeira ou inventada pelo sono dos meus olhos naquela noite já muito antiga.
        O mundo vai acabar, e certamente saberemos qual era o seu verdadeiro sentido. Se valeu a pena que uns trabalhassem tanto e outros tão pouco. Por que fomos tão sinceros ou tão hipócritas, tão falsos ou tão leais. Por que pensamos tanto em nós mesmos ou só nos outros. Por que fizemos voto de pobreza ou assaltamos os cofres públicos – além dos particulares. Por que mentimos tanto, com palavras tão judiciosas. Tudo isso saberemos e muito mais do que cabe enumerar numa crônica.

(“O fim do mundo”, por Cecília Meireles, com adaptações)
Com base na interpretação do texto, pode-se afirmar a respeito de sua autora que: 
Alternativas
Q3074001 Português
MAIS RESPEITO AOS DEFICIENTES


Reconhecer direitos é mais do que obrigação; garanti-los em lei, uma primeira providência; colocá-los ao alcance de todos, sim, a única forma de limpar o nobre discurso politicamente correto da infestação demagógica. O Brasil muitas vezes se esmera em aprovar avançada legislação, mas peca por não as transformar em realidade. É o caso das proteções às pessoas com deficiência. Leis determinam que espaços públicos e privados, bem como equipamentos urbanísticos, sejam ajustados de modo a permitir a comunicação e a locomoção de cidadãos com problemas auditivos, locomotores e visuais. Contudo, nem a capital da República cuidou de afastar os obstáculos que infernizam a vida de 45,6 milhões de brasileiros, o equivalente a quase um quarto da população (23,91%).

O fato é que as dificuldades cotidianas dos deficientes se banalizaram no país. Nem se fala da falta de rampas (ou da exagerada inclinação com que costumam ser construídas), mas das calçadas esburacadas ou recheadas de obstáculos — quando existentes, pois, não raro, cadeirantes têm que se arriscar entre os carros ou percorrer solos não pavimentados. Guias para cegos são outra raridade. Nos cruzamentos de vias, semáforos quase nunca emitem sinais sonoros. No transporte público — por si, ineficiente —, a diferença de nível entre o chão e o piso dos veículos é obstáculo intransponível. Banheiros estreitos e espaços apertados, que não dão passagem ou permitem manobrar cadeiras, são outros exemplos corriqueiros, ilustrativos do que se vê todos os dias Brasil afora.

O que dizer, então, quando a capital federal sedia a Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, organizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e participantes encontram tantos problemas pela frente que terminam por registrar ocorrência em delegacia de polícia? O vexame não pode se repetir. Brasília é Patrimônio da Humanidade, considerada a melhor cidade do país em qualidade de vida, desempenho econômico e desenvolvimento social, e candidata ao título de uma das sete mais belas do planeta. Tanta honra perderá o brilho caso não possa orgulhar-se também de ser inclusiva. E essa não é responsabilidade apenas do governo. A iniciativa privada está igualmente obrigada a corrigir deficiências — inclusive para atender as exigências legais.

Dar consequência às políticas públicas, sim, é dever do Estado. Portanto, a fiscalização cabe aos governantes nos três níveis da administração. Deles deve-se cobrar a igualdade de direitos garantida pela Constituição. Deles deve-se exigir o fim das barreiras ao ir e vir. Nesse sentido, antes mesmo de ser aberta, a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que termina hoje, começou a cumprir o papel de dar maior visibilidade aos problemas diários que vive no país uma população do tamanho da espanhola. É que parte de seus 980 delegados passou por apuros desde a chegada a Brasília. Alguns até tiveram de fazer peregrinações por hotéis, à procura de hospedagem apropriada. Nunca é demais lembrar: o Rio de Janeiro sediará as Olimpíadas e, portanto, as Paraolimpíadas, em 2016. Que o vexame não se amplie.
Qual foi a reação dos participantes da Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência ao encontrarem dificuldades em Brasília?
Alternativas
Q3074000 Português
MAIS RESPEITO AOS DEFICIENTES


Reconhecer direitos é mais do que obrigação; garanti-los em lei, uma primeira providência; colocá-los ao alcance de todos, sim, a única forma de limpar o nobre discurso politicamente correto da infestação demagógica. O Brasil muitas vezes se esmera em aprovar avançada legislação, mas peca por não as transformar em realidade. É o caso das proteções às pessoas com deficiência. Leis determinam que espaços públicos e privados, bem como equipamentos urbanísticos, sejam ajustados de modo a permitir a comunicação e a locomoção de cidadãos com problemas auditivos, locomotores e visuais. Contudo, nem a capital da República cuidou de afastar os obstáculos que infernizam a vida de 45,6 milhões de brasileiros, o equivalente a quase um quarto da população (23,91%).

O fato é que as dificuldades cotidianas dos deficientes se banalizaram no país. Nem se fala da falta de rampas (ou da exagerada inclinação com que costumam ser construídas), mas das calçadas esburacadas ou recheadas de obstáculos — quando existentes, pois, não raro, cadeirantes têm que se arriscar entre os carros ou percorrer solos não pavimentados. Guias para cegos são outra raridade. Nos cruzamentos de vias, semáforos quase nunca emitem sinais sonoros. No transporte público — por si, ineficiente —, a diferença de nível entre o chão e o piso dos veículos é obstáculo intransponível. Banheiros estreitos e espaços apertados, que não dão passagem ou permitem manobrar cadeiras, são outros exemplos corriqueiros, ilustrativos do que se vê todos os dias Brasil afora.

O que dizer, então, quando a capital federal sedia a Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, organizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e participantes encontram tantos problemas pela frente que terminam por registrar ocorrência em delegacia de polícia? O vexame não pode se repetir. Brasília é Patrimônio da Humanidade, considerada a melhor cidade do país em qualidade de vida, desempenho econômico e desenvolvimento social, e candidata ao título de uma das sete mais belas do planeta. Tanta honra perderá o brilho caso não possa orgulhar-se também de ser inclusiva. E essa não é responsabilidade apenas do governo. A iniciativa privada está igualmente obrigada a corrigir deficiências — inclusive para atender as exigências legais.

Dar consequência às políticas públicas, sim, é dever do Estado. Portanto, a fiscalização cabe aos governantes nos três níveis da administração. Deles deve-se cobrar a igualdade de direitos garantida pela Constituição. Deles deve-se exigir o fim das barreiras ao ir e vir. Nesse sentido, antes mesmo de ser aberta, a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que termina hoje, começou a cumprir o papel de dar maior visibilidade aos problemas diários que vive no país uma população do tamanho da espanhola. É que parte de seus 980 delegados passou por apuros desde a chegada a Brasília. Alguns até tiveram de fazer peregrinações por hotéis, à procura de hospedagem apropriada. Nunca é demais lembrar: o Rio de Janeiro sediará as Olimpíadas e, portanto, as Paraolimpíadas, em 2016. Que o vexame não se amplie.
Qual é o principal problema abordado no texto em relação às pessoas com deficiência no Brasil?
Alternativas
Q3073650 Português
O Papel das Políticas Públicas na Redução das
Desigualdades Sociais

As desigualdades sociais são um desafio persistente em muitas sociedades modernas, influenciando a qualidade de vida e o bem-estar das populações de forma significativa. Nesse contexto, as políticas públicas desempenham um papel crucial na tentativa de mitigar essas disparidades e promover uma maior equidade social. Entretanto, a eficácia dessas políticas varia amplamente dependendo de como são formuladas e implementadas. 

Primeiramente, é essencial reconhecer que as políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades sociais podem ter múltiplas formas e objetivos. Programas de transferência de renda, como o Bolsa Família no Brasil, são exemplos de iniciativas que visam proporcionar um alívio imediato às famílias em situação de vulnerabilidade. Tais programas têm como objetivo garantir um mínimo de dignidade e atender necessidades básicas, como alimentação e saúde. No entanto, sua eficácia a longo prazo pode ser limitada se não forem acompanhados de medidas estruturais que promovam o acesso à educação e ao mercado de trabalho.

Além disso, a qualidade das políticas públicas está frequentemente atrelada à capacidade do Estado em realizar uma adequada alocação de recursos. Investimentos em educação e saúde são fundamentais para proporcionar igualdade de oportunidades e melhorar a mobilidade social. Entretanto, a falta de recursos e a má gestão podem comprometer esses esforços, perpetuando as desigualdades em vez de mitigá-las. 

Outro aspecto relevante é a participação social no processo de formulação das políticas públicas. A inclusão de diversas vozes e perspectivas na construção de políticas é crucial para garantir que as necessidades de diferentes grupos sociais sejam atendidas de maneira justa e eficaz. A participação cidadã pode contribuir para a criação de políticas mais representativas e adaptadas às realidades locais, aumentando a probabilidade de sucesso na redução das desigualdades. 

No entanto, é importante observar que, mesmo com boas intenções e políticas bem elaboradas, a implementação dessas medidas enfrenta desafios significativos. A corrupção, a burocracia e a resistência de grupos políticos e econômicos podem minar os esforços para promover a equidade social. Portanto, para que as políticas públicas sejam eficazes, é necessário um compromisso contínuo com a transparência, a responsabilidade e a avaliação constante de seus impactos.

Além disso, a redução das desigualdades sociais requer um esforço conjunto de diferentes setores da sociedade. Governos, empresas e organizações não governamentais devem colaborar para criar soluções integradas que abordem as causas estruturais das desigualdades. Somente através de uma abordagem multifacetada será possível alcançar uma redução significativa nas disparidades sociais e promover uma sociedade mais justa e equitativa.

Em síntese, as políticas públicas desempenham um papel vital na tentativa de reduzir as desigualdades sociais, mas sua eficácia depende da qualidade da formulação, da implementação adequada e da capacidade de adaptação às necessidades reais da população. É fundamental que os esforços sejam contínuos e colaborativos, envolvendo a participação ativa da sociedade para garantir que as medidas adotadas resultem em melhorias reais e duradouras na vida das pessoas. 


De acordo com o texto, qual é um fator crucial para que as políticas públicas sejam bem-sucedidas na redução das desigualdades sociais?
Alternativas
Q3073649 Português
O Papel das Políticas Públicas na Redução das
Desigualdades Sociais

As desigualdades sociais são um desafio persistente em muitas sociedades modernas, influenciando a qualidade de vida e o bem-estar das populações de forma significativa. Nesse contexto, as políticas públicas desempenham um papel crucial na tentativa de mitigar essas disparidades e promover uma maior equidade social. Entretanto, a eficácia dessas políticas varia amplamente dependendo de como são formuladas e implementadas. 

Primeiramente, é essencial reconhecer que as políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades sociais podem ter múltiplas formas e objetivos. Programas de transferência de renda, como o Bolsa Família no Brasil, são exemplos de iniciativas que visam proporcionar um alívio imediato às famílias em situação de vulnerabilidade. Tais programas têm como objetivo garantir um mínimo de dignidade e atender necessidades básicas, como alimentação e saúde. No entanto, sua eficácia a longo prazo pode ser limitada se não forem acompanhados de medidas estruturais que promovam o acesso à educação e ao mercado de trabalho.

Além disso, a qualidade das políticas públicas está frequentemente atrelada à capacidade do Estado em realizar uma adequada alocação de recursos. Investimentos em educação e saúde são fundamentais para proporcionar igualdade de oportunidades e melhorar a mobilidade social. Entretanto, a falta de recursos e a má gestão podem comprometer esses esforços, perpetuando as desigualdades em vez de mitigá-las. 

Outro aspecto relevante é a participação social no processo de formulação das políticas públicas. A inclusão de diversas vozes e perspectivas na construção de políticas é crucial para garantir que as necessidades de diferentes grupos sociais sejam atendidas de maneira justa e eficaz. A participação cidadã pode contribuir para a criação de políticas mais representativas e adaptadas às realidades locais, aumentando a probabilidade de sucesso na redução das desigualdades. 

No entanto, é importante observar que, mesmo com boas intenções e políticas bem elaboradas, a implementação dessas medidas enfrenta desafios significativos. A corrupção, a burocracia e a resistência de grupos políticos e econômicos podem minar os esforços para promover a equidade social. Portanto, para que as políticas públicas sejam eficazes, é necessário um compromisso contínuo com a transparência, a responsabilidade e a avaliação constante de seus impactos.

Além disso, a redução das desigualdades sociais requer um esforço conjunto de diferentes setores da sociedade. Governos, empresas e organizações não governamentais devem colaborar para criar soluções integradas que abordem as causas estruturais das desigualdades. Somente através de uma abordagem multifacetada será possível alcançar uma redução significativa nas disparidades sociais e promover uma sociedade mais justa e equitativa.

Em síntese, as políticas públicas desempenham um papel vital na tentativa de reduzir as desigualdades sociais, mas sua eficácia depende da qualidade da formulação, da implementação adequada e da capacidade de adaptação às necessidades reais da população. É fundamental que os esforços sejam contínuos e colaborativos, envolvendo a participação ativa da sociedade para garantir que as medidas adotadas resultem em melhorias reais e duradouras na vida das pessoas. 


O que pode comprometer a eficácia das políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades sociais, segundo o texto? 
Alternativas
Q3073648 Português
O Papel das Políticas Públicas na Redução das
Desigualdades Sociais

As desigualdades sociais são um desafio persistente em muitas sociedades modernas, influenciando a qualidade de vida e o bem-estar das populações de forma significativa. Nesse contexto, as políticas públicas desempenham um papel crucial na tentativa de mitigar essas disparidades e promover uma maior equidade social. Entretanto, a eficácia dessas políticas varia amplamente dependendo de como são formuladas e implementadas. 

Primeiramente, é essencial reconhecer que as políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades sociais podem ter múltiplas formas e objetivos. Programas de transferência de renda, como o Bolsa Família no Brasil, são exemplos de iniciativas que visam proporcionar um alívio imediato às famílias em situação de vulnerabilidade. Tais programas têm como objetivo garantir um mínimo de dignidade e atender necessidades básicas, como alimentação e saúde. No entanto, sua eficácia a longo prazo pode ser limitada se não forem acompanhados de medidas estruturais que promovam o acesso à educação e ao mercado de trabalho.

Além disso, a qualidade das políticas públicas está frequentemente atrelada à capacidade do Estado em realizar uma adequada alocação de recursos. Investimentos em educação e saúde são fundamentais para proporcionar igualdade de oportunidades e melhorar a mobilidade social. Entretanto, a falta de recursos e a má gestão podem comprometer esses esforços, perpetuando as desigualdades em vez de mitigá-las. 

Outro aspecto relevante é a participação social no processo de formulação das políticas públicas. A inclusão de diversas vozes e perspectivas na construção de políticas é crucial para garantir que as necessidades de diferentes grupos sociais sejam atendidas de maneira justa e eficaz. A participação cidadã pode contribuir para a criação de políticas mais representativas e adaptadas às realidades locais, aumentando a probabilidade de sucesso na redução das desigualdades. 

No entanto, é importante observar que, mesmo com boas intenções e políticas bem elaboradas, a implementação dessas medidas enfrenta desafios significativos. A corrupção, a burocracia e a resistência de grupos políticos e econômicos podem minar os esforços para promover a equidade social. Portanto, para que as políticas públicas sejam eficazes, é necessário um compromisso contínuo com a transparência, a responsabilidade e a avaliação constante de seus impactos.

Além disso, a redução das desigualdades sociais requer um esforço conjunto de diferentes setores da sociedade. Governos, empresas e organizações não governamentais devem colaborar para criar soluções integradas que abordem as causas estruturais das desigualdades. Somente através de uma abordagem multifacetada será possível alcançar uma redução significativa nas disparidades sociais e promover uma sociedade mais justa e equitativa.

Em síntese, as políticas públicas desempenham um papel vital na tentativa de reduzir as desigualdades sociais, mas sua eficácia depende da qualidade da formulação, da implementação adequada e da capacidade de adaptação às necessidades reais da população. É fundamental que os esforços sejam contínuos e colaborativos, envolvendo a participação ativa da sociedade para garantir que as medidas adotadas resultem em melhorias reais e duradouras na vida das pessoas. 


Qual é um dos principais objetivos dos programas de transferência de renda mencionados no texto?  
Alternativas
Q3073646 Português

O Impacto das Novas Tecnologias no Mercado de

Trabalho


A ascensão das novas tecnologias tem transformado profundamente o mercado de trabalho, trazendo consigo uma série de desafios e oportunidades que merecem uma análise detalhada. O avanço das tecnologias digitais, inteligência artificial (IA) e automação tem remodelado a maneira como trabalhamos, alterando as dinâmicas de emprego e exigindo uma adaptação tanto das empresas quanto dos trabalhadores. 


Primeiramente, as novas tecnologias têm contribuído para a automação de tarefas repetitivas e manuais, permitindo que as empresas aumentem sua eficiência e reduzam custos operacionais. Robôs industriais e sistemas automatizados têm substituído trabalhos que anteriormente eram executados por humanos, principalmente em setores como manufatura e logística. Esse fenômeno levanta questões sobre o futuro do emprego, uma vez que muitas funções tradicionais estão sendo eliminadas. 


Por outro lado, a automação e a digitalização também têm gerado novas oportunidades de emprego em áreas emergentes. Profissões relacionadas à tecnologia da informação, desenvolvimento de software e análise de dados estão em alta demanda. A necessidade de habilidades técnicas específicas está crescendo, o que implica uma mudança significativa no perfil dos trabalhadores e a importância da educação e treinamento contínuos. 


Além disso, o avanço da inteligência artificial tem implicações diretas na tomada de decisões empresariais. Algoritmos de IA são utilizados para analisar grandes volumes de dados e fornecer insights que auxiliam na formulação de estratégias empresariais. Essa transformação pode levar a uma maior precisão nas decisões, mas também levanta preocupações sobre a privacidade e a segurança dos dados. 


A adaptação às novas tecnologias não é uniforme entre todos os setores da economia. Enquanto áreas como a tecnologia e a saúde se beneficiam enormemente dos avanços tecnológicos, setores mais tradicionais enfrentam desafios significativos. O ritmo acelerado das mudanças tecnológicas pode criar uma disparidade entre setores que conseguem se adaptar rapidamente e aqueles que não têm a mesma capacidade de inovação. 


Outro aspecto relevante é a questão da desigualdade no mercado de trabalho. A velocidade das mudanças tecnológicas pode acirrar a competição por empregos entre aqueles que possuem habilidades técnicas avançadas e aqueles que não têm acesso a educação ou treinamento adequado. Isso pode levar a uma polarização crescente entre empregos altamente qualificados e posições menos qualificadas.


As novas tecnologias também impactam a natureza do trabalho, com o aumento do trabalho remoto e a flexibilidade nas formas de trabalho. Plataformas digitais permitem que os trabalhadores realizem suas tarefas de qualquer lugar, proporcionando maior autonomia, mas também impondo desafios relacionados ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal e à gestão do tempo.


Em suma, o impacto das novas tecnologias no mercado de trabalho é multifacetado, envolvendo tanto oportunidades quanto desafios. Compreender essas dinâmicas é fundamental para que trabalhadores, empresas e governos possam tomar decisões informadas e se adaptar às transformações em curso. 





Como o texto descreve o impacto da inteligência artificial nas decisões empresariais? 
Alternativas
Q3073644 Português

O Impacto das Novas Tecnologias no Mercado de

Trabalho


A ascensão das novas tecnologias tem transformado profundamente o mercado de trabalho, trazendo consigo uma série de desafios e oportunidades que merecem uma análise detalhada. O avanço das tecnologias digitais, inteligência artificial (IA) e automação tem remodelado a maneira como trabalhamos, alterando as dinâmicas de emprego e exigindo uma adaptação tanto das empresas quanto dos trabalhadores. 


Primeiramente, as novas tecnologias têm contribuído para a automação de tarefas repetitivas e manuais, permitindo que as empresas aumentem sua eficiência e reduzam custos operacionais. Robôs industriais e sistemas automatizados têm substituído trabalhos que anteriormente eram executados por humanos, principalmente em setores como manufatura e logística. Esse fenômeno levanta questões sobre o futuro do emprego, uma vez que muitas funções tradicionais estão sendo eliminadas. 


Por outro lado, a automação e a digitalização também têm gerado novas oportunidades de emprego em áreas emergentes. Profissões relacionadas à tecnologia da informação, desenvolvimento de software e análise de dados estão em alta demanda. A necessidade de habilidades técnicas específicas está crescendo, o que implica uma mudança significativa no perfil dos trabalhadores e a importância da educação e treinamento contínuos. 


Além disso, o avanço da inteligência artificial tem implicações diretas na tomada de decisões empresariais. Algoritmos de IA são utilizados para analisar grandes volumes de dados e fornecer insights que auxiliam na formulação de estratégias empresariais. Essa transformação pode levar a uma maior precisão nas decisões, mas também levanta preocupações sobre a privacidade e a segurança dos dados. 


A adaptação às novas tecnologias não é uniforme entre todos os setores da economia. Enquanto áreas como a tecnologia e a saúde se beneficiam enormemente dos avanços tecnológicos, setores mais tradicionais enfrentam desafios significativos. O ritmo acelerado das mudanças tecnológicas pode criar uma disparidade entre setores que conseguem se adaptar rapidamente e aqueles que não têm a mesma capacidade de inovação. 


Outro aspecto relevante é a questão da desigualdade no mercado de trabalho. A velocidade das mudanças tecnológicas pode acirrar a competição por empregos entre aqueles que possuem habilidades técnicas avançadas e aqueles que não têm acesso a educação ou treinamento adequado. Isso pode levar a uma polarização crescente entre empregos altamente qualificados e posições menos qualificadas.


As novas tecnologias também impactam a natureza do trabalho, com o aumento do trabalho remoto e a flexibilidade nas formas de trabalho. Plataformas digitais permitem que os trabalhadores realizem suas tarefas de qualquer lugar, proporcionando maior autonomia, mas também impondo desafios relacionados ao equilíbrio entre vida profissional e pessoal e à gestão do tempo.


Em suma, o impacto das novas tecnologias no mercado de trabalho é multifacetado, envolvendo tanto oportunidades quanto desafios. Compreender essas dinâmicas é fundamental para que trabalhadores, empresas e governos possam tomar decisões informadas e se adaptar às transformações em curso. 





Segundo o texto, como as novas tecnologias afetam o perfil dos trabalhadores? 
Alternativas
Respostas
841: B
842: A
843: A
844: C
845: A
846: B
847: A
848: B
849: D
850: B
851: A
852: D
853: C
854: B
855: C
856: D
857: D
858: A
859: C
860: B